Caldeirão da Bolsa

EDP actualizado

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por TRSM » 6/12/2004 19:01

Comissão Europeia criticada
Talone diz EDP mantém até ao fim proposta de compra da GDP (act.)
João Talone, presidente executivo da Energias de Portugal (EDP), defendeu hoje que a eléctrica manterá até ao fim a proposta de compra dos activos da Gás de Portugal até porque «nunca tivemos nenhuma notificação formal da Comissão Europeia», sublinhou em conferência de imprensa.

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Isabel Aveiro
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Ana Filipa Rego
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João Talone, presidente executivo da Energias de Portugal (EDP), defendeu hoje que a eléctrica manterá até ao fim a proposta de compra dos activos da Gás de Portugal até porque «nunca tivemos nenhuma notificação formal da Comissão Europeia», sublinhou em conferência de imprensa.

De acordo com a mesma fonte, quando a administração da EDP for informada da decisão começará a pensar em alternativas a essa intenção.

Administração diz decisão da Comissão é «política»

Apesar de não ter sido notificada formalmente, a administração da EDP criticou hoje o carácter «político» da decisão de Bruxelas. Em comunicado enviado ao mercado, a direcção da EDP defende que «embora possa contribuir para a prossecução do os objectivos políticos da Comissão» a «eventual oposição à transacção não se fará seguramente em benefício dos consumidores portugueses».

A mesma fonte adianta ainda que «independentemente da decisão da Comissão» a mesma «em nada mudará a estratégia de desenvolvimento conjunto dos negócios eléctricos e de gás a nível ibérico».

O comunicado acrescenta que o conteúdo das propostas da Comissão e a consequente proposta final da EDP/Eni «consagra uma clara opção política por parte da Comissão – opõe à prioridade da criação de uma grande mercado único» a «pretensa criação de condições competitivas dentro de cada mercado nacional à custa da fragmentação das empresas desse mercado» e qualquer que seja «a sua dimensão». A direcção da maior eléctrica portuguesa conclui que «este precedente agora criado terá de ser observado no futuro.

A EDP terminou a 2 de Dezembro o processo de aumento de capital no valor de 1,2 mil milhões de euros, que resultou na diminuição da participação do Estado português, de 26,1% para 20,5%. A CajaAstur passa igualmente a ser accionista da EDP, em 5,6%, em virtude da quinta fase de privatização da eléctrica portuguesa.

As acções da EDP [Cot] encerraram hoje inalteradas, nos 2,21 euros.
 
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por TRSM » 6/12/2004 18:38

Talone diz EDP mantém até ao fim proposta de compra da GDP
João Talone, presidente executivo da Electricidade de Portugal (EDP), defendeu hoje que a eléctrica manterá até ao fim a proposta de compra dos activos da Gás de Portugal até porque «nunca tivemos nenhuma notificação formal da Comissão Europeia», sublinhou em conferência de imprensa.

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Ana Filipa Rego
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João Talone, presidente executivo da Electricidade de Portugal (EDP), defendeu hoje que a eléctrica manterá até ao fim a proposta de compra dos activos da Gás de Portugal até porque «nunca tivemos nenhuma notificação formal da Comissão Europeia», sublinhou em conferência de imprensa.

De acordo com a mesma fonte, quando a administração da EDP for informada da decisão começará a pensar em alternativas a essa intenção.

A EDP terminou a 2 de Dezembro o processo de aumento de capital no valor de 1,2 mil milhões de euros, que resultou na diminuição da participação do Estado português, de 26,1% para 20,5%. A CajaAstur passa igualmente a ser accionista da EDP, em 5,6%, em virtude da quinta fase de privatização da eléctrica portuguesa.
 
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Edp

por Visitante » 6/12/2004 17:35

Pode-se comprar avulso ou vem já embalada?
Visitante
 

por Andre Gita » 6/12/2004 15:14

Alguem avise a EDP de que agora é possivel comprar electricidade em Espanha... o argumento da inflação.. :) enfim...
Remember this: When you are doing nothing, those speculators who feel they must trade day in and day out, are laying the foundation for your next venture. You will reap benefits from their mistakes.
 
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por marafado » 6/12/2004 14:58

Electricidade sobe mais que o previsto em 2005

06/12/2004 13:35

Aumento de 2,3% Electricidade sobe mais que o previsto em 2005
As tarifas da electricidade vão subir mais que os valores propostos inicialmente pela Entidade Reguladora do Sector Energético (ERSE) para o próximo ano.

