Crise Grega
Re: Crise Grega
Esta só pode ser a notícia mais estranha dos últimos tempos.
Primeiro falha os pagamentos, depois deixa cair os acordos recusando tudo, convoca referendo, apela ao não.....
mas aceita se não mexerem no IVA das ilhas?
O FT é sério, a Bloomberg confirma..... mas o meu problema não é a credibilidade dos media, mas do próprio governo grego.
Enfim, ou mercado tem razão.... ou a extrema esquerda diverte-se! tá bom para sair de vez.
Primeiro falha os pagamentos, depois deixa cair os acordos recusando tudo, convoca referendo, apela ao não.....
mas aceita se não mexerem no IVA das ilhas?
O FT é sério, a Bloomberg confirma..... mas o meu problema não é a credibilidade dos media, mas do próprio governo grego.
Enfim, ou mercado tem razão.... ou a extrema esquerda diverte-se! tá bom para sair de vez.
Experience taught me a few things. One is to listen to your gut, no matter how good something sounds on paper. The second is that you're generally better off sticking with what you know. And the third is that sometimes your best investments are the ones you don't make.
Donald Trump
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Re: Crise Grega
cavaleri Escreveu:Não se consegue dar ordens através do bcp desde ontem, se as bolsas dispararem alguns ficam a ver navios!
É um absurdo esta porcaria estar em baixo desde ontem... Surreal!

Re: Crise Grega
jccgold Escreveu:Qual é a fonte que o ativo tem para dizer que quem ganhe de pensao hoje 50 mil euros por exemplo um ex-gestor dum banco nao descontou mais do que o que está a receber? Algum numero que possamos ler ou é só filosofia?
Mas é preciso alguma fonte para saber que efetivamente a média dos descontos feitos para efeitos de reforma (ao longo de uma carreira contributiva, enquanto trabalhador) não pagam nunca os vencimentos médios das reformas????


Re: Crise Grega
que novela...mas há referendo ou nao?! algum boato deve andar no ar para as bolsas reagirem assim na ultima hora e meia
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Re: Crise Grega
Não se consegue dar ordens através do bcp desde ontem, se as bolsas dispararem alguns ficam a ver navios!
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Re: Crise Grega
Tsipras aceitou tudo!!!! Baixou as calças em toda a linha!!!!
Grande ética política e valente coluna vertebral
http://www.ft.com/intl/fastft/353421/ts ... conditions





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A estátua era um símbolo da democracia e das leis
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Re: Crise Grega
Quer dizer o primeiro impacto da questão os mercados precificaram com um gap down e hoje praticamente já estão a recuperar tudo ou quase tudo, em outras palavras : - o mercado não precificou nada literalmente apenas o chock do primeiro contato. Essa precificação ainda está por vir, correto?
Por uma Politica Solidária a Migração, abaixo os muros da intolerância
Re: Crise Grega
Qual é a fonte que o ativo tem para dizer que quem ganhe de pensao hoje 50 mil euros por exemplo um ex-gestor dum banco nao descontou mais do que o que está a receber? Algum numero que possamos ler ou é só filosofia?
World debt clock:
http://www.usdebtclock.org/world-debt-clock.html
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Re: Crise Grega
jccgold Escreveu:ativo Escreveu:Neste excerto do que escrevi, afirmo que cada trabalhador deveria ter uma conta individual na Segurança Social, onde obviamente constariam os descontos por ele feitos, e que a sua pensão futura deveria ser calculada em função dos descontos por ele efetuados. Então o que é isto senão um sistema público de pensões?
Entendo, também, que o Estado não tem que pagar "pensões douradas", isto é, não tem que pagar pensões de valor muito elevado.
Quem queira uma pensão dourada deve-a arranjar contratando um Plano de Poupança reforma privado que complemente a pensão pública paga pelo Estado.
Isso é a defesa de 2 cassetes que são contraditórias uma com a outra.
1º defender que cada um receba de pensão exactamente aquilo que descontou. É uma posição que alguns têm, cada um por si.
2º defender que o Estado não pode pagar pensões douradas. Mas qual é o problema do Estado pagar pensões douradas, se a pensão dourada seria exactamente o que essa pessoa descontou?For god sake

O valor das chamadas pensões douradas, atualmente em pagamento, não resulta apenas do percurso contributivo dos pensionistas que as recebem.
Para que não fosse assim essses pensionistas teriam que ter descontado mais. Essas pensões são pagas também com os impostos!
Atenção: não bata na parede com a cabeça pois ainda fica pior do que está!

Re: Crise Grega
ativo Escreveu:Penso que o Estado deveria estabelecer, futuramente, um valor máximo para a pensão que paga. Quem quisesse, no futuro, uma pensão maior deveria constituir em seu nome um Plano de Reforma privado, suplementar, para arranjar um complemento para a sua pensão.
