Fundos à la carte
Re: Fundos à la carte
Rick Lusitano (New) Escreveu:bucks Escreveu:Às compras no supermercado de fundos? Saiba o que escolher para a sua carteira
http://observador.pt/especiais/as-compr ... -carteira/
É um artigo simplista e acessível para os leigos. Mas quem quiser, deve ir mais além do que artigo de introdução. Não é só colocar as fichas nos países que acham que tem futuro. Se não olhem para o Brasil, que tem tido uma evolução descendente nos últimos anos. Angola, o El Dorado dos PALOP, a manter-se a desvalorização do petróleo, preços abaixo dos 80 USD/Barril, pode-se tornar em mais um país em fase de decadência. 95% do PIB de Angola, é devido a exportação de Petróleo, é uma economia nada diversificada. Para comparação, temos a Venezuela, que é um dos maiores produtores de Petróleo, que também a economia sobrevivia a custa da exportação do Petróleo e já está um estado mais avançado de decadência.
O investimento no Japão mencionado no artigo do David, é um pouco teórico, é seguir conceitos de alocação preconcebidos. Senão vejamos o histórico, anos antes do Abenomics. Era uma economia estagnada. Quem é que estaria tantos anos, com um peso morto em carteira?
Outro investimento era Acções RU, para quê complicar? Se pode-se escolher um bom fundo de Acções Europa que invista não só na Zona Euro, mas também no RU, Suiça, países nórdicos, etc.
Para concluir, para além das duas ideias adaptadas de modelos pré-concebidos de asset allocation, temos outra, que é, investir em países emergentes (EM). Que vantagens trazem?
Maiores retornos?Não
Menos volatilidade?Não
Menos risco?Não
São descorrelaccionados?Não
Então para que servem, os Países Emergentes?
Uma das maiores faltas que sobressaem logo, é a falta de investimento em Small & Mid Caps (PMEs), que penso ser mais interessante do que os EM.
Just my 2 cents...![]()
(Bucks, não é uma critica a ti, ou devido colocares esse artigo, fazes muito bem, em colocar os artigos ou noticias que achas que tem interesse, pois estamos num espaço de livre expressão e pensamento. A minha critica ao artigo, é apenas a minha opinião, e vale o que vale uma opinião. O intuito da minha critica, é incentivar uma mente critica em quem investe. Ninguém tem a fórmula mágica de fazer dinheiro. Devemos adequar o nosso investimento á nossa maneira de pensar, e não á das outras pessoas.)
Não considero um artigo simplista, muito pelo contrário, é um artigo muito bem feito, no entanto para as massas, como aliás, assim deve de ser, e só por isso não deve ser alvo de critica, quero em crer que esse David Almas não só tem mais conhecimentos que os da DECO ou muitos gestores de conta como talvez 90% dos que andam por estes fóruns.
- Mensagens: 245
- Registado: 14/2/2009 14:06
- Localização: 17
Re: Fundos à la carte
Tenho Brasil, Rússia, Índia, China. E em menor quantidade Tailândia, infraestruturas Índia, EMEA.
Tudo sem ultrapassar 15% carteira.
25% sectoriais zona euro incluindo Noruega, Suíça, 8% UK puro (mercado barato e sem ser europa continental), depois tenho sectoriais globais que actuam em ciclo/contraciclo. E só um misto global de obrigações. Obrigações soberanas por partes, EUA, AUD, CHF, Europa e Brasil.
Noto que o World gold fund sobe quando os mercados em geral descem...
Tudo sem ultrapassar 15% carteira.
25% sectoriais zona euro incluindo Noruega, Suíça, 8% UK puro (mercado barato e sem ser europa continental), depois tenho sectoriais globais que actuam em ciclo/contraciclo. E só um misto global de obrigações. Obrigações soberanas por partes, EUA, AUD, CHF, Europa e Brasil.
Noto que o World gold fund sobe quando os mercados em geral descem...
Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe
Re: Fundos à la carte
O3 Escreveu:bucks Escreveu:Posso perguntar, que raio se passa com a Índia?...
Por um lado, desilusão recente dos mercados quando no passado dia 2 de junho o Banco Central da Índia só efetuou um corte de 0.25% na taxa de juros de referência e a expetativa dos mercados era no mínimo de 0.50%; e, por outro lado, a Índia como um país emergente com uma moeda (rupia indiana - INR) relativamente fraca face ao USD, embora mais forte que em maio-junho de 2013, está a levar porrada como os países emergentes ou outros com moedas fracas ou débeis face ao USD, que lógicamente são moedas que vão ser mais afectadas pela subida da taxa de juros da Fed: Brasil, África do Sul, Turquia, Rússia, ..., com a agravante da Índia ter tido brutais retornos no prazo de 1 ano, logo a correção pode ser mais acentuada independentemente dos fundamentais não serem maus, pelo contrário, mas os fundamentais pesam mais para o médio-longo prazo, pois para o curto prazo, especialmente em mudanças para contra-ciclo, a volatilidade do downside supera sempre ou quase sempre os eventuais bons suportes dos fundamentais, sendo que estes são mais importantes para uma gestão do tipo bottom-up do que do tipo top-down, e nós agora estamos a viver com uma grande volatilidade dos mercados, pelo que a gestão do tipo bottom-up é menos apropriada para o presente e futuro próximo até à subida da taxa de juros da Fed.
Este post nao vai acrescentar nada mas quero dar as boas vindas ao BR e dizer que ja tinha saudades das respectivas explicacoes.
Relativamente a minha carteira fiz o celebre "sell in May and go way" deixand ficar 4 FI que estavam negativos:
- 1 obrigacoes total return (estou a levar mesmo porrada)
- 3 accoes: EUA Small cap (esta verde mas quero mais), Biotec e India
Pretendo regressar em Outubro/Novembro com calma.
Nest momento ando na duvida se devo meter me no CLN da Altice 5,35% mas o problema sao os 5 anos que me parecem muito para a especultiva Altice.
Re: Fundos à la carte
O Alquimista Escreveu:(...)
Vou colocando análises técnicas a fundos e etf porque tento demonstrar que a minha técnica é aplicável a tudo...desde que flutue
É isso aí, desde que os preços flutuem, de preferência em mar bravo e não flat, pois senão a AT não é tanto eficaz e o processo especulativo não traz tantos lucros (ou perdas).
O amigo Alquimista não é marinheiro de lagos ou de águas calmas como os passivos, e faz muito bem porque tem recebido mais retornos.
Um abraço.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
Em vez de diluíres o risco, concentra os retornos. - Bedrock
Big vacuum ideas in a big head gives a low brain density that float on stupid polluted water. - BedRock
Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
Em vez de diluíres o risco, concentra os retornos. - Bedrock
Big vacuum ideas in a big head gives a low brain density that float on stupid polluted water. - BedRock
Re: Fundos à la carte
Rick Lusitano (New) Escreveu:bucks Escreveu:Às compras no supermercado de fundos? Saiba o que escolher para a sua carteira
http://observador.pt/especiais/as-compr ... -carteira/
É um artigo simplista e acessível para os leigos. Mas quem quiser, deve ir mais além do que artigo de introdução. Não é só colocar as fichas nos países que acham que tem futuro. Se não olhem para o Brasil, que tem tido uma evolução descendente nos últimos anos. Angola, o El Dorado dos PALOP, a manter-se a desvalorização do petróleo, preços abaixo dos 80 USD/Barril, pode-se tornar em mais um país em fase de decadência. 95% do PIB de Angola, é devido a exportação de Petróleo, é uma economia nada diversificada. Para comparação, temos a Venezuela, que é um dos maiores produtores de Petróleo, que também a economia sobrevivia a custa da exportação do Petróleo e já está um estado mais avançado de decadência.
O investimento no Japão mencionado no artigo do David, é um pouco teórico, é seguir conceitos de alocação preconcebidos. Senão vejamos o histórico, anos antes do Abenomics. Era uma economia estagnada. Quem é que estaria tantos anos, com um peso morto em carteira?
Outro investimento era Acções RU, para quê complicar? Se pode-se escolher um bom fundo de Acções Europa que invista não só na Zona Euro, mas também no RU, Suiça, países nórdicos, etc.
Para concluir, para além das duas ideias adaptadas de modelos pré-concebidos de asset allocation, temos outra, que é, investir em países emergentes (EM). Que vantagens trazem?
Maiores retornos?Não
Menos volatilidade?Não
Menos risco?Não
São descorrelaccionados?Não
Então para que servem, os Países Emergentes?
Uma das maiores faltas que sobressaem logo, é a falta de investimento em Small & Mid Caps (PMEs), que penso ser mais interessante do que os EM.
