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Caldeirão da Bolsa

Políticas para Portugal

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Luta de geringonças

por Apramg » 12/1/2022 23:24

O presidente Marcelo vai deparar se com geringonça à esquerda e à direita. Ps+pan+livre à esquerda e psd+il+cds à direita. Depois noutro patamar ps+bloco+pcp se for preciso e psd+chega em último caso. O presidente dá posse a uma geringonça de esquerda e o Rio vai engolindo sapos como fez Marcelo com Guterres, até novas eleições em que, já na bancarrota de novo, vem psd para pôr contas em ordem. Esta é a sina de um país pequeno é medíocre numa democracia que antes de amadurecer, apodreceu pelos favores aos amigos. Em relação à outra política, a económica, fiscalizar falcatruas era essencial e os tugas têm de parar de enganar os outros tugas, achando que isso é a luta pela sobrevivência. Safa se o mais esperto a enganar os outros, sem ser apanhado.
 
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Re: Políticas para Portugal

por Opcard » 12/1/2022 19:07

Há países sem solução só a Europa e o Euro nos salvam de dores idênticas ao que sofrem outros países com menos dívida .

O Banco mundial fez um alerta para a dívida dos países emergentes as dívidas tem de ser anuladas para evitar guerras civis .

Clube de Paris foi criado nos anos 50 para para lidar com esse problema e perdoar dívidas os clientes da época foram a Argentina , Turquia , Paquistão , Indonesia …nada mudou estes países voltam a estar aflitos.

Mas há algo que mudou há um novo credor de peso a China vendo como tratou a Indonésia o FMI parece uma organização humanitária ‘

A maioria dos países falhados seguem sempre a mesma política esperando obter resultados diferentes é isso que me assusta em Portugal .
 
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Re: Políticas para Portugal

por Marco Martins » 12/1/2022 13:49

Nestas eleições deveria ser obrigatório os partidos apresentarem o possível ministro das finanças e o mesmo aparecer em todos os debates, para assim justificar como e onde irão obter dinheiro ou fazer crescer o país!!
Acho que isto seria muito importante, pois o político em quem votamos é apenas o homem dos rebuçados que vende ilusões!
 
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Re: Políticas para Portugal

por rg7803 » 12/1/2022 12:27

@Caramelo, esse é mesmo o espírito dominante do tuga médio, antes "poucochinho" que nada. O assistencialismo social dominante, fomentado por um Estado centralista e dominador, fomenta esse pensamento. Daí estar convencido que continuaremos, alegremente, o mesmo caminho ladeira abaixo...

O Costismo está para lavar e durar pois a maioria de nós (portugueses) não tem ambição e está bem assim. Antes "poucochinho" que nada.
“Buy high, sell higher...”.
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Re: Políticas para Portugal

por Caramelo » 12/1/2022 0:08

Masterchief Escreveu:
Caramelo Escreveu:Enquanto tivermos este cancro chamado PS e continuarmos a votar e a sermos governados por esta gente, não vamos lá :cry:

Ou não votar porque, dizem, eles são todos iguais. Eu costumo responder que uns são mais iguais que outros mas é "chover no molhado".
O problema do tuga em geral é que ou vota PS ou não vota.
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Re: Políticas para Portugal

por Masterchief » 11/1/2022 23:48

Caramelo Escreveu:Enquanto tivermos este cancro chamado PS e continuarmos a votar e a sermos governados por esta gente, não vamos lá :cry:

Ou não votar porque, dizem, eles são todos iguais. Eu costumo responder que uns são mais iguais que outros mas é "chover no molhado".
O problema do tuga em geral é que ou vota PS ou não vota.
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Re: Políticas para Portugal

por Caramelo » 11/1/2022 23:02

Enquanto tivermos este cancro chamado PS e continuarmos a votar e a sermos governados por esta gente, não vamos lá :cry:

https://portadaloja.blogspot.com/2022/0 ... itico.html
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Re: Políticas para Portugal

por volvista » 11/1/2022 14:01

Antes da Pabdemia não havia falta de mão de obra. Começaram, a pagar-se subsidios de desemprego e agora já há falta de mão de obra! Claro que entre a diferença do subsidio de desemprego e o ordenado minimo as pessoas preferem ficar em casa e fazer uns ganchos!
Não podfem dar é prendas em numerário superior a 500,00 euros senãol têm que declarar á AT (excepto a filhos,netos, pais).
Dá para acreditar num País que se recebem luvas de milhões não declaradas e agora vêm para os 500,00 euros?!
 
