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Caldeirão da Bolsa

CoronaVirus, panico justificado...?

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por Qualnhick » 24/11/2020 17:30

BearManBull Escreveu:
Marco Martins Escreveu:Não sei se será obrigatória!


Vai ser como com os testes covid, depois só podes viajar vacinado. Obrigatório directamente é impossível, mas podem sempre dar a volta ao assunto desta forma.


Vai ser mesmo isso, não duvido.
 
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por BearManBull » 24/11/2020 17:28

Marco Martins Escreveu:Não sei se será obrigatória!


Vai ser como com os testes covid, depois só podes viajar vacinado. Obrigatório directamente é impossível, mas podem sempre dar a volta ao assunto desta forma.
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por MarcoAntonio » 24/11/2020 17:22

Tu dizes que as medidas não tiveram impacto.

Os autores não mostram nem afirmam isso. Aliás eles até referem que não pretendem estabelecer relações causa-efeito.

Se tu escrevesses algo como "os autores aqui concluem que o rigor das medidas não parece ter impacto e que outros factores são mais importantes" então estava cinco estrelas.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por Qualnhick » 24/11/2020 17:18

MarcoAntonio Escreveu:É uma pena que mesmo quando partilhas algo potencialmente interessante, como este paper, tenhas sempre que "injectar" a tua opinião. E, frequentemente, quando vamos verificar a fonte, o que eles dizem não é bem o mesmo.


Eu coloquei parte das conclusoes diretamente do estudo:
Covid-19 has prompted a wide range of responses from governments around the world, yet the contagion and mortality curves are very homologous among countries. This is reinforced by our findings regarding the lack of any association with the government's actions taken during the pandemic. In that sense, the determining demographic, health, development, and environment factors seem much more important to anticipate the lethal consequences of the Covid-19 than government's actions, especially when such actions are led by political goals more than by sanitary ones.

Stringency of the measures settled to fight pandemia, including lockdown, did not appear to be linked with death rate.

In the Covid-19 case, an advisable strategy may be to increase populations immunity and resilience (36) and prevent sedentary behaviors through higher physical activity and better physical fitness. Hence, political strategies restricting physical activity (e.g., closing sport facilities) may refrain the enhancement of population immunity in response to present and future viral aggressors.

Ou seja, as medidas nao só têm pouca influencia como até podem ser contra-prudocentes.
 
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por MarcoAntonio » 24/11/2020 16:53

Qualnhick Escreveu:Estudo, já peer-review, revela o que era mais que obvio ...
As medidas tomadas pelos diversos governos não têm impacto no desenvolvimento da pandemia.


O que os autores dizem e o que tu dizes não são bem a mesma coisa. Os autores concluiram na análise deles que outros factores eram mais importantes. Quanto às medidas em si terão concluído que a "strigency" das medidas não parece fazer diferença. Eles nunca dizem claramente que as medidas não tiveram impacto, quando dizem algo próximo disso, dizem "did not appear to be" (quando falam do rigor das medidas) e "suggesting that" (quando falam do que parece pesar mais). O que claramente não ´e definitivo (e, note-se, outros papers peer-reviewed concluíram algo diferente).

É uma pena que mesmo quando partilhas algo potencialmente interessante, como este paper, tenhas sempre que "injectar" a tua opinião. E, frequentemente, quando vamos verificar a fonte, o que eles dizem não é bem o mesmo.
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por Marco Martins » 24/11/2020 16:39

BearManBull Escreveu:A vacina vai ser obrigatória?

Vai mesmo.

Indirectamente vai, porque o mais provável é que passe a ser obrigatória para viajar.

Pessoalmente tomo as vacinas que forem precisas. Ao contrário dos políticos ainda confio em instituições privadas que desenvolvem vacinas com recurso à ciência. Se fosse desenvolvida por um estado já seria outra conversa.


Não sei se será obrigatória!

