Há vida inteligente ... no Governo
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Concordo inteiramente com o JCS.
Quando os serviços públicos do Estado não dão resposta eficaz em tempo útil, será bom que se abra concorrencia com empresas privadas.
Não só obrigará os serviços públicos a serem mais eficazes, como os privados terão todo o interesse em apresentar soluções concorrênciais.
A meu ver, quem sai beneficiado é o utente (Consumidor).
O mesmo poderia ser testado nos mais variados serviços públicos que não respondem eficazmente às necessidades do consumidor.
Presa35
Quando os serviços públicos do Estado não dão resposta eficaz em tempo útil, será bom que se abra concorrencia com empresas privadas.
Não só obrigará os serviços públicos a serem mais eficazes, como os privados terão todo o interesse em apresentar soluções concorrênciais.
A meu ver, quem sai beneficiado é o utente (Consumidor).
O mesmo poderia ser testado nos mais variados serviços públicos que não respondem eficazmente às necessidades do consumidor.
Presa35
Pelo que percebi (por algumas noticias que vi e artigos que li) a medida passa por, caso os serviços públicos não consigam garantir uma qualquer operação em tempo util (definido clinicamente na altura do diagnóstico), em permitir que o utente com a tal espécie de "vaucher" que se pretende criar possa ser operado noutro hospital (público ou privado) à sua escolha, operação essa financiada na mesma pelo estado. Penso que é para aliviar a sobrecarga que existe no sector público (permitindo uma maior "dispersão" dos utentes) procurando assim diminuir os tempos de espera das operações.
Parece-me uma boa medida (a meu ver) pelo que acharia interessante a sua implementação.
Cumprimentos
JCS
Parece-me uma boa medida (a meu ver) pelo que acharia interessante a sua implementação.
Cumprimentos
JCS
---Tudo o que for por mim escrito expressa apenas a minha opinião pessoal e não é uma recomendação de investimento de qualquer tipo---
https://twitter.com/JCSTrendTrading
"We can confidently predict yesterdays price. Everything else is unknown."
"Every trade is a test"
"Price is the aggregation of everyone's expectations"
"I don't define a good trade as a trade that makes money. I define a good trade as a trade where I did the right thing". (Trend Follower Kevin Bruce, $5000 to $100.000.000 in 25 years).
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Há vida inteligente ... no Governo
Nuno Correia da Silva
Há vida inteligente ... no Governo
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Num governo onde o disparate encontrou abrigo privilegiado, onde a insensatez ocupa lugar de destaque e o bom-senso está de licença sem vencimento, surge um rasgo de inteligência digno de registo.
Num governo onde o disparate encontrou abrigo privilegiado, onde a insensatez ocupa lugar de destaque e o bom-senso está de licença sem vencimento, surge um rasgo de inteligência digno de registo.
O Ministro da Saúde assumiu, publicamente, a incapacidade do Serviço Nacional de Saúde responder em tempo útil à procura de cuidados. A informação não constitui qualquer novidade, já todos o sabíamos, só o bloqueio provocado por uma doentia reverência dogmática impediu que esta verdade, tão evidente, fosse assumida sem preconceitos.
A novidade surge na solução proposta: atribuição de "vaucher" aos utentes que não obtenham dos serviços públicos os cuidados que necessitam. É uma mudança de atitude que, a fazer escola, poderá rasgar com velhos tabus responsáveis por uma administração pública pesada, obesa e estéril. Elevar o utente, a pessoa, ao objectivo último da política de saúde é abrir caminho a uma nova forma de encarar o serviço público.
O conceito do Estado prestador de serviços, cede lugar ao Estado garante. Os serviços públicos ficam obrigados a competir com os serviços privados, a irresponsabilidade passa a ter preço e a competência a merecer prémio.
É uma proposta ambiciosa, politicamente ousada onde não faltarão adversários ferozes. Adversários das mais diversas proveniências, nomeadamente os guardiães do sistema que se sentem ameaçados nos seus pequenos feudos e o ministro das finanças que sente o peso desta opção nas contas públicas.
Será interessante observar o dia que se segue.
Conseguirá o Ministro da Saúde manter este compromisso?
Estará disposto a travar uma acesa batalha com o Ministro das Finanças?
Qual será a atitude do Primeiro-Ministro?
Apoiará a ousadia responsável do Ministro da Saúde ou claudicará perante a pressão das Finanças?
Uma simples medida poderá dizer-nos muito sobre o Governo de Santana Lopes. O Ministro da Saúde, inteligentemente, questionou todo o Governo. As promessas habilmente repetidas pela propaganda oficial foram colocadas à prova. A apregoada vontade reformadora ou ganha corpo ou será sempre um fantasma, só visível na imaginação Shakespeariana.
Esperemos pelos resultados.
* Licenciado em Segurança Social e Pos-Graduação em Economia e Políticas Sociais-ISEG.
Há vida inteligente ... no Governo
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Num governo onde o disparate encontrou abrigo privilegiado, onde a insensatez ocupa lugar de destaque e o bom-senso está de licença sem vencimento, surge um rasgo de inteligência digno de registo.
Num governo onde o disparate encontrou abrigo privilegiado, onde a insensatez ocupa lugar de destaque e o bom-senso está de licença sem vencimento, surge um rasgo de inteligência digno de registo.
O Ministro da Saúde assumiu, publicamente, a incapacidade do Serviço Nacional de Saúde responder em tempo útil à procura de cuidados. A informação não constitui qualquer novidade, já todos o sabíamos, só o bloqueio provocado por uma doentia reverência dogmática impediu que esta verdade, tão evidente, fosse assumida sem preconceitos.
A novidade surge na solução proposta: atribuição de "vaucher" aos utentes que não obtenham dos serviços públicos os cuidados que necessitam. É uma mudança de atitude que, a fazer escola, poderá rasgar com velhos tabus responsáveis por uma administração pública pesada, obesa e estéril. Elevar o utente, a pessoa, ao objectivo último da política de saúde é abrir caminho a uma nova forma de encarar o serviço público.
O conceito do Estado prestador de serviços, cede lugar ao Estado garante. Os serviços públicos ficam obrigados a competir com os serviços privados, a irresponsabilidade passa a ter preço e a competência a merecer prémio.
É uma proposta ambiciosa, politicamente ousada onde não faltarão adversários ferozes. Adversários das mais diversas proveniências, nomeadamente os guardiães do sistema que se sentem ameaçados nos seus pequenos feudos e o ministro das finanças que sente o peso desta opção nas contas públicas.
Será interessante observar o dia que se segue.
Conseguirá o Ministro da Saúde manter este compromisso?
Estará disposto a travar uma acesa batalha com o Ministro das Finanças?
Qual será a atitude do Primeiro-Ministro?
Apoiará a ousadia responsável do Ministro da Saúde ou claudicará perante a pressão das Finanças?
Uma simples medida poderá dizer-nos muito sobre o Governo de Santana Lopes. O Ministro da Saúde, inteligentemente, questionou todo o Governo. As promessas habilmente repetidas pela propaganda oficial foram colocadas à prova. A apregoada vontade reformadora ou ganha corpo ou será sempre um fantasma, só visível na imaginação Shakespeariana.
Esperemos pelos resultados.
* Licenciado em Segurança Social e Pos-Graduação em Economia e Políticas Sociais-ISEG.
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