Just my 2 cents...![]()
(Bucks, não é uma critica a ti, ou devido colocares esse artigo, fazes muito bem, em colocar os artigos ou noticias que achas que tem interesse, pois estamos num espaço de livre expressão e pensamento. A minha critica ao artigo, é apenas a minha opinião, e vale o que vale uma opinião. O intuito da minha critica, é incentivar uma mente critica em quem investe. Ninguém tem a fórmula mágica de fazer dinheiro. Devemos adequar o nosso investimento á nossa maneira de pensar, e não á das outras pessoas.)
Rick,
Vou te criticar pela critica que fazes ao David Almas, que não é propriamente um jovem paraquedista nestes meios financeiros, e não obstante, no campo teórico, eu não concordar com ele ao defender a estratégia da gestão passiva por cruise control dos ETF’s/índex funds, reconheço-lhe o mérito de ter escrito o melhor paper que li de um português sobre tal estratégia de investimento: http://observador.pt/especiais/invista- ... utomatico/
Rick Lusitano (New) Escreveu:Para concluir, para além das duas ideias adaptadas de modelos pré-concebidos de asset allocation, temos outra, que é, investir em países emergentes (EM). Que vantagens trazem?
Maiores retornos?Não
Menos volatilidade?Não
Menos risco?Não
São descorrelaccionados?Não
Então para que servem, os Países Emergentes?![]()
Rick, não concordo com o ataque de base que fazes aos emergentes, dando a ideia que não servem para quase nada, o que não é verdade, pois até os americanos já há algum tempo que verificaram que poderiam melhorar a performance das suas carteiras de FI se para além dos ativos nacionais alocassem também ativos de países desenvolvidos e de países emergentes. Há diversos estudos que comprovam isso.
A alocação de emergentes é particularmente importante para uma estratégia de médio-longo prazo, isto porque é nos períodos mais longos que é mais relevante a diversificação e não tanto no curto prazo, uma vez que o longo prazo incorpora sempre as diferentes tendências do mercado (bull, bear market e lateralização), logo é importante alocar ativos na carteira que melhor se comportem em bull e outros ativos que se portem menos mal em bear, pretendendo-se assim uma baixa correlação entre esses ativos e isso é assegurado através de uma adequada diversificação.
Em contrapartida, para períodos de investimento de curto prazo e mais particularmente para aqueles períodos de uma única tendência de mercado, a diversificação já é menos relevante, pois o que interessa é escolher os ativos que melhor se comportam nessa tendência, e, neste caso, o que é mais relevante é o stock picking e a concentração de ativos em vez da diversificação, uma vez que, neste caso, a diversificação só pela diversificação só iria acarretar mais risco para a carteira porque implicaria alocar ativos menos eficazes que os alocados por um adequado stock picking.
Normalmente, mais diversificação implica menos volatilidade, mas não necessariamente menos risco. Mais volatilidade num upside/bull, em que é designada por “boa volatilidade,” implica menos risco porque traz mais retornos para a carteira.
Ora acontece que os ativos acionistas dos países emergentes têm retornos tradicionalmente mais elevados que os ativos dos EUA e dos países desenvolvidos, nos períodos da flexibilização monetária/QE´s da Fed, em que então o aumento de liquidez nos EUA vai facilitar a venda das commodities por parte dos países emergentes, para além do afluxo de capitais estrangeiros que estes recebem dos EUA e dos países mais desenvolvidos e com esta maior liquidez estrangeira que vai à procura da obtenção de mais retornos, fortalecendo desse modo as moedas locais dos emergentes face ao USD, vai criar um impulso nas economias dos emergentes e a estabilização monetária das suas moedas.
Há assim, a possibilidade de uma diversificação dos retornos entre os ativos dos EUA e os dos emergentes, que é o que se pretende garantir numa carteira de médio-longo prazo, pois se os retornos são débeis nos EUA, nos emergentes podem estar a bombar e vice-versa, se bem que essa diversificação dos retornos não tem a mesma amplitude, pelo que a sua descorrelação ou correlação negativa não é a mais adequada: os emergentes têm grandes ganhos mas têm também grandes perdas, ao contrário dos EUA, que como é dos maiores mercados acionistas, representando mais de metade do mercado acionista global, logo é um mercado com mais amostra e mais volume de negociação, logo é mais fiável e menos volátil, o que implica que os seus retornos não são tão extremos como nos emergentes, quer nos ganhos quer nas perdas de curto prazo.
Portanto, os emergentes ao poderem funcionar em contaciclo com os mercados dos EUA e dos países mais desenvolvidos, têm um papel com relevância na melhoria da performance das carteiras acionistas de médio-longo prazo, e isso nunca pode ser menosprezado. Temos que ter ativos de grande ou extrema volatilidade nas tendências de bull market dos emergentes, de modo a maximizarmos os retornos, assim como ter ativos de baixa volatilidade nos bear market, para mitigar as perdas, como são a maioria dos ativos dos EUA em relação aos restantes ativos mundiais.
Editado pela última vez por O3 em 10/6/2015 14:42, num total de 1 vez.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
Em vez de diluíres o risco, concentra os retornos. - Bedrock
Big vacuum ideas in a big head gives a low brain density that float on stupid polluted water. - BedRock
Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
Em vez de diluíres o risco, concentra os retornos. - Bedrock
Big vacuum ideas in a big head gives a low brain density that float on stupid polluted water. - BedRock
Re: Fundos à la carte
Rick Lusitano (New) Escreveu:
Amigo Al Capone, concordo contigo, mas numa perspectiva de Buy N' Hold de longo prazo, o buy low, não é muito importante. Os saldos servem para estratégias de investimento de curto prazo e de market timing, que o artigo do David Almas, não aborda.
Compara lá investir no SPY e EEM. em longo prazo, o que compensa em retornos e volatilidade?
Ou se gostas de volatilidade, compara o IWM com EEM, qual no longo prazo, achas ser melhor para tua actividade?![]()
Os EM ou activos com grandes volatilidades, o que tem de interessante é o trading. Pois criam oportunidades de investimento. Tentar comprar em baixo e vender em topos. Mas já começa a entrar no campo esotérico, de adivinhação de curto prazo.
Amigo Rick,
Discordo frontalmente da 1ª afirmação: o buy low é muito importante e ajuda, além do mais, a suavizar correcções e dd. O que falo demonstro: no FI Alquimia 2015 adquiri jcp quando estava barata. Por o ter feito pouco me preocupa se estamos ou não a viver uma correccão nos mercados, nomeadamente no sp. Deixo essa discussão para os entendidos e especialistas que, por aquilo que tenho visto, abundam.
O IWM e o EEM não me interessam para a minha actividade porque tenho a atenção concentrada noutras áreas: sou um stock picker e quero continuar a ser. Vou colocando análises técnicas a fundos e etf porque tento demonstrar que a minha técnica é aplicável a tudo...desde que flutue.
abraço
"Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better." - Samuel Becket
Pára de dar crédito fácil ao que lês e ouves, escuta o que o preço está a fazer e olha para o que te rodeia. - O Alquimista
Pára de dar crédito fácil ao que lês e ouves, escuta o que o preço está a fazer e olha para o que te rodeia. - O Alquimista
- Mensagens: 3408
- Registado: 12/3/2014 0:58
Re: Fundos à la carte
O Alquimista Escreveu:Rick Lusitano (New) Escreveu:
Para concluir, para além das duas ideias adaptadas de modelos pré-concebidos de asset allocation, temos outra, que é, investir em países emergentes (EM). Que vantagens trazem?
Maiores retornos?Não
Menos volatilidade?Não
Menos risco?Não
São descorrelaccionados?Não
Então para que servem, os Países Emergentes?
Uma das maiores faltas que sobressaem logo, é a falta de investimento em Small & Mid Caps (PMEs), que penso ser mais interessante do que os EM.
http://thereformedbroker.com/2015/06/03 ... ets-again/
Compram porque entrou em saldos?
Amigo Al Capone, concordo contigo, mas numa perspectiva de Buy N' Hold de longo prazo, o buy low, não é muito importante. Os saldos servem para estratégias de investimento de curto prazo e de market timing, que o artigo do David Almas, não aborda.
Compara lá investir no SPY e EEM. em longo prazo, o que compensa em retornos e volatilidade?