Havendo vacina, acho que haverá uma sugestão de toma, sem contudo haver uma obrigatoriedade.

Até porque, não existem testes suficientes (nem tão pouco sei se existem) testes com grávidas, testes com pessoas com variadas patologias.

O facto de uma vacina se apresentar com determinados resultados imediatamente bons e visíveis, não quer dizer que a mesma seja segura ao longo do tempo num conjunto específico de casos, por isso terá de ser algo com opção de toma.
 
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por BearManBull » 24/11/2020 14:52

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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por BearManBull » 24/11/2020 14:18

Qualnhick Escreveu:Estudo, já peer-review, revela o que era mais que obvio ...
As medidas tomadas pelos diversos governos não têm impacto no desenvolvimento da pandemia.


Quanto mais complexas e extremistas as medidas mais impacto negativo na economia e mais dúbio é o impacto em travar a pandemia. Principalmente numa perspectiva de longo prazo.
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por BearManBull » 24/11/2020 14:05

A vacina vai ser obrigatória?

Vai mesmo.

Indirectamente vai, porque o mais provável é que passe a ser obrigatória para viajar.

Pessoalmente tomo as vacinas que forem precisas. Ao contrário dos políticos ainda confio em instituições privadas que desenvolvem vacinas com recurso à ciência. Se fosse desenvolvida por um estado já seria outra conversa.
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por Marco Martins » 24/11/2020 13:58

É curioso como todas as vacinas têm uma eficácia de 95% :) e com apresentação de resultados quase ao mesmo tempo...

Pfizer (94%), Moderna(95%), Sputnik (95%), Astrazeneca (70% a 90%), Coronovac (97%) :)

Dado que nos diferenciamos com máscaras muito melhores que outros países, agora acho que só falta em Portugal apresentarmos uma vacina com 100% de eficácia :)
 
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por Marco Martins » 24/11/2020 10:52

Em relação ao Covid, este fim de semana o Ricardo Araújo Pereira, no Isto é Gozar com Quem Trabalha, pareceu dar uma boa ajuda ao congresso do PCP!!!

Todo o contexto de convidar alguém do PCP e o programa passar a ter novamente pessoas na plateia, juntamente com alusões ao comportamento das pessoas, tudo deu um contexto "de regime" querendo influenciar a opinião pública!!

Sinceramente, gosto do RAP, mas pareceu-me um programa um pouco manipulado em vez de seguir as linhas críticas que normalmente segue.

Em relação às mortes Covid, será que existe alguma lista onde se dividam o número de mortos Covid, entre pessoas saudáveis, e pessoas que já teriam outra patologia que "teoricamente" os condenaria, como por exemplo cancro, diabetes de ultimo grau, outras doenças ou ter mais de 90 anos?
Para percebermos, o impacto do Covid, temos também de perceber quantas pessoas ditas saudáveis foram apanhadas para também perceber se faz sentido tanta contenção entre jovens/trabalhadores ou não!
 
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por Qualnhick » 24/11/2020 9:22

Estudo, já peer-review, revela o que era mais que obvio ...
As medidas tomadas pelos diversos governos não têm impacto no desenvolvimento da pandemia. Ja na economia e na mortalidade extra covid é a desgraça que todos sabemos.

Covid-19 has prompted a wide range of responses from governments around the world, yet the contagion and mortality curves are very homologous among countries (33). This is reinforced by our findings regarding the lack of any association with the government's actions taken during the pandemic. In that sense, the determining demographic, health, development, and environment factors seem much more important to anticipate the lethal consequences of the Covid-19 than government's actions, especially when such actions are led by political goals more than by sanitary ones.

https://www.frontiersin.org/articles/10 ... 9/full#SM6
 
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por Lisboa_Casino » 24/11/2020 0:44

Tema a crescer de relevància ?

https://www.dw.com/pt-br/fran%C3%A7a-de ... a-55702249

https://expresso.pt/sociedade/2020-11-2 ... -infetados

https://oglobo.globo.com/sociedade/covi ... 0-24760465

E quando forem animais de estimação? Teremos as mesmas medidas?