Cada trabalhador deveria de ter uma conta individual na Segurança Social e a sua pensão futura deveria ser calculada em função dos descontos que efetuou ao longo da sua vida de trabalho.
jccgold Escreveu:Repetes muitas cassetes mas nao percebes o que escreves.
O seu discurso é que faz lembrar cassetes que se ouvem para os lados da Quinta da Atalaia!
Percebo, obviamente, o que escrevo, mas o que escreve nem sempre eu percebo.
Demonstra, à saciedade, que não percebe em que termos se deve dirigir a outra pessoa no fórum.
jccgold Escreveu:E a questão demográfica é uma falsa questão no momento actual.

A evolução demográfica, registada, é um problema enorme com que certos países estão confrontados, atualmente, pois ela não assegura a substituição normal das gerações.
jccgold Escreveu:ativo Escreveu:Na frase «Há muitos pensionistas, com uma pensão acima da média, que nunca descontaram ao longo da vida, o necessário, para justificarem o valor da pensão que atualmente auferem!», por mim escrita, a vírgula, a que se refere, colocada entre "que nunca descontaram ao longo da vida" e "o necessário" está bem colocada, ao contrário do que dá a entender, pois assinala uma pausa que na leitura da frase deve ser feita
Só se forem as pausas dum gago, e nem esses.
Mais uma vez não transcreveu a frase completa, suprimindo parte.

Já lhe disse que não é necessário citar todo um texto, mas que não é correto, nem honesto, truncar uma frase, pois uma frase exprime uma determinada ideia.
Assim sendo passo a transcrever toda a frase escrita:
«Na frase «Há muitos pensionistas, com uma pensão acima da média, que nunca descontaram ao longo da vida, o necessário, para justificarem o valor da pensão que atualmente auferem!», por mim escrita, a vírgula, a que se refere, colocada entre "que nunca descontaram ao longo da vida" e "o necessário" está bem colocada, ao contrário do que dá a entender, pois assinala uma pausa que na leitura da frase deve ser feita, no sítio onde foi indicada, para melhor compreensão do que foi escrito.».
Aconselho-o a comprar uma gramática e a estudá-la!
Re: Crise Grega
ativo Escreveu:Neste excerto do que escrevi, afirmo que cada trabalhador deveria ter uma conta individual na Segurança Social, onde obviamente constariam os descontos por ele feitos, e que a sua pensão futura deveria ser calculada em função dos descontos por ele efetuados. Então o que é isto senão um sistema público de pensões?
Entendo, também, que o Estado não tem que pagar "pensões douradas", isto é, não tem que pagar pensões de valor muito elevado.
Quem queira uma pensão dourada deve-a arranjar contratando um Plano de Poupança reforma privado que complemente a pensão pública paga pelo Estado.
Isso é a defesa de 2 cassetes que são contraditórias uma com a outra.
1º defender que cada um receba de pensão exactamente aquilo que descontou. É uma posição que alguns têm, cada um por si.
2º defender que o Estado não pode pagar pensões douradas. Mas qual é o problema do Estado pagar pensões douradas, se a pensão dourada seria exactamente o que essa pessoa descontou?

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Re: Crise Grega
JohnyRobaz Escreveu:ativo Escreveu:JohnyRobaz, ao contrário do que insinuas eu não vejo certos problemas apenas de forma matemática. Parece fazeres juízos a meu respeito, sem teres o necessário fundamento para tal. Também insinuas que não percebo patavina de como funciona a Segurança Social. Enfim, presunção e arrogância cada um toma a que quer. Adiante ...
Sei muito bem que o Sistema de Pensões português é distribuitivo e intergeracional, ou seja, as pensões atuais são pagas pelos descontos dos atuais trabalhadores, e não, propriamente, pelos descontos efetuados, no passado, pelos atuais pensionistas. Isto, sendo verdade, não obsta a que o valor da pensão futura deva ser calculada matematicamente (aqui entra a Matemática para que o Sistema de Pensões seja sustentável e possa continuar a pagar pensões a quem delas precise) em função dos descontos efetuados pelo pensionista no passado. É assim que tem que ser para que o Sistema de Pensões seja sustentável e possa perdurar. Não pode ser de outro modo, não vale a pena ter ilusões nesta matéria!
Eu fico é triste por ver que, futuramente, o Sistema de Pensões do nosso país não é sustentável, por diversas razões, a principal é a demográfica.
É preciso que este problema seja considerado matematicamente para que se comecem a tomar medidas que assegurem a sustentabilidade futura do Sistema de Pensões português, e não deixar, à boa maneira portuguesa, a resolução desse problema para a última da hora.
A pirâmide demográfica com a redução da natalidade e o aumento da esperança média de vida caminha para a inversão, cada vez mais acentuada.
Há projeções, para o futuro, relativas ao rácio pensionistas/trabalhadores, simplesmente, assustadoras!!!
Em Portugal, não temos o hábito de, atempadamente, fazermos certos cálculos e arranjarmos uma solução para certos problemas, e depois, claro, batemos na parede, como já aconteceu, por três vezes em menos de 40 anos. Fia-mo-nos demasiado na capacidade de desenrascanço do "homo sapiens" nacional. A sustentabilidade futura do Sistema de Pensões português tem que ser preparada, quanto antes.
