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Caldeirão da Bolsa

Fundos à la carte

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Fundos à la carte

por R2 » 7/2/2015 12:25

Boas,

O mercado acionista dos EUA anda a lateralizar em 2015, pelo que eu não entrava agora neste mercado, e mesmo para quem diz que vai entrar longo eu diria o seguinte: realmente o único mercado mundial onde se pode entrar longo é o dos EUA, mas lembrem-se que o longo prazo é o somatório de curtos prazos, logo para otimizar as rentabilidades de longo prazo é preciso otimizar as componentes de curto prazo, e se um investidor não é preguiçoso e tem conhecimentos acima da média sobre o funcionamento dos mercados, é isso que tecnicamente deve tentar fazer e ter isso sempre como um objetivo supremo.

Um investidor que esteja em longo deve estar sempre atento às correções mais acentuadas e sair delas o mais cedo possível e depois também reentrar o mais cedo possível depois de passar a tempestade, de tal modo que tente conseguir que a diminuição da tomada de perdas no downside seja superior aos ganhos que pode perder por não ter entrado no início do upside subsequente, por forma a que o balanço dos retornos entre a saída e a reentrada no mercado lhe seja positiva, relativamente ao caso de ter permanecido investido no mercado 100% no tempo.

Isto é o que um investidor competente deve tentar fazer e todo o resto que contrarie isto só pode vir de ideias de pessoas preguiçosas e que tenham uma certa incompetência teórica, agora a pessoa pode ou não atingir esse objetivo supremo da otimização das rentabilidades e isso é a questão prática dos resultados, mas se não se tentar seguir esse caminho teoricamente e absolutamente correto, então também nunca se podem atingir resultados de upgrade. Uma pessoa pode obter resultados medianos ou um pouco acima da média mas ao não conseguir nunca atingir resultados dos níveis superiores, só revela alguma incompetência teórica. Um bom condutor é aquele que ajusta a velocidade do carro ao swing do traçado da estrada, às condições do seu piso, aos factores atmosféricos e ao estado de conservação e operacionalidade da viatura, e não é com certeza o preguiçoso que coloca a viatura em cruise control que chega mais depressa e em melhores condições de segurança ao destino.

É claro que quanto melhor for o estado da viatura do condutor, entenda-se melhor saúde da carteira de investimento, mais ele pode arriscar na condução/investimento. Um teso tem sempre muitas dificuldades em arriscar e se ele tiver juízo e for competente, vai arriscando aos poucos e de maneira crescente à medida que a sua carteira vai engordando e à medida que se vai tornando mais competente.

Abraço.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock

Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
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Re: Fundos à la carte

por R2 » 7/2/2015 0:53

bucks Escreveu:Mercados asiáticos é tipo montanha-russa :lol:
Mas a Indonésia não me motivou o suficiente. Mas a Tailândia parece mais crescente pelo menos neste momento...

Pessoal, nunca se esqueçam o 1º mercado mundial EUA e o 2º Europa!

What a hell is this Mickey Mouse S-- :shock: ?

http://www.bloomberg.com/news/articles/ ... ed-by-jobs


bucks,

Em princípio, não se deve entrar no mercado acionista de um país quando no ano anterior teve valorizações da ordem de 35-40%, pelo que este ano deves fugir da Tailândia, Indonésia e Turquia, mas o caso da Índia já é diferente e aproveitando uma baixa ou correção pode-se entrar na Índia, uma vez que este país tem as necessárias condições politicas e fundamentais para o desenvolvimento e crescimento económico que devem garantir a continuada valorização dos ativos, pelo menos, por mais este ano.

Países com perdas brutais em 2014 só temos a Rússia e não fosse as sanções económicas dos EUA e da Europa e os problemas políticos com a Ucrânia, já lá estava com um investimento tipo contrarian mas tenho esperanças de ainda entrar lá este ano. Problemas políticos já me chegou a entrada no Brasil a apostar contra a Dilma, mas o que me motivou mais a entrar no Brasil foi o facto do mercado bolsista estar em perdas há mais de 3 anos consecutivos, sendo um caso singular, estando os ativos bastante baratos, mas o que eu não contava era levar com uma drawdown da ordem dos 20% em menos de 1 mês e depois continuar uma desvalorização deslizante até ao presente, por isso é que resgatei em meados de janeiro o fundo em USD para tentar minimizar as perdas noutro mercado.
Eu não podia era ter lá o capital empatado e a desvalorizar ainda mais e perder oportunidades de investimento, pois o capital parado ou a marinar tem um custo pelas perdas de oportunidades de capitalização, tanto mais que agora já podemos deduzir as menos-valias nas mais-valias.

Abraço.
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Re: Fundos à la carte

por R2 » 7/2/2015 0:03

zeef Escreveu:
R2 Escreveu:
zeef Escreveu:
Ele estava ajustar se discretamente entretanto tem valorizado e como comprei alguns dolares recentemente (em fundos :lol: ) nao queria levar um tsunami na carteira com o Eur a valorizar-se inversamente ao expectável.