Ou se gostas de volatilidade, compara o IWM com EEM, qual no longo prazo, achas ser melhor para tua actividade?

Os EM ou activos com grandes volatilidades, o que tem de interessante é o trading. Pois criam oportunidades de investimento. Tentar comprar em baixo e vender em topos. Mas já começa a entrar no campo esotérico, de adivinhação de curto prazo.
Fundos à la carte - UCITS (SICAV, OEIC, Unit Trusts, FCP), Investment Trusts & US mutual funds
Fundos de Investimento, Mercados Financeiros, Gestão de Carteiras, Alternative Finance, FinTech
Fundos de Investimento, Mercados Financeiros, Gestão de Carteiras, Alternative Finance, FinTech
Re: Fundos à la carte
O3 Escreveu:bucks Escreveu:Posso perguntar, que raio se passa com a Índia?...
Por um lado, desilusão recente dos mercados quando no passado dia 2 de junho o Banco Central da Índia só efetuou um corte de 0.25% na taxa de juros de referência e a expetativa dos mercados era no mínimo de 0.50%; e, por outro lado, a Índia como um país emergente com uma moeda (rupia indiana - INR) relativamente fraca face ao USD, embora mais forte que em maio-junho de 2013, está a levar porrada como os países emergentes ou outros com moedas fracas ou débeis face ao USD, que lógicamente são moedas que vão ser mais afectadas pela subida da taxa de juros da Fed: Brasil, África do Sul, Turquia, Rússia, ..., com a agravante da Índia ter tido brutais retornos no prazo de 1 ano, logo a correção pode ser mais acentuada independentemente dos fundamentais não serem maus, pelo contrário, mas os fundamentais pesam mais para o médio-longo prazo, pois para o curto prazo, especialmente em mudanças para contra-ciclo, a volatilidade do downside supera sempre ou quase sempre os eventuais bons suportes dos fundamentais, sendo que estes são mais importantes para uma gestão do tipo bottom-up do que do tipo top-down, e nós agora estamos a viver com uma grande volatilidade dos mercados, pelo que a gestão do tipo bottom-up é menos apropriada para o presente e futuro próximo até à subida da taxa de juros da Fed.
BR, estás a crescer em conhecimento, denota-se que o investimento que fizeste, foi bem empregue. E por estranho que possas pensar, concordo com o que dizes.
Bucks, deixa os EM, senão vais levar um tareião.