Penso que o Estado deveria estabelecer, futuramente, um valor máximo para a pensão que paga. Quem quisesse, no futuro, uma pensão maior deveria constituir em seu nome um Plano de Reforma privado, suplementar, para arranjar um complemento para a sua pensão.
Cada trabalhador deveria de ter uma conta individual na Segurança Social e a sua pensão futura deveria ser calculada em função dos descontos que efetuou ao longo da sua vida de trabalho.
Admito que as pensões mais baixas, assim construídas, mas só estas, que se situassem abaixo da pensão média, pudessem receber um acréscimo pago com os impostos.
(...) No entanto, pelo que percebi, para ti, resolve-se cortando nas pensões e deixando que a pirâmide demográfica continue esta "alegre" evolução "natural", enquanto que para mim deve-se enfrentar essa evolução e tentar inverte-la, tomando medidas para tal. São pensamentos diferentes. Mais vale dizeres logo que não defendes um sistema social público de pensões e que cada um deve poupar o seu para o ter na reforma. Ou não? (...)
Acho sempre fantástico quando as pessoas querem concluir que o outro pensou algo, que, efetivamente, não pensou, nem escreveu, apenas para poder argumentar.
ativo Escreveu:Eu fico é triste por ver que, futuramente, o Sistema de Pensões do nosso país não é sustentável, por diversas razões, a principal é a demográfica.
É preciso que este problema seja considerado matematicamente para que se comecem a tomar medidas que assegurem a sustentabilidade futura do Sistema de Pensões português, e não deixar, à boa maneira portuguesa, a resolução desse problema para a última da hora.
A pirâmide demográfica com a redução da natalidade e o aumento da esperança média de vida caminha para a inversão, cada vez mais acentuada.
Há projeções, para o futuro, relativas ao rácio pensionistas/trabalhadores, simplesmente, assustadoras!!!
Em Portugal, não temos o hábito de, atempadamente, fazermos certos cálculos e arranjarmos uma solução para certos problemas, e depois, claro, batemos na parede, como já aconteceu, por três vezes em menos de 40 anos. Fia-mo-nos demasiado na capacidade de desenrascanço do "homo sapiens" nacional. A sustentabilidade futura do Sistema de Pensões português tem que ser preparada, quanto antes.
Aonde é que, neste excerto do que escrevi, afirmo que se resolve o problema da sustentabilidade do Sistema de Pensões português «deixando que a pirâmide demográfica continue esta "alegre" evolução "natural"»? Em nenhuma parte: é simplesmente a vontade de ver algo a que nos possamos agarrar para argumentar.

Pelo contrário, afirmo que a sustentabilidade do Sistema de Pensões português está ameaçada e que é preciso que seja preparada, desde já.
É evidente que tem que se procurar travar a evolução da pirâmide demográfica, registada, fomentando a natalidade.
Por outro lado, o rácio trabalhadores/pensionistas precisa de ser melhorado e isso só pode ser feito com crescimento económico que proporcione emprego.
Portanto, a sustentabilidade do sistema nacional de pensões não poderá ser alcançada, apenas, com o corte das pensões, acima de um determinado valor, mas este é necessário.
O que está, presentemente, em causa, é o corte das pensões, atualmente em pagamento, porque o valor das pensões futuras, esse, já foi cortado. O valor das pensões, no futuro, será uma percentagem mais baixa do salário que o pensionista auferia no ativo, comparativamente aquilo que acontece com as pensões que estão em pagamento atualmente.
Eu não defendo um sistema público de pensões?!
ativo Escreveu:Penso que o Estado deveria estabelecer, futuramente, um valor máximo para a pensão que paga. Quem quisesse, no futuro, uma pensão maior deveria constituir em seu nome um Plano de Reforma privado, suplementar, para arranjar um complemento para a sua pensão.
Cada trabalhador deveria de ter uma conta individual na Segurança Social e a sua pensão futura deveria ser calculada em função dos descontos que efetuou ao longo da sua vida de trabalho.
Admito que as pensões mais baixas, assim construídas, mas só estas, que se situassem abaixo da pensão média, pudessem receber um acréscimo pago com os impostos.
Neste excerto do que escrevi, afirmo que cada trabalhador deveria ter uma conta individual na Segurança Social, onde obviamente constariam os descontos por ele feitos, e que a sua pensão futura deveria ser calculada em função dos descontos por ele efetuados. Então o que é isto senão um sistema público de pensões?
Entendo, também, que o Estado não tem que pagar "pensões douradas", isto é, não tem que pagar pensões de valor muito elevado.
Quem queira uma pensão dourada deve-a arranjar contratando um Plano de Poupança reforma privado que complemente a pensão pública paga pelo Estado.