Quais as medidas que os Usa podem fazer para desvalorizar a moeda?
- Descer as taxas de cambio, apesar de ser mau para as importaçoes.

hmm .. e mais? :roll: :lol: Abraço


Para as autoridades americanas travarem a valorização do USD face a moedas estrangeiras como, por exemplo, o EUR ou o JPY (iene do Japão), compram euros e ienes e assim ao fomentarem a procura destas 2 moedas vão valorizá-las face ao USD. Por outro lado, o USD também se pode desvalorizar face a moedas estrangeiras desde que se aumentem as importações em detrimento das exportações dos EUA, pois nesse caso vai-se gastar relativamente mais USD nas compras das importações que o que se recebe pelas vendas das exportações, pelo que diminuiriam as reservas internas em USD, logo o USD desvalorizava face a essas moedas estrangeiras.

Abraço.


Hmm compreendi mestre.

Vais entao manter te até proximo da paridade quase na totalidade em dolares? hehe

Abraço


Eu se não houver uma súbita e continuada valorização do EUR face ao USD, que a ocorrer seria contra toda a lógica monetária e económica, e independentemente dos mercados costumarem reagir por antecipação e assim poderem incorporar no presente dos preços as expectáveis valorizações/desvalorizações dos ativos no futuro, vou manter-me em standby e curioso em saber como o mercado do forex vai reagir a partir de março quando o BCE começar a injetar, por via indireta, liquidez na economia dos tais 60.000 milhões de euros/mês.

Eu tenho alguma parte dos USD com uma valorização cambial máxima da ordem dos 22% e a maioria dos USD estão com uma valorização mínima da ordem dos 14%, pelo que estou calmo e expectante e só vou atuar depois de ver uma tendência continuada de valorização do EUR face ao USD da ordem dos 5%.

Abraço.
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Biotechs

por Rick Lusitano » 6/2/2015 23:39

Morningstar Escreveu:
Rentabilidade Anualizada % 06-02-2015

1 dia 1.81
1 semana -1.93
1 mês 8.87
3 meses 22.15
6 meses 51.52
Ano 10.40 «« 2015
1 ano 61.99
3 anos anualiz. 43.06
5 anos anualiz. 33.78
10 anos anualiz. 15.02


Fonte: Morningstar - DWS Biotech

Tem estado a perder?! Vejam no espaço do último mês, quanto perdeu. E neste ano todo de 2015... Tem sido umas quedas! Era bom que caísse assim todos os meses. :lol:
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 6/2/2015 23:26

Tulipanegra Escreveu:
Cláudia2011 Escreveu:Bom dia a todos:)

Comprei à pouco tempo um fundo sector da Biotecnologia (DW Biotech Aktien TO), sector este que, como já aqui foi referido, tem estado a desvalorizar.

Todas as minhas carteiras são de longo prazo, pelo que a minha intenção não será vender quando um fundo começa a descer (a não ser que existam razões excepcionais).
Contudo, neste caso específico (em que parece que este sector poderá continuar a descer nos tempos mais próximos), pergunto se haverá benefício em vender agora para voltar a comprar depois? Parece-me uma má opção para quem adquiriu este fundo á tão pouco tempo, mas de qualquer das formas fica aqui a questão:)

Cláudia

Estou com a mesma dúvida! :shock:




Para mim, no stress. Passo a explicar:

:arrow: Se têm pouca exposição a este sector :arrow: No stress

:arrow: Se é para longo prazo :arrow: No stress

:arrow: Se têm pouca exposição a este sector e é para longo prazo :arrow: No stress x 2

:arrow: Como a maior parte das Biotechs, são dos EUA, logo activos em USD, e os fundos são em EUR sem Hedge (ficava mais preocupado se fosse fundos em USD), com o EUR a desvalorizar face ao USD, devido ás políticas monetários dos respectivos Bancos Centrais, o câmbio suaviza as quedas e dá um retorno extra :arrow: No stress

:arrow: Pior cenário: mesmo que seja com muita exposição e para pouco prazo, posso resgatar, e declaro as menos valias ao IRS, e assim pago menos impostos nas mais valias que fizer nos fundos que vender :arrow: No stress


Agora expliquem qual o vosso stress? :D
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 6/2/2015 23:17

bucks Escreveu:Caro Rick, é por isso que prefiro ter uma commoditie que num crescimento tem procura para componentes e cablagens (empresas mineiras sector ouro) do que especular em biotech :lol: É a minha opinião pessoal, e tal como dizes parece uma moda, e as modas vão e vêm.. E outras quando voltam estáo muito mais diminutas que no passado :mrgreen:

