Firefox - Uma navegação alternativa
3 mensagens
|Página 1 de 1
Uma das razões por que deixei de usar o IE à já algum tempo foram precisamente os problemas de segurança que ocasionalmente acontecem e afectam esse browser.
No entanto, como o Quico diz, isso tb. acontece porque a maioria usa o IE, logo é mais "rentável" atacar o IE.
No dia em que a maioria usar o Mozilla ou o FireFox, sem dúvida que tb. vão começar a apareçer problemas de segurança neste.
Mas para já, este é para mim o melhor browser, sem dúvida. E a navegação tabular foi mesmo uma bela ideia.
No entanto, como o Quico diz, isso tb. acontece porque a maioria usa o IE, logo é mais "rentável" atacar o IE.
No dia em que a maioria usar o Mozilla ou o FireFox, sem dúvida que tb. vão começar a apareçer problemas de segurança neste.
Mas para já, este é para mim o melhor browser, sem dúvida. E a navegação tabular foi mesmo uma bela ideia.
- Mensagens: 209
- Registado: 29/3/2004 6:31
- Localização: Manchester, UK
Já uso há uns tempos. Estou muito satisfeito.
No entanto, há alguns sites específicos (como o www.inverlin.com ou alguns bancos) que estão desenhados para só funcionar com o Explorer!
...o que noutras situações acaba por ser uma vantagem (ver final do artigo). O monopólio de um produto - neste caso do Explorer - numca deu bons resultados, como todos sabemos dos exemplos da natureza, em que a consanguinidade degenera as espécies.
P. S. - O Facto de toda a gente usar Windows também pode levar a resultados semelhantes. Quanto trabalho com Linux, práticamente não me preocupo com hakers ou virus. É que práticamente ninguém vai perder tempo a atacar um minoria, quando a maioria (90% ou mais...) está exposta com um sistema operativo mais que conhecido e cujas falhas são do conhecimento geral.
No entanto, há alguns sites específicos (como o www.inverlin.com ou alguns bancos) que estão desenhados para só funcionar com o Explorer!
...o que noutras situações acaba por ser uma vantagem (ver final do artigo). O monopólio de um produto - neste caso do Explorer - numca deu bons resultados, como todos sabemos dos exemplos da natureza, em que a consanguinidade degenera as espécies.
P. S. - O Facto de toda a gente usar Windows também pode levar a resultados semelhantes. Quanto trabalho com Linux, práticamente não me preocupo com hakers ou virus. É que práticamente ninguém vai perder tempo a atacar um minoria, quando a maioria (90% ou mais...) está exposta com um sistema operativo mais que conhecido e cujas falhas são do conhecimento geral.
Firefox - Uma navegação alternativa
Firefox - Uma navegação alternativa. Será o «principio do fim para o rei Gates»?
Fernando Soares
09-11-2004 16:07
Dia 9 de Novembro poderá ser um dia a recordar para todos os que usam um computador
Embora o facto mais mediático seja o lançamento oficial da versão 1.0 do browser Firefox, por coincidência ou não, dois outros produtos gratuitos e do movimento «open source» - código aberto - também ficaram disponíveis nesta data: o Novell Linux Desktop e o Fedora Core 3.
Do programa que pela primeira vez desde há seis anos ameaça a hegemonia do Internet Explorer da Microsoft têm-se escrito internacionalmente as mais variadas análises: «pior pesadelo da Microsoft», o «principio do fim para o rei Gates», etc.
O facto a reter é que a quota de mercado dos browsers Microsoft tem estado a descer desde há três meses para cá, algo que não sucedia desde 1998, altura em que a Netscape desistiu de concorrer com um adversário detentor de arma imbatível: o seu produto era distribuído gratuitamente com todos os sistemas operativos Windows. Nessa época, a Netscape resolveu oferecer o código fonte do programa a uma fundação sem fins lucrativos de seu nome Mozilla. Seis anos depois, a dita organização apresenta ao grande público o seu browser, resultado do esforço de uma grande comunidade de programadores que trabalharam gratuitamente para esse fim, o tal de movimento pelo software livre.
Refiro grande público, porque houve muitos utilizadores que nunca deixaram de usar o Netscape, a seguir o Mozilla e, há muito, as versões beta do Firefox: todos aqueles que não usam o sistema operativo Windows.
E isso leva-nos aos outros dois anúncios. Tratam-se de sistemas operativos Linux, embora com vocações diferentes. O Novell Linux Desktop é destinado ao mercado empresarial e a par do Sun Java Desktop System é uma alternativa muito forte aos sistemas da Microsoft, enquanto o Fedora representa neste momento o estado da arte do Linux e está vocacionado para o utilizador final.
Todos estes três produtos constituem alternativas já comprovadas ao monopólio da Microsoft e com uma vantagem que apesar de todos os ¿estudos¿ em contrário ninguém leva a sério: são gratuitos.
As suas qualidades técnicas estão muito para além do âmbito desta coluna, mas, para quem o nome Novell não diz grande coisas, acrescento que há pouco mais de 8 anos atrás era a empresa que detinha a maioria de todos os sistemas de rede das empresas e em cima da qual funcionavam praticamente todos os programas empresariais de pequeno e médio porte.
Quanto ao Fedora, talvez o nome RedHat diga algo mais. Trata-se da versão gratuita da conhecida distribuição Linux, a qual há pouco mais de um ano passou a ser apenas destinada ao mercado empresarial e consequentemente paga.
