Caldeirão da Bolsa

EDP, Sonae e Ibersol entre as acções ibéricas preferidas da

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por marafado » 29/12/2004 19:48

Entra no negócio de gás em Portugal
EDP compra 60% da Portgás e 10% da Setgás por 153 milhões
A Energias de Portugal entrou no negócio de distribuição de gás em Portugal, através da aquisição de uma posição de 10,11% no capital da Setgás e de uma participação de 59,55% na Portgás. O investimento é de 153 milhões de euros e foi realizado através do exercício de várias opções de compra e venda.

--------------------------------------------------------------------------------

Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt


A Energias de Portugal entrou no negócio de distribuição de gás em Portugal, através da aquisição de uma posição de 10,11% no capital da Setgás e de uma participação de 59,55% na Portgás. O investimento é de 153 milhões de euros e foi realizado através do exercício de várias opções de compra e venda.

Num comunicado a EDP diz que a Caixa Geral de Depósitos exerceu a opção de venda, assinada em Novembro de 2003, do capital social da NQF – Projectos de elecomunicações e Energia.

A EDP paga 66,9 milhões de euros por esta companhia, que de forma indirecta, detém 12,9% da Portgás e 10,1% da Setgás, que são duas distribuidoras de gás naturais.

Noutra operação distinta, a EDP decidiu exercer a opção de compra de 46,625% da Portugás, no âmbito de um acordo, também celebrado em Novembro de 2003, com a Galp Energia e a GDP. Nesta operação o investimento foi de 86,4 milhões de euros.

O valor do investimento nestas duas operações é de 153 milhões de euros, ligeiramente acima do acordado o ano passado com as partes vendedoras: 151,4 milhões de euros.

«Após a formalização das transmissões decorrentes do exercício das opções acima referidas, a EDP ficará com uma participação, directa e indirecta, de 10,11% na Setgás e de 59,55% na Portgás S.A., passando a deter, em conjunto com a Endesa e com a GDF, o controlo sobre a Portgás», refere o comunicado da EDP. A Portgás é detida em 25,34% pela GDF e em 12,4% pela Endesa.

Na Setgás, a Galp Energia mantém-se como maior accionista com 45% do capital, a Italgás da ENI com 21,87% do capital, a Koch com 13,22% do capital e a EDP com 10,1% do capital.

Depois do «chumbo» de Bruxelas à aquisição da Gás de Portugal por parte da EDP, a eléctrica nacional está agora a apostar no reforço da sua posição no mercado eléctrico e do gás em Portugal através de outras aquisições que estavam já programadas. Recentemente a EDP exerceu a opção de compra sobre uma parte do capital da Transgás, que detém uma central de ciclo combinado.

«A realização destas transacções enquadra-se na prossecução dos vectores estratégicos efinidos pela EDP, no sentido de reforçar a sua presença no mercado do gás na enínsula Ibérica, em que já se encontrava activa através da Naturcorp», que é a segunda maior de Espanha, refere a EDP.

A Autoridade da Concorrência já tinha aprovado a aquisição da NQF por parte da EDP, mas tinha imposto uma série de condições.
 
Mensagens: 3433
Registado: 5/10/2004 16:59

por marafado » 29/12/2004 19:30

Bruxelas Chegou a Informar Que o Negócio do Gás "Estava Aprovado"
Quarta-feira, 29 de Dezembro de 2004

O ministro atribui a mudança de posição da Comissão Europeia ao "vazio de poder" por que passou a máquina comunitária na mudança de equipa de comissários. Diz também que foi Bruxelas que sugeriu a retirada da proposta. Por Lurdes Ferreira

Álvaro Barreto anuncia em entrevista ao PÚBLICO que propôs à ENI o adiamento até uma data "próxima" do final de 2005 a opção de compra de mais acções da Galp. Declara também que está a estudar o modo como a Petrocer pode ser também abrangida por esse adiamento.

No próximo mês, o ministro das Actividades Económicas autorizará a construção de novas centrais eléctricas, mas escusa-se a dizer que critérios presidirão à decisão. A EDP será contemplada na quota das novas centrais, mas verá baixar o seu domínio na produção de 80 para 50 por cento, até 2008.

Que critérios vai utilizar para resolver a concorrência para a construção das novas centrais eléctricas no país?