Principalmente, Índia, Turquia, África do Sul, Indonésia, que são os países EM mais importantes, que têm moedas fracas, para além de insuficiências económicas internas. São os mais expostos, ao aumento das taxas de juro por parte da Fed e valorização do USD. Em 2ª linha, terás Rússia, Brasil e restantes EM.
A China será a única excepção dos EM. A China a cair, será por ela própria, e não por causa do USD ou Fed. A China apesar estar perto de ter crescimentos económicos abaixo dos 7% anuais, ela vive uma bolha especulativa nas acções, e ainda não temos acesso a bolha de Shenzhen, o "Nasdaq" Chinês, que também está em territorio de bolha, e sem investidores estrangeiros. Quando abrir a ligação a esta bolsa, em principio até ao final deste ano, acredito que vai existir uma maior euforia, até um dia, acontece com aconteceu com as dot.com. PUMMM!!!
Fundos à la carte - UCITS (SICAV, OEIC, Unit Trusts, FCP), Investment Trusts & US mutual funds
Fundos de Investimento, Mercados Financeiros, Gestão de Carteiras, Alternative Finance, FinTech
Fundos de Investimento, Mercados Financeiros, Gestão de Carteiras, Alternative Finance, FinTech
Re: Fundos à la carte
Rick Lusitano (New) Escreveu:
Para concluir, para além das duas ideias adaptadas de modelos pré-concebidos de asset allocation, temos outra, que é, investir em países emergentes (EM). Que vantagens trazem?
Maiores retornos?Não
Menos volatilidade?Não
Menos risco?Não
São descorrelaccionados?Não
Então para que servem, os Países Emergentes?
Uma das maiores faltas que sobressaem logo, é a falta de investimento em Small & Mid Caps (PMEs), que penso ser mais interessante do que os EM.
http://thereformedbroker.com/2015/06/03 ... ets-again/
Compram porque entrou em saldos?
"Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better." - Samuel Becket
Pára de dar crédito fácil ao que lês e ouves, escuta o que o preço está a fazer e olha para o que te rodeia. - O Alquimista
Pára de dar crédito fácil ao que lês e ouves, escuta o que o preço está a fazer e olha para o que te rodeia. - O Alquimista
- Mensagens: 3408
- Registado: 12/3/2014 0:58
Re: Fundos à la carte
Rambaldi Escreveu:Seria mais para explorar variações diárias em períodos de instabilidade de preços do petróleo. A ideia era explorar o preço do petróleo com possibilidade de inverter posições através de long/short através de um investidor com a plataforma básica.
Acho que o Alquimista é que poderia verificar se poderá tirar partido destas duas posições, mas como ele tem acesso a posições curtas noutros ativos não deve interessar, a não ser que fosse para aproveitar oportunidades de arbitragem mas os custos de transacção dos ETFS não o permitiriam.
O que geralmente, os gestores, fazem é ter posições longas num activo e curtas noutro, em que ambos não tem pontos em comum. Por exemplo:
Longo em Acções Europa
Curto em Bonds JPY
Fundos à la carte - UCITS (SICAV, OEIC, Unit Trusts, FCP), Investment Trusts & US mutual funds
Fundos de Investimento, Mercados Financeiros, Gestão de Carteiras, Alternative Finance, FinTech
Fundos de Investimento, Mercados Financeiros, Gestão de Carteiras, Alternative Finance, FinTech
Re: Fundos à la carte
bucks Escreveu:Às compras no supermercado de fundos? Saiba o que escolher para a sua carteira
http://observador.pt/especiais/as-compr ... -carteira/
É um artigo simplista e acessível para os leigos. Mas quem quiser, deve ir mais além do que artigo de introdução. Não é só colocar as fichas nos países que acham que tem futuro. Se não olhem para o Brasil, que tem tido uma evolução descendente nos últimos anos. Angola, o El Dorado dos PALOP, a manter-se a desvalorização do petróleo, preços abaixo dos 80 USD/Barril, pode-se tornar em mais um país em fase de decadência. 95% do PIB de Angola, é devido a exportação de Petróleo, é uma economia nada diversificada. Para comparação, temos a Venezuela, que é um dos maiores produtores de Petróleo, que também a economia sobrevivia a custa da exportação do Petróleo e já está um estado mais avançado de decadência.
O investimento no Japão mencionado no artigo do David, é um pouco teórico, é seguir conceitos de alocação preconcebidos. Senão vejamos o histórico, anos antes do Abenomics. Era uma economia estagnada. Quem é que estaria tantos anos, com um peso morto em carteira?
Outro investimento era Acções RU, para quê complicar? Se pode-se escolher um bom fundo de Acções Europa que invista não só na Zona Euro, mas também no RU, Suiça, países nórdicos, etc.
Para concluir, para além das duas ideias adaptadas de modelos pré-concebidos de asset allocation, temos outra, que é, investir em países emergentes (EM). Que vantagens trazem?
Maiores retornos?