Nota : Conforme já salientado, nada está devidamente provado (perdão : Testado), e mo pior dos casos, seráo sempre mutaçóes do Virus !

Apesar de parecer a mesma coisa ou pior !

Parece que sáo mutaçóes semelhantes ao virus que, infelizmente, batem à
porta de quem já teve e fivcou curado !


Mas é algo totalmente diferente, embora paeeça a mesma coisa !


Atenção : Sem brincadeira . Quanto a animais de estimação existem diferenças enormes entre Oriente e Ocidente !

Mas tal como o Marco comentou e bem, não passam disso mesmo !

Mas deveriam existir estudos mais aprofundados sobre o tema




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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por mais_um » 23/11/2020 21:35

Scientists and doctors raced to defend Dr. Anthony Fauci on Monday, accusing the White House of taking remarks out of context to smear the country’s leading infectious diseases expert.

They said accusations that he was wrong about the asymptomatic spread of the novel coronavirus, its threat to health, or the value of masks ignored how understanding of a new disease had changed over the past six months.

(...)

On Jan. 28, when he said that “an epidemic is not driven by asymptomatic carriers,” he added that he was talking about historical trends.

(...)
https://www.washingtonexaminer.com/news ... se-attacks
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por MarcoAntonio » 23/11/2020 21:15

Ok, são de Janeiro (ainda mais antigas do que eu julgava).

Ele inclusivamente coloca a hipótese de transmissão assintomática e diz que gostaria de ver os dados, imediatamente antes do trecho acima:

https://www.youtube.com/watch?v=w6koHkBCoNQ&t=2642s


Ou seja, quem colocou o snippet acima no youtube ou agiu no exercício da ignorância ou escolheu um bocadinho específico de má-fé. Mas, dado que uma coisa está logo a seguir à outra, é provavelmente má-fé. Ele diz que gostaria de ver os dados e que isso pode afectar a gestão a pôr em prática e de seguida faz uma contextualização histórica que reflecte o conhecimento que temos (tinhamos) naquela altura. Que, no caso, é de Janeiro.
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por MarcoAntonio » 23/11/2020 21:10

Seguramente tem muito mais de dois meses (essas conferências de imprensa praticamente não ocorrem desde os comentários dos desinfectantes do Trump, presumo que esses comentários são para aí de Março mas posso tentar descobrir).

A ciência não se move por dogmas.

Só se pode assumir que ele está a reflectir o conhecimento científico (dele ou em geral) à data.
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por Qualnhick » 23/11/2020 21:06

Ulisses Pereira Escreveu:Qualnhick, sabes de quando são estas afirmações do Dr. Faucci, certo?


Têm 2 meses, pelo que vi no youtube ... nao me parecem nada desactualizadas.
 
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por Ulisses Pereira » 23/11/2020 20:07

Qualnhick, sabes de quando são estas afirmações do Dr. Faucci, certo?
"Acreditar é possuir antes de ter..."

Ulisses Pereira

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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por nunoand99 » 23/11/2020 19:57

LISBOA_CASINO Escreveu:Os confrontos Portugal-Suécia



Para uma nalise mais completa :