Mais uma questão, posso dizer que me mantive nas Utilities da Europa (apesar da regulamentação Europa mais apertada), posso dizer que pelo menos tem-se mantido positiva.
Já o mesmo não se tem passado nos EUA de à uns tempos para cá:

http://www.jornaldenegocios.pt/mercados ... treet.html


Prefiro antes as Infraestruturas que também têm Utilities, mas têm outros sectores económicos, do que Utilities puras. As empresas de Utilities são mais viradas para o consumo interno, enquanto que as empresas de infraestruturas, podem ser multinacionais, diversificando os riscos e os retornos. Como sabemos, as Utilities são altamente reguladas, e têm um crescimento diminuto. São empresas consideradas estilo "valor", porque são mais conservadoras, regulares e constantes, mas com menor potencial de crescimento, enquanto que as empresas do estilo "crescimento", são mais arrojadas, e por isso, podem recolher mais retornos, geralmente são empresas inovadoras ou relativamente novas no mercado.

Mas voltando ás infraestruturas, é um segmento que está em crescimento, devido ao aumento da população que necessita de mais infraestrututas, a exigência de maior qualidade de vida, pela necessidade da economia de um país tem, para poder crescer, a manutenção das antigas infraestruturas e a construção de novas infraestruturas que substituam ou complementam as mais antigas ou que ainda não existam, sejam em países desenvolvidos, sejam em países emergentes que têm maior necessidade do que os países desenvolvidos e logo, maior potencial de retornos.

Para quem quer colher frutos dos países emergentes, é preferível investir em empresas multinacionais de países desenvolvidos que tenham exposição a países emergentes, como o caso, de muitas empresas de infraestruturas, do que investir directamente em fundos de países emergentes. Muitas das grandes empresas multinacionais do mundo desenvolvido, têm estado a sobreviver e a crescer devido ao aumento do consumo da população dos países emergentes. Exemplos: Apple, Coca-Cola, MacDonalds, BMW, VW, L'Oreal, Proctor & Gamble, Phillip Morris, Anheuser-Busch InBev, Diageo, Nestlé, Danone, Roche, Pfizer, Novartis, Johnson & Johnson, etc.


Quem quiser Infraestruturas e com maior exposição Europeia, não esquecer que são multi-nacionais e também ganham dinheiro fora dos seus países de origem, têm o fundo da UBS que está na 1ª página deste tópico. :wink:
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 6/2/2015 22:52

bucks Escreveu:
Rick Lusitano (New) Escreveu:
bucks Escreveu:Que me dizem deste low-cost (numa dose muito pequena), para longo prazo?

http://www.morningstar.pt/pt/funds/snap ... F0GBR052ZL

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:-k


Tailândia? Gostas de jogar no casino? :wink:



Às vese caro Rick :lol:
Não tenho mais de 15% em emergentes puros :mrgreen:
E na Europa 35% pelo menos, e já se vê que equilibra, pois há essa situação de maior investimento em accções europeias 8-)
Bem-vindo a Portugal, onde esse tipo de notícias da descoberta da pólvora rolam... :wall:



bucks Escreveu:Mercados asiáticos é tipo montanha-russa :lol:
Mas a Indonésia não me motivou o suficiente. Mas a Tailândia parece mais crescente pelo menos neste momento...

Pessoal, nunca se esqueçam o 1º mercado mundial EUA e o 2º Europa!

What a hell is this Mickey Mouse S-- :shock: ?

http://www.bloomberg.com/news/articles/ ... ed-by-jobs



A questão do atraso noticioso, não se refere a Portugal, apenas, mas sim ao todos os outros países e investidores estrangeiros. Pois a noticia é do Financial Times, que refere, só nas últimas 4 semanas é aumentou a saída das Acções EUA e entrada nas Acções Europa. Até nós, já andavamos a investir em Acções e também Obrigações Europa, principalmente da Zona Euro, desde do ano passado, pelo menos. :wink:

Agora, é aproveitar o inverso, deixar que as Acções dos EUA, arrefeçam, (inclui as Biotechs, que na maioria são dos EUA, nas Pharmas, não são tão concentradas nos EUA, há mais empresas europeias e de outras regiões), para comprar-las mais baratas. E com o aumento das taxas de juro por parte do Fed e das Yields das obrigações dos EUA, comprar mais Obrigações EUA, porque vão ficar mais baratas. Andar em contraciclo. :wink:


A Tailândia, está num regime político militar, devido ao derrube do último governo, no final de 2013. E o curioso é que ficou mais estável com os militares do que a democracia civil. :shock:

Estive em fundos da Indonésia, Tailândia, Malásia, Singapura. E deram dinheiro, até caírem desde Maio 2013 até ao inicio de 2014. Quem entrou em 2013, ainda não recuperou das quedas na Indonésia e Tailândia, e já passou quase 2 anos. Perde-se de várias maneiras:

:arrow: Não se ganha $ com esses fundos

:arrow: Podia se ter esse dinheiro, noutro lado a ganhar

:arrow: Perde-se dinheiro com a inflação, que muita pouca possa ser actualmente, diminui o valor do dinheiro.

