Como se combate o populismo? "Com eleições", responde Fukuyama

[Ulisses Pereira]

O raciocínio é correcto, mas segundo esse raciocínio se a acção subir um pouco, irá desfazer-se de toda a sua posição na EDP.

Ou seja, no limite, está a vender uma acção que mostra força ou a comprar uma acção que mostra fraqueza, o que não me parece grande ideia.

No fundo, eu penso que está em causa aqui um conceito que julgo ser muito importante: o horizonte temporal. Este investimento é de longo ou curto prazo? É que quando queremos misturar estes dois horizontes temporais, acabamos por nos perder e muitas vezes perder de vista a nossa estratégia.

Um abraço,
Ulisses

[saxo]

Esse pressuposto foi com base no comportamento da EDP de hoje.

Mas de qualquer forma, se a cotação se mantiver aos níveis de hoje julgo que poderá ser uma boa opção.

Isto, porque pelas minhas contas, o ganho será sempre superior a cerca de 4% em relação ao capital que tenho investido na EDP.
O que eu queria perceber era se me estava a falhar alguma coisa.

Exemplo prático:
Tenho 1000 acções. Vendo hoje a 2,35=2356 (com comissões).
Compro 220 acções a 1,84 (resultante dos direito)=411 (com comissões).

Se quando tiver as acções a cotação for superior a 2,35 (ex-pior caso: 2,36), vendo as 220 por 2,36=525€
Ou seja, ganho 114€ de um capital de 2356. Quanto mais subir, melhor.

Se a cotação descer (ex-pior caso: 2,34) compro 780 a esse preço com um custo de 1831€ Fico com a mesma carteira que inicialmente mas gastando 1831+411=2242€, ou seja, recuperando 114 euros (ganho de cerca de 4,8%). Neste cenário, quanto mais descer melhor.

Este raciocínio está correcto?

[Ulisses Pereira]

Saxo, eu julgo que partes de um pressuposto que eu não considero acertado:

Durante o perído de negociação dos direitos a EDP poderá subir para tornar os direitos mais caros.

Na prática, isto nem sempre sucede. Basta puxarmos um pouco pela memória e recordarmos alguns aumentos de capital que ocorreram na nossa Bolsa nos últimos anos para concluirmos que uma das premissas do teu raciocínio não está correcta.

Já agora, porque é que consideraste este pressuposto?

Um abraço,
Ulisses

[Calimerozinho]

Boas, Saxo.
A ideia não está má, mas isso é o normal de cada trader, ganhar dinheiro
Se queres ficar com a mesma quantidade de acções porque não venderes apenas os direitos? Ou então venderes a quantidade de acções que os direitos que detens te permitem comprar no AC (assim sempre terás o benefício fiscal associado )
Penso que te faltam as comissões que te vão cobrar, quer pela venda das acções, quer por exerceres os direitos.

[saxo]

Viva

Sei que existem vários tópicos sobre o assunto mas não encontrei as respostas para uma caso específico do qual gostava de obter opinião.

Considerando que:
- quem hoje ainda tem acções, poderá vende-las que não perderá os direitos de compra das novas acções;
- Durante o perído de negociação dos direitos a EDP poderá subir para tornar os direitos mais caros.

Que julgam desta operação:
Vender as X acções durante o período de negociação de direito, tendo aproveitar essa subida ao valor CX.
A seguir, comprar as Y acções do AC.

Após a atribuição das acções do AC
Se cotação superior a CX, vender as Y acções - Ganho
Se cotação inferior a CX, recomprar acçõe X-Y acções. Corresponde a reconstruir a carteira antes do AC mas tendo agora essa recosntrução ficado mais barata.

Está-me a falhar alguma coisa?

Obrigado