Segundo um comunicado da ERSE, as tarifas finais vão subir 2,3% para os clientes domésticos do Continente, contra uma anterior proposta de 2,1%.

Esta revisão em alta da tarifa é justificada pelo regulador com o facto de se terem revisto os valores da inflação e do índice de preços implícitos no consumo privado, de acordo com as previsões entretanto publicadas pelo Governo, no Orçamento do Estado, e pela União Europeia.

Também os preços para os clientes industriais vão subir mais que o previsto em 2005. A tarifa final para os clientes de muita alta tensão e alta tensão vai aumentar 2,4%, contra uma proposta inicial feita em Novembro de 2,2% de subida. Na média tensão, o aumento aprovado é de 2,3%.

As tarifas para as regiões autónomas também sofreram revisões em alta. Nos Açores, a subida passa de 0,4% para 0,5%, enquanto que na Madeira o aumento é de 2,4%, contra 2,2%.
 
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por marafado » 6/12/2004 13:07

NOVA1-Barreto diz não avança reestruturação sector energia

06/12/2004 12:09

(Acrescenta com outras citações e background)

LISBOA, 6 Dez (Reuters) - O ministro das Actividades Económicas, Álvaro Barreto, não vai avançar com a reestruturação do sector energético em Portugal dada a actual situação política, não implementando quaisquer planos alternativos ao previsível 'chumbo' da integração da GDP na EDP-Energias de Portugal por Bruxelas.

Adiantou que "já está acordada uma reunião com a ENI" e que está "confiante até porque não é bem claro se os italianos têm ou não o direito" de, em Fevereiro de 2005, exercer o direito de compra de acções da Galp, passando a controlá-la.

Esta indefinição jurídica prende-se com o facto da REN-Rede Eléctrica Nacional ter adquirido 18 pct da Galp.

Vincou que "das duas uma, ou se altera o prazo de Fevereiro de 2005 para mais algum tempo ou se encontra uma solução alternativa".

Disse que "o Mibel é urgente que se faça, o Mibel vai avançar", adiantando: "o grande objectivo que tenho é criar concorrência no sectores eléctrico e do gás em Portugal e beneficiar os consumidores e só através do Mibel é que isso se consegue".

"Entendo que (a reestruturação do sector energético) sendo uma coisa tão profunda e dada a situação do Governo, não me parece eticamente possível avançar com ela", disse, à Reuters, Álvaro Barreto, à margem do debate parlamentar da proposta de Orçamento do Estado para 2005.

"A minha intenção neste momento é não mexer nisso. Vai ficar chumbado (pela Comissão Europeia), não vou mexer, vou manter tal como está o gás na Galp sem alterações", acrescentou.

Álvaro Barreto frisou que, ao contrário do que tem sido referido na Comunicação Social, não contactou com ninguém, "nem com a Caixa Geral de Depósitos, nem com a Parpública" sobre a implementação de cenários alternativos a um não de Bruxelas.

Vincou que também não é verdade que o primeiro ministro seja contrário a qualquer plano alternativo.

"Há uma imaginação febril na comunicação social portuguesa que noticia todos os dias coisas extraordinárias que não têm qualquer fundamento. Não tenho feito qualquer contacto", disse Álvaro Barreto.

O Público de hoje avançava que o Ministério das Actividades Económicas tinha sondado, há alguns dias, a administração da Caixa Geral de Depósitos para uma eventual compra da participação de 51 pct inicialmente destinada à EDP no negócio do gás.

"Não haverá nem plano B, nem C, nem D. Fui eu que tomei a inicitiva (de não avançar para a reestruturação do sector energético conforme estava prevista), pois sendo isto uma mudança estrutural, não se deverá, neste momento, fazer essa mudança", adiantou.

No passado dia 30, Jonathan Todd, porta-voz da Comissão Europeia (CE), disse que a EDP e a italiana ENI não tinham providenciado remédios suficientes para Bruxelas aprovar a aquisição da GDP, operação cuja decisão final está agendada para 9 de Dezembro.

A reestruturação do sector energético passava pela aquisição da GDP, em 51 pct pela EDP e em 49 pct pela ENI, uma operação que já contou com o parecer negativo do 'staff' da CE que foi subscrito pelo anterior comissário da Concorrência, Mário Monti.

A nova comissária europeia da Concorrência, Neelie Kroes, reiterou, ao CEO da EDP as preocupações da Comissão acerca desta integração.