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Re: Políticas para Portugal

por Masterchief » 10/1/2022 14:56

Marco Martins Escreveu:Se lerem o que escrevi, não tem nada relacionado com o xuxalismo!
Tal como referi, uma pessoa não se poderia despedir e simplesmente ir para o desemprego 2 anos!!! As coisas não podem ser assim!
O que referi, seria, baseado nos descontos que a pessoa já fez, poder durante um tempo ficar desempregada (pelo menos com um subsidio mínimo)!!! Não acredito que uma pessoa ao ir para o desemprego, o faça de animo leve....
O facto da pessoa se poder demiitr e eventualmente investir na formação noutra área, seria uma mais valia tanto para a pessoa como para o país.
A mudança de emprego, é uma coisa muito bonita até aos 40, mas a partir daí muda coisa por vários motivos... para além das pessoas terem mais encargos, as empresas não procuram...
Volto a referir, que isso teria de ser bem avaliado, porque como tudo há sempre quem abuse daquilo que tem e não tem direito.

A Segurança Social tal como está já está a rebentar pelas costuras. As "benesses" dadas pelo estado social já são mais que muitas.
Onde vais buscar o financiamento para mais uma "benesse"?
Eu já começo a ficar farto de pagar impostos cada vez mais altos para financiar este tipo de desvarios socialista. Porque são socialistas.

Não sou nenhum radical liberal ou de direita e aceito que devemos todos contribuir para apoiar outros mais necessitados na saúde e no bem estar social mas estabeleço limites a estes contributos. E acho que já ultrapassamos esse limite com medidas deste género.

PS: É óbvio que iria haver abusos com este apoio e acho completamente disparatada a ideia.
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Re: Políticas para Portugal

por Marco Martins » 10/1/2022 11:56

Lusitanus Escreveu:
Masterchief Escreveu:
Marco Martins Escreveu:Rui Tavares, do Livre, expôs a sua ideia quanto ao alargamento do subsídio de desemprego também aos trabalhadores que se despedem!

Pode haver muitas vozes contra isto, mas sinceramente acho que seria uma medida muito assertiva e protectora do trabalhador contra abusos da entidade patronal e da sanidade pessoal do trabalhador.

É claro que para isso terá de haver regras e certamente uma pessoa não se poderá demitir após 6 meses, para ficar 2 anos sem trabalhar!!! Isso é algo que tem de ser discutido! Contudo, face ao vencimento e descontos do trabalhador (durante a sua vida), faria sentido ele ter direito a um valor.

Já tive uma situação onde não me adaptei face a muitos factores que não se enquadravam na forma da empresa trabalhar, e para não entrar em conflitos com a empresa, demiti-me :wall: :wall: ... e foi aí que percebi que após varios anos de descontos, não teria qualquer subsídio e pior, não teria direito a nenhum apoio pelo centro de emprego!!! :oh:

Acho que este deveria ser um ponto melhor debatido pelos deputados e de interesse geral.

Eh pá, a sério?!?
Mas alguém leva isto a sério? Então agora vamos pagar subsídios para quem se despede do emprego?
Se agora já é um regabofe, com uma medida dessas ia ser um fartote.
Estou farto deste xuxalismo de treta!
Tanta coisa importante para legislar e gerir e vêm com tretas destas e prisões perpétuas e outras que tal.
Os debates televisivos demonstram a pobreza mental deste país. Em vez de discutirem assuntos importantes de forma a saber quem tem as melhoras propostas para o futuro do país, aquilo que de discute e apura é quem tem o dom da palavra e da treta.
Os candidatos neste formato de debates parecem os vendedores de banha da cobra nas feiras. É só ver quem dá mais...

Pagar-se subsídio de desemprego a um trabalhador que se despedisse?! :shock: Esta é daquelas coisas que não lembraria a quase ninguém ... Não é só a questão do dinheiro que a Segurança Social passaria a gastar com isso. É muito mais do que isso ...
Se se passasse a pagar subsídio de desemprego a um trabalhador que se despedisse, o equilíbrio atual na relação entidade patronal trabalhador ficaria completamente alterado. Nessa eventualidade onde é que pararia a autoridade da entidade patronal sobre o trabalhador?


