Factos Relevantes 2 Dezembro - Empresas & Sectores
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Factos Relevantes 2 Dezembro - Empresas & Sectores
Factos Relevantes 2 Dezembro - Empresas & Sectores
(SON:LIS, Recomendação em revisão) De acordo com uma entrevista de Nuno Jordão, CEO (Chief executive officer) da Modelo Continente, ao Diário Económico: - a Modelo Continente está a estudar a possibilidade de constituir parcerias tanto a nível da holding como das participadas, agora que se libertou do accionista indesejado Carrefour; - a Modelo Contiennte tem um acordo de quatro anos com o Santander; - não está seguramente agendada a saída do mercado de capitais; Em relação ao negócio brasileiro afirmou que: - A Modelo Continente tenciona usar apenas o cash-flow gerado pela operação de retalho no Brasil em termos de novos investimentos (BRL100Mn no próximo ano), com investimentos a realizar no próximo ano na região sul do país; -"Hoje nós vemos que o crescimento de vendas está muito positivo, estamos a crescer mais do que a média do mercado, a rentabilidade da operação está a melhorar e temos sinais de que a situação irá *continuar a evoluir de forma positiva para o ano." - "São Paulo é um pouco à parte. Não temos a mesma força competitiva. O objectivo de quem está a dirigir a operação é que ela deixe de ser deficitária.(..) Pode-se colocar a hipótese em São Paulo de alienar a actividade ou encontrar uma parceria." Em relação ao negócio em Portugal afirmou que: - em 2005/2006 a prioridade dos investimentos da Modelo Continente é aumentar o parque de lojas no país de forma a consolidar os 30% de quota de mercado que detém; - a empresa está direccionada para apostar nos mini-hipermercados, sob a insígnia Modelo, embora considere que a expansão da marca Continente ainda não terminou; - o mercado português está próximo da maturidade, embora ainda existam oportunidades de investimento. Existem regiões do país onde a intensidade concorrencial não é tão forte como na Grande Lisboa e no Grande Porto e nos projectos de expansão da Modelo Continente está comtemplada essa realidade. A concorrência entre operadores tem "outra expressão em aglomerados populacionais com população inferior a 90 mil habitantes"; - a insígnia Zippy, especializada em roupa para criança dever num curto espaço de tempo atingir as 12 unidades; Comentário: Em relação às parcerias da Modelo Continente parece-nos antes de mais nada que a Sonae tem uma folga de quatro anos graças ao acordo com o Santander. Uma parceria semelhante à que existia com a Promodés não é impossível mas parece-nos difícil de negociar. Recorde-se que o Carrefour deixou de estar no Conselho de Administração da Modelo Continente desde a OPA lançada pela Sonae em 2001. O facto de não estar agendada a saída da Modelo Continente de Bolsa na sequência da aquisição da participação do Carrefour por parte da Sonae (aumentando a participação desta última para 98.06%) parece-nos positivo do ponto de vista de visibilidade de negócio para a Sonae. Em Portugal, os formatos alvo de investimento são em linha com as expectativas e com as oportunidades oferecidas pelo mercado mas gostaríamos de ter uma ideia do volume de investimento associado ao plano de expansão. A Modelo continente tem investido cerca de Eur90.0Mn por ano em Portugal ou 3.6% das vendas nos últimos anos. No Brasil, parece-nos muito positivo o capex estar limitado ao cash flow gerado pela operação local apesar dos progressos mais recentes em termos de vendas. A operação de São Paulo (que representa 21% das vendas e 26% dos m2 no Brasil) é obviamente uma das mais deficitárias a das menos enquadradas em termos geográficos pelo que a possibilidade de venda nos parece sensata.
(RNO:PAR) O presidente da Nissan (detida pela Renault) alertou para um possível ressurgimento dos problemas com a oferta de aço em Março, que poderá resultar na redução do fabrico de cerca de 15 mil automóveis. Na passada semana, a Nissan adiantou que iria suspender a actividade no Japão durante duas semanas devido ao mesmo problema.
(CGE:PAR) Está agendada para hoje, às 8h30, uma analyst meeting da Alcatel. Ontem, após o fecho do mercado, a Alcatel anunciou que pretende reduzir a sua força de trabalho na Alemanha em cerca de 10% até ao final de 2005.
(BAY:FRA) A UBS reviu em alta o preço alvo da Bayer de Eur23 para Eur26.
