BES - Tópico Geral
Re: BES - Tópico Geral
Ao neto... Não fazia nada... O homem é um génio!!!!
Fazia era aos trastes, que o deixaram ser génio....
É que sabes, a Alemanha não foi culpada de ter tido o Hitler, o mundo é que teve culpa, da Alemanha ter tido o Hitler, e nada ter feito....
É que sabes, os trastes somos nós pá........ Que levamos com um grande "arregasso" pelo anús acima.... e continuamos impávidos e serenos....(neste caso os que detém papel do Bes)
É que sabes, ser tuga... É do melhor que há.... É um orgasmo constante.....
Cumprimentos.
_Noah

Fazia era aos trastes, que o deixaram ser génio....


É que sabes, a Alemanha não foi culpada de ter tido o Hitler, o mundo é que teve culpa, da Alemanha ter tido o Hitler, e nada ter feito....
É que sabes, os trastes somos nós pá........ Que levamos com um grande "arregasso" pelo anús acima.... e continuamos impávidos e serenos....(neste caso os que detém papel do Bes)
É que sabes, ser tuga... É do melhor que há.... É um orgasmo constante.....
Cumprimentos.
_Noah
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"I never attempt to make money on the stock market. I buy on the assumption that they could close the market the next day and not reopen it for five years" (Warren Buffet)
When stocks are attractive, you buy them. Sure, they can go lower. I've bought stocks at $12 that went to $2, but then they later went to $30. (Peter Lynch)
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Re: BES - Tópico Geral
artista_ Escreveu:Dom_Quixote Escreveu:artista_ Escreveu:Quem é que estará interessado em comprar um banco que precisa de tantos milhões para se recapitalizar?
Presumo, então, que não estás interessado...
Estou, mas quero ver se baixo um pouco mais o preço, a 10 cêntimos lanço uma OPA!
Esquece! Já instruí os meus advogados para avançar com ela a 11 cts...

"É de sábios mudar de opinião" - Miguel de Cervantes
"A verdade é o preço" - bogos in Caldeirão de Bolsa
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Re: BES - Tópico Geral
kafkaesque Escreveu:Alguém sabe onde encaixam os PPRs BES e os Seguros BES Vida?
Isto não me esclareceu propriamente: http://www.jornaldenegocios.pt/empresas ... o_bes.html
Re: BES - Tópico Geral
Dom_Quixote Escreveu:artista_ Escreveu:Quem é que estará interessado em comprar um banco que precisa de tantos milhões para se recapitalizar?
Presumo, então, que não estás interessado...
Estou, mas quero ver se baixo um pouco mais o preço, a 10 cêntimos lanço uma OPA!

Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Re: BES - Tópico Geral
artista_ Escreveu:Quem é que estará interessado em comprar um banco que precisa de tantos milhões para se recapitalizar?
Presumo, então, que não estás interessado...

