Investidores apertam os cintos. Vem aí muita turbulência nos mercados

[Ativo]

A Administração do Restaurante BPI vem informar que continua a servir almoços grátis, de segunda a sexta, aos clientes que tenham efetuado reserva de mesa nos dias a seguir ao anúncio da OPA, antes da cotação da ação do Restaurante BPI se ter situado acima do preço da OPA.

Atenciosamente,

A Administração

[Rodrigues1984]

Como pequeno investidor, sinto-me um peãozinho no meio disto tudo! A informação é toda dada com delay em relação aquilo que podemos esperar da cotação... Enfim, os tubarões lá vão discutindo à porta fechada e quando lhes apetece soltam umas bojardas para abanar o mercado!

Autêntica roleta! Não consigo ter uma pequena ideia daquilo que pode acontecer.

Por isso saltei fora. Tinha uma pequena posição a 1,12€, venda a 1,47€. A oferta pode subir mas...vale mais perder um ganho que ganhar uma perda. Não gosto deste tipo de novelas.

[hexagonoperfeito]

Como pequeno investidor, sinto-me um peãozinho no meio disto tudo! A informação é toda dada com delay em relação aquilo que podemos esperar da cotação... Enfim, os tubarões lá vão discutindo à porta fechada e quando lhes apetece soltam umas bojardas para abanar o mercado!

Autêntica roleta! Não consigo ter uma pequena ideia daquilo que pode acontecer.

[HaRt]

BPI e BCP suspensos de negociação:
http://www.cmvm.pt/cmvm/comunicados/com ... 0303s.aspx

[ricardmag]

BCP também... vem bomba!

[cavaleri]

Negociações suspensas?

os coffs dizem que sim, o banif tb me parece em freeze.

[HaRt]

Negociações suspensas?

[trend=friend]

Ainda actual... (Já nem vou às contas do Grupo Violas, que punham o valor ao dobro...)

Contas rápidas: o BFA valeu 250 milhões de resultado em 2014. (Nos últimos 6 anos andou consistentemente na zona dos 180/190 milhões).

Assumindo um múltiplo de 6 (nada excessivo mas corrijam-me os experts), teríamos um valor do BFA de 1,5 bi.

Ora se metade do BFA é do BPI quem quisesse comprar a sua parte - sem prémios sem nada - pagaria 750 milhões. Ora a IS vai receber 360 milhões pela sua participação se vender na OPA. Não chega para ficar com o BFA... Ora esta OPA faz sentido para alguém a não ser para o La Caixa?

Admitindo uma correcção devido ao impacto do petróleo na economia angolana que reduza os resultados anuais em quase 50% (!) para 150 milhões: Valuation de 900 milhões, metade 450 milhões, ainda assim bem superior a 360 milhões. Pelo menos mais uns 25% no preço da OPA, cerca de 35 cêntimos... É que o BPI caíu dos 2 euros à conta dos grandes riscos e do petróleo, e descontado o efeito deste, não há cenário de grandes riscos para um BFA sozinho.....

[HaRt]

Em minha opinião, a OPA ao BPI é que vai vingar. O BCP ainda tem o estado a mandar bitaites.

Algo me diz que o valor da OPA vai ser aumentado, "O jogo ainda agora começou":
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas ... mecou.html

[Ativo]

Se a Isabel dos Santos "sonha" com a fusão do BCP com o BPI é porque não tem dinheirinho para pôr em cima da mesa, isto é, não irá lançar nenhuma OPA sobre o BPI.
Para já, parece que a fusão do BCP com o BPI não passa de um sonho da Isabel dos Santos e de conversa entre angolanos (Isabel dos Santos e SONANGOL)...

[HaRt]

Interpretações?

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas ... m_bcp.html

Está a olhar para os interesses dela. Tem interesses em ambos os bancos e assim acaba por ser maneira de ver os dois a subir na cotação.

A CaixaBank se realmente quiser ter sucesso pode ter 2 opções: deixa cair a opção dos estatutos (não vejo interesse nesta opção) ou aumenta a parada para preços que convençam a Isabel. Ela está a fazer-se bem cara.

Creio que nem o diabo se lembraria de tal coisa, mas que a pequena se mexe bem, disso não há dúvida.

Não me parece que a caixaBank esteja interessada no "elefante branco" do BCP.
E também não me parece que esteja na disposição de subir o preço.

Logo só me parece que o CaixaBank, se resolva a baixar a sua participação no BPI, para os: 20%, desfazendo-se assim da percentagem correspondente ao limite de votos.

A I. S. aumentará a sua participação nos dois bancos e ficará accionista maioritária no banco BPI/ Milénium, ( depois da fusão, maior banco português) ou lá como lhe queiram chamar.