Menos volatilidade?

Menos risco?

São descorrelaccionados?

Então para que servem, os Países Emergentes?

Uma das maiores faltas que sobressaem logo, é a falta de investimento em Small & Mid Caps (PMEs), que penso ser mais interessante do que os EM.
Just my 2 cents...

(Bucks, não é uma critica a ti, ou devido colocares esse artigo, fazes muito bem, em colocar os artigos ou noticias que achas que tem interesse, pois estamos num espaço de livre expressão e pensamento. A minha critica ao artigo, é apenas a minha opinião, e vale o que vale uma opinião. O intuito da minha critica, é incentivar uma mente critica em quem investe. Ninguém tem a fórmula mágica de fazer dinheiro. Devemos adequar o nosso investimento á nossa maneira de pensar, e não á das outras pessoas.)
Editado pela última vez por Rick Lusitano em 9/6/2015 23:28, num total de 1 vez.
Fundos à la carte - UCITS (SICAV, OEIC, Unit Trusts, FCP), Investment Trusts & US mutual funds
Fundos de Investimento, Mercados Financeiros, Gestão de Carteiras, Alternative Finance, FinTech
Fundos de Investimento, Mercados Financeiros, Gestão de Carteiras, Alternative Finance, FinTech
Re: Fundos à la carte
I find the distinction between active and passive to be largely useless in a world where we are all becoming low-cost, asset-picking indexers.
When an exchange traded fund is trading, there is always a market price for the ETF (the price you see) as well as an intraday indicative value (or IIV, the price the authorized participants see). If the market price were to deviate from the IIV, then the market makers would either buy the ETF or sell the underlying securities. This means that indexing, by definition, creates the need for active management.
In other words, indexing leads to active management. To make a distinction there is to look at only the surface level of the transaction. It’s like being in knee-deep water and claiming to be dry because your upper body is not wet. That makes very little sense.
The management of an index necessarily requires an active underlying component. Your choice to index is an active decision that will necessarily lead to some underlying market-making activity. In essence, your laziness in buying all 500 components of the S&P 500 leads someone else to be that much less lazy.
Unfortunately, the myth of passive investing has created a distinction where there really is none, which leads to all sorts of unnecessary confusion.
Cullen Roche, http://www.marketwatch.com/story/this-i ... =afterbell
When an exchange traded fund is trading, there is always a market price for the ETF (the price you see) as well as an intraday indicative value (or IIV, the price the authorized participants see). If the market price were to deviate from the IIV, then the market makers would either buy the ETF or sell the underlying securities. This means that indexing, by definition, creates the need for active management.
In other words, indexing leads to active management. To make a distinction there is to look at only the surface level of the transaction. It’s like being in knee-deep water and claiming to be dry because your upper body is not wet. That makes very little sense.
The management of an index necessarily requires an active underlying component. Your choice to index is an active decision that will necessarily lead to some underlying market-making activity. In essence, your laziness in buying all 500 components of the S&P 500 leads someone else to be that much less lazy.
Unfortunately, the myth of passive investing has created a distinction where there really is none, which leads to all sorts of unnecessary confusion.
Cullen Roche, http://www.marketwatch.com/story/this-i ... =afterbell
"Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better." - Samuel Becket
Pára de dar crédito fácil ao que lês e ouves, escuta o que o preço está a fazer e olha para o que te rodeia. - O Alquimista
Pára de dar crédito fácil ao que lês e ouves, escuta o que o preço está a fazer e olha para o que te rodeia. - O Alquimista
- Mensagens: 3408
- Registado: 12/3/2014 0:58
Re: Fundos à la carte
Às compras no supermercado de fundos? Saiba o que escolher para a sua carteira
http://observador.pt/especiais/as-compr ... -carteira/
http://observador.pt/especiais/as-compr ... -carteira/
Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe
Re: Fundos à la carte
Mouro_Emprestado Escreveu:O3 Escreveu:A citação do BedRock é: Be active in the creation of wealth and bioactive in the management of wealth.
Isto seguindo aquela máxima de que o mais dificil não é subir, mas sim mantermo-nos no topo permanentemente. Sendo assim, depois de criar activamente a fortuna com turbo retornos acumulados, temos que tomar um estimulante bioactivo cerebral, com o objetivo do lado da razão se sobrepor ao da paixão, de modo a se garantir a árdua tarefa de mantermos e capitalizarmos essa fortuna, coisa que não será possivel otimizar com cérebros passivos guiados por cruise control.
Aceitas o desafio da francesinha, de há 2 páginas atrás?![]()
![]()
Eu não jogo a francesinhas, pois sou um homem de muito alimento. Mas se arranjares umas portuguesas que gostem de uns bons enchidos para o cozido à portuguesa, talvez pense no teu caso ...