(IFX:FRA) A Morgan Stanley reviu em baixa a recomendação da Infineon de overweight para underweight.
(DBK:FRA) A JPMorgan reviu em alta o preço alvo do Deutsche Bank em 4.3% para Eur73.
AUTOMÓVEL. Foram divulgadas as vendas de automóveis norte-americanas de Novembro. As vendas da BMW e da Porche caíram 4%, enquanto as da DaimlerChrysler cresceram 4.4%. As vendas dos construtores americanos caíram, com as da GM a recuarem 16% e as da Ford 7.3%. Pelo contrário, os construtores japoneses voltaram a ter uma boa performance, com as vendas da Toyota a crescerem 4.4% e as da Nissan 26%.
(INTC:NAS) Está agendado para hoje, após o fecho, o mid-quarter update da Intel.
2004/12/02 - 10:14
Fonte: Millennium bcp investimento
Hot Stocks
(NOA3:FRA) De acordo com um research da Gartner Group, a quota de mercado da Nokia subiu de 29.7% (2º trimestre) para 30.9% (3º trimestre).
2004/12/02 - 10:12
Fonte: Millennium bcp investimento
Europa acentua ganhos de ontem
A Europa acentuava os ganhos de ontem, reflectindo a forte subida de Wall Street na sessão de ontem e a queda significativa do preço do petróleo.
O preço do petróleo (contracto de Janeiro no NYMEX) desceu ontem 7.4% para os $45.49, dado que a subida superior ao esperado das reservas norte-americanas de petróleo destilado reduziu o receio que estas não sejam suficientes para o Inverno. Esta manhã o petróleo recuperava ligeiramente 0.2% para os $45.57.
O Euro subiu ontem 0.5% para os 1.3346 e esta manhã continuou a subir, tendo atingido um novo recorde histórico nos 1.3375.
Às 12h45 será anunciada a decisão do BCE quanto à política monetária, aguardando-se a manutenção das taxas nos 2%. Destaque ainda para a divulgação dos pedidos de subsídio de desemprego e encomendas às fábricas norte-americanos.
As companhias aéreas lideravam as valorizações no Eurostoxx, reagido à queda dos preços energéticos. O sector tecnológico também registava ganhos significativos, na expectativa que a Intel reveja em alta as suas estimativas de vendas para o final do ano, no seu mid-quarter update. O sector energético destacava-se pela negativa.
De acordo com um research da Gartner Group, a quota de mercado da Nokia (+0.8%) recuperou em Novembro de 29.7% para 30.9%.
A Morgan Stanley reviu em baixa a recomendação da Infineon (-0.2%) de overweight para underweight.
O presidente da Nissan (detida pela Renault) alertou para um possível ressurgimento dos problemas com a oferta de aço em Março, que poderá resultar na redução do fabrico de cerca de 15 mil automóveis. Na passada semana, a Nissan adiantou que iria suspender a actividade no Japão durante duas semanas devido ao mesmo problema.
Está agendada para hoje, às 8h30, um analyst meeting da Alcatel (+1.3%). Ontem, após o fecho do mercado, a Alcatel anunciou que pretende reduzir a sua força de trabalho na Alemanha em cerca de 10% até ao final de 2005.
Foram divulgadas as vendas de automóveis norte-americanas de Novembro. As vendas da BMW (0%) e da Porche (+0.4%) caíram 4%, enquanto as da DaimlerChrysler (0%) cresceram 4.4%. As vendas dos construtores americanos caíram, com as da GM a recuarem 16% e as da Ford 7.3%. Pelo contrário, os construtores japoneses voltaram a ter uma boa performance, com as vendas da Toyota a crescerem 4.4% e as da Nissan 26%.
A UBS reviu em alta o preço alvo da Bayer (+0.3%) de €23 para €26.
A JPMorgan reviu em alta o preço alvo do Deutsche Bank (-0.2%) em 4.3% para €73.
2004/12/02 - 09:49
Fonte: Millennium bcp investimento
Fecho dos Mercados
Portugal. A bolsa nacional encerrou em terreno negativo, não acompanhando a subida dos mercados congéneres europeus. Além de ter sido feriado em Portugal, o que terá afastado investidores (em particular os nacionais), o facto do Presidente da República ter iniciado as diligências no sentido de dissolver o Parlamento e convocar eleições legislativas antecipadas também terá contribuído para a descida (investidores receiam cenário de incerteza). O PSI20 desvalorizou-se 0.5% para os 7.485 pontos, tendo registado 13 descidas e apenas 3 subidas.