Mas,... atenção, com a eventual saída do CaixaBank, e o inevitável A. C. que virá; as acções do BPI vão precisar de rede de segurança.

CumPrim/
valeaquilino

A mim parece-me que a única intenção é fazer-se cara, deve querer um aumento da parada. O CaixaBank não tem interesse em vender as acções do BPI. Basta ver que os 0,5% de acções que os Viola compraram deram origem a vários a quase 100 milhões de acções trocadas. Uma venda de 20% do Caixabank punha as acções do BPI num preço baixíssimo.

Assim, parece-me que ela está a fazer-se difícil, entretanto aproveita a faz as (suas) acções do BCP subirem. Havendo revisão da parada, vende a sua parte na OPA. Fica assim com liquidez e a sua carteira no BCP mais saudável. É a minha visão...

[Aqui_Vale]

Interpretações?

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas ... m_bcp.html

Está a olhar para os interesses dela. Tem interesses em ambos os bancos e assim acaba por ser maneira de ver os dois a subir na cotação.

A CaixaBank se realmente quiser ter sucesso pode ter 2 opções: deixa cair a opção dos estatutos (não vejo interesse nesta opção) ou aumenta a parada para preços que convençam a Isabel. Ela está a fazer-se bem cara.

Creio que nem o diabo se lembraria de tal coisa, mas que a pequena se mexe bem, disso não há dúvida.

Não me parece que a caixaBank esteja interessada no "elefante branco" do BCP.
E também não me parece que esteja na disposição de subir o preço.

Logo só me parece que o CaixaBank, se resolva a baixar a sua participação no BPI, para os: 20%, desfazendo-se assim da percentagem correspondente ao limite de votos.

A I. S. aumentará a sua participação nos dois bancos e ficará accionista maioritária no banco BPI/ Milénium, ( depois da fusão, maior banco português) ou lá como lhe queiram chamar.

Mas,... atenção, com a eventual saída do CaixaBank, e o inevitável A. C. que virá; as acções do BPI vão precisar de rede de segurança.

CumPrim/
valeaquilino

[Lion_Heart]

A Isabel dos Santos anda com cada ideia , primeiro uma opa absurda a PT que só tem a percentagem na oi e supostamente uma divida agora uma fusão ainda mais idiota!

Saliento que foi o La Caixa que vendeu metade da posição que a Isabel tem no BPI , ou o La Caixa é muito idiota ou certamente colocou algumas condições !

[HaRt]

Interpretações?

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas ... m_bcp.html

Está a olhar para os interesses dela. Tem interesses em ambos os bancos e assim acaba por ser maneira de ver os dois a subir na cotação.

A CaixaBank se realmente quiser ter sucesso pode ter 2 opções: deixa cair a opção dos estatutos (não vejo interesse nesta opção) ou aumenta a parada para preços que convençam a Isabel. Ela está a fazer-se bem cara.

[Santinislb]

Interpretações?

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas ... m_bcp.html

[Aqui_Vale]

por romeucosta » 24/2/2015 19:52: " Acho é que vão subir o preço de oferta (para todos e não só para a Isabel)."

Olha que pode não ser assim.

Quando António Champalimaud, quis ficar com a totalidade do Totta e Açores (ainda alguém se lembra?), comprou aos Espanhóis, fora de Bolsa, as acções necessárias pelo dobro do que estavam a cotar em Portugal, e os pequenos accionistas ficaram a ch**** no dedo, para não dizer num "*****"

CumPrim/
valeaquilino

Apresento a seguir o texto do artigo 180º do Código de Valores Mobiliários.

Artigo 180.º
Transacções na pendência da oferta
1 - A partir da publicação do anúncio preliminar e até ao apuramento do resultado da oferta, o oferente e as pessoas que com este estejam em alguma das situações previstas no artigo 20.º:
a) Não podem negociar fora de mercado regulamentado valores mobiliários da categoria dos que são objecto da oferta ou dos que integram a contrapartida, excepto se forem autorizados pela CMVM, com parecer prévio da sociedade visada;
b) Devem informar diariamente a CMVM sobre as transacções realizadas por cada uma delas sobre valores mobiliários emitidos pela sociedade visada ou da categoria dos que integram a contrapartida.
2 - As aquisições de valores mobiliários da categoria daqueles que são objecto da oferta ou dos que integram a contrapartida, feitas depois da publicação do anúncio preliminar, são imputadas no cálculo da quantidade mínima que o adquirente se propõe adquirir.
3 - Caso ocorram as aquisições referidas no número anterior:
a) No âmbito de ofertas públicas de aquisição voluntárias, a CMVM pode determinar a revisão da contrapartida se, por efeito dessas aquisições, a contrapartida não se mostrar equitativa;
b) No âmbito de ofertas públicas de aquisição obrigatórias, o oferente é obrigado a aumentar a contrapartida para um preço não inferior ao preço mais alto pago pelos valores mobiliários assim adquiridos.