Data Cidade Jogo Resultado Competição
20 de novembro de 1955 Lisboa Portugal Portugal Portugal - Suécia 2-6
21 de maio de 1959 Gotemburgo Suécia Suécia - Portugal 2-0
13 de novembro de 1966 Lisboa Portugal Portugal Portugal - Suécia 1-2
1 de junho de 1967 Solna Suécia Suécia - Portugal 1-1
24 de junho de 1981 Solna Suécia Suécia - Portugal 3-0
14 de outubro de 1981 Lisboa Portugal Portugal Portugal - Suécia 1-2
12 de setembro de 1984 Solna Suécia Suécia - Portugal 0-1
14 de novembro de 1984 Lisboa Portugal Portugal Portugal - Suécia 1-3
12 de outubro de 1986 Lisboa Portugal Portugal Portugal - Suécia 1-1
23 de setembro de 1987 Solna Suécia Suécia - Portugal 0-1
12 de novembro de 1988 Gotemburgo Suécia Suécia - Portugal 0-0
16 de outubro de 2002 Gotemburgo Suécia Suécia - Portugal 2-3
28 de abril de 2004 Coimbra Portugal Portugal Portugal - Suécia 2-2
11 de outubro de 2008 Solna Suécia Suécia - Portugal 0-0
28 de março de 2009 Porto Portugal Portugal Portugal - Suécia 0-0
15 de novembro de 2013 Lisboa Portugal Portugal Portugal - Suécia 1-0
19 de novembro de 2013 Solna Suécia Suécia - Portugal 2-3
28 de março de 2017 Funchal Portugal Portugal Portugal - Súecia 2-3

Saude para todos



Ahahaha

Tu andas on fire :lol:

Mais uma risada do dia!

Já ontem foi a da boina e do canhão da nazaré ahahah

Saudações & Bons Negócios
 
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por Qualnhick » 23/11/2020 19:05

"In all the history of respiratory-borne viruses of any type, asymptomatic transmission has NEVER been the driver of outbreaks."

"The driver of outbreaks is ALWAYS a symptomatic person."

- Dr. Anthony Fauci, U.S. director of National Institute of Allergies and Infectious Disease.

https://youtu.be/vrAvjU2LBkg
 
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por djovarius » 23/11/2020 18:27

Olá,

Mais um produto sem respaldo no passado, é com base em vetor viral não-replicativo. Nenhum produto destes resultou até agora.
Também receberam $$$ da warp-speed, por acaso.

Já agora, um site bom, para ver o andamento de tratamentos e vacinas:

https://covid-19tracker.milkeninstitute.org


Abraço

dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por MarcoAntonio » 23/11/2020 13:21

Astrazeneca anuncia resultados preliminares da sua vacina candidata, com eficácia média de 70% e de até 90% conforme dosagem.

A Astrazeneca diz também que a vacina pode ser mantida a temperaturas normais e que pode ser mantida por meses em condições típicas dos cuidados de saúde, o que pode ser uma vantagem bem significativa para certas partes do mundo.


Press Release aqui:

https://www.astrazeneca.com/media-centr ... 22hlr.html

Excerto:


Positive high-level results from an interim analysis of clinical trials of AZD1222 in the UK and Brazil showed the vaccine was highly effective in preventing COVID-19, the primary endpoint, and no hospitalisations or severe cases of the disease were reported in participants receiving the vaccine. There were a total of 131 COVID-19 cases in the interim analysis.

One dosing regimen (n=2,741) showed vaccine efficacy of 90% when AZD1222 was given as a half dose, followed by a full dose at least one month apart, and another dosing regimen (n=8,895) showed 62% efficacy when given as two full doses at least one month apart. The combined analysis from both dosing regimens (n=11,636) resulted in an average efficacy of 70%. All results were statistically significant (p<=0.0001). More data will continue to accumulate and additional analysis will be conducted, refining the efficacy reading and establishing the duration of protection.

An independent Data Safety Monitoring Board determined that the analysis met its primary endpoint showing protection from COVID-19 occurring 14 days or more after receiving two doses of the vaccine. No serious safety events related to the vaccine have been confirmed. AZD1222 was well tolerated across both dosing regimens.

AstraZeneca will now immediately prepare regulatory submission of the data to authorities around the world that have a framework in place for conditional or early approval. The Company will seek an Emergency Use Listing from the World Health Organization for an accelerated pathway to vaccine availability in low-income countries. In parallel, the full analysis of the interim results is being submitted for publication in a peer-reviewed journal.