Se lerem o que escrevi, não tem nada relacionado com o xuxalismo!
Tal como referi, uma pessoa não se poderia despedir e simplesmente ir para o desemprego 2 anos!!! As coisas não podem ser assim!
O que referi, seria, baseado nos descontos que a pessoa já fez, poder durante um tempo ficar desempregada (pelo menos com um subsidio mínimo)!!! Não acredito que uma pessoa ao ir para o desemprego, o faça de animo leve....
O facto da pessoa se poder demiitr e eventualmente investir na formação noutra área, seria uma mais valia tanto para a pessoa como para o país.
A mudança de emprego, é uma coisa muito bonita até aos 40, mas a partir daí muda coisa por vários motivos... para além das pessoas terem mais encargos, as empresas não procuram...
Volto a referir, que isso teria de ser bem avaliado, porque como tudo há sempre quem abuse daquilo que tem e não tem direito.
 
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 9/1/2022 23:47

Eu propunha que na entrega do IRS tive-se um formulario.

Nesse formulario deviam sair as varias modalidades onde o dinherio poderia ser gasto e o contribuinte assinalava.

O dinheiro teria de ser gasto na mesma, sò que teriamos de assinalar onde autorizavamos esse gasto.

Era forma de acabar com a mendiguisse de uma vez por todas. Obviamente que os estaditas diram logo, ah e tal isso è dever do governo eleito democraticamente. Para mim seria uma formula daquilo que eu penso que deviamos evoluir, que è uma democracia interactiva, participativa e descentralizada.

Eu da minha parte era tudo no bolo saude, justiça, educaçao e segurança. Tudo o resto para mim nao tem nenhum fundamento ser uma funçao do estado.
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
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Re: Políticas para Portugal

por Masterchief » 9/1/2022 18:20

Lusitanus Escreveu:
Masterchief Escreveu:
Marco Martins Escreveu:Rui Tavares, do Livre, expôs a sua ideia quanto ao alargamento do subsídio de desemprego também aos trabalhadores que se despedem!

Pode haver muitas vozes contra isto, mas sinceramente acho que seria uma medida muito assertiva e protectora do trabalhador contra abusos da entidade patronal e da sanidade pessoal do trabalhador.

É claro que para isso terá de haver regras e certamente uma pessoa não se poderá demitir após 6 meses, para ficar 2 anos sem trabalhar!!! Isso é algo que tem de ser discutido! Contudo, face ao vencimento e descontos do trabalhador (durante a sua vida), faria sentido ele ter direito a um valor.

Já tive uma situação onde não me adaptei face a muitos factores que não se enquadravam na forma da empresa trabalhar, e para não entrar em conflitos com a empresa, demiti-me :wall: :wall: ... e foi aí que percebi que após varios anos de descontos, não teria qualquer subsídio e pior, não teria direito a nenhum apoio pelo centro de emprego!!! :oh:

Acho que este deveria ser um ponto melhor debatido pelos deputados e de interesse geral.

Eh pá, a sério?!?
Mas alguém leva isto a sério? Então agora vamos pagar subsídios para quem se despede do emprego?
Se agora já é um regabofe, com uma medida dessas ia ser um fartote.
Estou farto deste xuxalismo de treta!
Tanta coisa importante para legislar e gerir e vêm com tretas destas e prisões perpétuas e outras que tal.
Os debates televisivos demonstram a pobreza mental deste país. Em vez de discutirem assuntos importantes de forma a saber quem tem as melhoras propostas para o futuro do país, aquilo que de discute e apura é quem tem o dom da palavra e da treta.
Os candidatos neste formato de debates parecem os vendedores de banha da cobra nas feiras. É só ver quem dá mais...

Pagar-se subsídio de desemprego a um trabalhador que se despedisse?! :shock: Esta é daquelas coisas que não lembraria a quase ninguém ... Não é só a questão do dinheiro que a Segurança Social passaria a gastar com isso. É muito mais do que isso ...
Se se passasse a pagar subsídio de desemprego a um trabalhador que se despedisse, o equilíbrio atual na relação entidade patronal trabalhador ficaria completamente alterado. Nessa eventualidade onde é que pararia a autoridade da entidade patronal sobre o trabalhador?

