Pôr empresas a avaliar quadros públicos? “Faz todo o sentido”

[__JB__]

Caros forenses,
Já aqui aflorei a hipótese da saída de bolsa da Mota, uma vez que a dispersão é muito baixa fora dos grandes accionistas estratégicos.
Estes somados aos outros institucionais que o TOPGUN aí colocou em anexo, com pequenas posições, restam uns traders de ocasião...!
O preço está controlado para que a média dos últimos 6 meses ande a rondar 1,45€ grosso modo. Logo é só colocar um prémio ao capital restante aí uns 30% acima da atual cotação para viabilizar uma OPA.
Bem sei que muitos não iriam aceitar, mas acabariam por vender uma vez que não teriam escolha ( como a Cimpor e Brisa, etc). A Mota com a CCCC não precisa de estar cotada nesta bolsa raquitica e sem visibilidade. Saíam de bolsa, reformulavam a empresa e colocavam uma nova empresa, quiçá com outro nome, noutra bolsa daqui a um ano ou dois já com outra avaliação adequada ao seu valor real. Diminuiam a dívida, com a mais que provável geração de valor e rentabilidade nos projetos em curso e nos novos, tornando o balanço mais apresentável e empacotavam a empresa com papel lustroso a investidores de grandes fundos que operam no setor, em Londres ou Nova Iorque.
Já repararam também que a cotação está controlada por "program trading" há muito? Os livros de ordens ou os cofres (na gíria) são controlados por algorítmos como facilmente se constata para quem anda nisto há muito. Basta que um spread entre a compra e venda aumente que logo aparecem ordens geradas automaticamente, ora a colocar pressão na venda ora na compra ( quase sempre na venda ultimamente). Muitas são para garantir liquidez à ação e isso faz parte geralmente dos contratos assinados com corretoras ou afins. Outras têm interesse em seguir o mercado numa dada direção e aparecem e desaparecem como se de inteligência artificial se tratasse, aplicada à negociação e cêntimo aqui e ali geram retorno melhor que as taxas de juro atuais. Isto é o mundo atual da negociação e passa-se em todo mundo hoje em dia. São os computadores que controlam e analisam o que fazer, consoante o algoritmo inserido.
Como por definição os grandes institucionais são neutros no trading diário pois têm participações permanentes e constantes, quem mexe então com a cotação no dia a dia? Traders que sabem que dentro de certos intervalos o cão grande deixa rolar, mas ladra e morde se lhe pisam os calos...!
Um dia destes não me admira nada que isto possa mexer a sério e sem aviso... Quando não sei, mas será sempre depois do mercado fechar e quem está terá o seu prémio, quem não está pode ser tarde demais.
Outro cenário que considero é o reforço das acções próprias. A Mota tem a autorização da última assembleia geral, potenciando um efeito multiplicador na capitalização da empresa. Do género, com 10 ou 20 milhões de euros de compras fazia a cotação subir suponhamos 15% mas isso incrementa o valor da empresa em termos absolutos na casa dos 50 milhões de market cap, contas de cabeça, e sem considerar que o rebanho iria sempre atrás o que gerava um impulso muito maior. Resumindo, os big boys estão à espera de quê?

Cumprimentos

[XxxTOP GUNxxX]

E se eu estivesse na posição dos 2 grandes, pensaria tirá-la de bolsa, tal como tentaram com a Semapa. Ofereceria uns 1,60..

acho um valor curto... € 2,60 talvez esses 15% fossem atingidos.

Esperemos que não, pois era mais um péssimo sinal para a bolsa portuguesa...

caso se concretize saída de bolsa abaixo do valor do AC, ou nos montantes que referes, seria muito mau para o mercado de capitais em portugal.

mas, a possibilidade é real

[trend=friend]

A 1 euro seria ainda menos. Assumi o valuation global ao preço actual, para se ver que não lhes custaria muito. E para chegar aos 90% e fazerem potestativa, se não estou enganado, são 35/40 milhões...

trend

julgas então que aqueles que têm posições com magnitude vão vender abaixo do valor do AC, e/ou, abaixo dos valores no imediato, mesmo que seja lançada uma OPA com prémio que coloque o preço a € 2,00?

Eu não acredito nisso, e continuo a pagar para ver.

Continuo a reforçar, e desejo que muitos continuem a vender, para que possa comprar.

Aliás, aconselho vivamente a que todos entrem curto na ME, e/ou a tentem shortar

Acho acima de tudo que é estranho este tão grande condicionamento da ação há tantos meses, especialmente depois de acompanhar nos últimos anos, sempre com uma volatilidade enorme (para cima e para baixo). Esta lateralização não é normal para os padrões da Mota.