Professor Andrew Pollard, Chief Investigator of the Oxford Vaccine Trial at Oxford, said: “These findings show that we have an effective vaccine that will save many lives. Excitingly, we’ve found that one of our dosing regimens may be around 90% effective and if this dosing regime is used, more people could be vaccinated with planned vaccine supply. Today’s announcement is only possible thanks to the many volunteers in our trial, and the hard working and talented team of researchers based around the world.”

Pascal Soriot, Chief Executive Officer, said: “Today marks an important milestone in our fight against the pandemic. This vaccine’s efficacy and safety confirm that it will be highly effective against COVID-19 and will have an immediate impact on this public health emergency. Furthermore, the vaccine’s simple supply chain and our no-profit pledge and commitment to broad, equitable and timely access means it will be affordable and globally available, supplying hundreds of millions of doses on approval.”

The pooled analysis included data from the COV002 Phase II/III trial in the UK and COV003 Phase III trial in Brazil. Over 23,000 participants are being assessed following two doses of either a half-dose/full-dose regimen or a regimen of two full doses of AZD1222 or a comparator, meningococcal conjugate vaccine called MenACWY or saline. The global trials are evaluating participants aged 18 years or over from diverse racial and geographic groups who are healthy or have stable underlying medical conditions.

Clinical trials are also being conducted in the US, Japan, Russia, South Africa, Kenya and Latin America with planned trials in other European and Asian countries. In total, the Company expects to enrol up to 60,000 participants globally.

The Company is making rapid progress in manufacturing with a capacity of up to 3 billion doses of the vaccine in 2021 on a rolling basis, pending regulatory approval. The vaccine can be stored, transported and handled at normal refrigerated conditions (2-8 degrees Celsius/ 36-46 degrees Fahrenheit) for at least six months and administered within existing healthcare settings.

AstraZeneca continues to engage with governments, multilateral organisations and collaborators around the world to ensure broad and equitable access to the vaccine at no profit for the duration of the pandemic.

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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por mais_um » 23/11/2020 9:29

Carlos Simões Pereira Coordenador de Medicina Intensiva do Hospital Beatriz Ângelo

“Não estou preparado para escolher doentes. Mas, se for preciso...”


Responsável pelos cuidados intensivos do Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, um dos mais pressionados do país, Carlos Simões Pereira admite que a unidade está a recorrer a “tudo o que for possível”, incluindo profissionais menos qualificados, que possam ir formando, para manter o atendimento. Aos 41 anos, está a viver “tempos extraordinários, para os quais ninguém está preparado”, e diz que o que tem evitado a catástrofe vivida na primeira vaga em Itália é o “comportamento cívico dos portugueses”.

Esta semana, o país bateu o recorde de doentes covid internados em cuidados intensivos. Quantas camas ainda tem disponíveis?


Temos oito camas e sete estão ocupadas. Na semana passada cheguei a ter nove doentes.

Então já esteve acima de 100% de capacidade. Como foi possível?

Recorrendo aos colegas de outras especialidades. Estamos a tentar chegar às dez camas muito brevemente.

Tem dificuldades em transferir doentes?

Nem sempre estes doentes são transferíveis do ponto de vista clínico. Alguns estão muito instáveis. Mas, para os que podem ser transferidos, nota-se um esforço para se fazer uma integração nacional, reforçando os mecanismos de conhecimento das vagas existentes e agilizando as transferências, embora se mantenham desigualdades entre os hospitais. O processo ainda está baseado em contactos pessoais, o que não responde à necessidade.

Quantos doentes covid chegam dia­riamente ao seu hospital e quantos precisam de cuidados intensivos?