Bom, se vamos por esse prisma então está tudo doido.
Antigamente, os trabalhadores eram escravos e eram tratados como tal pelos empregadores. Parece-me que, se calhar estou a ser demasiado utópico ou míope, actualmente manter um emprego por ter medo de ficar desempregado, ou o empregador "pressionar" o funcionário com esse argumento é algo surreal. Dito isto, infelizmente isso acontece muito neste país tão pobre de espirito. Talvez seja um reflexo do ideal xuxalista que impera neste país. Não sei. Sei que é completamente surreal.

Se as pessoas não estão satisfeitos com o emprego ou empregador que têm, aconselho a procurar outro emprego ou empregador o mais rápido possivel. De preferência procure primeiro e despeça-se depois. se não quiser ficar desempregado.

Há um ditado antigo que diz, "Quanto mais se abaixa, mais se lhe vê o rabo.". Muita gente infelizmente não o conhece.
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Re: Políticas para Portugal

por Lusitanus » 9/1/2022 17:36

Masterchief Escreveu:
Marco Martins Escreveu:Rui Tavares, do Livre, expôs a sua ideia quanto ao alargamento do subsídio de desemprego também aos trabalhadores que se despedem!

Pode haver muitas vozes contra isto, mas sinceramente acho que seria uma medida muito assertiva e protectora do trabalhador contra abusos da entidade patronal e da sanidade pessoal do trabalhador.

É claro que para isso terá de haver regras e certamente uma pessoa não se poderá demitir após 6 meses, para ficar 2 anos sem trabalhar!!! Isso é algo que tem de ser discutido! Contudo, face ao vencimento e descontos do trabalhador (durante a sua vida), faria sentido ele ter direito a um valor.

Já tive uma situação onde não me adaptei face a muitos factores que não se enquadravam na forma da empresa trabalhar, e para não entrar em conflitos com a empresa, demiti-me :wall: :wall: ... e foi aí que percebi que após varios anos de descontos, não teria qualquer subsídio e pior, não teria direito a nenhum apoio pelo centro de emprego!!! :oh:

Acho que este deveria ser um ponto melhor debatido pelos deputados e de interesse geral.

Eh pá, a sério?!?
Mas alguém leva isto a sério? Então agora vamos pagar subsídios para quem se despede do emprego?
Se agora já é um regabofe, com uma medida dessas ia ser um fartote.
Estou farto deste xuxalismo de treta!
Tanta coisa importante para legislar e gerir e vêm com tretas destas e prisões perpétuas e outras que tal.
Os debates televisivos demonstram a pobreza mental deste país. Em vez de discutirem assuntos importantes de forma a saber quem tem as melhoras propostas para o futuro do país, aquilo que de discute e apura é quem tem o dom da palavra e da treta.
Os candidatos neste formato de debates parecem os vendedores de banha da cobra nas feiras. É só ver quem dá mais...

Pagar-se subsídio de desemprego a um trabalhador que se despedisse?! :shock: Esta é daquelas coisas que não lembraria a quase ninguém ... Não é só a questão do dinheiro que a Segurança Social passaria a gastar com isso. É muito mais do que isso ...
Se se passasse a pagar subsídio de desemprego a um trabalhador que se despedisse, o equilíbrio atual na relação entidade patronal trabalhador ficaria completamente alterado. Nessa eventualidade onde é que pararia a autoridade da entidade patronal sobre o trabalhador?
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Re: Políticas para Portugal

por Masterchief » 9/1/2022 17:03

Marco Martins Escreveu:Rui Tavares, do Livre, expôs a sua ideia quanto ao alargamento do subsídio de desemprego também aos trabalhadores que se despedem!

Pode haver muitas vozes contra isto, mas sinceramente acho que seria uma medida muito assertiva e protectora do trabalhador contra abusos da entidade patronal e da sanidade pessoal do trabalhador.

É claro que para isso terá de haver regras e certamente uma pessoa não se poderá demitir após 6 meses, para ficar 2 anos sem trabalhar!!! Isso é algo que tem de ser discutido! Contudo, face ao vencimento e descontos do trabalhador (durante a sua vida), faria sentido ele ter direito a um valor.

Já tive uma situação onde não me adaptei face a muitos factores que não se enquadravam na forma da empresa trabalhar, e para não entrar em conflitos com a empresa, demiti-me :wall: :wall: ... e foi aí que percebi que após varios anos de descontos, não teria qualquer subsídio e pior, não teria direito a nenhum apoio pelo centro de emprego!!! :oh:

Acho que este deveria ser um ponto melhor debatido pelos deputados e de interesse geral.