E se eu estivesse na posição dos 2 grandes, pensaria tirá-la de bolsa, tal como tentaram com a Semapa. Ofereceria uns 1,60, já bem acima do preço médio dos últimos 6 meses, e talvez conseguisse esses 15% que faltam para os 90%. É natural que nem todos vendessem claro, mas ficar com elas fora de mercado não serve a institucionais. Esperemos que não, pois era mais um péssimo sinal para a bolsa portuguesa...

[Àlvaro]

É mesmo isso, reforçar poderá ser uma boa opção, ao mínimo susto os curtos correm a comprar para fecharem posições.

[XxxTOP GUNxxX]

A 1 euro seria ainda menos. Assumi o valuation global ao preço actual, para se ver que não lhes custaria muito. E para chegar aos 90% e fazerem potestativa, se não estou enganado, são 35/40 milhões...

trend

julgas então que aqueles que têm posições com magnitude vão vender abaixo do valor do AC, e/ou, abaixo dos valores no imediato, mesmo que seja lançada uma OPA com prémio que coloque o preço a € 2,00?

Eu não acredito nisso, e continuo a pagar para ver.

Continuo a reforçar, e desejo que muitos continuem a vender, para que possa comprar.

Aliás, aconselho vivamente a que todos entrem curto na ME, e/ou a tentem shortar

[trend=friend]

A especulação que por aqui vai. Na pior das hipóteses a Mota poderá ir a 1.34. O nível de sobrevenda é elevadíssimo, não me surpreenderia se ainda hoje fechasse no verde. Vendi Altri e voltei a andar de Mota. Porquê: tecnicamente acredito no suporte e, para além disso, a Mota descontou o pior dos cenários.

Sabemos lá onde vai ela Álvaro, se aos 1,34, se aos 1 se aos 2... tem um suporte nesta zona até aos 1,30, mas mais que isso...

Vendes Altri na véspera da negociação da gvolt?

[Àlvaro]

A especulação que por aqui vai. Na pior das hipóteses a Mota poderá ir a 1.34. O nível de sobrevenda é elevadíssimo, não me surpreenderia se ainda hoje fechasse no verde. Vendi Altri e voltei a andar de Mota. Porquê: tecnicamente acredito no suporte e, para além disso, a Mota descontou o pior dos cenários.

[trend=friend]

Com meia dúzia de patacos os dois grandes fazem OPA (só lhes falta 25% contando com ações próprias). São só 75/80 milhões de euros

isso seria se supostamente todos vendessem na OPA a €1

A 1 euro seria ainda menos. Assumi o valuation global ao preço actual, para se ver que não lhes custaria muito. E para chegar aos 90% e fazerem potestativa, se não estou enganado, são 35/40 milhões...

[XxxTOP GUNxxX]

Com meia dúzia de patacos os dois grandes fazem OPA (só lhes falta 25% contando com ações próprias). São só 75/80 milhões de euros

isso seria se supostamente todos vendessem na OPA a €1

[Diacono]

depois deste suporte....1€

Assim é... talvez ainda os 1,30 sirvam de alguma coisa como no final do ano passado e início de Maio, mas de resto...

Com meia dúzia de patacos os dois grandes fazem OPA (só lhes falta 25% contando com ações próprias). São só 75/80 milhões de euros

Exacto, talvez esse valor possa segurar, mas sem grandes confianças...

[trend=friend]

depois deste suporte....1€

Assim é... talvez ainda os 1,30 sirvam de alguma coisa como no final do ano passado e início de Maio, mas de resto...

Com meia dúzia de patacos os dois grandes fazem OPA (só lhes falta 25% contando com ações próprias). São só 75/80 milhões de euros

[manuelfaf]

É totalmente compreensível a descida para quem considere que a empresa não tem projetos em carteira, que vai ser substituída por AI, está limitada a uma pequena zona geográfica, não tem conhecimento tecnológico, atua somente numa área de negócio obsoleta, não tem qualquer capacidade financeira. Temos que entender que para quem após a sua análise fundamental chega a estes dados, claramente que o valor correto seria 0EUR. Provavelmente estarei errado, mas até acho que a ME tem fundamentais para até passar dos 3 EUR nos próximos 12 meses. Grandes projetos em carteira, enorme parceiro na estrutura acionista, preços de commodities em alta, projetos de recuperação económica, etc, https://www.marketscreener.com/quote/st ... inancials/.

Bons negócios,

[volvista]

Pelo comportamento deste inusitado aumento de capital já não me admira que levem a cotação a 1 € e comprem aos assustados e desiludidos!

[Diacono]

depois deste suporte....1€

[Àlvaro]

Chegou a hora decisiva.

[volvista]

E parece que são Eles que vão tomar conta das finanças da Empresa! Assim talvez mude.

[Àlvaro]

Chegou a hora da verdade, falta uma nica para tocar no suporte, se não reagir forte é de ficar de olhos em bico!