Têm potencial de maiores retornos, mas também têm potencial de grandes perdas.

É preferível entrares num fundo de ASEAN, que têm os países acima mencionados, do que entrar num ou mais, fundo(s) especifico(s) de cada país. Esses países contagiam-se mutuamente, tanto nas boas alturas, como nas más. Uns mais que outros. Singapura, por exemplo, é o menos volátil dos ASEAN e também dá menos retorno, é uma economia mais madura, desenvolvida, por isso é considerada como 1 país desenvolvido e os restantes países dos ASEAN, são considerados como emergentes. Como em todos os sectores/categorias mais arriscados, deve-se ajustar o peso consoante o nosso perfil de risco. Não entrar em loucuras, pode ser uma boa solução.
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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 6/2/2015 22:40

Tulipanegra Escreveu:
Cláudia2011 Escreveu:Bom dia a todos:)

Comprei à pouco tempo um fundo sector da Biotecnologia (DW Biotech Aktien TO), sector este que, como já aqui foi referido, tem estado a desvalorizar.

Todas as minhas carteiras são de longo prazo, pelo que a minha intenção não será vender quando um fundo começa a descer (a não ser que existam razões excepcionais).
Contudo, neste caso específico (em que parece que este sector poderá continuar a descer nos tempos mais próximos), pergunto se haverá benefício em vender agora para voltar a comprar depois? Parece-me uma má opção para quem adquiriu este fundo á tão pouco tempo, mas de qualquer das formas fica aqui a questão:)

Cláudia

Estou com a mesma dúvida! :shock:


Cláudia, qual é a percentagem que tens em biotech? Se for baixa nem necessitas de vender já... :shame:
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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 6/2/2015 22:35

Caro Rick, é por isso que prefiro ter uma commoditie que num crescimento tem procura para componentes e cablagens (empresas mineiras sector ouro) do que especular em biotech :lol: É a minha opinião pessoal, e tal como dizes parece uma moda, e as modas vão e vêm.. E outras quando voltam estáo muito mais diminutas que no passado :mrgreen:

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Re: Fundos à la carte

por Tulipanegra » 6/2/2015 22:29

Cláudia2011 Escreveu:Bom dia a todos:)

Comprei à pouco tempo um fundo sector da Biotecnologia (DW Biotech Aktien TO), sector este que, como já aqui foi referido, tem estado a desvalorizar.

Todas as minhas carteiras são de longo prazo, pelo que a minha intenção não será vender quando um fundo começa a descer (a não ser que existam razões excepcionais).
Contudo, neste caso específico (em que parece que este sector poderá continuar a descer nos tempos mais próximos), pergunto se haverá benefício em vender agora para voltar a comprar depois? Parece-me uma má opção para quem adquiriu este fundo á tão pouco tempo, mas de qualquer das formas fica aqui a questão:)

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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 6/2/2015 22:27

Agora, fala-se nas Acções Saúde e Biotech, é normal a volatilidade nesses segmentos, principalmente nas Biotechs, que subiram á maluca, elas também de respirar um pouco. O meu maior receio, é quando só sobem, e baixam pouco nas subidas, porque quando caírem, se for preciso, caiem muito mais e continuamente. Prefiro que subam 5% e caem 3-4% e depois voltarem a subir e repetir o ciclo, do que subirem 15% e caírem apenas 2-4%, quando caírem, caem 7-10%.


As Biotechs tem um certo glamour, como tiveram as ".com", nos anos 2000-01, era tudo a comprar, que era mais-valias certas e os fundamentais dessa indústria prometia lucros durante anos, depois arrebentou a bolha, muitas dessas empresas desapareceram, outras encolheram. Muitos fundos e acções ainda não recuperam completamente desse crash, ou demoraram vários anos para recuperar.

Não pensem que as Biotechs, por mais futuro brilhante que possam ter, e constantes mais-valias que têm dado, vão continuar com mesma performance, irão ter mais volatilidade e inclusive cair, e ter retornos mais modestos. A bolha irá eventualmente arrebentar ou esvaziar lentamente.

:arrow: Lembrem-se da velha máxima de Wall Street (e da vida em geral), "Não existem almoços grátis".

Não sejam gulosos, é preferível ganhar menos e mais certo de se ganhar, do que mais retornos e mais incertos. Se querem mesmo Biotechs, não coloquem muita % do total da carteira, como em qualquer activo mais volátil/arriscado.
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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 6/2/2015 21:58

Mercados asiáticos é tipo montanha-russa :lol:
Mas a Indonésia não me motivou o suficiente. Mas a Tailândia parece mais crescente pelo menos neste momento...