Dado a OPA lançada pelo Grupo La Caixa ser voluntária, de acordo com a alínea a) do número 3 do artigo 180º do Código de Valores Mobiliários, caso o oferente (o Grupo La Caixa), na pendência da OPA (a OPA já foi anunciada), adquirisse (ou prometesse adquirir) ações do BPI, a outra entidade, a um preço superior ao preço da OPA, a CMVM determinaria a revisão do preço da OPA, de modo que o mesmo fosse igual para todos os acionistas do BPI, ou seja, a contrapartida oferecida pelo Grupo La Caixa, por cada ação do BPI, teria que ser igual para todos os acionistas do BPI.

A justiça serve de um modo geral, e Portugal tem dado mostras, para:
1º - proteger os "amigos".
2º - perseguir os "inimigos".
3 º- aplicar aos "indiferentes".

CumPrim/
valeaquilino

[HaRt]

Pelos vistos já entrou o registo da OPA...

http://www.dinheirovivo.pt/Mercados/Ban ... id=4421022

[HaRt]

E se o Caixa Bank chegar a acordo com a Isabel e não registar a OPA?

Apresento a seguir os artigos 128º e 130º do Código de Valores Mobiliários.

Artigo 128.º
Alteração das circunstâncias

Em caso de alteração imprevisível e substancial das circunstâncias que, de modo cognoscível pelos destinatários, hajam fundado a decisão de lançamento da oferta, excedendo os riscos a esta inerentes, pode o oferente, em prazo razoável e mediante autorização da CMVM, modificar a oferta ou revogá-la.

Artigo 130.º
Revogação da oferta

1 - A oferta pública só é revogável nos termos do artigo 128.º

2 - A revogação deve ser divulgada imediatamente, através de meios iguais aos utilizados para a divulgação do prospecto ou, no caso de este não ser exigível, de meio de divulgação fixado pela CMVM, através de regulamento.

Da leitura dos artigos apresentados conclui-se que só em circunstâncias muito especiais é que uma OPA pode ser retirada (revogada).

Caso a OPA fosse revogada fora dessas circunstâncias, muito especiais, o oferente (Grupo La Caixa) sofreria sanções. Não sei quais seriam as sanções. Uma das sanções seria, suponho, ficar impedido de lançar nova OPA sobre o BPI, durante algum tempo, e outra, seria, também, certamente, levar com uma "pesada" coima em cima, isto, pelo menos, para não falar da inibição dos direitos de voto do Grupo La Caixa correspondentes às ações do BPI por si detidas.

Não se pode andar a brincar às OPAs com o mercado.

Para tirares certas dúvidas deverás ler o Código de Valores Mobiliários.

Muito obrigado ativo.

Não é que eu achasse que isso estivesse para acontecer, porque o volume de acções trocadas nos últimos dias dão a entender o contrário, mas como ainda não fizeram o registo e não sabia desses artigos, fico mais descansado.

[Ativo]

E se o Caixa Bank chegar a acordo com a Isabel e não registar a OPA?

Apresento a seguir os artigos 128º e 130º do Código de Valores Mobiliários.

Artigo 128.º
Alteração das circunstâncias

Em caso de alteração imprevisível e substancial das circunstâncias que, de modo cognoscível pelos destinatários, hajam fundado a decisão de lançamento da oferta, excedendo os riscos a esta inerentes, pode o oferente, em prazo razoável e mediante autorização da CMVM, modificar a oferta ou revogá-la.

Artigo 130.º
Revogação da oferta

1 - A oferta pública só é revogável nos termos do artigo 128.º

2 - A revogação deve ser divulgada imediatamente, através de meios iguais aos utilizados para a divulgação do prospecto ou, no caso de este não ser exigível, de meio de divulgação fixado pela CMVM, através de regulamento.

Da leitura dos artigos apresentados conclui-se que só em circunstâncias muito especiais é que uma OPA pode ser retirada (revogada).

Caso a OPA fosse revogada fora dessas circunstâncias, muito especiais, o oferente (Grupo La Caixa) sofreria sanções. Não sei quais seriam as sanções. Uma das sanções seria, suponho, ficar impedido de lançar nova OPA sobre o BPI, durante algum tempo, e outra, seria, também, certamente, levar com uma "pesada" coima em cima, isto, pelo menos, para não falar da inibição dos direitos de voto do Grupo La Caixa correspondentes às ações do BPI por si detidas.

Não se pode andar a brincar às OPAs com o mercado.

Para tirares certas dúvidas deverás ler o Código de Valores Mobiliários.