Eh pá, a sério?!?
Mas alguém leva isto a sério? Então agora vamos pagar subsídios para quem se despede do emprego?
Se agora já é um regabofe, com uma medida dessas ia ser um fartote.
Estou farto deste xuxalismo de treta!
Tanta coisa importante para legislar e gerir e vêm com tretas destas e prisões perpétuas e outras que tal.
Os debates televisivos demonstram a pobreza mental deste país. Em vez de discutirem assuntos importantes de forma a saber quem tem as melhoras propostas para o futuro do país, aquilo que de discute e apura é quem tem o dom da palavra e da treta.
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Re: Políticas para Portugal

por Marco Martins » 9/1/2022 1:03

Rui Tavares, do Livre, expôs a sua ideia quanto ao alargamento do subsídio de desemprego também aos trabalhadores que se despedem!

Pode haver muitas vozes contra isto, mas sinceramente acho que seria uma medida muito assertiva e protectora do trabalhador contra abusos da entidade patronal e da sanidade pessoal do trabalhador.

É claro que para isso terá de haver regras e certamente uma pessoa não se poderá demitir após 6 meses, para ficar 2 anos sem trabalhar!!! Isso é algo que tem de ser discutido! Contudo, face ao vencimento e descontos do trabalhador (durante a sua vida), faria sentido ele ter direito a um valor.

Já tive uma situação onde não me adaptei face a muitos factores que não se enquadravam na forma da empresa trabalhar, e para não entrar em conflitos com a empresa, demiti-me :wall: :wall: ... e foi aí que percebi que após varios anos de descontos, não teria qualquer subsídio e pior, não teria direito a nenhum apoio pelo centro de emprego!!! :oh:

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Re: Políticas para Portugal

por Marco Martins » 29/12/2021 0:28

PXYC Escreveu:
rg7803 Escreveu:
PXYC Escreveu:E nisto tudo, porque tem o valor absoluto da nossa dívida pública aumentado? Não sei. Não encontro essa resposta numa pesquisa Google. Não percebo se a dívida publica aumenta porque aumenta a despesa ou se porque desce a receita (provavelmente em anos Covid, ambas). Ou qual é o impacto das medidas Covid na dívida publica - as garantias bancarias que o estado deu para as moratórias vão directo a esta conta de dívida publica?
...
Se alguém souber responder (dispenso o ácido anti-socialista :| ), tenho interesse em saber. É lamentavel o governo não ser mais transparente, e talvez isto seja demasiado trabalho para a nossa comunicação social (por uma vez na vida podiam fazer mais do que um copy-paste de um gráfico do banco de portugal).


A divida publica aumenta por uma razão muito simples: em praticamente todos os anos (senão em todos no período democrático) o saldo anual das contas públicas é deficitário, i.e. os custos são superiores às receitas. E sempre que assim é a "receita" é emitir dívida pública, sob forma de obrigações de dívida soberana por exemplo.

O que se tem verificado é que tanto a despesa (despesa publica) como a receita (receita fiscal) têm crescido, contudo a despesa tem crescido mais rapidamente que a receita (apesar de ser já uma % significativa do PIB) pelo que continuamos a ter deficit. Ainda recentemente o orçamento para 2022, o tal que acabou chumbado no Parlamento, previa uma despesa pública superior a 100.000 milhoes €, pela primeira vez na nossa história.

Espero ter esclarecido.


obrigado pelo esclarecimento.
como diz o Marco Martins, Portugal está condenado ao fio da navalha. os eleitores não votam por redução de despesa pública em tempo de vacas gordas, e quando algum factor externo (ie. subida taxas juro) quebra o modelo outra vez, não só obriga a redução de despesa como também a aumento de receita fiscal através de medidas violentas para os eleitores, que nunca podem experimentar redução de despesa em tempo de vacas gordas, associando diminuição de despesa a anos de profundo mal estar económico, voltando assim ao inicio - os eleitores não votam por redução de despesa em tempo de vacas gordas. nunca veremos o poder político mandatado para quebrar este ciclo. :wink:
resta então aumentar o PIB por cima de outros países, mas isso é outra conversa.


Sim, resumindo é isso :)
Os eleitores não votam para redução da despesa pública nem tão pouco para verem cortes.