Em média, o hospital recebe cerca de 100 doentes por dia. Destes, oito são internados e um a dois são críticos [precisam de cuidados intensivos]. O ritmo de entrada e saída é alto. Desde o início da pandemia, já tratámos 170 doentes covid nos cuidados intensivos, dos quais 60 só nos últimos dois meses, o que prova a intensidade desta segunda vaga.

Qual é o perfil dos vossos doentes?

O mais novo tem 22 anos e o mais velho 89. A maior parte tem entre 60 e 80 anos, mas há um grupo cada vez mais expressivo de pessoas entre os 50 e 60 anos.

E qual é a taxa de mortalidade nos cuidados intensivos?


É de 13,5%. E nos doentes ventilados sobe para 22%.

A ministra da Saúde já classificou a situação do Hospital Beatriz Ângelo como “muito preocupante”. Desde o início, têm sido notícia devido à saturação. Porquê?

Nunca desmontámos o dispositivo covid, como alguns hospitais fizeram. Vivemos um pico entre maio e junho, desacelerámos em julho e agosto, mas sempre com doentes internados. E a pressão acentuou-se desde a segunda semana de setembro.

Com uma pressão contínua, por que razão não têm mais de dez camas?

O nosso fator limitante são os recursos humanos. É a nossa maior angústia. A nossa equipa é formada por 14 médicos, dos quais seis intensivistas formados e oito em formação, e 42 enfermeiros. Há longos meses que estamos sujeitos a um esforço muito além do normal.

O hospital está a oferecer vales de supermercado aos médicos e enfermeiros que consigam angariar profissionais de saúde para trabalhar nos cuidados intensivos. É um sinal do vosso desespero?


As estratégias de contratação não são da minha responsabilidade, mas a falta de profissionais qualificados preocupa-nos muito. Estamos a tentar reunir o máximo de forças para enfrentar as próximas semanas e recorremos a tudo o que for possível. A palavra desespero não ajuda, mas estamos a tentar chamar as pessoas que, mesmo não sendo tão qualificadas, tenham empenho para enfrentar uma situação difícil e possamos ir formando.

Se tivesse mais profissionais, poderia chegar a ter quantas camas para doentes covid?

Se tivesse mais 20 enfermeiros, poderia chegar a 22 camas, recorrendo às 12 de cuidados intermédios. O apocalipse não se pode planear, mas estamos a trabalhar arduamente para evitar lá chegar. Numa situação limite, com doentes nas Urgências por tempo indeterminado ou que não são tratados, o nosso plano de contingência prevê 22 camas. E o que temos visto não afasta a possibilidade de precisarmos de lá chegar.

Porque espera este agravamento?

Temos de admitir que o Norte vai esgotar a sua capacidade num curtíssimo prazo e vai precisar de pedir apoio ao resto do país. Além disso, tendo em vista o que se passou na primeira fase, é previsível que a região de Lisboa seja atingida em força nas próximas semanas. O que nos parece lógico é que todos os hospitais ativem os seus níveis máximos de contingência, porque ainda existem assimetrias.

Prevê que essa pressão aumente com a previsível realização do congresso do PCP em Loures?


Neste período, qualquer aglomeração de pessoas comporta um risco tanto maior quanto maior for a transmissão comunitária da doença. E não se nota um abrandamento da transmissão. Por isso, fico perplexo que haja permissão para algumas aglomerações, seja qual for a sua natureza. A doença não tem sectarismo. Mas o que temo em relação a dezembro é o desenrolar da situação, mesmo que eventos deste tipo não ocorram.

Se a situação é tão grave, porque não encerram a atividade cirúrgica programada?

Já diminuiu, com exceção da atividade cirúrgica oncológica. As decisões são tomadas caso a caso. Mas não é isso que nos impede de ter mais capacidade, porque há um mínimo de vagas não covid que temos sempre de manter. Era mais fácil tomar uma medida cega de encerrar tudo, mas temos uma obrigação ética de tratar por igual os doentes não covid.

Seria muito difícil escolher entre doentes?