Pessoal, nunca se esqueçam o 1º mercado mundial EUA e o 2º Europa!

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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 6/2/2015 21:45

Rick Lusitano (New) Escreveu:
bucks Escreveu:Que me dizem deste low-cost (numa dose muito pequena), para longo prazo?

http://www.morningstar.pt/pt/funds/snap ... F0GBR052ZL

Amundi Funds Equity Thailand SU-C Class

:-k


Tailândia? Gostas de jogar no casino? :wink:



Às vese caro Rick :lol:
Não tenho mais de 15% em emergentes puros :mrgreen:
E na Europa 35% pelo menos, e já se vê que equilibra, pois há essa situação de maior investimento em accções europeias 8-)
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Re: Fundos à la carte

por DMP » 6/2/2015 21:17

jokerportuga Escreveu:
DMP Escreveu:
Rick Lusitano (New) Escreveu:
Pegando no teu comentário, eu para isso, uso 1 fundo "puro" de Biotechs e 1 outro "puro" de Pharmas. Por exemplo, DWS Biotech e Eurizon Pharma (também tem biotechs, mas é mais puro que a maior parte dos fundos de Saúde, como por exemplo, o JPM em USD e o BlackRock). Faço 1 espécie de hedging (cobertura/protecção), nas subidas, o Biotech sobe e o Pharma sobe menos, mas nas descidas, o Pharma desce menos e o Biotech desce mais. Ou seja, existe um equilíbrio, que leva os retornos e o DP para a média. Eu adopto esta estratégia de investimento, noutras categorias, seja através de países, classes de activos, duração de maturidades e qualidade de crédito das obrigações, tipo de indústria/sector económico, capitalização das empresas, moedas, etc. Prefiro sempre abdicar de um potencial maior retorno em detrimento de um potencial maior risco. Sou apologista de retornos adjustados ao risco, ou seja, procuro os retornos, mas sempre tentar não aumentar a possibilidade de riscos excessivos. O Rácio de Sharpe é uma medida, que mede a volatilidade vs. retorno.

No tão badalado mediaticamente, caso do medicamento dos 40.000 EUR para a hepatite C, da empresa Biotech, Gilead, um dos gigantes desta área, a Gilead é uma empresa de Biotecnologia, mas é também uma empresa Farmacêutica, pois produz e comercializa os medicamentos que pesquisa e desenvolve. Até que ponto, podemos distinguir Biotechs de Phamas? Maior parte das empresas que gastam milhões em pesquisa e desenvolvimento de novas terapêuticas, vão colher o retorno dos milhões gastos e obter lucros, através da produção e comercialização dos novos tratamentos. Poderiam eventualmente vender as patentes a empresas Pharmas, e estas produzirem e comercializarem, mas quem quer abdicar da galinha dos ouro, tendo um quase monopólio de um produto inovador, em que existe procura, muitas das vezes, desesperada, disposta a pagar o preço pedido, para se tratarem e/ou salvarem?


Eu ainda meti os genéricos ao barulho:

:arrow: Eurizon EasyFund Equity Pharma LTE R
:arrow: Pictet Generics-R EUR
:arrow: DWS Biotech


a esses 3 ainda juntei o:
:arrow: BlackRock Global Funds - World Healthscience E2 (EUR)
:mrgreen:
à espaço para todos.


Também tenho numa outra carteira. :mrgreen:
 
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Re: Fundos à la carte

por jokerportuga » 6/2/2015 21:04

DMP Escreveu:
Rick Lusitano (New) Escreveu:
Pegando no teu comentário, eu para isso, uso 1 fundo "puro" de Biotechs e 1 outro "puro" de Pharmas. Por exemplo, DWS Biotech e Eurizon Pharma (também tem biotechs, mas é mais puro que a maior parte dos fundos de Saúde, como por exemplo, o JPM em USD e o BlackRock). Faço 1 espécie de hedging (cobertura/protecção), nas subidas, o Biotech sobe e o Pharma sobe menos, mas nas descidas, o Pharma desce menos e o Biotech desce mais. Ou seja, existe um equilíbrio, que leva os retornos e o DP para a média. Eu adopto esta estratégia de investimento, noutras categorias, seja através de países, classes de activos, duração de maturidades e qualidade de crédito das obrigações, tipo de indústria/sector económico, capitalização das empresas, moedas, etc. Prefiro sempre abdicar de um potencial maior retorno em detrimento de um potencial maior risco. Sou apologista de retornos adjustados ao risco, ou seja, procuro os retornos, mas sempre tentar não aumentar a possibilidade de riscos excessivos. O Rácio de Sharpe é uma medida, que mede a volatilidade vs. retorno.

