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Taxa de juro implícita no crédito à habitação regista o

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Taxa de juro implícita no crédito à habitação regista o

por Visitante » 30/12/2004 12:09

Taxa de juro implícita no crédito à habitação regista o maior aumento do ano

30/12/2004 11:09

Em Novembro Taxa de juro implícita no crédito à habitação regista o maior aumento do ano
A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação subiu em Novembro para 3,742%, no maior aumento registado este ano. Os contratos celebrados nos últimos três meses foram os que registaram a maior subida, com uma variação positiva de 0,028 pontos percentuais, segundo dados hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

A subida do conjunto dos contratos de crédito à habitação foi de 0,013 pontos percentuais (p.p.) â¿¿ segundo o INE o maior aumento mensal deste ano - para um taxa de 3,742% em Novembro. As taxas de juro nos contratos a três meses fixaram-se em 3,426%, enquanto nos contratos a 6 meses e a 12 meses situaram-se nos 3,363% e 3,386%, respectivamente.

O aumento mensal da taxa de juro implícita no conjunto dos contratos reflectiu-se nos três destinos de financiamento. As taxas para «aquisição de terreno para construção de habitação» subiram 0,037 p.p. para 3,257%, nos contratos de «construção de habitação» a subida foi de 0,019 p.p. para 3,715% e ma «aquisição de habitação» a taxa fixou-se nos 3,749% com um acréscimo de 0,011 p.p.

Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o aumento mensal da taxa de juro implícita estendeu-se aos contratos para «Construção de habitação» e «Aquisição de habitação», cujas taxas implícitas se fixaram, respectivamente, em 3,473% e 3,418%, de acordo com o INE. Os contratos para «Aquisição de terreno para construção de habitação» registaram uma queda de 0,166 p.p. face ao mês anterior para os 3,261%.

O aumento mensal do conjunto dos contratos reflectiu-se no Regime Geral e no Regime Bonificado com aumentos de 0,016 p.p. para 3,520% e de 0,017% para 4,101%, respectivamente.

Capital em dívida e prestação vencida

Em Novembro o valor médio do capital em dívida no crédito à habitação foi de 45.957 euros por contrato, o que representa um aumento de 126 euros face ao mês anterior. Com base nos contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio do capital em dívida situou-se nos 69.269 euros, ou seja, uma redução mensal de 500 euros, segundo o INE.

O valor médio da prestação vencida nos contratos dos últimos três meses fixou-se nos 309 euros, o que compara com 310 euros registados no mês anterior. No conjunto dos contratos em vigor o valor médio da prestação vencida situou-se nos 268 euros, após um acréscimo de um euro face a Outubro.

«O valor médio da prestação vencida nos contratos celebrados nos últimos 6 meses aumentou em um euro face ao mês anterior, tendo sido de 308 euros por contrato. O valor médio da prestação vencida nos contratos celebrados nos últimos 12 meses não se alterou face ao mês de Outubro», mantendo-se nos 311 euros, de acordo com o INE.

No Regime Geral, o valor médio do capital em dívida registou um acréscimo mensal de 270 euros. No Regime Bonificado, o valor reduziu-se em 123 euros. O valor médio do capital em dívida foi de 47.638 e 43.477 euros, respectivamente.

Os contratos associados à «aquisição de habitação» registaram um valor médio do capital em dívida de 48.640 euros (mais 149 euros que em Outubro) enquanto, nos contratos para «construção de habitação», aquele valor foi de 37.898 euros, traduzindo um acréscimo mensal de 82 euros por contrato. Aos contratos associados à «aquisição de terreno para construção de habitação» continuou a corresponder o valor médio do capital em dívida mais elevado (77 056 euros), após um acréscimo face ao mês de Outubro de mais de dois mil euros por contrato, acrescenta o relatório do INE.

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