Os doentes críticos sempre tiveram critérios de admissão, a novidade agora é que o número de potenciais candidatos à medicina intensiva seja tão alto que não tenhamos capacidade para os atender. Será sempre uma decisão angustiante. E, sim, estou preocupado, porque no concreto, por mais orientações técnicas que existam, a decisão terá de ser solitária.

Ainda não teve de escolher, mesmo já tendo tido mais doentes do que poderia?


Até agora, foram todos tratados.

Sente-se preparado para tomar estas decisões?

Não, não estou preparado para escolher doentes. sinto. Mas, se for preciso... terei de o fazer.

Está cansado?

Não. Preparámo-nos para uma luta demolidora numa fase inicial e o que nos aconteceu testa a nossa resiliência de longo prazo e a nossa capacidade de manter o entusiasmo pelo que fazemos, o que é mais difícil. Tenho um motivo de esperança e que me dá muito orgulho de ser português, que é a compreensão da população, que é um caso à parte à escala europeia. Quando lhes explicam bem o que é preciso, os portugueses têm um comportamento cívico exemplar. O que aconteceu no último fim de semana foi muito importante.

Ficarem em casa valeu mais do que qualquer aplauso?

Sem dúvida. É o que me dá ânimo de que talvez o pior cenário possa não acontecer.

O que nos separa do que vimos em Itália?

O comportamento cívico dos portugueses. O nosso sistema de saúde é mais frágil, mas, se nos derem os meios, somos capazes de fazer um trabalho de qualidade.

https://leitor.expresso.pt/semanario/se ... or-preciso
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por MarcoAntonio » 23/11/2020 1:59

É curiosa toda a esta conversa sobre a Suécia no mesmo dia em que o Primeiro Ministro Sueco faz um discurso com sentido de gravidade ao país. Uma nota pessoal: nunca considerei a Suécia propriamente um fracasso tremendo mas, mais importante, nunca a considerei o sucesso que outros querem fazer passar que foi e que claramente não foi (o mesmo se aplica a Portugal, na minha opinião; na primeira vaga tivemos um resultado para o "bonzinho", já a segunda vaga está a ser pior, porém). Quanto à Suécia, os números disponíveis são bastante claros: na primeira vaga esteve entre os piores países da Europa (houve quem fizesse pior), na segunda vaga as coisas também não estarão a correr nada bem.


Aqui fica o discurso (se contiver incorrecções, não são da minha responsabilidade, conforme indicado é uma tradução):


Tonight I want to say a few words that I would like you to keep in mind as we head into the winter darkness.

This year, the world has changed before our eyes.

Early in spring, we faced a gigantic challenge in the form of a pandemic.

The new coronavirus forced us all to make big sacrifices.

We have had to give up so much of that we hold dear.

We have had to cancel or avoid so much of our daily life.

And tonight, late in November 2020, it is clear that it is going to take time before we can go back to normal.

That is why I am once again about to ask you for something very difficult but utterly necessary.

The little respite we got this summer and autumn is truly over.

Then, neighbours and friends could see each other outside and have a fika. We could meet our fragile relatives out in the fresh air.

Life was not as normal – but there were moments during beautiful summer days that almost felt like it.

In spring, many people said that despite everything it made life easier that the coronavirus hit during the lightness of March and not the darkness of November.

It is November now.

People's health and lives are still in danger.

And the danger is increasing.

More people are getting infected.

More intensive care beds are being used for treating seriously ill Covid patients. More people are dying.

Let us remember that more than 6,000 people in Sweden have already died with Covid-19. Let us remember that around each deceased person are people who have lost a beloved parent, a beloved child or a beloved friend.

Let us remember how overworked healthcare and social care staff were. And let us remember that they are still working hard, day and night, to save lives.

The things we do wrong now as a country, we will suffer for later. The things we do right, will give us joy later.

What we do now will affect what our Lucia celebrations will look like. What Christmas celebrations will look like. Who will still be there with us this Christmas.