Curiosamente estq notícia, até é muito boa...

https://www.jornaldenegocios.pt/economia/financas-publicas/orcamento-do-estado/detalhe/defice-orcamental-melhora-para-6652-milhoes-de-euros-ate-novembro

.. mas no entanto, lá para o meio, vem este texto, que deita por terra o ganho que se teve:

....A restante receita também aumentou muito (23,3%), em grande medida devido "à antecipação de verbas no âmbito do instrumento de Assistência da Recuperação para a Coesão e os Territórios da Europa (REACT EU) e do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)...."


Não sei como é noutros países, mas isto do país ser dependente de apoios, parece um pouco a situação da pessoa que fica desempregada por a sua empresa ter muitos impostos sociais e não conseguir ser competitiva...
...no entanto como a pessoa vai para o desemprego, tem acesso a apoios sociais que são mantidos com a cobrança exagerada às empresas ... mas, como a pessoa desempregada teve um apoio social (importante), vai voltar a votar nos mesmos que irão manter os impostos altos para se conseguirem manter os desempregados que o proprio estado promoveu...

Isto é um ciclo vicioso que não é fácil parar/inverter independentemente do governo que esteja no poder!
A meu ver, só será possível mudar numa destas situações:
a) após muitos anos com uma negociação e orientação do que se quer fazer e mudar e conseguir ser transversal entre cores políticas
b) com uma crise brutal que obrigue a novas políticas disruptivas e penalizadoras para o povo (o que se passou em 2008 foi mau, mas não tão mau porque fomos protegidos pelo euro estável, pelo BCE e pela troika)
c) com um cenário de grande crescimento e condições muito favoráveis

Neste momento apenas acredito ser possível o a) e b) e dúvido muito que o a) seja viável....
 
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Re: Políticas para Portugal

por PXYC » 26/12/2021 15:03

rg7803 Escreveu:
PXYC Escreveu:E nisto tudo, porque tem o valor absoluto da nossa dívida pública aumentado? Não sei. Não encontro essa resposta numa pesquisa Google. Não percebo se a dívida publica aumenta porque aumenta a despesa ou se porque desce a receita (provavelmente em anos Covid, ambas). Ou qual é o impacto das medidas Covid na dívida publica - as garantias bancarias que o estado deu para as moratórias vão directo a esta conta de dívida publica?
...
Se alguém souber responder (dispenso o ácido anti-socialista :| ), tenho interesse em saber. É lamentavel o governo não ser mais transparente, e talvez isto seja demasiado trabalho para a nossa comunicação social (por uma vez na vida podiam fazer mais do que um copy-paste de um gráfico do banco de portugal).


A divida publica aumenta por uma razão muito simples: em praticamente todos os anos (senão em todos no período democrático) o saldo anual das contas públicas é deficitário, i.e. os custos são superiores às receitas. E sempre que assim é a "receita" é emitir dívida pública, sob forma de obrigações de dívida soberana por exemplo.

O que se tem verificado é que tanto a despesa (despesa publica) como a receita (receita fiscal) têm crescido, contudo a despesa tem crescido mais rapidamente que a receita (apesar de ser já uma % significativa do PIB) pelo que continuamos a ter deficit. Ainda recentemente o orçamento para 2022, o tal que acabou chumbado no Parlamento, previa uma despesa pública superior a 100.000 milhoes €, pela primeira vez na nossa história.

Espero ter esclarecido.


obrigado pelo esclarecimento.
como diz o Marco Martins, Portugal está condenado ao fio da navalha. os eleitores não votam por redução de despesa pública em tempo de vacas gordas, e quando algum factor externo (ie. subida taxas juro) quebra o modelo outra vez, não só obriga a redução de despesa como também a aumento de receita fiscal através de medidas violentas para os eleitores, que nunca podem experimentar redução de despesa em tempo de vacas gordas, associando diminuição de despesa a anos de profundo mal estar económico, voltando assim ao inicio - os eleitores não votam por redução de despesa em tempo de vacas gordas. nunca veremos o poder político mandatado para quebrar este ciclo. :wink:
resta então aumentar o PIB por cima de outros países, mas isso é outra conversa.
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Re: Políticas para Portugal