Já o browser Firefox é a coqueluche de momento. Inovador e com funcionalidades como a navegação tabular (algo que depois de usarmos, não mais queremos prescindir) e uma rapidez de abertura das páginas evidente a olho nu, a sua característica mais importante será a da segurança relativamente à concorrência. Apesar de todos os «upgrades», os buracos de segurança do Microsoft Explorer não param. E é raro o dia em que novos modos de fintar a segurança do Explorer e do Windows não passam para o conhecimento público e daí para as ideias dos hackers e dos criadores de vírus.
As principais agências de segurança dos Estados Unidos já recomendam a não utilização do browser da Microsoft para lidar com informação sensível, o que coloca o Firefox em excelente posição para ser uma alternativa viável. Contudo, mesmo este não pode evitar os problemas inerentes ao sistema operativo onde está instalado o que leva, juntamente com questões financeiras muito pertinentes, a existir um interesse redobrado no Linux e no software livre em geral.
Interesse ao qual Portugal parece de todo alheado.
Só assim se percebe que ninguém ainda tenha avançado com soluções concretas para resolver problemas concretos.
Fernando Soares
09-11-2004 16:07
Dia 9 de Novembro poderá ser um dia a recordar para todos os que usam um computador
Embora o facto mais mediático seja o lançamento oficial da versão 1.0 do browser Firefox, por coincidência ou não, dois outros produtos gratuitos e do movimento «open source» - código aberto - também ficaram disponíveis nesta data: o Novell Linux Desktop e o Fedora Core 3.
Do programa que pela primeira vez desde há seis anos ameaça a hegemonia do Internet Explorer da Microsoft têm-se escrito internacionalmente as mais variadas análises: «pior pesadelo da Microsoft», o «principio do fim para o rei Gates», etc.
O facto a reter é que a quota de mercado dos browsers Microsoft tem estado a descer desde há três meses para cá, algo que não sucedia desde 1998, altura em que a Netscape desistiu de concorrer com um adversário detentor de arma imbatível: o seu produto era distribuído gratuitamente com todos os sistemas operativos Windows. Nessa época, a Netscape resolveu oferecer o código fonte do programa a uma fundação sem fins lucrativos de seu nome Mozilla. Seis anos depois, a dita organização apresenta ao grande público o seu browser, resultado do esforço de uma grande comunidade de programadores que trabalharam gratuitamente para esse fim, o tal de movimento pelo software livre.
Refiro grande público, porque houve muitos utilizadores que nunca deixaram de usar o Netscape, a seguir o Mozilla e, há muito, as versões beta do Firefox: todos aqueles que não usam o sistema operativo Windows.
E isso leva-nos aos outros dois anúncios. Tratam-se de sistemas operativos Linux, embora com vocações diferentes. O Novell Linux Desktop é destinado ao mercado empresarial e a par do Sun Java Desktop System é uma alternativa muito forte aos sistemas da Microsoft, enquanto o Fedora representa neste momento o estado da arte do Linux e está vocacionado para o utilizador final.
Todos estes três produtos constituem alternativas já comprovadas ao monopólio da Microsoft e com uma vantagem que apesar de todos os ¿estudos¿ em contrário ninguém leva a sério: são gratuitos.
As suas qualidades técnicas estão muito para além do âmbito desta coluna, mas, para quem o nome Novell não diz grande coisas, acrescento que há pouco mais de 8 anos atrás era a empresa que detinha a maioria de todos os sistemas de rede das empresas e em cima da qual funcionavam praticamente todos os programas empresariais de pequeno e médio porte.
Quanto ao Fedora, talvez o nome RedHat diga algo mais. Trata-se da versão gratuita da conhecida distribuição Linux, a qual há pouco mais de um ano passou a ser apenas destinada ao mercado empresarial e consequentemente paga.
Já o browser Firefox é a coqueluche de momento. Inovador e com funcionalidades como a navegação tabular (algo que depois de usarmos, não mais queremos prescindir) e uma rapidez de abertura das páginas evidente a olho nu, a sua característica mais importante será a da segurança relativamente à concorrência. Apesar de todos os «upgrades», os buracos de segurança do Microsoft Explorer não param. E é raro o dia em que novos modos de fintar a segurança do Explorer e do Windows não passam para o conhecimento público e daí para as ideias dos hackers e dos criadores de vírus.
As principais agências de segurança dos Estados Unidos já recomendam a não utilização do browser da Microsoft para lidar com informação sensível, o que coloca o Firefox em excelente posição para ser uma alternativa viável. Contudo, mesmo este não pode evitar os problemas inerentes ao sistema operativo onde está instalado o que leva, juntamente com questões financeiras muito pertinentes, a existir um interesse redobrado no Linux e no software livre em geral.
Interesse ao qual Portugal parece de todo alheado.
Só assim se percebe que ninguém ainda tenha avançado com soluções concretas para resolver problemas concretos.
3 mensagens
|Página 1 de 1
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Ano nimus, blackrider71, cali010201, Google [Bot], Goya777, icemetal, Kiko_463, m-m, malakas, Mavericks7, Minsk, mjcsreis, Mr.Warrior, MR32, Nuno V, nunorpsilva, PAULOJOAO, Phil2014, SerCyc, Shimazaki_2, tami, yggy e 166 visitantes