Europa. Os mercados europeus fecharam em alta, acompanhando a subida dos mercados norte-americanos. O arrefecimento do preço do petróleo, devido aos bons números das reservas norte-americanas, acabou por se revelar decisivo para a subida dos mercados accionistas. O sector das telecomunicações liderou os ganhos, suportados pelas valorizações da Telecom Italia (+2.9%) e da Telecom Italia Mobile (+3.8%), dada a expectativa que as empresa avancem para uma fusão.
EUA. Os mercados norte-americanos fecharam em alta, beneficiando da forte queda do preço do petróleo. O sector industrial foi dos mais beneficiados (petróleo tem um forte peso nos custos): United Technologies (+2.6%), 3M (+1.1%). Pelo contrário, as petrolíferas encerraram em queda, penalizadas pela descida do preço do petróleo. De destacar ainda a subida das tecnológicas, caso da Intel (+3.2%), dada a expectativa quanto ao mid-quarter update de hoje, e a Novellus Systems (+5.2%), após ter apresentado estimativas de resultados optimistas. Transaccionaram-se 1.7Bn de acções, acima da média dos últimos 3 meses de 1.31Bn. O rácio de ganhos/perdas foi de 3.55.
2004/12/02 - 10:11
Fonte: Millennium bcp investimento
Revista de imprensa diária
As principais notícias de economia na imprensa diária de hoje.
--------------------------------------------------------------------------------
Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
Estas são as principais notícias económicas na imprensa diária de hoje:
Sampaio admite chumbar o Orçamento (Jornal de Negócios) Jorge Sampaio mantém em aberto a sua decisão sobre o Orçamento do Estado para o próximo ano. Em declarações ao Jornal de Negócios, o Presidente da República afirma: não sei o que direi se o OE me aparecer», referindo-se à incerteza sobre a sua aprovação no Parlamento e às alterações que os deputados da maioria já apresentaram.
Governo volta a recuar na Zona Franca da Madeira (Jornal de Negócios) A maioria parlamentar que apoia o Governo – em concertação com o Ministério das Finanças – vai recuar ainda mais nas alterações à proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2005 no que diz respeito ao regime fiscal a que estão sujeitas as entidades sediadas na Zona Franca da Madeira.
Coligação vota Orçamento mas responsabiliza Sampaio (Diário Económico) O PSD e o CDS juntaram-se ontem para pedir ao Presidente da República garantias de promulgação do OE, documento que se disponibilizaram para aprovar. Horas antes, Sampaio tinha afirmado que a Assembleia está em plenas funções, deixando o ónus da aprovação do OE para o Governo.
Modelo Continente estuda cenários para parcerias (Diário Económico) A Modelo Continente está a estudar cenários de parcerias, agora que se libertou do accionista indesejado Carrefour. As parcerias tanto podem suceder na ‘holding’ como nas suas participadas, adiantou em entrevista Nuno Jordão, presidente da Modelo Continente.
Governo faz braço de ferro com Sampaio para aprovar Orçamento (Público) PSD e CDS querem que o Presidente garanta à partida a promulgação ao OE para 2005. No CDS é claro que o Orçamento deve ser aprovado, mas entre os sociais-demcoratas as opiniões dividem-se.
Presidente contra gestão do País por duodécimos (Público) O Presidente da República, Jorge Sampaio, não gostava de ver o país governado por duodécimos (com o Orçamento de 2004) até à tomada de posse de um novo Governo. Sampaio entende que a gestão por duodécimos paralisaria o país, já que não permite investimento público.
Maioria 'cerca' Sampaio (Diário de Notícias) O Orçamento do Estado para 2005 está a servir de arma de arremesso entre o Governo e o Presidente da República na crise que foi aberta com o anúncio da dissolução do Parlamento. A maioria PSD/CDS afirmou ontem estar disponível para aprovar as contas do Estado, mas exigiu a Jorge Sampaio um compromisso prévio de promulgação.