No tão badalado mediaticamente, caso do medicamento dos 40.000 EUR para a hepatite C, da empresa Biotech, Gilead, um dos gigantes desta área, a Gilead é uma empresa de Biotecnologia, mas é também uma empresa Farmacêutica, pois produz e comercializa os medicamentos que pesquisa e desenvolve. Até que ponto, podemos distinguir Biotechs de Phamas? Maior parte das empresas que gastam milhões em pesquisa e desenvolvimento de novas terapêuticas, vão colher o retorno dos milhões gastos e obter lucros, através da produção e comercialização dos novos tratamentos. Poderiam eventualmente vender as patentes a empresas Pharmas, e estas produzirem e comercializarem, mas quem quer abdicar da galinha dos ouro, tendo um quase monopólio de um produto inovador, em que existe procura, muitas das vezes, desesperada, disposta a pagar o preço pedido, para se tratarem e/ou salvarem?


Eu ainda meti os genéricos ao barulho:

:arrow: Eurizon EasyFund Equity Pharma LTE R
:arrow: Pictet Generics-R EUR
:arrow: DWS Biotech


a esses 3 ainda juntei o:
:arrow: BlackRock Global Funds - World Healthscience E2 (EUR)
:mrgreen:
à espaço para todos.
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Re: Fundos à la carte

por DMP » 6/2/2015 20:53

Rick Lusitano (New) Escreveu:
Pegando no teu comentário, eu para isso, uso 1 fundo "puro" de Biotechs e 1 outro "puro" de Pharmas. Por exemplo, DWS Biotech e Eurizon Pharma (também tem biotechs, mas é mais puro que a maior parte dos fundos de Saúde, como por exemplo, o JPM em USD e o BlackRock). Faço 1 espécie de hedging (cobertura/protecção), nas subidas, o Biotech sobe e o Pharma sobe menos, mas nas descidas, o Pharma desce menos e o Biotech desce mais. Ou seja, existe um equilíbrio, que leva os retornos e o DP para a média. Eu adopto esta estratégia de investimento, noutras categorias, seja através de países, classes de activos, duração de maturidades e qualidade de crédito das obrigações, tipo de indústria/sector económico, capitalização das empresas, moedas, etc. Prefiro sempre abdicar de um potencial maior retorno em detrimento de um potencial maior risco. Sou apologista de retornos adjustados ao risco, ou seja, procuro os retornos, mas sempre tentar não aumentar a possibilidade de riscos excessivos. O Rácio de Sharpe é uma medida, que mede a volatilidade vs. retorno.

No tão badalado mediaticamente, caso do medicamento dos 40.000 EUR para a hepatite C, da empresa Biotech, Gilead, um dos gigantes desta área, a Gilead é uma empresa de Biotecnologia, mas é também uma empresa Farmacêutica, pois produz e comercializa os medicamentos que pesquisa e desenvolve. Até que ponto, podemos distinguir Biotechs de Phamas? Maior parte das empresas que gastam milhões em pesquisa e desenvolvimento de novas terapêuticas, vão colher o retorno dos milhões gastos e obter lucros, através da produção e comercialização dos novos tratamentos. Poderiam eventualmente vender as patentes a empresas Pharmas, e estas produzirem e comercializarem, mas quem quer abdicar da galinha dos ouro, tendo um quase monopólio de um produto inovador, em que existe procura, muitas das vezes, desesperada, disposta a pagar o preço pedido, para se tratarem e/ou salvarem?


Eu ainda meti os genéricos ao barulho:

:arrow: Eurizon EasyFund Equity Pharma LTE R
:arrow: Pictet Generics-R EUR
:arrow: DWS Biotech
 
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 6/2/2015 20:10

bucks Escreveu:Que me dizem deste low-cost (numa dose muito pequena), para longo prazo?

http://www.morningstar.pt/pt/funds/snap ... F0GBR052ZL

Amundi Funds Equity Thailand SU-C Class

:-k


Tailândia? Gostas de jogar no casino? :wink:
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 6/2/2015 20:03

Epah, estes tipos são uns génios. Só acordaram agora... :wall:


Jornal de Negócios Escreveu:Os investidores estão a preferir as acções europeias às acções norte-americanas, invertendo a tendência dos últimos anos. Esta semana, a preferência acentuou-se, segundo dados do Bank of America Merrill Lynch, citados pelo Financial Times. Os fundos de investimento europeus aumentaram pela quarta semana consecutiva os ganhos para 4,3 mil milhões de dólares (cerca de 3,8 mil milhões de euros).

(...)

O Stoxx 600, índice de referência europeu, acumula este ano ganhos de 8,98%, face ao crescimento de 0,62% do índice norte-americano S&P 500.


Fonte: Jornal de Negócios - Investidores deixam EUA e apostam na Europa (06 Fevereiro 2015, 18:07)
http://www.jornaldenegocios.pt/mercados/detalhe/investidores_deixam_eua_e_apostam_na_europa.html


Este tipo de movimentos de fluxos de capitais, também provocam valorizações e desvalorizações das moedas.

