Após a Europac adquirir a posição da Sonae SGPS na fabricant
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Uma venda gera €s, e geralmente costuma criar optimismo nos investidores o que implica uma pressão Compradora mais forte que a Vendedora.
A venda deverá ser boa para sonae, pois resumindo a posição que detem na gescartão não é mais necessaria e ainda por cima pode ser negociada a valores interessantes 14€.
Abraço forense
A venda deverá ser boa para sonae, pois resumindo a posição que detem na gescartão não é mais necessaria e ainda por cima pode ser negociada a valores interessantes 14€.
Abraço forense
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Após a Europac adquirir a posição da Sonae SGPS na fabricant
Após a Europac adquirir a posição da Sonae SGPS na fabricante de cartão
Investidores adivinham saída da Gescartão de bolsa
Os investidores começam a antecipar um cenário de retirada de bolsa da Gescartão, através de uma oferta potestativa, após a Sonae consumar a venda da sua posição na Imocapital à Europac. A expectativa surge depois da CMVM ter emitido um parecer em que não obriga o lançamento de uma OPA geral por parte da Europac sobre a Gescartão.
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Ricardo Domingos
rd@mediafin.pt
Os investidores começam a antecipar um cenário de retirada de bolsa da Gescartão, através de uma oferta potestativa, após a Sonae consumar a venda da sua posição na Imocapital à Europac. A expectativa surge depois da CMVM ter emitido um parecer em que não obriga o lançamento de uma OPA geral por parte da Europac sobre a Gescartão.
A decisão da CMVM não surpreendeu o mercado, a avaliar pelas declarações de investidores contactados pelo Jornal de Negócios e pela cotação da Gescartão no final de sexta-feira passada, que permaneceu inalterada nos 10,70 euros. A venda dos 50% que a Sonae Indústria tem na Imocapital – a «holding» que controla directamente a Gescartão em 65% –, aos espanhóis da Europac é vista, por isso, cada vez mais como uma certeza.
«A decisão já era esperada pelo mercado», explicou ao Jornal de Negócios um analista que solicitou anonimato. O ES Research, por seu lado, diz que a decisão da CMVM é uma «má notícia para a Gescartão».
O que foi consensual nos investidores ouvidos pelo Jornal de Negócios é que, com um «free-float» reduzido a cerca de 10%, o mais natural será, após a operação, o lançamento de uma OPA potestativa para retirar a empresa de bolsa.
Um analista afirmou que «o único negócio da Europac é a Gescartão e faz todo o sentido que eles a tirem de bolsa» após a compra da posição de Belmiro de Azevedo que se situa em cerca de 114 milhões de euros, tendo em conta o preço por acção de 14 euros.
Minoritários sentem-se lesados
Os investidores adivinham agora um cenário em que, após o negócio, a Europac lance uma OPA potestativa.
«Só que a ocorrer, nunca chegará aos 13-14 euros a que a Sonae negoceia com a Europac», lamenta outro accionista minoritário. «O que afecta a minha rentabilidade naquela acção, porque devemos receber uma oferta, mais tarde, a um valor menor, como por exemplo, 12 euros», acrescentou. Nem Sonae nem Europac estiveram disponíveis para comentar.
O parecer da CMVM
A eventual compra da Europac da posição que a Sonae Indústria tem na Gescartão não obrigará ao lançamento de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA), segundo o parecer da CMVM solicitado pelas pelas empresas que actualmente se encontram em negociações.
A Europac e Sonae pediram que o regulador analisasse sobre a eventual necessidade de OPA, tendo por base o artigo 20º do Código dos Valores Mobiliários, que se refere à imputabilidade de direitos de voto. A decisão do parecer baseia-se no facto de, a ambas as empresas, ser imputada a totalidade dos direitos detidos pela «joint-venture» por elas constituída, a Imocapital.
À Sonae SGPS são-lhe imputados 68,58% dos direitos de voto, após a venda da posição da Sonae Indústria à casa-mãe, enquanto à Harpalus, que controla a Europac, são-lhe atribuídos 75,52% dos direitos de voto.
Investidores adivinham saída da Gescartão de bolsa
Os investidores começam a antecipar um cenário de retirada de bolsa da Gescartão, através de uma oferta potestativa, após a Sonae consumar a venda da sua posição na Imocapital à Europac. A expectativa surge depois da CMVM ter emitido um parecer em que não obriga o lançamento de uma OPA geral por parte da Europac sobre a Gescartão.
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Ricardo Domingos
rd@mediafin.pt
Os investidores começam a antecipar um cenário de retirada de bolsa da Gescartão, através de uma oferta potestativa, após a Sonae consumar a venda da sua posição na Imocapital à Europac. A expectativa surge depois da CMVM ter emitido um parecer em que não obriga o lançamento de uma OPA geral por parte da Europac sobre a Gescartão.
A decisão da CMVM não surpreendeu o mercado, a avaliar pelas declarações de investidores contactados pelo Jornal de Negócios e pela cotação da Gescartão no final de sexta-feira passada, que permaneceu inalterada nos 10,70 euros. A venda dos 50% que a Sonae Indústria tem na Imocapital – a «holding» que controla directamente a Gescartão em 65% –, aos espanhóis da Europac é vista, por isso, cada vez mais como uma certeza.
«A decisão já era esperada pelo mercado», explicou ao Jornal de Negócios um analista que solicitou anonimato. O ES Research, por seu lado, diz que a decisão da CMVM é uma «má notícia para a Gescartão».
O que foi consensual nos investidores ouvidos pelo Jornal de Negócios é que, com um «free-float» reduzido a cerca de 10%, o mais natural será, após a operação, o lançamento de uma OPA potestativa para retirar a empresa de bolsa.
Um analista afirmou que «o único negócio da Europac é a Gescartão e faz todo o sentido que eles a tirem de bolsa» após a compra da posição de Belmiro de Azevedo que se situa em cerca de 114 milhões de euros, tendo em conta o preço por acção de 14 euros.
Minoritários sentem-se lesados
Os investidores adivinham agora um cenário em que, após o negócio, a Europac lance uma OPA potestativa.
«Só que a ocorrer, nunca chegará aos 13-14 euros a que a Sonae negoceia com a Europac», lamenta outro accionista minoritário. «O que afecta a minha rentabilidade naquela acção, porque devemos receber uma oferta, mais tarde, a um valor menor, como por exemplo, 12 euros», acrescentou. Nem Sonae nem Europac estiveram disponíveis para comentar.
O parecer da CMVM
A eventual compra da Europac da posição que a Sonae Indústria tem na Gescartão não obrigará ao lançamento de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA), segundo o parecer da CMVM solicitado pelas pelas empresas que actualmente se encontram em negociações.
A Europac e Sonae pediram que o regulador analisasse sobre a eventual necessidade de OPA, tendo por base o artigo 20º do Código dos Valores Mobiliários, que se refere à imputabilidade de direitos de voto. A decisão do parecer baseia-se no facto de, a ambas as empresas, ser imputada a totalidade dos direitos detidos pela «joint-venture» por elas constituída, a Imocapital.
À Sonae SGPS são-lhe imputados 68,58% dos direitos de voto, após a venda da posição da Sonae Indústria à casa-mãe, enquanto à Harpalus, que controla a Europac, são-lhe atribuídos 75,52% dos direitos de voto.
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