Syriza is not Greece
Despite the acrimony Europe is still alive in the hearts of most citizens, writes Yannis Palaiologos
Greece has always had an ambivalent relationship with Europe. Ever since Britain led the international coalition that rescued the failing Greek independence movement in the 1820s — the original modern-era Greek bailout — Greeks have viewed Europe with a mixture of mutual admiration and suspicion. Both attitudes have deep historical roots, and have survived to the present day. This week, in the run-up to the fateful referendum that will take place next Sunday, Greeks are called upon to pronounce on which one is the stronger.
Greek equivocation over Europe was present at the creation of its relationship with the institutions of European integration. In the late 1970s — when the centre-right prime minister Konstantinos Karamanlis overcame widespread European scepticism about the country’s readiness for membership and secured Greek admission to the European Economic Community — Andreas Papandreou, the head of the official opposition, railed against the idea. In a famous exchange between the two in parliament, when Karamanlis said that Greece belongs to the west, Papandreou responded, to wild applause, that he would rather it belong to the Greeks
In the years between 1981, the year of admission, and 2009, when the present crisis began, Greece was always the problem child of the European family — from its repeated fiscal crises and its misuse of structural funds to its inability to shut down illegal rubbish dumps. But there was also progress on a number of fronts, often under European pressure or to meet the criteria in order to participate in a common European project (above all, the euro). Greece became richer, democratic stability was entrenched, the country and its people became deeply enmeshed in European networks of politics, business, work and education.
Despite this, many Greeks continued to view Europe as the enemy — or, at best, a fair-weather friend. The far left bemoaned the “Europe of the monopolies” and called on people to resist the “neoliberal dogmas” emanating from Brussels. The far right was exercised by the loss of identity and the influx of immigrants. Both saw Europe as an agent of globalisation, threatening their warped version of the ideal Greek way of life. Meanwhile, a political system unwilling to embrace the free market and keen to protect clients in business and the public sector allowed the economy to slide into an unsustainable model based on debt-financed consumption, and left it defenceless against the global financial crisis of 2008-09.
When the aftershocks hit Greece, the anti-European forces of reaction, on the left and the right, were strengthened. Always keen to blame foreign interference for their troubles, too many Greeks decided that it was the bailout that caused the crisis instead of the other way around. Aided along by grievous errors on the part of Greece’s official creditors — which continued all the way to last week — public opinion was convinced that Europe was there to hurt instead of help us. By taking up a position against the bailouts, they absolved themselves of the responsibility of examining the homegrown causes of the catastrophe, and of finding homegrown answers to them.
With January’s election, this way of looking at the world came to power. Syriza and the Independent Greeks — the far left and the nationalist right — formed a coalition and have governed together with remarkably little friction, on the solid ground of rampant anti-Europeanism. It is no accident that they have chosen to hold a referendum (enacted with the parliamentary votes of the fascist Golden Dawn) on a proposal by the creditors — our “so-called European partners”, as they commonly refer to them — instead of their own plans, and are openly urging voters to reject it.
But Greece is not Syriza. Despite the acrimony of the past few years, Europe — as a destination; as the birthplace of most of its visitors; as a place of study and work; as an ideal of peaceful coexistence and solidarity — is still alive in the hearts and minds of most Greeks. That is why, next Sunday, Greeks should ignore the siren call of divisive nationalism and deliver a verdict in favour of continued euro membership. It is the only answer that makes sense in this bizarre referendum.
The writer is a journalist for Kathimerini newspaper and the author of ‘The 13th Labour of Hercules’
in: http://www.ft.com/intl/cms/s/0/5ae596c4 ... z3ebAsBVpe
"Se um homem tiver realmente muita fé, pode dar-se ao luxo de ser céptico."
in: Citações e Pensamentos, Friedrich Nietzsche
in: Citações e Pensamentos, Friedrich Nietzsche
Re: Crise Grega
ativo Escreveu:Penso que o Estado deveria estabelecer, futuramente, um valor máximo para a pensão que paga. Quem quisesse, no futuro, uma pensão maior deveria constituir em seu nome um Plano de Reforma privado, suplementar, para arranjar um complemento para a sua pensão.
Cada trabalhador deveria de ter uma conta individual na Segurança Social e a sua pensão futura deveria ser calculada em função dos descontos que efetuou ao longo da sua vida de trabalho.
Repetes muitas cassetes mas nao percebes o que escreves. Se isso tivesse sido feito nas ultimas décadas, sabendo-se que no sistema actual quem mais recebe pagou mais do que o que está a receber, daí o superavit de 1.8 mil milhoes, o superavit entre quem desconta e o que recebe seria menor q esses 1.8 mil milhoes ou mesmo inexistente e o sistema de pensoes seria ainda mais insustentável. Quem repete a chalaça do plafonamento das pensoes nunca os vi fazer 1 única conta ou apresentarem qq numeros para justificarem, de porque é que isso seria o melhor para a sustentabilidade da segurança social.