Combustíveis agravam prejuízos da TAP (Diário de Notícias) A TAP continua a acumular prejuízos. Outubro voltou a ser um mês de contas negativas, com os resultados líquidos a totalizarem 9,8 milhões de euros, menos 312,6% que os 4,655 milhões positivos orçamentados
CN
(SON:LIS, Recomendação em revisão) De acordo com uma entrevista de Nuno Jordão, CEO (Chief executive officer) da Modelo Continente, ao Diário Económico: - a Modelo Continente está a estudar a possibilidade de constituir parcerias tanto a nível da holding como das participadas, agora que se libertou do accionista indesejado Carrefour; - a Modelo Contiennte tem um acordo de quatro anos com o Santander; - não está seguramente agendada a saída do mercado de capitais; Em relação ao negócio brasileiro afirmou que: - A Modelo Continente tenciona usar apenas o cash-flow gerado pela operação de retalho no Brasil em termos de novos investimentos (BRL100Mn no próximo ano), com investimentos a realizar no próximo ano na região sul do país; -"Hoje nós vemos que o crescimento de vendas está muito positivo, estamos a crescer mais do que a média do mercado, a rentabilidade da operação está a melhorar e temos sinais de que a situação irá *continuar a evoluir de forma positiva para o ano." - "São Paulo é um pouco à parte. Não temos a mesma força competitiva. O objectivo de quem está a dirigir a operação é que ela deixe de ser deficitária.(..) Pode-se colocar a hipótese em São Paulo de alienar a actividade ou encontrar uma parceria." Em relação ao negócio em Portugal afirmou que: - em 2005/2006 a prioridade dos investimentos da Modelo Continente é aumentar o parque de lojas no país de forma a consolidar os 30% de quota de mercado que detém; - a empresa está direccionada para apostar nos mini-hipermercados, sob a insígnia Modelo, embora considere que a expansão da marca Continente ainda não terminou; - o mercado português está próximo da maturidade, embora ainda existam oportunidades de investimento. Existem regiões do país onde a intensidade concorrencial não é tão forte como na Grande Lisboa e no Grande Porto e nos projectos de expansão da Modelo Continente está comtemplada essa realidade. A concorrência entre operadores tem "outra expressão em aglomerados populacionais com população inferior a 90 mil habitantes"; - a insígnia Zippy, especializada em roupa para criança dever num curto espaço de tempo atingir as 12 unidades; Comentário: Em relação às parcerias da Modelo Continente parece-nos antes de mais nada que a Sonae tem uma folga de quatro anos graças ao acordo com o Santander. Uma parceria semelhante à que existia com a Promodés não é impossível mas parece-nos difícil de negociar. Recorde-se que o Carrefour deixou de estar no Conselho de Administração da Modelo Continente desde a OPA lançada pela Sonae em 2001. O facto de não estar agendada a saída da Modelo Continente de Bolsa na sequência da aquisição da participação do Carrefour por parte da Sonae (aumentando a participação desta última para 98.06%) parece-nos positivo do ponto de vista de visibilidade de negócio para a Sonae. Em Portugal, os formatos alvo de investimento são em linha com as expectativas e com as oportunidades oferecidas pelo mercado mas gostaríamos de ter uma ideia do volume de investimento associado ao plano de expansão. A Modelo continente tem investido cerca de Eur90.0Mn por ano em Portugal ou 3.6% das vendas nos últimos anos. No Brasil, parece-nos muito positivo o capex estar limitado ao cash flow gerado pela operação local apesar dos progressos mais recentes em termos de vendas. A operação de São Paulo (que representa 21% das vendas e 26% dos m2 no Brasil) é obviamente uma das mais deficitárias a das menos enquadradas em termos geográficos pelo que a possibilidade de venda nos parece sensata.
(RNO:PAR) O presidente da Nissan (detida pela Renault) alertou para um possível ressurgimento dos problemas com a oferta de aço em Março, que poderá resultar na redução do fabrico de cerca de 15 mil automóveis. Na passada semana, a Nissan adiantou que iria suspender a actividade no Japão durante duas semanas devido ao mesmo problema.
(CGE:PAR) Está agendada para hoje, às 8h30, uma analyst meeting da Alcatel. Ontem, após o fecho do mercado, a Alcatel anunciou que pretende reduzir a sua força de trabalho na Alemanha em cerca de 10% até ao final de 2005.
(BAY:FRA) A UBS reviu em alta o preço alvo da Bayer de Eur23 para Eur26.