Agora vamos ver, se a valorização do EUR face ao USD, devido as saídas dos mercados dos EUA (venda de activos em USD) e entradas em mercados da Zona Euro (compra de activos denominados em EUR) é mais fraca do que a desvalorização provocada pelas políticas monetárias do BCE. :-k

Apesar do menor desempenho das bolsas dos EUA, até ao momento, não esqueçamos, que se os EUA espirrarem, o resto do mundo, vai logo ao charco. E com a possível valorização do USD face ao EUR, mesmo tendo menos desempenho, as bolsas americanas, as menores valorizações terão acrescidas as valorizações do câmbio EURUSD.
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Pharmas

por Rick Lusitano » 6/2/2015 19:52

Noticias dos Pharmas. Quando se tem uma pipa de massa, e se quer crescer, compra-se os mais pequenos e inovadores:

Bloomberg - Pfizer Flexes Muscle With Priciest Purchase of Decade (February 5, 2015 3:12 PM WET)
http://www.bloomberg.com/news/articles/2015-02-05/pfizer-flexes-muscle-with-priciest-purchase-of-decade-real-m-a
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Re: Fundos à la carte

por zeef » 6/2/2015 19:38

R2 Escreveu:
zeef Escreveu:
Ele estava ajustar se discretamente entretanto tem valorizado e como comprei alguns dolares recentemente (em fundos :lol: ) nao queria levar um tsunami na carteira com o Eur a valorizar-se inversamente ao expectável.

Quais as medidas que os Usa podem fazer para desvalorizar a moeda?
- Descer as taxas de cambio, apesar de ser mau para as importaçoes.

hmm .. e mais? :roll: :lol: Abraço


Para as autoridades americanas travarem a valorização do USD face a moedas estrangeiras como, por exemplo, o EUR ou o JPY (iene do Japão), compram euros e ienes e assim ao fomentarem a procura destas 2 moedas vão valorizá-las face ao USD. Por outro lado, o USD também se pode desvalorizar face a moedas estrangeiras desde que se aumentem as importações em detrimento das exportações dos EUA, pois nesse caso vai-se gastar relativamente mais USD nas compras das importações que o que se recebe pelas vendas das exportações, pelo que diminuiriam as reservas internas em USD, logo o USD desvalorizava face a essas moedas estrangeiras.

Abraço.


Hmm compreendi mestre.

Vais entao manter te até proximo da paridade quase na totalidade em dolares? hehe

Abraço
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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 6/2/2015 18:52

Que me dizem deste low-cost (numa dose muito pequena), para longo prazo?

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:-k
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Re: Fundos à la carte

por jokerportuga » 6/2/2015 18:38

Rick Lusitano (New) Escreveu: Prefiro sempre abdicar de um potencial maior retorno em detrimento de um potencial maior risco. Sou apologista de retornos adjustados ao risco, ou seja, procuro os retornos, mas sempre tentar não aumentar a possibilidade de riscos excessivos. O Rácio de Sharpe é uma medida, que mede a volatilidade vs. retorno.

Nem + :wink:
Gosto de ter o ritmo cardiaco controlado nos investimentos, já me chegam as arritmias no dia a dia a nível profissional e para já é dai que vem os €'s, incluivé para reforçar os investimentos. :D
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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 6/2/2015 18:30

Alguma biotech na carteira?

TOP FUND HOLDINGS FOR MTPHEAL Filing Date: 09/30/2014

Name Position Value % of Total
Sanofi 11,000 985,160 9.260%
Novartis AG 13,000 971,525 9.132%
Bayer AG 8,000 887,200 8.339%
Roche Holding AG 3,500 821,396 7.721%
AstraZeneca PLC 9,000 514,261 4.834%
Merck KGaA 7,000 511,210 4.805%
Shire PLC 7,000 480,895 4.520%
Hikma Pharmaceuticals PLC 20,000 445,902 4.191%
GlaxoSmithKline PLC 24,500 445,369 4.186%
Smith & Nephew PLC 30,000 401,389 3.773%


Year To Date: +7.61% 3-Month: +9.96% 3-Year: +20.21% 52-Week Range: 73.18 - 91.72
1-Month: +7.45% 1-Year: +23.63% 5-Year: +15.17% Beta vs PSI20: 0.46
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QE3 vs. "QE do BCE"

por Rick Lusitano » 6/2/2015 18:12

Atenção que o QE3 dos EUA, implicou a compra de 85B/mês (45B de UST e 40B de MBS), enquanto o BCE, anunciou apenas um programa de compra de 60B/mês (Governamentais, ABS, MBS e Covered Bonds, tudo com qualidade de crédito "Investment Grade", por isso, que as governamentais gregas, não são aceites pelo BCE para o programa de compra e como colateral dos bancos gregos e não só, para emprestarem dinheiro).