E a questão demográfica é uma falsa questão no momento actual. Falsa porque podemos dizer que há cada vez menos jovens a entrar no mercado de trabalho, quando a realidade é que os trabalhos existentes não são suficientes para os que entram. Se a demografia fosse de 4 filhos em vez dos 1.2 actuais, só significaria que em vez de emigrarem 100 mil por ano, se calhar emigravam 400 mil por ano.
A falta de sustentabilidade da segurança social advém não da falta de jovens, mas sim da falta de trabalhos. A taxa de desemprego pouco importa, é mascarada pela emigracao e pelos estagios pagos a 150 euros, importa sim ver o numero liquido de trabalhos a cada ano e ao valor que é pago por cada um desses trabalhos. E tanto o valor pago, como o numero de trabalhos têm descido de ano para ano ambos com consequencias na sustentabilidade da SS e défice do país.
O que nos leva às politicas de austeridade e à sua eficiencia de tornar os sistemas sustentáveis nomeadamente segurança social e défice. Políticas de austeridade que destroem economia, foi o que foi aplicado na Grécia e Portugal. Com resultados entre o mau e o horrível. Em Portugal a unica coisa que melhorou são as taxas de juro pela dívida, mérito do BCE. Tudo o que se pode assacar a políticas de austeridade só serviu para matar economia. Em Portugal 6% em 4 anos, na Grécia 27% em 5 anos.
As únicas políticas de austeridade que merecem consideração, não são cortes em salários e pensões, são cortes em despesas inuteis. E nisso tanto na Grécia como em Portugal pouco ou nada foi feito.
ativo Escreveu:Na frase «Há muitos pensionistas, com uma pensão acima da média, que nunca descontaram ao longo da vida, o necessário, para justificarem o valor da pensão que atualmente auferem!», por mim escrita, a vírgula, a que se refere, colocada entre "que nunca descontaram ao longo da vida" e "o necessário" está bem colocada, ao contrário do que dá a entender, pois assinala uma pausa que na leitura da frase deve ser feita
Só se forem as pausas dum gago, e nem esses.
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Re: Crise Grega
jccgold Escreveu:ativo Escreveu:Há muitos pensionistas, com uma pensão acima da média, que nunca descontaram ao longo da vida, o necessário, para justificarem o valor da pensão que atualmente auferem!ativo Escreveu:Não afirmei, ao contrário do que pretende fazer crer, que haja pensionistas com pensão acima da pensão média que nunca tenham descontado.
Em vez de acusações bacocas, para dizer o que agora diz que disse teria de ter escrito "Há muitos pensionistas com uma pensão acima da média que nunca descontaram ao longo da vida o necessário" e nao "Há muitos pensionistas, com uma pensão acima da média, que nunca descontaram ao longo da vida, o necessário". As virgulas contam

Dado ter adjetivado como "bacocas" as minhas afirmações (acusações?!) devolvo-lhe o adjetivo empregue dizendo que os seus (pseudo)argumentos é que são bacocos. Está bem, assim?

As virgulas, efetivamente, contam, mas verifico que nem sempre saberá colocar uma vírgula.
Na frase «Há muitos pensionistas, com uma pensão acima da média, que nunca descontaram ao longo da vida, o necessário, para justificarem o valor da pensão que atualmente auferem!», por mim escrita, a vírgula, a que se refere, colocada entre "que nunca descontaram ao longo da vida" e "o necessário" está bem colocada, ao contrário do que dá a entender, pois assinala uma pausa que na leitura da frase deve ser feita, no sítio onde foi indicada, para melhor compreensão do que foi escrito.
jccgold Escreveu:Casos de excepcao q recebem mais do q o q descontaram haverá um ao outro, ...
Há muitas pensões, mais altas que a pensão média, que são superiores à pensão que seria formada com base, apenas, nos descontos feitos, ao longo dos anos de trabalho, pelo pensionista. Casos, assim, não são excecionais, pelo contrário, são frequentes, em pensões acima do valor médio. O facto de se receber uma pensão, que é legal, não significa, em muitos casos, que essa pensão seja a ditada pelos descontos feitos pelo pensionista durante a sua vida de trabalho.
jccgold Escreveu:... a esmagadora maioria recebe menos do que o que descontou.



Não é verdade!!!

Re: Crise Grega
perseu Escreveu:"The country’s stocks, and even some in broader Europe, stand to gain after the crisis ends"
Concordo plenamente com esta visão. Supostamente os mercados funcionam tecnicamente por si, mas as retracções começam a chegar a suportes importantes, como o nosso PSI, e penso que estarão prestes a saltar para um novo rally, mesmo que algumas mantenham tendências primárias descendentes. E penso que para isso nada como o rastilho da Grécia.