[kidd]

Com tantas más notícias sobre a ME não entendo porquê a CCCC se veio cá meter?!

Os chineses são muito pacientes ... eles sabem que, a longo prazo, com a Mota Engil vão ganhar bom dinheiro.

É mesmo preciso paciência de chinês!!!!!!

[RuiGerente]

https://www.jornaldenegocios.pt/empresa ... -lusoponte

[GaussSLB47]

Com tantas más notícias sobre a ME não entendo porquê a CCCC se veio cá meter?!

Os chineses são muito pacientes ... eles sabem que, a longo prazo, com a Mota Engil vão ganhar bom dinheiro.

[volvista]

Com tantas más notícias sobre a ME não entendo porquê a CCCC se veio cá meter?!

[Diacono]

A mota veio fechar um GAP nos 1.369, mas ainda tem outro mais abaixo nos 1.350

Pra já reage depois de fechar o primeiro. vamos ver o que faz a seguir

[trend=friend]

Boas,

https://eco.sapo.pt/2021/07/12/mota-engil-exerce-preferencia-e-reforca-para-507-na-lusoponte/

A Mota-Engil vai exercer o direito de preferência para adquirir parte da participação na Lusoponte colocada à venda pela Atlantia, apurou o ECO. Com o reforço, a construtora eleva para 50,7% a participação na concessionária que explora as pontes 25 de Abril e Vasco da Gama. Os restantes 49,3% ficam na mão da Vinci Highways, que também exerceu o mesmo direito.

Ao que o ECO apurou junto de fonte ligada ao processo, a construtora portuguesa exerceu esse direito e vai pagar 28,24 milhões de euros para comprar mais 8,72% do capital, passando a deter 50,7% da concessionária das pontes 25 de Abril e Vasco da Gama. Também a empresa do grupo Vinci exerceu o direito de preferência, conforme avançou o Negócios na semana passada.

Mota-Engil e Vinci já tinham exercido, em 2018, o direito de preferência na venda de 7,5% da Teixeira Duarte à Companhia de Investimento China-Portugal Global por 23,3 milhões.

BN
Garfield

Era no brainer, de facto, só se fossem loucos é que não exerciam, podendo ficar com a maioria de mão beijada

[Garfield]

Boas,

https://eco.sapo.pt/2021/07/12/mota-engil-exerce-preferencia-e-reforca-para-507-na-lusoponte/

A Mota-Engil vai exercer o direito de preferência para adquirir parte da participação na Lusoponte colocada à venda pela Atlantia, apurou o ECO. Com o reforço, a construtora eleva para 50,7% a participação na concessionária que explora as pontes 25 de Abril e Vasco da Gama. Os restantes 49,3% ficam na mão da Vinci Highways, que também exerceu o mesmo direito.

Ao que o ECO apurou junto de fonte ligada ao processo, a construtora portuguesa exerceu esse direito e vai pagar 28,24 milhões de euros para comprar mais 8,72% do capital, passando a deter 50,7% da concessionária das pontes 25 de Abril e Vasco da Gama. Também a empresa do grupo Vinci exerceu o direito de preferência, conforme avançou o Negócios na semana passada.

Mota-Engil e Vinci já tinham exercido, em 2018, o direito de preferência na venda de 7,5% da Teixeira Duarte à Companhia de Investimento China-Portugal Global por 23,3 milhões.

BN
Garfield

[Special01]

O capital da Lusoponte é detido por:
Lineas (Mota Engil): 41,81%
Vinci: 40,98%
Atlantia: 17,21%

O que eu entendi é que a Atlantia (Italiana) decidiu vender no dia 26 de Junho a participação de 17,21% que tem na Lusoponte (PT) a uma entidade chamada "MM Capital Partners" que é detida pela Marubeni Corporation (Japão). Essa venda era condicionada à vontade que os outros acionistas poderiam ter na aquisição da participação, conforme a lei.

Um dos accionistas, a Vinci Highways (França), anunciou que vai exercer o seu direito de preferência adquirindo esse bloco. O outro accionista que é a Mota-Engil das duas, uma: ou se chega à frente e adquire a sua quota desse bloco (exercendo também o direito de preferência), ou deixa a Vinci ficar com tudo, perdendo o controlo maioritário da Lusoponte.

O negócio todo "vale" cerca de 60,7 milhões de euros que a Atlantia vai embolsar. O que quer dizer que se a Mota Engil quer ir a jogo, vai ter que abrir os cordões à bolsa e pagar cerca de 31M€.

Se ambos os accionistas exercerem a preferência, a estrutura será a seguinte:
Lineas (Mota-Engil): 50,5%
Vinci: 49.5%

Resta-nos aguardar então para perceber se a Mota exerce a opção. Obrigado