B = Biliões na métrica Anglo-saxónica, na métrica Portuguesa, equivale a milhares de milhões.
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 6/2/2015 18:05

bucks Escreveu:
R2 Escreveu:
bucks Escreveu:
(...)
Caro R2, Biotech considero especulativo:) (não é só o ouro :mrgreen: )
»Saúde lidera sectoriais em 2015
Desde 2012 sem problemas, claro não é tão rentável como biotech mas dá protecção à carteira mantendo rentabilidade.
Já tens alocado algum em Saúde? Ou em Biotech mas bem doseado...


Eu no último trimestre de 2014 andei a observar quase diáriamente os indices da biotecnologia, da saúde e do Nasdaq Composite (inclui todas as empresas tecnológicas), pois pela 1ª vez subscrevi então o melhor fundo histórico da saúde que é da JPMorgan, e queria comparar retornos vs volatilidade entre a biotecnologia e a saúde, tendo chegado à conclusão que deter um fundo da saúde, durante esse período, foi uma perda de tempo dado que apresentou uma pior relação retornos vs volatilidade.

O que se passa é que hoje em dia os bons fundos da saúde também alocam algumas das melhores empresas de biotecnologia, coisa em que o FI da saúde do JPMorgan foi pioneiro e lhe deu todo o destaque que goza, então nas fases de upside do mercado, a saúde sobe muito menos que a biotecnologia, enquanto nas fases de downside desce geralmente menos, mas nem sempre, pois o maior peso das empresas farmacêuticas mais ou menos puras não é totalmente eficaz no amortecimento da queda devido ao efeito de arrasto que as biotecnológicas provocam.

Por isso, sou da opinião que um fundo da saúde é um blend não proveitoso na mistura entre farmacêuticas mais ou menos puras e as biotecnológicas. Reparem: quando temos um bom vinho tinto com elevado grau alcoólico (elevada volatilidade), se para diminuirmos o teor alcoólico lhe juntarmos água (diminuição da volatilidade), estamos a estragar o bom vinho no upside e a água no downside, e a produzir uma água pé que nem serve para lavar os pés quanto mais para acompanhar com castanhas assadas. Um bom blend é o que se faz com um bom vinho do porto em que se juntam várias castas com características diferentes e complementares em termos organolépticos, no qual o resultado é superior à soma das partes. Não me parece que tal blend seja possivel entre farmacêuticas e biotecnológicas, tanto mais que as grandes farmacêuticas também têm a sua área de investigação biotecnológica.

Abraço.


Eu entendo o que queres dizer, está-se a anular os ganhos nas biotechs através das farmacêuticas. Mas também se pode utilizar as farmacêuticas para equilibrar o terreno, claro, numa óptica menos activa... :-k


Pegando no teu comentário, eu para isso, uso 1 fundo "puro" de Biotechs e 1 outro "puro" de Pharmas. Por exemplo, DWS Biotech e Eurizon Pharma (também tem biotechs, mas é mais puro que a maior parte dos fundos de Saúde, como por exemplo, o JPM em USD e o BlackRock). Faço 1 espécie de hedging (cobertura/protecção), nas subidas, o Biotech sobe e o Pharma sobe menos, mas nas descidas, o Pharma desce menos e o Biotech desce mais. Ou seja, existe um equilíbrio, que leva os retornos e o DP para a média. Eu adopto esta estratégia de investimento, noutras categorias, seja através de países, classes de activos, duração de maturidades e qualidade de crédito das obrigações, tipo de indústria/sector económico, capitalização das empresas, moedas, etc. Prefiro sempre abdicar de um potencial maior retorno em detrimento de um potencial maior risco. Sou apologista de retornos adjustados ao risco, ou seja, procuro os retornos, mas sempre tentar não aumentar a possibilidade de riscos excessivos. O Rácio de Sharpe é uma medida, que mede a volatilidade vs. retorno.

No tão badalado mediaticamente, caso do medicamento dos 40.000 EUR para a hepatite C, da empresa Biotech, Gilead, um dos gigantes desta área, a Gilead é uma empresa de Biotecnologia, mas é também uma empresa Farmacêutica, pois produz e comercializa os medicamentos que pesquisa e desenvolve. Até que ponto, podemos distinguir Biotechs de Phamas? Maior parte das empresas que gastam milhões em pesquisa e desenvolvimento de novas terapêuticas, vão colher o retorno dos milhões gastos e obter lucros, através da produção e comercialização dos novos tratamentos. Poderiam eventualmente vender as patentes a empresas Pharmas, e estas produzirem e comercializarem, mas quem quer abdicar da galinha dos ouro, tendo um quase monopólio de um produto inovador, em que existe procura, muitas das vezes, desesperada, disposta a pagar o preço pedido, para se tratarem e/ou salvarem?
Fundos à la carte - UCITS (SICAV, OEIC, Unit Trusts, FCP), Investment Trusts & US mutual funds

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