“E assim como sonho, raciocino se quero, porque isso é apenas uma outra espécie de sonho.”, Fernando Pessoa
“Nothing good ever comes of love. What comes of love is always something better” , Roberto Bolaño
"A ciência e o poder do homem coincidem, uma vez que, sendo a causa ignorada, frustra-se o efeito. Pois a natureza não se vence, senão quando se lhe obedece." Francis Bacon
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"A ciência e o poder do homem coincidem, uma vez que, sendo a causa ignorada, frustra-se o efeito. Pois a natureza não se vence, senão quando se lhe obedece." Francis Bacon
Re: Crise Grega
ativo Escreveu:JohnyRobaz, ao contrário do que insinuas eu não vejo certos problemas apenas de forma matemática. Parece fazeres juízos a meu respeito, sem teres o necessário fundamento para tal. Também insinuas que não percebo patavina de como funciona a Segurança Social. Enfim, presunção e arrogância cada um toma a que quer. Adiante ...
Sei muito bem que o Sistema de Pensões português é distribuitivo e intergeracional, ou seja, as pensões atuais são pagas pelos descontos dos atuais trabalhadores, e não, propriamente, pelos descontos efetuados, no passado, pelos atuais pensionistas. Isto, sendo verdade, não obsta a que o valor da pensão futura deva ser calculada matematicamente (aqui entra a Matemática para que o Sistema de Pensões seja sustentável e possa continuar a pagar pensões a quem delas precise) em função dos descontos efetuados pelo pensionista no passado. É assim que tem que ser para que o Sistema de Pensões seja sustentável e possa perdurar. Não pode ser de outro modo, não vale a pena ter ilusões nesta matéria!
Eu fico é triste por ver que, futuramente, o Sistema de Pensões do nosso país não é sustentável, por diversas razões, a principal é a demográfica.
É preciso que este problema seja considerado matematicamente para que se comecem a tomar medidas que assegurem a sustentabilidade futura do Sistema de Pensões português, e não deixar, à boa maneira portuguesa, a resolução desse problema para a última da hora.
A pirâmide demográfica com a redução da natalidade e o aumento da esperança média de vida caminha para a inversão, cada vez mais acentuada.
Há projeções, para o futuro, relativas ao rácio pensionistas/trabalhadores, simplesmente, assustadoras!!!
Em Portugal, não temos o hábito de, atempadamente, fazermos certos cálculos e arranjarmos uma solução para certos problemas, e depois, claro, batemos na parede, como já aconteceu, por três vezes em menos de 40 anos. Fia-mo-nos demasiado na capacidade de desenrascanço do "homo sapiens" nacional. A sustentabilidade futura do Sistema de Pensões português tem que ser preparada, quanto antes.
Penso que o Estado deveria estabelecer, futuramente, um valor máximo para a pensão que paga. Quem quisesse, no futuro, uma pensão maior deveria constituir em seu nome um Plano de Reforma privado, suplementar, para arranjar um complemento para a sua pensão.
Cada trabalhador deveria de ter uma conta individual na Segurança Social e a sua pensão futura deveria ser calculada em função dos descontos que efetuou ao longo da sua vida de trabalho.
Admito que as pensões mais baixas, assim construídas, mas só estas, que se situassem abaixo da pensão média, pudessem receber um acréscimo pago com os impostos.
Caro ativo, não tencionei fazer nenhum juizo de valor. Apenas interpretei algo que escreveste de forma bastante clara e que fizeste questão de colocar a negrito gigante. Mas enfim, pelos vistos agora já demonstraste que percebes realmente qual é o nosso problema. Desculpa se ofendi a tua inteligência. No entanto, pelo que percebi, para ti, resolve-se cortando nas pensões e deixando que a pirâmide demográfica continue esta "alegre" evolução "natural", enquanto que para mim deve-se enfrentar essa evolução e tentar inverte-la, tomando medidas para tal. São pensamentos diferentes. Mais vale dizeres logo que não defendes um sistema social público de pensões e que cada um deve poupar o seu para o ter na reforma. Ou não?
Quanto à questão das comparações "parvas" (peço desculpa também se ofendo alguém, mas é o que me apetece dizer) de que estamos todos a pagar impostos que vão para a Grécia, espero que percebam que o FMI é um fundo de estabilidade para o qual todos os países contribuem, incluindo a Grécia (1101,8 milhões de SDR) e Portugal (1029,7 milhões de SDR). O FMI não é um banco para o qual as pessoas nunca contribuiram e vão lá pedir emprestado dinheiro que outras pessoas têm lá depositado para comprar um Porsche. Aquele dinheiro serve EXACTAMENTE para ajudar os paises como a Grécia, senão não existia. E se é para não ajudar, aí sou eu que exijo o meu dinheiro de volta, visto que não está lá a fazer nada. Se ninguém aqui vê diferenças nisto, se calhar sou eu mesmo que pensava que um fundo de estabilização era diferente de um banco e afinal não é.
“E assim como sonho, raciocino se quero, porque isso é apenas uma outra espécie de sonho.”, Fernando Pessoa
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Re: Crise Grega
O epifenómeno da crise grega atinge dimensões inacreditáveis.