Álvaro Barreto destacou que, no âmbito do avanço do Mibel, "ainda durante o mês de Dezembro, vai fazer a inauguração da linha Alqueva-Balboa que vai ficar pronta".

"Vamos conceder licenças aos pedidos que temos retidos para novas centrais de ciclo combinado e continuamos a negociar com Espanha a harmonização da legislação", disse Álvaro Barreto.

Transaccionaram-se 2.762.328 acções da EDP estáveis nos 2,21 euros.

((---Sérgi
 
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por TRSM » 6/12/2004 11:55

Tomando os 51% inicialmente destinados à EDP
CGD sondada para ficar com o controlo da Gás de Portugal
O Ministério das Actividades Económicas sondou há alguns dias a administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD) para uma eventual compra por parte da instituição financeira do Estado da participação inicialmente destinada da EDP no negócio do gás.

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Jornal de Negócios Online
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O Ministério das Actividades Económicas sondou há alguns dias a administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD) para uma eventual compra por parte da instituição financeira do Estado da participação inicialmente destinada da EDP no negócio do gás.

Segundo uma notícia do «Público», o Objectivo é contornar o provável chumbo de Bruxelas à entrada da eléctrica no negócio do gás e, ao mesmo tempo, evitar que a italiana ENI exerça o direito de compra sobre a maioria das acções da GDP, caso a operação de reestruturação do sector não se concretize até 31 de Dezembro.

A iniciativa do gabinete de Álvaro Barreto terá sido tomada na sequência da resistência do primeiro-ministro, Pedro Santana Lopes, ao primeiro «plano B» avançado pelo titular da pasta económica e que previa a compra dos referidos activos pela Parpública, «holding» do Estado. Para o primeiro-ministro, a entrada da Parpública na operação corresponderia a uma «renacionalização».

De acordo com o desenho inicial da operação em risco de ser chumbado por Bruxelas, a EDP ficaria com 51% do capital da GDP e a ENI os restantes 49%.

O recurso ao banco público terá passado a ser uma nova hipótese. Há alguns dias, a CGD confirmou que a EDP iria ao seu aumento de capital, para o que canalizaria cerca de 400 milhões de euros. A eventual operação de compra dos activos do gás ficaria, todavia, por um valor superior.

O veto iminente de Bruxelas, previsto para a próxima quinta-feira, obriga a uma urgente e profunda alteração da organização empresarial desenhada pelo presidente da EDP, João Talone, e à antecipação de alguns prazos sensíveis, como o do contrato com os italianos da ENI prever um direito de compra sobre as acções da EDP, a exercer a 31 de Dezembro, caso o negócio não se concretize até lá, e sem por em causa uma operação paralela que é a entrada da Petrocer no capital da Galpenergia.

A chamada «call option», normal em contratos como o que ligam a EDP e a ENI, tem no entanto fortes hipóteses de não ser exercida pelos italianos, alegadamente pouco interessados em posições de hostilidade em relação ao Governo português. A situação reforça-lhes, porém, a força negocial com que entraram para este negócio. A saída dos italianos do capital da Galp e a sua passagem para o gás já tinham sido, por sua vez, justificadas como uma forma de resolver o fracasso da parceria estratégica com a Galp.

E já não é a primeira vez que o cumprimento de prazos contratuais com a ENI gera pressão. Foi o que aconteceu com o processo que levou à mudança accionista da GDP, anteriormente detida pela Galp, depois de não se ter cumprido a abertura em bolsa do capital da então holding do gás e do petróleo.

Contactada fonte oficial da CGD, não confirmou a existência de negociações para a compra dos activos do gás, não tendo sido possível obter reacção do Ministério das Actividades Económicas
 
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por TRSM » 6/12/2004 10:19

06-12-2004 EDP Conferência de imprensa da EDP sobre decisão de Bruxelas à compra da Gás de Portugal e aumento de capital


07-12-2004 Novas acções da EDP começam a negociar As novas acções emitidas pela EDP no âmbito do aumento de capital de 1,2 mil milhões de euros, começam a negociar na Euronext Lisbon
 
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EDP actualizado

por TRSM » 4/12/2004 20:12

Medio prazo (curto com fecho abaixo dos 2,16, longo com fecho acima dos 2,28 )

curto prazo(curto com fecho abaixo dos 2,21, longo com fecho acima dos 2,28 - diario)
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