Concorrência aprova aquisição de seguradoras do BCP com cond
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Concorrência aprova aquisição de seguradoras do BCP com cond
CGD tem de vender Seguro Directo
Concorrência aprova aquisição de seguradoras do BCP com condições
A Autoridade da Concorrência (AC) anunciou hoje que aprovou a compra de várias seguradoras do Banco Comercial Português, por parte da Caixa Geral de Depósitos, mas impôs condições à operação, entre elas a venda da Seguro Directo.
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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
A Autoridade da Concorrência (AC) anunciou hoje que aprovou a compra de várias seguradoras do Banco Comercial Português, por parte da Caixa Geral de Depósitos, mas impôs condições à operação, entre elas a venda da Seguro Directo.
Num comunicado a AC afirma que decidiu «aprovar a concentração relativa à aquisição da "Seguros e Pensões", holding seguradora do Grupo Banco Comercial Português (BCP) pela Caixa Geral de Depósitos (CGD), com condições e obrigações, na sequência dos compromissos assumidos pela notificante (CGD)».
A operação de concentração foi notificada a 27 de Julho de 2004 e posteriormente, em Outubro, a AC decidiu iniciar uma investigação aprofundada ao negócio, pelo facto de o negócio ser «susceptível de criar uma posição dominante da qual poderiam resultar entraves à concorrência em diversos mercados nacionais de seguros do ramo Não-Vida».
Para o negócio ser aprovado a Caixa Geral de Depósitos apresentou «compromissos que iam ao encontro das preocupações concorrenciais manifestadas pela Autoridade da Concorrência, no mercado do seguro automóvel, mais concretamente no segmento do canal telefónico (canais directos) e na rede de mediação».
Assim ficou determinada a obrigação de venda a terceiros, no prazo de um ano, do canal telefónico de seguro automóvel, Seguro Directo Gere.
A Caixa assumiu também o compromisso de limitação dos mediadores em regime de exclusividade da Caixa Seguros a um máximo de um terço do número total de mediadores inscritos no Instituto de Seguros de Portugal e a limitação a um período máximo de dois anos da utilização da marca Médis pela CGD, relativa à carteira transferida nesta operação, e da correspondente gestão de sinistros pelo BCP.
«Foram ainda ajustados os prazos de duração de um conjunto de cláusulas acessórias indispensáveis à realização da operação e impostas algumas obrigações de envio anual de informações que permitirão à Autoridade efectuar a monitorização daqueles compromissos e acompanhar a evolução do mercado», refere a entidade liderada por Abel Mateus.
No âmbito da venda da Seguros e Pensões, que é líder segurador em Portugal, o BCP acordou vender à CGD 100% várias seguradoras por 343 milhões de euros. Sobre as outras seguradoras do grupo foi efectuada uma parceira com o belga Fortis.
A operação consiste na aquisição do controlo exclusivo por parte do grupo CGD, através da Caixa Seguros, sobre a Império Bonança, a Seguro Directo Gere, a Impergestão e a Servicomercial, empresas com actividade na área seguradora actualmente detidas directa ou indirectamente pela Seguros e Pensões Gere, «holding» do grupo BCP para o sector segurador.
O conselho directivo do Instituto de Seguros de Portugal (ISP) também decidiu não se opor à operação.
As acções do BCP seguiam a descer 0,53% para 1,87 euros
Concorrência aprova aquisição de seguradoras do BCP com condições
A Autoridade da Concorrência (AC) anunciou hoje que aprovou a compra de várias seguradoras do Banco Comercial Português, por parte da Caixa Geral de Depósitos, mas impôs condições à operação, entre elas a venda da Seguro Directo.
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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
A Autoridade da Concorrência (AC) anunciou hoje que aprovou a compra de várias seguradoras do Banco Comercial Português, por parte da Caixa Geral de Depósitos, mas impôs condições à operação, entre elas a venda da Seguro Directo.
Num comunicado a AC afirma que decidiu «aprovar a concentração relativa à aquisição da "Seguros e Pensões", holding seguradora do Grupo Banco Comercial Português (BCP) pela Caixa Geral de Depósitos (CGD), com condições e obrigações, na sequência dos compromissos assumidos pela notificante (CGD)».
A operação de concentração foi notificada a 27 de Julho de 2004 e posteriormente, em Outubro, a AC decidiu iniciar uma investigação aprofundada ao negócio, pelo facto de o negócio ser «susceptível de criar uma posição dominante da qual poderiam resultar entraves à concorrência em diversos mercados nacionais de seguros do ramo Não-Vida».
Para o negócio ser aprovado a Caixa Geral de Depósitos apresentou «compromissos que iam ao encontro das preocupações concorrenciais manifestadas pela Autoridade da Concorrência, no mercado do seguro automóvel, mais concretamente no segmento do canal telefónico (canais directos) e na rede de mediação».
Assim ficou determinada a obrigação de venda a terceiros, no prazo de um ano, do canal telefónico de seguro automóvel, Seguro Directo Gere.
A Caixa assumiu também o compromisso de limitação dos mediadores em regime de exclusividade da Caixa Seguros a um máximo de um terço do número total de mediadores inscritos no Instituto de Seguros de Portugal e a limitação a um período máximo de dois anos da utilização da marca Médis pela CGD, relativa à carteira transferida nesta operação, e da correspondente gestão de sinistros pelo BCP.
«Foram ainda ajustados os prazos de duração de um conjunto de cláusulas acessórias indispensáveis à realização da operação e impostas algumas obrigações de envio anual de informações que permitirão à Autoridade efectuar a monitorização daqueles compromissos e acompanhar a evolução do mercado», refere a entidade liderada por Abel Mateus.
No âmbito da venda da Seguros e Pensões, que é líder segurador em Portugal, o BCP acordou vender à CGD 100% várias seguradoras por 343 milhões de euros. Sobre as outras seguradoras do grupo foi efectuada uma parceira com o belga Fortis.
A operação consiste na aquisição do controlo exclusivo por parte do grupo CGD, através da Caixa Seguros, sobre a Império Bonança, a Seguro Directo Gere, a Impergestão e a Servicomercial, empresas com actividade na área seguradora actualmente detidas directa ou indirectamente pela Seguros e Pensões Gere, «holding» do grupo BCP para o sector segurador.
O conselho directivo do Instituto de Seguros de Portugal (ISP) também decidiu não se opor à operação.
As acções do BCP seguiam a descer 0,53% para 1,87 euros
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