por Marco Martins » 26/12/2021 1:01

rg7803 Escreveu:
PXYC Escreveu:E nisto tudo, porque tem o valor absoluto da nossa dívida pública aumentado? Não sei. Não encontro essa resposta numa pesquisa Google. Não percebo se a dívida publica aumenta porque aumenta a despesa ou se porque desce a receita (provavelmente em anos Covid, ambas). Ou qual é o impacto das medidas Covid na dívida publica - as garantias bancarias que o estado deu para as moratórias vão directo a esta conta de dívida publica?
...
Se alguém souber responder (dispenso o ácido anti-socialista :| ), tenho interesse em saber. É lamentavel o governo não ser mais transparente, e talvez isto seja demasiado trabalho para a nossa comunicação social (por uma vez na vida podiam fazer mais do que um copy-paste de um gráfico do banco de portugal).


A divida publica aumenta por uma razão muito simples: em praticamente todos os anos (senão em todos no período democrático) o saldo anual das contas públicas é deficitário, i.e. os custos são superiores às receitas. E sempre que assim é a "receita" é emitir dívida pública, sob forma de obrigações de dívida soberana por exemplo.

O que se tem verificado é que tanto a despesa (despesa publica) como a receita (receita fiscal) têm crescido, contudo a despesa tem crescido mais rapidamente que a receita (apesar de ser já uma % significativa do PIB) pelo que continuamos a ter deficit. Ainda recentemente o orçamento para 2022, o tal que acabou chumbado no Parlamento, previa uma despesa pública superior a 100.000 milhoes €, pela primeira vez na nossa história.

Espero ter esclarecido.


https://sicnoticias.pt/economia/2021-12-23-Portugal-foi-uma-das-economias-mais-lentas-do-mundo-nos-ultimos-20-anos-69e17bfb

https://expresso.pt/economia/2021-12-22-Portugal-ultrapassado-no-PIB-per-capita-por-11-paises-desde-1999-35c6e378

Creio que muitas das críticas que faço, não têm como o objectivo a crítica a uma cor política (neste caso socialista). Critíco, porque sinto que Portugal porque considero que não estaremos no caminho certo! (embora o caminho certo, seja sempre um pouco relativo dependendo daquio que utilizamos como factor de comparação)

O facto da dívida pública aumentar, só por si não é mau, se a receita e a produção de riqueza do país também aumentar... tal como uma empresa, se crescer e quiser crescer mais, a certa altura terá de se endividar mais... mas com o objectivo de posteriormente baixar essa dívida para valores aceitáveis.

Como vemos nos 2 links anteriores, Portugal por mais justificações que tenha para a sua dívida, está lento e a ser ultrapassado por outros países e claro está que isso não é bom... Tal como uma empresa que está no meio da concorrência, quando começa a ser ultrapassada a certa altura perde a pedalada e vai de vela....
Embora um país seja algo que continue por gerações, não pode cair num cenário de manutenção de dívida e andar constantemente no fio da navalha, preocupado se os juros sobem ou os impostos sobem, etc...

Também não sou a favor que sejamos todos escravos e trabalhemos a custo zero!!! Não tem nada a ver com isso... mas tenho a certeza que temos de melhorar muitas coisas... há tantas que são simples, e certamente reduziriam os gastos do estado sem penalizar ninguém... e apenas gerindo melhor os seus recursos!!
 
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Re: Políticas para Portugal

por rg7803 » 25/12/2021 17:30

repetido
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Re: Políticas para Portugal

por rg7803 » 25/12/2021 17:30

PXYC Escreveu:E nisto tudo, porque tem o valor absoluto da nossa dívida pública aumentado? Não sei. Não encontro essa resposta numa pesquisa Google. Não percebo se a dívida publica aumenta porque aumenta a despesa ou se porque desce a receita (provavelmente em anos Covid, ambas). Ou qual é o impacto das medidas Covid na dívida publica - as garantias bancarias que o estado deu para as moratórias vão directo a esta conta de dívida publica?
...
Se alguém souber responder (dispenso o ácido anti-socialista :| ), tenho interesse em saber. É lamentavel o governo não ser mais transparente, e talvez isto seja demasiado trabalho para a nossa comunicação social (por uma vez na vida podiam fazer mais do que um copy-paste de um gráfico do banco de portugal).


A divida publica aumenta por uma razão muito simples: em praticamente todos os anos (senão em todos no período democrático) o saldo anual das contas públicas é deficitário, i.e. os custos são superiores às receitas. E sempre que assim é a "receita" é emitir dívida pública, sob forma de obrigações de dívida soberana por exemplo.