Por outro lado, sabes o que é a otimização teórica de um qualquer processo? Eu não conheço nenhum processo em que se possa atingir o máximo possível com teorias do "deixa andar que depois logo se vê" ou B&H.
Uma pessoa que defende processos que na sua conceção teórica de base vai implicar uma eficiência mediana, demonstra uma falta de ambição em tentar subir até ao último andar dos retornos. Será porque tem vertigens do saber teórico ou não quer arriscar um upgrade por causa de poder tomar um downgrade? Então, neste caso, nunca vão ser os Messi ou os Cristianos Ronaldos do investimento, porque não vão passar de jogadores medianos que nunca ficam na História.
Editado pela última vez por O3 em 9/6/2015 22:25, num total de 2 vezes.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
Em vez de diluíres o risco, concentra os retornos. - Bedrock
Big vacuum ideas in a big head gives a low brain density that float on stupid polluted water. - BedRock
Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
Em vez de diluíres o risco, concentra os retornos. - Bedrock
Big vacuum ideas in a big head gives a low brain density that float on stupid polluted water. - BedRock
Re: Fundos à la carte
O3 Escreveu:A citação do BedRock é: Be active in the creation of wealth and bioactive in the management of wealth.
Isto seguindo aquela máxima de que o mais dificil não é subir, mas sim mantermo-nos no topo permanentemente. Sendo assim, depois de criar activamente a fortuna com turbo retornos acumulados, temos que tomar um estimulante bioactivo cerebral, com o objetivo do lado da razão se sobrepor ao da paixão, de modo a se garantir a árdua tarefa de mantermos e capitalizarmos essa fortuna, coisa que não será possivel otimizar com cérebros passivos guiados por cruise control.
Aceitas o desafio da francesinha, de há 2 páginas atrás?



- Mensagens: 379
- Registado: 13/9/2013 0:16
Re: Fundos à la carte
bucks Escreveu:O3 Escreveu:bucks Escreveu:Posso perguntar, que raio se passa com a Índia?...
Por um lado, desilusão recente dos mercados quando no passado dia 2 de junho o Banco Central da Índia só efetuou um corte de 0.25% na taxa de juros de referência e a expetativa dos mercados era no mínimo de 0.50%; e, por outro lado, a Índia como um país emergente com uma moeda (rupia indiana - INR) relativamente fraca face ao USD, embora mais forte que em maio-junho de 2013, está a levar porrada como os países emergentes ou outros com moedas fracas ou débeis face ao USD, que lógicamente são moedas que vão ser mais afectadas pela subida da taxa de juros da Fed: Brasil, África do Sul, Turquia, Rússia, ..., com a agravante da Índia ter tido brutais retornos no prazo de 1 ano, logo a correção pode ser mais acentuada independentemente dos fundamentais não serem maus, pelo contrário, mas os fundamentais pesam mais para o médio-longo prazo, pois para o curto prazo, especialmente em mudanças para contra-ciclo, a volatilidade do downside supera sempre ou quase sempre os eventuais bons suportes dos fundamentais, sendo que estes são mais importantes para uma gestão do tipo bottom-up do que do tipo top-down, e nós agora estamos a viver com uma grande volatilidade dos mercados, pelo que a gestão do tipo bottom-up é menos apropriada para o presente e futuro próximo até à subida da taxa de juros da Fed.
Bem explicado. Possuo alocação centrada directamente nesses países com total 15 % carteira como prevenção...
Amigo bucks,
Correndo o risco de me tornar chato perante a tua teimosia, atualmente possuir um peso de 15% nos emergentes globais é elevado com o aproximar da subida da taxa de juros da Fed, e dentro dos emergentes, para já, só mantinha a China. Tu estás a erodir os lucros da Rússia, os quais em grande parte foram devidos ao factor cambial favorável USD/RUB ou EUR/RUB, mas qualquer dia, se não resgatares, podes derreter esses mesmos lucros, e olha que os gelados derretem depressa ... vê lá se depois não ficas apenas com o cone de bolacha do gelado.