Não é que na Tailândia e no Brasil se justificou na 2ª feira a queda (não pela situação macro Brasileira ou pela Vale), apenas por causa da Grécia? E que por dia as notícias sobre a Grécia suplantam as notícias sobre o Rio de janeiro? http://veja.abril.com.br/economia/ (vejam a quantidade de artigos sobre a Grécia).
Nos Emiratos Árabes Unidos (http://gulfnews.com/business), na parte económica, as notícias sobre a grécia excedem as notícias sobre as empresas e economias Saudita e do Kuwait (seus vizinhos). e que nos States, a obsessão é de tal ordem que desde o Jim Cramer ao Krugman, ao WSJ e ao Marketwatch tudo anda à volta da Grécia.
Exagero total!
Não deixa de ser curioso, que encontramos opiniões originais e válidas. Coloco uma interessante para quem, como eu, tenha confiança num Acordo para a grécia http://www.marketwatch.com/story/6-ways ... beforebell
"The country’s stocks, and even some in broader Europe, stand to gain after the crisis ends"
Não é que na Tailândia e no Brasil se justificou na 2ª feira a queda (não pela situação macro Brasileira ou pela Vale), apenas por causa da Grécia? E que por dia as notícias sobre a Grécia suplantam as notícias sobre o Rio de janeiro? http://veja.abril.com.br/economia/ (vejam a quantidade de artigos sobre a Grécia).
Nos Emiratos Árabes Unidos (http://gulfnews.com/business), na parte económica, as notícias sobre a grécia excedem as notícias sobre as empresas e economias Saudita e do Kuwait (seus vizinhos). e que nos States, a obsessão é de tal ordem que desde o Jim Cramer ao Krugman, ao WSJ e ao Marketwatch tudo anda à volta da Grécia.
Exagero total!
Não deixa de ser curioso, que encontramos opiniões originais e válidas. Coloco uma interessante para quem, como eu, tenha confiança num Acordo para a grécia http://www.marketwatch.com/story/6-ways ... beforebell
"The country’s stocks, and even some in broader Europe, stand to gain after the crisis ends"
Aquele que deixa de ser melhor, deixa de ser bom! Aristóteles
Re: Crise Grega
Já se pode dar para este peditório eheh.
https://www.indiegogo.com/projects/gree ... und#/story
Agora não há desculpas.
https://www.indiegogo.com/projects/gree ... und#/story
Agora não há desculpas.
Stilgar: Take my life Usul (Paul), it's the only way.
Paul: I'M POINTING THE WAY!
DUNE 2
Re: Crise Grega
O Governo Grego e muito nabo, fazia como fazem muitos Chico espertos cá em Portugal quando alguém lhes vai cobrar uma divida : passam o cheque e depois vão a policia e ao banco dizer que o fizeram sob coação 

" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
Lion_Heart
Re: Crise Grega
JohnyRobaz Escreveu:ativo, eu fico triste é com pessoas que vêm os problemas simplesmente de forma matemática, lembrando o nosso triste cavaco, que diz que sem a Grécia é 19 - 1 = 18. Os salários evoluíram radicalmente com o passar da vida dos que são agora pensionistas e trabalharam durante 40 anos (por exemplo, o salário médio em Portugal em 1985 era 150€), querias que descontassem na altura deles o que nós descontamos agora em valor absoluto? Isso é de quem não entende patavina de como funciona a segurança social. O problema de fundo foi a expulsão de pessoas em idade activa do nosso país, que vão fazer família e descontar lá para fora, foi a destruição de trabalho com esta austeridade brusca e destrutiva. Esse sim, é o verdadeiro problema, porque as pensões de agora são pagas pelos trabalhadores de agora, e é assim que o sistema foi feito e é assim que funciona. E falo das pensões em geral, não estou a concordar com as pensões absurdas que há por aí...
JohnyRobaz, ao contrário do que insinuas eu não vejo certos problemas apenas de forma matemática. Parece fazeres juízos a meu respeito, sem teres o necessário fundamento para tal. Também insinuas que não percebo patavina de como funciona a Segurança Social. Enfim, presunção e arrogância cada um toma a que quer. Adiante ...
Sei muito bem que o Sistema de Pensões português é distribuitivo e intergeracional, ou seja, as pensões atuais são pagas pelos descontos dos atuais trabalhadores, e não, propriamente, pelos descontos efetuados, no passado, pelos atuais pensionistas. Isto, sendo verdade, não obsta a que o valor da pensão futura deva ser calculada matematicamente (aqui entra a Matemática para que o Sistema de Pensões seja sustentável e possa continuar a pagar pensões a quem delas precise) em função dos descontos efetuados pelo pensionista no passado. É assim que tem que ser para que o Sistema de Pensões seja sustentável e possa perdurar. Não pode ser de outro modo, não vale a pena ter ilusões nesta matéria!
Eu fico é triste por ver que, futuramente, o Sistema de Pensões do nosso país não é sustentável, por diversas razões, a principal é a demográfica.