A todos os que fizeram o pedido de informação prévia vamos responder até ao fim do mês (amanhã) que estão habilitados a fazer o pedido de potência. Depois vamos definir os critérios entre nós e em função disso.

Que critérios vão ser?
Ainda não estão totalmente discutidos, mas não deixaremos de atender aos interesses da EDP, que embora tenha uma posição dominante no mercado, foi prejudicada pela não aprovação de Bruxelas. Portanto, não deixaremos de atender ao equilíbrio entre os interesses da EDP e a criação da concorrência.

Esse é um critério? Qualquer que seja a decisão a EDP não será excluída?

É o critério fundamental. A EDP não será excluída da decisão, não levará a totalidade dos pedidos que fez, mas será feito o equilíbrio e a garantia de criação da concorrência.

As razões de Bruxelas foram não haver dois concorrentes da EDP na produção neste momento e antes de 2008. Esse também não deixará de ser um critério a atender. Será um critério equilibrado em que a quota da EDP que hoje é de 80 por cento do mercado baixará para valores muito mais baixos.

Quer isso dizer que a EDP estará presente em Sines na nova central? A Galp também está interessada.

Há quatro pedidos para Sines. Da Galp, EDP, Endesa e Gas Natural. É do equilibrio de todos os pedidos que havemos de decidir, mas ainda não temos uma decisão definitiva. Não vou adiantar mais.

Diz então que em duas centrais a EDP não estará?
Em, pelo menos, duas centrais não estará.
Quantas centrais autorizará?
Não lhe adianto mais neste momento. O que digo é que a EDP, que tem neste momento uma quota produtora na ordem dos 80 por cento, irá para uma quota de valor muito inferior, na casa dos 50 por cento.

Mas não estará fora deste pacote...
Não. Serão com certeza atribuídas à EDP licenças neste pacote que está previsto. Os detalhes ficam para o fim de Janeiro.

A Tejo Energia [de que Álvaro Barreto foi presidente da administração antes de ir para o Governo] já tem uma licença provisória?

A DGGE atribuiu-lhe há um ano e meio uma autorização provisória até à compra do terreno onde se instalará a central, passando depois a definitiva, com a concretização dessa aquisição.

Que "conversa construtiva" teve com o presidente executivo da ENI, Vittorio Mincato, na quinta-feira passada?

Construtiva. Há eleições a 20 de Fevereiro, em que as forças políticas que vão concorrer têm projectos diferentes sobre a arrumação do gás. Estamos firmemente determinados na criação do Mibel, em criar concorrência no mercado nacional para benefício dos consumidores. Mas a reestruturação energética e a arrumação do gás são outra coisa.

Estamos a conversar com a ENI e com outras entidades envolvidas no processo um adiamento para datas que permitam ao novo Governo fazer um projecto de rearranjo que considerar o melhor para o país. Entendemos que deveríamos deixar tudo aberto para o Governo que vier.

A ENI aceitou o adiamento da opção de compra [prevista a partir de Fevereiro]?

Não lhe sei dizer. Conversámos sobre isso. Fizemos-lhes uma proposta escrita e eles ficaram de estudar o assunto e voltar a falar connosco.

E o adiamento proposto é até quando?
Se queremos que o novo Governo pense com calma na melhor solução, com certeza que é para um período para além de Junho.

Pode ir até ao fim do ano?
Aproximadamente isso. Isto permite ao novo Governo fazer o rearranjo que entender que deve fazer.

Portanto, não deixa soluções prontas?
Tinhamos três soluções alternativas.
Que são...
Uma delas estava completamente negociada. Era a do parqueamento, em que se propunha à ENI que mantivesse o acordo e os 49 por cento na GDP, parcava-se os 51 por cento da EDP junto de uma entidade financeira, já negociada, que não era a Parpública nem a CGD, e que poderia manter esse parqueamento por cinco anos. Uma vez estabelecidas todas as interligações com a Espanha dava-se depois à EDP ou à própria Galp a possibilidade de uma opção de compra sobre essas acções.

Essa era a solução que o primeiro-ministro não gostava, não era?

Nunca mo disse. Falei com ele sobre essa matéria, expliquei-lhe e nunca me transmitiu qualquer desagrado ou discordância.