(IFX:FRA) A Morgan Stanley reviu em baixa a recomendação da Infineon de overweight para underweight.
(DBK:FRA) A JPMorgan reviu em alta o preço alvo do Deutsche Bank em 4.3% para Eur73.
AUTOMÓVEL. Foram divulgadas as vendas de automóveis norte-americanas de Novembro. As vendas da BMW e da Porche caíram 4%, enquanto as da DaimlerChrysler cresceram 4.4%. As vendas dos construtores americanos caíram, com as da GM a recuarem 16% e as da Ford 7.3%. Pelo contrário, os construtores japoneses voltaram a ter uma boa performance, com as vendas da Toyota a crescerem 4.4% e as da Nissan 26%.
(INTC:NAS) Está agendado para hoje, após o fecho, o mid-quarter update da Intel.
2004/12/02 - 10:14
Fonte: Millennium bcp investimento
Hot Stocks
(NOA3:FRA) De acordo com um research da Gartner Group, a quota de mercado da Nokia subiu de 29.7% (2º trimestre) para 30.9% (3º trimestre).
2004/12/02 - 10:12
Fonte: Millennium bcp investimento
Europa acentua ganhos de ontem
A Europa acentuava os ganhos de ontem, reflectindo a forte subida de Wall Street na sessão de ontem e a queda significativa do preço do petróleo.
O preço do petróleo (contracto de Janeiro no NYMEX) desceu ontem 7.4% para os $45.49, dado que a subida superior ao esperado das reservas norte-americanas de petróleo destilado reduziu o receio que estas não sejam suficientes para o Inverno. Esta manhã o petróleo recuperava ligeiramente 0.2% para os $45.57.
O Euro subiu ontem 0.5% para os 1.3346 e esta manhã continuou a subir, tendo atingido um novo recorde histórico nos 1.3375.
Às 12h45 será anunciada a decisão do BCE quanto à política monetária, aguardando-se a manutenção das taxas nos 2%. Destaque ainda para a divulgação dos pedidos de subsídio de desemprego e encomendas às fábricas norte-americanos.
As companhias aéreas lideravam as valorizações no Eurostoxx, reagido à queda dos preços energéticos. O sector tecnológico também registava ganhos significativos, na expectativa que a Intel reveja em alta as suas estimativas de vendas para o final do ano, no seu mid-quarter update. O sector energético destacava-se pela negativa.
De acordo com um research da Gartner Group, a quota de mercado da Nokia (+0.8%) recuperou em Novembro de 29.7% para 30.9%.
A Morgan Stanley reviu em baixa a recomendação da Infineon (-0.2%) de overweight para underweight.
O presidente da Nissan (detida pela Renault) alertou para um possível ressurgimento dos problemas com a oferta de aço em Março, que poderá resultar na redução do fabrico de cerca de 15 mil automóveis. Na passada semana, a Nissan adiantou que iria suspender a actividade no Japão durante duas semanas devido ao mesmo problema.
Está agendada para hoje, às 8h30, um analyst meeting da Alcatel (+1.3%). Ontem, após o fecho do mercado, a Alcatel anunciou que pretende reduzir a sua força de trabalho na Alemanha em cerca de 10% até ao final de 2005.
Foram divulgadas as vendas de automóveis norte-americanas de Novembro. As vendas da BMW (0%) e da Porche (+0.4%) caíram 4%, enquanto as da DaimlerChrysler (0%) cresceram 4.4%. As vendas dos construtores americanos caíram, com as da GM a recuarem 16% e as da Ford 7.3%. Pelo contrário, os construtores japoneses voltaram a ter uma boa performance, com as vendas da Toyota a crescerem 4.4% e as da Nissan 26%.
A UBS reviu em alta o preço alvo da Bayer (+0.3%) de €23 para €26.
A JPMorgan reviu em alta o preço alvo do Deutsche Bank (-0.2%) em 4.3% para €73.
2004/12/02 - 09:49
Fonte: Millennium bcp investimento
Fecho dos Mercados
Portugal. A bolsa nacional encerrou em terreno negativo, não acompanhando a subida dos mercados congéneres europeus. Além de ter sido feriado em Portugal, o que terá afastado investidores (em particular os nacionais), o facto do Presidente da República ter iniciado as diligências no sentido de dissolver o Parlamento e convocar eleições legislativas antecipadas também terá contribuído para a descida (investidores receiam cenário de incerteza). O PSI20 desvalorizou-se 0.5% para os 7.485 pontos, tendo registado 13 descidas e apenas 3 subidas.