It may sound harsh. It may sound brutal. But reality is exactly that harsh and brutal.

We know how to flatten the curve of infection.

We have done it before. We did it in spring.

Then, when the coronavirus reached our country, we agreed on taking responsibility.

We took responsibility for Sweden. We protected ourselves, our loved ones and people we don't even know.

We took responsibility and gave staff in healthcare and social care a chance to handle the acute crisis.

We did it together. That's our strength, Sweden's strength.

Too many have neglected the guidelines and recommendations this autumn.

But we are now seeing how people are starting to take responsibility again. How travels are decreasing and home-working increasing.

Keep going like that – and hold out.

But everyone must do more.

It's on you and me.

So:

Keep up-to-date on the guidelines and recommendations where you are.

Only meet people whom you live with.

If you live alone, choose one or at most two friends to socialise with. But keep a distance.

Stay at home at the least of symptoms.

Wash your hands often and carefully.

And to you who are an employer: if you can, make it possible for employees to work from home.

All those things that you would like to do, but that are not necessary: Cancel. Postpone.

It will take time before we are through this. And until then, this is the new norm for all of society, for all of Sweden.

To you who feel that everything is dark right now, I want to say: the situation is not hopeless.

Sweden is being tested. But Sweden will stand firm.

Healthcare and social care is working, despite everything.

Houses and roads are being built, despite everything.

Our children are receiving an education and desire to learn, despite everything.

We should take the situation very seriously, but we should do so with restraint, firmness and courage.

To you who perhaps feel that this does not concern you, I want to say:

Even if you only get mild illness, you may still infect others. At a restaurant, at work, at a dinner party, on the bus or at the store.

A stranger you infect could get very ill.

A friend you infect could need care.

A grandparent you infect could die.

These are the people for whom you should make sacrifices. These are the people for whom you have to show decisiveness, self-discipline and a sense of responsibility.

When we are through this crisis, everyone should be able to remember how we helped each other.

Remember the solidarity. Remember the feeling of community and the feeling of doing the right thing. Remember how we pushed the spread of infection down and raised our country.

But then we have to show our unity and our sense of responsibility here and now.

And that it is stronger than the virus we must defeat.

Let's do this now.

Together.

For Sweden.



https://www.thelocal.se/20201122/in-eng ... the-nation

Versão na língua original:
https://www.regeringen.se/tal/2020/11/s ... mber-2020/
Imagem

FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por Lisboa_Casino » 23/11/2020 1:18

Qualnhick Escreveu:
LISBOA_CASINO Escreveu:Os confrontos Portugal-Suécia


Ja no confronto excesso de mortalidade 2020 Portugal ganha (no sentido que tem muito mais) por muito, infelizmente.
E com a equipa em estagio fechado durante meses, a usar caneleiras, joelheiras e capacete, contra uma equipa que treinou normalmente e usa apenas o equipamento normal.
Infelizmente a equipa Portuguesa é treinada por um político, que pede de vez em quando a opiniao a um grupo de treinadores, enquanto a equipq Sueca tem à sua frente um treinador de futebol.


Sempre acompanhei mais a K-LEAGUE !

Mas provavelmente, o uso de capacete poderá ter limitado a visão periférica dos "Lances",

E o excesso de equipamento, poderá ter tornado a equipa demasiado pesada, em determinadas zonas do terreno, reagindo mal às jogadas de Contra Golpe !

Mesmo o uso de caneleiras, pode ter originado dificuldades de direcionamento de passe e remate e , infelizmente, a equipa tem sofrido muitos auto golos!

Tem faltado, sempre, capacidade de jogar a toda a largura do Campo !

Parece que, finalmente, os adeptos começam a ficar descontentes com a equipa técnica e o cenário de chicotada psicológica começa a ser mais real !

Esperemos que se evite a descida de divisão !

Abco,
 
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