E quanto às outras duas?
Uma delas é a própria ENI entender que seria mais vantajoso sair do capital da Galp e negociar-se a compra da posição dela para a qual também já tínhamos previsto a entidade que a poderia comprar.

A terceira é manter tudo como está e fazer a ligação do petróleo-gás.

Mas vamos, neste momento, adiar todos os compromissos tomados, deixar todos os cenários em aberto. Todos eles são possíveis de fazer.

Qual é a entidade interessada no parqueamento?

Uma entidade financeira.

Portuguesa e financeira?

Puramente financeira e a funcionar em Portugal.

E que continua interessada na operação?

Sim. Esta operação pode ser feita dentro de seis ou oito meses nos exactos termos em que nós a íamos fazer.

E como fica a entrada da Petrocer na Galp?
O contrato da Petrocer com a Parpública não faz uma única referência à questão da GDP, nenhuma. Toda a operação [Petrocer] está condicionada à venda ou não da posição da ENI à Parpública. É uma ligação totalmente diferente de tudo o resto.

O que estamos a estudar é, havendo essa possibilidade futura de a ENI vir a vender a uma entidade como a Parpública, ver legalmente o prolongamento no tempo deste acordo com a Petrocer, à semelhança do que estamos a fazer com os outros.

O próximo Governo pode entender que a solução Petrocer interessa e tem maneira de a viabilizar parqueando ou não, vendendo ou não temporariamente. Não devemos deixar qualquer condicionante a qualquer solução no futuro. Se o próximo Governo quiser implementar o negócio da Petrocer, deverá encontrar as condições que o permitam realizar. Se entender que o não deve realizar, deverá encontrar condições para não o realizar.

A ideia, em relação à Petrocer, é propor o adiamento também até ao fim do ano?

Estamos a estudar juridicamente as modalidades que garantam que tudo o que vamos fazer está perfeitamente suportado pela lei. Ainda não falámos sequer com a Petrocer. Estamos a estudar o assunto, mas até Fevereiro (que é a data) encontraremos solução para isso.

A certeza que eu tenho é que a ENI não vai controlar a maioria do capital da Galp, possibilidade que dava o acordo feito com o Partido Socialista.

A entrada da REN na Galp [diluindo a participação do Estado] resolveu esse problema ou é dos que tem dúvidas?

Penso que resolveu. O facto de ter passado tanto tempo e a ENI não ter posto isso em causa, ter assinado posteriormente um acordo que tinha uma arquitectura completamente diferente é a prova que aceitou bem a solução e que foi eficiente.

Mas o que a ENI assinou não tinha nada a ver com a REN.
Mas se quisesse pôr em causa, já o devia ter feito. Não devia ter entrado em acordos posteriores de outro género se quisesse pôr isso em causa.

A conversa com o senhor Mincato foi extraordinariamente positiva e construtiva, pelo que não espero dificuldades nesse acordo.

A venda de 100 por cento da Transgás à REN vai mesmo realizar-se antes das eleições?

Não é possível, porque implica avaliações, interesses dos proprietários actuais da GDP. É uma operação que demorará alguns meses, mas pretendo deixar linhas mestras do nosso pensamento da reestruturação, com o único objectivo de criar concorrência nos dois mercados: eléctrico e gás. Também pretendemos deixar pronta a base da antecipação das datas da liberalização do mercado do gás.

Não admitiu, então na iminência do chumbo de Bruxelas que não anteciparia as datas da liberalização (2005 para os produtores de electricidade)?

Não. Mantemos essa intenção.
Quando Bruxelas chumbou a operação EDP/GDP, disse que não se devia abrir o mercado com uma EDP "fragilizada". Isso foi entendido como incentivo a um certo proteccionismo.

Bruxelas tinha posto como condicionante ligações entre os dois países que garantissem pelo menos 20 por cento da potência instalada, o que vamos obter em 2007, e que houvesse pelo menos dois produtores concorrentes da EDP.

A quota de 20 por cento é nova.
É muito mais do que a decisão de Barcelona (10 por cento) e do que a própria Espanha tem entre o seu norte e o sul.

Vamos atingir esse valor em fins de 2007, se tudo for cumprido com o reforço do Douro e com a linha do Tejo.