Europa. Os mercados europeus fecharam em alta, acompanhando a subida dos mercados norte-americanos. O arrefecimento do preço do petróleo, devido aos bons números das reservas norte-americanas, acabou por se revelar decisivo para a subida dos mercados accionistas. O sector das telecomunicações liderou os ganhos, suportados pelas valorizações da Telecom Italia (+2.9%) e da Telecom Italia Mobile (+3.8%), dada a expectativa que as empresa avancem para uma fusão.
EUA. Os mercados norte-americanos fecharam em alta, beneficiando da forte queda do preço do petróleo. O sector industrial foi dos mais beneficiados (petróleo tem um forte peso nos custos): United Technologies (+2.6%), 3M (+1.1%). Pelo contrário, as petrolíferas encerraram em queda, penalizadas pela descida do preço do petróleo. De destacar ainda a subida das tecnológicas, caso da Intel (+3.2%), dada a expectativa quanto ao mid-quarter update de hoje, e a Novellus Systems (+5.2%), após ter apresentado estimativas de resultados optimistas. Transaccionaram-se 1.7Bn de acções, acima da média dos últimos 3 meses de 1.31Bn. O rácio de ganhos/perdas foi de 3.55.
2004/12/02 - 10:11
Fonte: Millennium bcp investimento
Revista de imprensa diária
As principais notícias de economia na imprensa diária de hoje.
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Jornal de Negócios Online
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Estas são as principais notícias económicas na imprensa diária de hoje:
Sampaio admite chumbar o Orçamento (Jornal de Negócios) Jorge Sampaio mantém em aberto a sua decisão sobre o Orçamento do Estado para o próximo ano. Em declarações ao Jornal de Negócios, o Presidente da República afirma: não sei o que direi se o OE me aparecer», referindo-se à incerteza sobre a sua aprovação no Parlamento e às alterações que os deputados da maioria já apresentaram.
Governo volta a recuar na Zona Franca da Madeira (Jornal de Negócios) A maioria parlamentar que apoia o Governo – em concertação com o Ministério das Finanças – vai recuar ainda mais nas alterações à proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2005 no que diz respeito ao regime fiscal a que estão sujeitas as entidades sediadas na Zona Franca da Madeira.
Coligação vota Orçamento mas responsabiliza Sampaio (Diário Económico) O PSD e o CDS juntaram-se ontem para pedir ao Presidente da República garantias de promulgação do OE, documento que se disponibilizaram para aprovar. Horas antes, Sampaio tinha afirmado que a Assembleia está em plenas funções, deixando o ónus da aprovação do OE para o Governo.
Modelo Continente estuda cenários para parcerias (Diário Económico) A Modelo Continente está a estudar cenários de parcerias, agora que se libertou do accionista indesejado Carrefour. As parcerias tanto podem suceder na ‘holding’ como nas suas participadas, adiantou em entrevista Nuno Jordão, presidente da Modelo Continente.
Governo faz braço de ferro com Sampaio para aprovar Orçamento (Público) PSD e CDS querem que o Presidente garanta à partida a promulgação ao OE para 2005. No CDS é claro que o Orçamento deve ser aprovado, mas entre os sociais-demcoratas as opiniões dividem-se.
Presidente contra gestão do País por duodécimos (Público) O Presidente da República, Jorge Sampaio, não gostava de ver o país governado por duodécimos (com o Orçamento de 2004) até à tomada de posse de um novo Governo. Sampaio entende que a gestão por duodécimos paralisaria o país, já que não permite investimento público.
Maioria 'cerca' Sampaio (Diário de Notícias) O Orçamento do Estado para 2005 está a servir de arma de arremesso entre o Governo e o Presidente da República na crise que foi aberta com o anúncio da dissolução do Parlamento. A maioria PSD/CDS afirmou ontem estar disponível para aprovar as contas do Estado, mas exigiu a Jorge Sampaio um compromisso prévio de promulgação.
Combustíveis agravam prejuízos da TAP (Diário de Notícias) A TAP continua a acumular prejuízos. Outubro voltou a ser um mês de contas negativas, com os resultados líquidos a totalizarem 9,8 milhões de euros, menos 312,6% que os 4,655 milhões positivos orçamentados
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