[Artista Romeno]

isto é muito simples comprar para vender a 1,329 era uma treta, se houver revisão da oferta gooolo, mas atenção a não ser que esteja desesperada por cash Isabel dos santos quer o bfa, será que o violas sabe que ela quer mesmo é vender as acções caras pois não sei, pelo sim pelo não vendi na altura, dirão ah mas perdes-te e eu respondo só num cenário que é a subida de preço em caso de retirada da opa ou de manutenção de preço nao perdi, e no caso de o preço ser revisto ai sim fiz mal mas entretanto a mais valia está no bolso e o $$$$ já está a render noutro lado.... que fique claro investir abaixo de 1.329 e sair a 1,329 é crap agora se sair a 1,5 ou 1,6 já mudo de opiniao

[HaRt]

Fitch a ajudar à festa...
http://economico.sapo.pt/noticias/fitch ... 12750.html

[cris.a]

Raz~oes para uma entrada longa no BPI:

-Está a baixo do preço da Opa e no caso de esta ter sucesso vende-se na Opa

- Pelas movimentações não acredito que o preço não seja revisto e aí haverá a possibilidade de algum ganho
-Independente da Opa a longo prazo o Bpi vale sempre mais, ver post do Artista Romeno

Já era... Os riscos eram de facto mínimos a preços inferior à Opa

Foi que me sempre pareceu e por isso avancei...
mas o estranho comportamento, abaixa da OPA, nos últimos dias e a minha falta de experiência levaram-me a duvidar e não entender....

[HaRt]

E se o Caixa Bank chegar a acordo com a Isabel e não registar a OPA?

[Ativo]

por romeucosta » 24/2/2015 19:52: " Acho é que vão subir o preço de oferta (para todos e não só para a Isabel)."

Olha que pode não ser assim.

Quando António Champalimaud, quis ficar com a totalidade do Totta e Açores (ainda alguém se lembra?), comprou aos Espanhóis, fora de Bolsa, as acções necessárias pelo dobro do que estavam a cotar em Portugal, e os pequenos accionistas ficaram a ch**** no dedo, para não dizer num "*****"

CumPrim/
valeaquilino

Apresento a seguir o texto do artigo 180º do Código de Valores Mobiliários.

Artigo 180.º
Transacções na pendência da oferta
1 - A partir da publicação do anúncio preliminar e até ao apuramento do resultado da oferta, o oferente e as pessoas que com este estejam em alguma das situações previstas no artigo 20.º:
a) Não podem negociar fora de mercado regulamentado valores mobiliários da categoria dos que são objecto da oferta ou dos que integram a contrapartida, excepto se forem autorizados pela CMVM, com parecer prévio da sociedade visada;
b) Devem informar diariamente a CMVM sobre as transacções realizadas por cada uma delas sobre valores mobiliários emitidos pela sociedade visada ou da categoria dos que integram a contrapartida.
2 - As aquisições de valores mobiliários da categoria daqueles que são objecto da oferta ou dos que integram a contrapartida, feitas depois da publicação do anúncio preliminar, são imputadas no cálculo da quantidade mínima que o adquirente se propõe adquirir.
3 - Caso ocorram as aquisições referidas no número anterior:
a) No âmbito de ofertas públicas de aquisição voluntárias, a CMVM pode determinar a revisão da contrapartida se, por efeito dessas aquisições, a contrapartida não se mostrar equitativa;
b) No âmbito de ofertas públicas de aquisição obrigatórias, o oferente é obrigado a aumentar a contrapartida para um preço não inferior ao preço mais alto pago pelos valores mobiliários assim adquiridos.

Dado a OPA lançada pelo Grupo La Caixa ser voluntária, de acordo com a alínea a) do número 3 do artigo 180º do Código de Valores Mobiliários, caso o oferente (o Grupo La Caixa), na pendência da OPA (a OPA já foi anunciada), adquirisse (ou prometesse adquirir) ações do BPI, a outra entidade, a um preço superior ao preço da OPA, a CMVM determinaria a revisão do preço da OPA, de modo que o mesmo fosse igual para todos os acionistas do BPI, ou seja, a contrapartida oferecida pelo Grupo La Caixa, por cada ação do BPI, teria que ser igual para todos os acionistas do BPI.

[SERRA LAPA]

Raz~oes para uma entrada longa no BPI:

-Está a baixo do preço da Opa e no caso de esta ter sucesso vende-se na Opa

- Pelas movimentações não acredito que o preço não seja revisto e aí haverá a possibilidade de algum ganho
-Independente da Opa a longo prazo o Bpi vale sempre mais, ver post do Artista Romeno

Já era... Os riscos eram de facto mínimos a preços inferior à Opa