Um abraço.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
Em vez de diluíres o risco, concentra os retornos. - Bedrock
Big vacuum ideas in a big head gives a low brain density that float on stupid polluted water. - BedRock
Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
Em vez de diluíres o risco, concentra os retornos. - Bedrock
Big vacuum ideas in a big head gives a low brain density that float on stupid polluted water. - BedRock
Re: Fundos à la carte
O3 Escreveu:bucks Escreveu:Posso perguntar, que raio se passa com a Índia?...
Por um lado, desilusão recente dos mercados quando no passado dia 2 de junho o Banco Central da Índia só efetuou um corte de 0.25% na taxa de juros de referência e a expetativa dos mercados era no mínimo de 0.50%; e, por outro lado, a Índia como um país emergente com uma moeda (rupia indiana - INR) relativamente fraca face ao USD, embora mais forte que em maio-junho de 2013, está a levar porrada como os países emergentes ou outros com moedas fracas ou débeis face ao USD, que lógicamente são moedas que vão ser mais afectadas pela subida da taxa de juros da Fed: Brasil, África do Sul, Turquia, Rússia, ..., com a agravante da Índia ter tido brutais retornos no prazo de 1 ano, logo a correção pode ser mais acentuada independentemente dos fundamentais não serem maus, pelo contrário, mas os fundamentais pesam mais para o médio-longo prazo, pois para o curto prazo, especialmente em mudanças para contra-ciclo, a volatilidade do downside supera sempre ou quase sempre os eventuais bons suportes dos fundamentais, sendo que estes são mais importantes para uma gestão do tipo bottom-up do que do tipo top-down, e nós agora estamos a viver com uma grande volatilidade dos mercados, pelo que a gestão do tipo bottom-up é menos apropriada para o presente e futuro próximo até à subida da taxa de juros da Fed.
Bem explicado. Possuo alocação centrada directamente nesses países com total 15 % carteira como prevenção...
Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe
Re: Fundos à la carte
O Alquimista Escreveu:Rambaldi Escreveu:Seria mais para explorar variações diárias em períodos de instabilidade de preços do petróleo. A ideia era explorar o preço do petróleo com possibilidade de inverter posições através de long/short através de um investidor com a plataforma básica.
Acho que o Alquimista é que poderia verificar se poderá tirar partido destas duas posições, mas como ele tem acesso a posições curtas noutros ativos não deve interessar, a não ser que fosse para aproveitar oportunidades de arbitragem mas os custos de transacção dos ETFS não o permitiriam.
Invocaram o meu nick. Já tive mais paciência para ler o que se vai escrevendo neste tópico. Como tal, não estou ao corrente da discussão, por isso não me posso pronunciar. Se tiverem a bondade de dizer do que se trata, poderei dar a minha opinião, baseada naquilo que faço. E o que faço é muito simples: crio a minha carteira para o longo, médio e curto prazo indo directamente aos activos. Exemplo: se quero ficar exposto ao sector exportador mundial e não correr risco cambial, compro VW. Se a aposta sair errada, está lá a stoploss (prefiro levar logo a bofetada do que diariamente ser ameaçado).
Como o amigo Alquimista é adepto do rigor, pus a bold azul parte da frase para dizer que risco cambial corres sempre, porque, como sabes, o grupo VW tem várias fábricas de automóveis de diferentes marcas do grupo espalhadas por vários países aonde a negociação bolsista se faz nas moedas locais. Ou seja, não é só a moeda EUR que está em jogo nos negócios do grupo VW.
Por exemplo, existe a empresa "Coca-Cola (Japan) Co., Ltd", diferente da Coca Cola da casa mãe dos EUA, que está cotada na bolsa do Japão, logo a negociação bolsista faz-se em JPY (iene japonês) e não em USD, logo há risco cambial.
Por outro lado, podemos afirmar que os negócios das empresas muito expostas ao mercado global incorporam riscos cambiais, dado que as suas exportações para um determinado país vai depender da sua competitividade nos preços e estes, entre outros factores como sejam os custos das matérias-primas, da energia, da mão-de-obra, da produção ou os custos de capitais, vão depender do câmbio dos pares de moedas entre os vários concorrentes com a moeda do país importador, logo como os lucros dessas empresas dependem do volume de exportações e como este volume depende, em parte, do câmbio do par de moedas, logo ao comprarmos ações de empresas exportadoras, estamos também a "comprar" o risco cambial, o qual é como a volatilidade: umas vezes é boa e outras vezes é má.
Um abraço.
Editado pela última vez por O3 em 9/6/2015 19:08, num total de 3 vezes.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
Em vez de diluíres o risco, concentra os retornos. - Bedrock
Big vacuum ideas in a big head gives a low brain density that float on stupid polluted water. - BedRock
Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
Em vez de diluíres o risco, concentra os retornos. - Bedrock
Big vacuum ideas in a big head gives a low brain density that float on stupid polluted water. - BedRock
Re: Fundos à la carte
bucks Escreveu:Posso perguntar, que raio se passa com a Índia?...
Por um lado, desilusão recente dos mercados quando no passado dia 2 de junho o Banco Central da Índia só efetuou um corte de 0.25% na taxa de juros de referência e a expetativa dos mercados era no mínimo de 0.50%; e, por outro lado, a Índia como um país emergente com uma moeda (rupia indiana - INR) relativamente fraca face ao USD, embora mais forte que em maio-junho de 2013, está a levar porrada como os países emergentes ou outros com moedas fracas ou débeis face ao USD, que lógicamente são moedas que vão ser mais afectadas pela subida da taxa de juros da Fed: Brasil, África do Sul, Turquia, Rússia, ..., com a agravante da Índia ter tido brutais retornos no prazo de 1 ano, logo a correção pode ser mais acentuada independentemente dos fundamentais não serem maus, pelo contrário, mas os fundamentais pesam mais para o médio-longo prazo, pois para o curto prazo, especialmente em mudanças para contra-ciclo, a volatilidade do downside supera sempre ou quase sempre os eventuais bons suportes dos fundamentais, sendo que estes são mais importantes para uma gestão do tipo bottom-up do que do tipo top-down, e nós agora estamos a viver com uma grande volatilidade dos mercados, pelo que a gestão do tipo bottom-up é menos apropriada para o presente e futuro próximo até à subida da taxa de juros da Fed.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
Em vez de diluíres o risco, concentra os retornos. - Bedrock
Big vacuum ideas in a big head gives a low brain density that float on stupid polluted water. - BedRock
Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
Em vez de diluíres o risco, concentra os retornos. - Bedrock
Big vacuum ideas in a big head gives a low brain density that float on stupid polluted water. - BedRock
Re: Fundos à la carte
Posso perguntar, que raio se passa com a Índia?... 

Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe
Re: Fundos à la carte
Hong Kong Wants Stock Trading Limits to Combat Fat Fingers, Rogue Algorithms.
"Hong Kong’s markets regulator will back a plan to stop fat fingers and rogue algorithms from causing erroneous swings in the city’s biggest stocks.
The Securities and Futures Commission will support Hong Kong Exchanges & Clearing Ltd.’s proposal to prevent individual equities from moving more than 10 percent within a five-minute period. Under the planned change to HKEx’s rules, any order that causes a stock to climb or drop more than 10 percent will be rejected, and a cooling-off period will begin.
The exchange operator outlined its idea, which it calls a volatility-control mechanism, in a January consultation paper and plans to publish responses to that document before the end of June. Swings in Hong Kong shares have come under greater scrutiny in the past month amid rapid tumbles in Hanergy Thin Film Power Group Ltd. and Goldin Financial Holdings Ltd.
“Broadly we are supportive” of HKEx’s proposal, Ashley Alder, the Securities and Futures Commission’s chief executive officer, said in an interview in Hong Kong. “The volatility-control mechanism is more about fat-finger issues, algos going wrong and other types of mistakes.”
When a stock suddenly spikes or slides, errors are sometimes to blame. These could be typographical mistakes known as fat-finger trades, or computer algorithms that make poor choices when executing a transaction. Many blame a stream of orders at the wrong price for causing the precipitous May 2010 plunge in U.S. shares that came to be known as the flash crash."
(...)
"Hong Kong’s markets regulator will back a plan to stop fat fingers and rogue algorithms from causing erroneous swings in the city’s biggest stocks.
The Securities and Futures Commission will support Hong Kong Exchanges & Clearing Ltd.’s proposal to prevent individual equities from moving more than 10 percent within a five-minute period. Under the planned change to HKEx’s rules, any order that causes a stock to climb or drop more than 10 percent will be rejected, and a cooling-off period will begin.
The exchange operator outlined its idea, which it calls a volatility-control mechanism, in a January consultation paper and plans to publish responses to that document before the end of June. Swings in Hong Kong shares have come under greater scrutiny in the past month amid rapid tumbles in Hanergy Thin Film Power Group Ltd. and Goldin Financial Holdings Ltd.
“Broadly we are supportive” of HKEx’s proposal, Ashley Alder, the Securities and Futures Commission’s chief executive officer, said in an interview in Hong Kong. “The volatility-control mechanism is more about fat-finger issues, algos going wrong and other types of mistakes.”
When a stock suddenly spikes or slides, errors are sometimes to blame. These could be typographical mistakes known as fat-finger trades, or computer algorithms that make poor choices when executing a transaction. Many blame a stream of orders at the wrong price for causing the precipitous May 2010 plunge in U.S. shares that came to be known as the flash crash."
(...)
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
Em vez de diluíres o risco, concentra os retornos. - Bedrock
Big vacuum ideas in a big head gives a low brain density that float on stupid polluted water. - BedRock
Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
Em vez de diluíres o risco, concentra os retornos. - Bedrock
Big vacuum ideas in a big head gives a low brain density that float on stupid polluted water. - BedRock
Re: Fundos à la carte
Rambaldi Escreveu:Seria mais para explorar variações diárias em períodos de instabilidade de preços do petróleo. A ideia era explorar o preço do petróleo com possibilidade de inverter posições através de long/short através de um investidor com a plataforma básica.
Acho que o Alquimista é que poderia verificar se poderá tirar partido destas duas posições, mas como ele tem acesso a posições curtas noutros ativos não deve interessar, a não ser que fosse para aproveitar oportunidades de arbitragem mas os custos de transacção dos ETFS não o permitiriam.
Invocaram o meu nick. Já tive mais paciência para ler o que se vai escrevendo neste tópico. Como tal, não estou ao corrente da discussão, por isso não me posso pronunciar. Se tiverem a bondade de dizer do que se trata, poderei dar a minha opinião, baseada naquilo que faço. E o que faço é muito simples: crio a minha carteira para o longo, médio e curto prazo indo directamente aos activos. Exemplo: se quero ficar exposto ao sector exportador mundial e não correr risco cambial, compro VW. Se a aposta sair errada, está lá a stoploss (prefiro levar logo a bofetada do que diariamente ser ameaçado).
"Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better." - Samuel Becket
Pára de dar crédito fácil ao que lês e ouves, escuta o que o preço está a fazer e olha para o que te rodeia. - O Alquimista
Pára de dar crédito fácil ao que lês e ouves, escuta o que o preço está a fazer e olha para o que te rodeia. - O Alquimista
- Mensagens: 3408
- Registado: 12/3/2014 0:58
Re: Fundos à la carte
Mouro_Emprestado Escreveu:(...)
Be active in the creation of wealth and passive in the management of wealth.
A citação do BedRock é: Be active in the creation of wealth and bioactive in the management of wealth.
Isto seguindo aquela máxima de que o mais dificil não é subir, mas sim mantermo-nos no topo permanentemente. Sendo assim, depois de criar activamente a fortuna com turbo retornos acumulados, temos que tomar um estimulante bioactivo cerebral, com o objetivo do lado da razão se sobrepor ao da paixão, de modo a se garantir a árdua tarefa de mantermos e capitalizarmos essa fortuna, coisa que não será possivel otimizar com cérebros passivos guiados por cruise control.

O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
Em vez de diluíres o risco, concentra os retornos. - Bedrock
Big vacuum ideas in a big head gives a low brain density that float on stupid polluted water. - BedRock
Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
Em vez de diluíres o risco, concentra os retornos. - Bedrock
Big vacuum ideas in a big head gives a low brain density that float on stupid polluted water. - BedRock
Re: Fundos à la carte
Seria mais para explorar variações diárias em períodos de instabilidade de preços do petróleo. A ideia era explorar o preço do petróleo com possibilidade de inverter posições através de long/short através de um investidor com a plataforma básica.
Acho que o Alquimista é que poderia verificar se poderá tirar partido destas duas posições, mas como ele tem acesso a posições curtas noutros ativos não deve interessar, a não ser que fosse para aproveitar oportunidades de arbitragem mas os custos de transacção dos ETFS não o permitiriam.
Acho que o Alquimista é que poderia verificar se poderá tirar partido destas duas posições, mas como ele tem acesso a posições curtas noutros ativos não deve interessar, a não ser que fosse para aproveitar oportunidades de arbitragem mas os custos de transacção dos ETFS não o permitiriam.

Re: Fundos à la carte
ruicarlov Escreveu:Rambaldi Escreveu:Não é assim tão difícil de encontrar. Deixo dois ETFS com correlações quase negativas perfeitas (próximas de -1):
UWTI
DWTI
Usar ETFs invertidos é batota![]()
Do ponto de vista de um investimento ninguém vai investir num ETF invertido quando já detém uma posição longa no ETF longo.
Era como estar a por gelo numa água que pretendíamos que entrasse em ebulição. Ou seja, ou estamos a aquecer a água ou a arrefecê-la, as duas coisas ao mesmo tempo, para a mesma água, é uma incongruência térmica.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
Em vez de diluíres o risco, concentra os retornos. - Bedrock
Big vacuum ideas in a big head gives a low brain density that float on stupid polluted water. - BedRock
Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
Em vez de diluíres o risco, concentra os retornos. - Bedrock
Big vacuum ideas in a big head gives a low brain density that float on stupid polluted water. - BedRock
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: aaugustobb_69, Bing [Bot], Dragon56, Luzemburg, paul_invest e 82 visitantes