O nosso objectivo sempre determinado foi criar concorrência no mercado nacional, e isso só se cria com o Mibel. Tínhamos intenção inicial de abrir o mercado com uma EDP reforçada com o gás, para poder competir com a Iberdrola, a Endesa e outras. Foi-nos chumbada.

Não alteramos o objectivo da concorrência, vamos reforçar a EDP, mas baixando ao mesmo tempo o valor da sua quota de produção em Portugal de 80 por cento para valores perto de 50 por cento, em 2008.

Não quis retirar a proposta da EDP/GDP?
Nunca pus essa hipótese sequer. Foi-me proposto por Bruxelas que retirasse a proposta, discuti o assunto com a administração da EDP e decidimos, ambos, que a melhor solução era não retirar. Nunca houve a mínima divergência.

Nunca houve neste processo uma única decisão que não fosse tomada em acordo com as administrações da EDP, REN e Galp.

Se dependesse de si avançaria com um recurso?
Não. O que esteve por detrás da decisão é suficientemente forte.

Todavia, valeu a pena não retirar o processo, porque criará um precedente para outras fusões que estejam a ser planeadas em outros países, especialmente em Espanha - ainda na segunda-feira eu e o meu colega Montilla falámos informalmente disso.

Chumbaram o projecto português sem qualquer razão jurídica, porque estavam criadas e garantidas as condições de plena concorrência e a defesa dos interesses dos consumidores. Se o tivessemos retirado, dava azo a que não se fizesse jurisprudência sobre a matéria e se aprovassem mais tarde em Espanha projectos lesivos dos interesses portugueses.

A não existência de pelo menos dois concorrentes na produção e não se ter ainda atingido uma interligação equivalente a 20 por cento do mercado foram as razões de Bruxelas para o chumbo?

As razões que nos foram apresentadas foram diversas ao longo do processo. A dado momento, disseram-nos que o processo estava aprovado.

Informaram como?
Informalmente, claro.
Quando é que a agulha virou?
Na minha opinião, foi um vazio de poder que existiu em Bruxelas durante aqueles três meses. Os serviços à solta são sempre perigosíssímos, em qualquer sítio do mundo - Portugal é um exemplo e Bruxelas ainda mais.

Mas o facto de ter havido a não aprovação não mudou nada nos objectivos da nossa política energética, que são bem claros. Nunca houve dúvidas sobre a necessidade de criação do Mibel e de criar concorrência.

Ainda agora com as reclamações dos grandes consumidores, tivemos ocasião de dizer isso.

O que pensa destas queixas?
Não têm grande sustentação, na medida em que podem ir para o sistema não vinculado, negociar directamente com a EDP ou com outro fornecedor. Ou apresentar queixa em Bruxelas contra Espanha. Só as empresas é que o podem fazer e nunca o fizeram.

Não podem é pedir subsídios ao Governo, porque legalmente não o podemos fazer. O nosso regime jurídico dá total independência ao regulador, pessoa excepcionalmente competente. É, aliás, quase tão competente como difícil, mas respeito-o muito.

Acha que Portugal ratificará o acordo do Mibel (renegociado na cimeira luso-espanhola) antes do fim do primeiro semestre de 2005?

Não tenho a mínima dúvida, até porque este processo foi acompanhado pelo PS e pela comissão parlamentar de Economia e Finanças. Falei com eng. João Cravinho sobre o assunto.

É um assunto que compromete os dois partidos?
Num assunto desta importância, tive o cuidado de não gerir sem falar com o PS, em todos os aspectos. Portanto, espero que as coisas corram como deve ser.

Tenho dúvidas que o PS ganhe as eleições, mas se isso acontecer...
 
Mensagens: 3433
Registado: 5/10/2004 16:59

EDP, Sonae e Ibersol entre as acções ibéricas preferidas da

por marafado » 28/12/2004 20:49

PSI-20 deve subir 19% em 2005
EDP, Sonae e Ibersol entre as acções ibéricas preferidas da ESR para 2005
O Espírito Santo Research estima que a bolsa nacional apresente uma valorização de 19% no próximo ano e entre as oito acções da Península Ibérica que destaca como preferidas para 2005 constam a Energias de Portugal, a Sonae SGPS e a Ibersol.