É preciso que este problema seja considerado matematicamente para que se comecem a tomar medidas que assegurem a sustentabilidade futura do Sistema de Pensões português, e não deixar, à boa maneira portuguesa, a resolução desse problema para a última da hora.
A pirâmide demográfica com a redução da natalidade e o aumento da esperança média de vida caminha para a inversão, cada vez mais acentuada.
Há projeções, para o futuro, relativas ao rácio pensionistas/trabalhadores, simplesmente, assustadoras!!!
Em Portugal, não temos o hábito de, atempadamente, fazermos certos cálculos e arranjarmos uma solução para certos problemas, e depois, claro, batemos na parede, como já aconteceu, por três vezes em menos de 40 anos. Fia-mo-nos demasiado na capacidade de desenrascanço do "homo sapiens" nacional. A sustentabilidade futura do Sistema de Pensões português tem que ser preparada, quanto antes.
Penso que o Estado deveria estabelecer, futuramente, um valor máximo para a pensão que paga. Quem quisesse, no futuro, uma pensão maior deveria constituir em seu nome um Plano de Reforma privado, suplementar, para arranjar um complemento para a sua pensão.
Cada trabalhador deveria de ter uma conta individual na Segurança Social e a sua pensão futura deveria ser calculada em função dos descontos que efetuou ao longo da sua vida de trabalho.
Admito que as pensões mais baixas, assim construídas, mas só estas, que se situassem abaixo da pensão média, pudessem receber um acréscimo pago com os impostos.
Re: Crise Grega
ativo Escreveu:Há muitos pensionistas, com uma pensão acima da média, que nunca descontaram ao longo da vida, o necessário, para justificarem o valor da pensão que atualmente auferem!
ativo Escreveu:Não afirmei, ao contrário do que pretende fazer crer, que haja pensionistas com pensão acima da pensão média que nunca tenham descontado.]
Em vez de acusações bacocas, para dizer o que agora diz que disse teria de ter escrito "Há muitos pensionistas com uma pensão acima da média que nunca descontaram ao longo da vida o necessário" e nao "Há muitos pensionistas, com uma pensão acima da média, que nunca descontaram ao longo da vida, o necessário". As virgulas contam
Casos de excepcao q recebem mais do q o q descontaram haverá um ao outro, a esmagadora maioria recebe menos do que o que descontou. Discorda disto queixe-se ao Bagão Felix que apresentou os numeros. A diferenca entre quem descontou e recebe pensão agora, e quem desconta agora é um superavit de 1.8 mil milhoes de euros. Isto não é filosofia é matemática.
JohnyRobaz Escreveu:ativo, eu fico triste é com pessoas que vêm os problemas simplesmente de forma matemática, lembrando o nosso triste cavaco, que diz que sem a Grécia é 19 - 1 = 18.
Já diz o Ricardo Araujo Pereira que o Cavaco já está morto só ainda ninguém o avisou. Anda há 30 anos com a mesma cassete "o futuro é dos jovens" é dos piores políticos que Portugal alguma vez teve o que é dizer muito.
m-m Escreveu:Esta da Europa não ser solidária tira-me do sério! Fazes ideia de quanto a Grécia (e já agora Portugal tb) já recebeu de fundos estruturais desde que aderiu à CEE?
Quanto é que ganham por terem fronteiras abertas? Quanto perderam ainda esta semana q comprei 2 colunas de duche no estrangeiro pela amazon em vez de pagar + 400 euros cá em Portugal? Quantos impostos perdem os países mais pequenos por terem fronteiras abertas não será muito mais do que o que recebem depois através dos fundos comunitários?
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Re: Crise Grega
Varoufakis declarou: "A culpa é do BCE! Nós queríamos pagar, mas só consegui levantar 120€..."
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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Re: Crise Grega
JohnyRobaz Escreveu:ativo, eu fico triste é com pessoas que vêm os problemas simplesmente de forma matemática, lembrando o nosso triste cavaco, que diz que sem a Grécia é 19 - 1 = 18. Os salários evoluíram radicalmente com o passar da vida dos que são agora pensionistas e trabalharam durante 40 anos (por exemplo, o salário médio em Portugal em 1985 era 150€), querias que descontassem na altura deles o que nós descontamos agora em valor absoluto? Isso é de quem não entende patavina de como funciona a segurança social. O problema de fundo foi a expulsão de pessoas em idade activa do nosso país, que vão fazer família e descontar lá para fora, foi a destruição de trabalho com esta austeridade brusca e destrutiva. Esse sim, é o verdadeiro problema, porque as pensões de agora são pagas pelos trabalhadores de agora, e é assim que o sistema foi feito e é assim que funciona. E falo das pensões em geral, não estou a concordar com as pensões absurdas que há por aí...
Tou cá fora, mas a descontar aí dentro. E há esta coisa chamada de remessas dos imigrantes, que salvo erro estão nos valores mais altos de sempre....
Tive de destruir eu o meu posto de trabalho (sim, despedi-me, e na altura não sabia que vinha cá pra fora). Bendita a hora.
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Dennis P. Lockhart
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