O que se tem verificado é que tanto a despesa (despesa publica) como a receita (receita fiscal) têm crescido, contudo a despesa tem crescido mais rapidamente que a receita (apesar de ser já uma % significativa do PIB) pelo que continuamos a ter deficit. Ainda recentemente o orçamento para 2022, o tal que acabou chumbado no Parlamento, previa uma despesa pública superior a 100.000 milhoes €, pela primeira vez na nossa história.

Espero ter esclarecido.
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Re: Políticas para Portugal

por PXYC » 24/12/2021 21:19

E nisto tudo, porque tem o valor absoluto da nossa dívida pública aumentado? Não sei. Não encontro essa resposta numa pesquisa Google. Não percebo se a dívida publica aumenta porque aumenta a despesa ou se porque desce a receita (provavelmente em anos Covid, ambas). Ou qual é o impacto das medidas Covid na dívida publica - as garantias bancarias que o estado deu para as moratórias vão directo a esta conta de dívida publica?
...
Se alguém souber responder (dispenso o ácido anti-socialista :| ), tenho interesse em saber. É lamentavel o governo não ser mais transparente, e talvez isto seja demasiado trabalho para a nossa comunicação social (por uma vez na vida podiam fazer mais do que um copy-paste de um gráfico do banco de portugal).
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Re: Políticas para Portugal

por Masterchief » 23/12/2021 16:56

Nas palavras de um "famoso" socialista tuga, "as dividas não são para pagar.".
Já o famoso Socrates (não o filósofo, o outro) dizia "Para pequenos países como Portugal e Espanha, pagar a dívida é uma ideia de criança."

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Re: Políticas para Portugal

por Marco Martins » 23/12/2021 13:57

https://www.jornaldenegocios.pt/economia/financas-publicas/detalhe/endividamento-da-economia-aumenta-11-mil-milhoes-de-euros-em-outubro

Por sua vez, o endividamento do setor público aumentou "marginalmente" 0,1 mil milhões de euros, para 345,3 mil milhões.

"Esta subida resultou, sobretudo, do crescimento do endividamento perante o setor financeiro e as próprias administrações públicas (1,9 e 0,3 mil milhões de euros, respetivamente), que foi compensado pela diminuição do endividamento junto do exterior (2,2 mil milhões de euros)", indica o Banco de Portugal.

A dívida da economia encontrava-se assim dividida no final de outubro: 345,3 mil milhões de euros respeitavam ao setor público e 420,3 mil milhões de euros ao setor privado.


Será que estamos no bom caminho?
Após vários anos com juros baixos a dívida pública continua a aumentar, então como será nos próximos anos com a previsão de que os juros irão aumentar?

O sector privado até pode ter uma dívida maior, mas quando tiver problemas simplesmente fecha (e claro que afecta muita gente)... mas o sector público quando tiver problemas, não fecha!! Simplesmente vai buscar mais aos contribuintes e ao sector privado, criando maior pressão nesses!!!

Isto não é a história do bicho papão, no entanto gostava de tentar perceber melhor qual é o rumo que se pretende para o país!!!
Talvez fosse mais simples para todos se entendermos o que é feito com o nosso dinheiro e impostos... (é claro que o sector público é importante, nem coloco isso em questão..) ... a gestão que fazemos do mesmo e o pesso que queremos que ele tenha é que me levanta questões).

E isto deveria ser uma preocupação de todos os partidos... como fazer para melhorar a nossa economia e o sector público...
 
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Re: Políticas para Portugal

por Marco Martins » 23/12/2021 13:46

Spfgg Escreveu:
Marco Martins Escreveu:Vão ficar com metade dos slots, por isso pode ser que comecem a distribuir mais os voos pelo país...

Vão ficar com cerca de 95% dos slots.

https://eco.sapo.pt/2021/12/21/tap-entr ... edimentos/


Obrigado pela clarificação ;)
 
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Re: Políticas para Portugal

por Spfgg » 22/12/2021 20:21

Marco Martins Escreveu:Vão ficar com metade dos slots, por isso pode ser que comecem a distribuir mais os voos pelo país...

Vão ficar com cerca de 95% dos slots.

https://eco.sapo.pt/2021/12/21/tap-entr ... edimentos/
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