--------------------------------------------------------------------------------

Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt


O Espírito Santo Research estima que a bolsa nacional apresente uma valorização de 19% no próximo ano e entre as oito acções da Península Ibérica que destaca como preferidas para 2005 constam a Energias de Portugal, a Sonae SGPS e a Ibersol.

«Depois de um mau comportamento no segundo trimestre de 2004, os mercados ibéricos encerraram o ano muito sólidos, comportando-se consideravelmente melhor que o DJ Euro Stoxx 50 e o S&P 500», refere um estudo do Espírito Santo Research onde o banco de investimento do BES destaca as suas perspectivas para 2005.

Apesar de ainda ver «algumas nuvens negras no horizonte», o ESR diz que as avaliações são «suficientemente atractivas para compensar o risco». Assim, e tendo em conta os preços alvo dos seus analistas, o ESR diz que para o PSI-20 aguarda uma valorização de 19% em 2005, até aos 9.004 pontos, a que acresce um «dividend yield» de 3,8%.

Para o mercado espanhol a performance estimada é mais modesta, com o ESR a aguardar um crescimento de 12% no IBEX 35, e um «dividend yield» de 3,5%.

O banco de investimento do BES identifica sete factores específicos para sustentar a sua perspectiva para o mercado accionista ibérico em 2005, como o «optimismo acerca do crescimento dos lucros por acção», a exposição à América Latina, a introdução das novas normas contabilísticas, as eleições em Portugal, os movimentos de fusões e a debilidade do dólar.

Carteira modelo para 2004 valorizou 26,9%

Entre as empresas de elevada capitalização bolsista o ESR seleccionou o Banesto, a Telefónica e a EDP como as preferidas para a Península Ibérica. Já entre as companhias de baixa e média capitalização as preferidas são a Sonae SGPS, o Banco Pastor, A Tubacex, a Logista e a Ibersol.

Face à lista de recomendações avançada no final do ano passado o ESR trocou a Endesa pela EDP e entre as companhias portuguesas consta ainda a saída da PT Multimédia e da Sonaecom, apesar de manter uma recomendação de compra para estas duas empresas.

O ESR lembra que a carteira recomendada o ano passado para 2004 registou uma valorização de 26,9%, acima do retorno registado pelos índices, e que a recomendada para 2005 «é diversificada e apresenta um potencial de valorização muito interessante», que em média ascende a 24%.

Entre as companhias de alta capitalização o ESR destaca a EDP como a maior aposta para o recebimento de dividendos e entre as cinco companhias de baixa e média capitalização a mesma fonte diz que apresentam uma «adequada combinação de valor e crescimento a um bom preço».

Acções da EDP em seis meses

Preço-alvo da EDP revisto em alta para 2,7 euros
O ESR reviu o preço-alvo da Energias de Portugal para 2,7 euros por acção, avançando com uma recomendação de «comprar» para a eléctrica nacional. Esta melhoria deve-se à avaliação do negócio de geração eléctrica em Portugal, que beneficia «das elevadas compensações» com o fim dos contratos de aquisição de energia, o facto de os custos com os combustíveis serem repercutidos no cliente final até 2014 e um «mix» eficiente na geração de energia, com elevada exposição à energia hidráulica.

A mesma fonte destaca ainda o «’dividend yield’ muito atractivo» de 4,6%, a melhoria do cenário macro-económico, do mercado de divisas e do Brasil.

A Sonae SGPS também recebe uma recomendação de comprar, com um preço-alvo de 1,24 euros por acção, com o ESR a destacar os resultados «muito sólidos» registados nos primeiros nove meses de 2004 e a maior probabilidade de a Sonae Indústria avançar com o «spin off», devido à melhores perspectivas de geração de «cash flow» na unidade de aglomerados de madeira.

Acerca da Ibersol o ESR iniciou a cobertura das acções da companhia com uma recomendação de «comprar» e um preço-alvo de 6,1 euros, justificados com o elevado potencial de subida, o facto de negociar em bolsa com um desconto de 21% face à Telepizza e a manutenção de bons resultados.
 
Mensagens: 3433
Registado: 5/10/2004 16:59


Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Bing [Bot], Majestic-12 [Bot], PAULOJOAO e 191 visitantes