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Re: BES - Tópico Geral
Açor3 Escreveu:Paulo 68
O que está escrito pelo JN não quer dizer que esteja certo.Já imaginou como ficava o Credit Agricole? Se isso fosse verdade qualquer acção que precisasse de intervenção do Estado, os accionistas ficavam sem nada.A interpretação da verdade é outra, ou seja, até o estado entrar com o dinheiro os accionistas e obrigacionistas têm que fazer tudo para arranjar o dinheirinho.Senão para além de terem que pagar os juros cobrados pelo estado, vêm o seu número de acções diluídas e quanto mais entrar o estado mais diluídas ficam as suas acções no valor das mesmas.Por isso quer maior penalização que esta?Então para isso como accionista prefiro que o banco vá à falência e fico credor da massa falida.
O CREDIT AGRICOLE perdeu hoje quase 5% ...
Re: BES - Tópico Geral
Peço desculpa pelo post longo mas não posso deixar de não postar isto que recebi por mail:
"A HISTÓRIA DO BANCO DO MEU AVÔ (POR CARLOS PAZ)
Vamos IMAGINAR coisas…
Vamos imaginar que o meu avô tinha criado um Banco num País retrógrado, a viver debaixo de um regime ditatorial.
Depois, ocorreu uma revolução.
Foi nomeado um Primeiro-Ministro que, apesar de ser comunista, era filho do dono de uma casa de câmbios. Por esta razão, o dito Primeiro-Ministro demorou muito tempo a decidir a nacionalização da Banca (e, como tal, do Banco do meu avô).
Durante esse período, que mediou entre a revolução e a nacionalização, a minha família, tal como outras semelhantes, conseguiu retirar uma grande fortuna para a América do Sul (e saímos todos livremente do País, apesar do envolvimento direto no regime ditatorial).
Continuemos a IMAGINAR coisas…
Após um período de normal conturbação revolucionária, o País entrou num regime democrático estável. Para acalmar os instintos revolucionários do povo, os políticos, em vez de tentarem explicar a realidade às pessoas, preferiram ser eleitoralistas e “torrar dinheiro”. Assim, endividaram o País até entrar em banca-rota, por duas vezes (na década de 80).
Nessa altura, perante uma enorme dívida pública, os políticos resolveram privatizar uma parte significativa do património que tinha sido nacionalizado. Entre este, estava o Banco do meu avô.
E, continuando a IMAGINAR coisas…
A minha família tinha investido o dinheiro que tinha tirado de Portugal em propriedades na América do Sul. Como não acreditávamos nada em Portugal, nenhum de nós quis vender qualquer das propriedades ou empatar qualquer das poupanças da família. Mas, queríamos recomprar o Banco do meu avô.
Então, viemos a Portugal e prometemos aos políticos que estavam no poder e na oposição, que os iríamos recompensar (dinheiro, ofertas, empregos, etc…) por muitos anos, se eles nos vendessem o Banco do meu avô muito barato. Assim, conseguimos que eles fizessem um preço de (vamos imaginar uma quantia fácil para fazer contas) 100 milhões, para um Banco que valia 150.
Como não queríamos empatar o “nosso” dinheiro, pedimos (vamos imaginar uma quantia) 100 milhões emprestados aos nossos amigos franceses que já tinham ganho muito dinheiro com o meu avô. Com os 100 milhões emprestados comprámos o Banco (o nosso dinheiro, que tínhamos retirado de Portugal, esse ficou sempre guardado).
E assim ficámos donos do Banco do meu avô. Mas tínhamos uma dívida enorme: os tais 100 milhões. Como os franceses sabiam que o Banco valia 150, compraram 25% do Banco por 30 milhões (que valiam 37,5 milhões) e nós ficámos só a dever 70 milhões (100-30=70). Mesmo assim era uma enorme dívida.
Continuemos a IMAGINAR coisas…
Tal como combinado, viemos para Portugal e começámos a cumprir o que tínhamos prometido aos políticos (dinheiro para as campanhas eleitorais, ofertas de vária espécie, convites para todo o tipo de eventos, empregos para os familiares e para os próprios nos momentos em que estavam na oposição, etc…).
Como ainda tínhamos uma grande dívida, resolvemos fazer crescer mais o Banco do meu avô.
Assim, fomos falar com uma nova geração de políticos e prometemos todo o tipo de apoios (dinheiro, ofertas, empregos, etc…) se nos dessem os grandes negócios do Estado.
E eles assim fizeram. E o Banco do meu avô, que tinha sido vendido por 100, quando valia 150, valia agora 200 (por passarem por ele os grandes negócios do Estado).
Mas, mesmo assim, nós ainda devíamos 70 milhões (e tínhamos de pagar, pelo menos uma parte dessa dívida, caso contrário, os franceses ficavam com o Banco do meu avô).
E, continuando a IMAGINAR coisas…
O meu tio, que era presidente do Banco do meu avô, reformou-se. Nessa altura a família estava preparada para nomear um dos meus primos para presidente. Eu queria ser presidente e prometi à família toda um futuro perpétuo de prosperidade se me nomeassem a mim como presidente.
E assim foi. Fui, finalmente, nomeado presidente do Banco do meu avô.
Mas era preciso pagar uma parte da dívida aos franceses. Podíamos vender uma parte do Banco em Bolsa, mas deixávamos de mandar (logo agora que eu era presidente – não podia ser assim).
Então desenhei um plano:
Criei uma empresa, chamada “Grupo do meu avô” (em que a minha família tinha 100% do capital) e passei os nossos 75% do Banco (25% eram dos franceses) para essa nova empresa.
Assim, a família era dona de 100% do “Grupo” que era dono de 75% do Banco.
Falei com os franceses e combinei mudarmos os estatutos do Banco: quem tivesse 25% mandava no Banco (e os franceses não se metiam, a não ser para decidir os dividendos que queriam receber).
Assim, como o Banco agora valia 200, vendemos 50% na Bolsa por 100 (metade dos 200). Com 50 capitalizámos o Banco. Os restantes 50 tirámos para nós (37,5 para a família e 12,5 para os franceses).
Demos também os nossos 37,5 aos franceses e assim ficámos só a dever 32,5 milhões (70-37,5). Ainda era uma grande dívida, mas continuávamos a mandar no Banco do meu avô (apesar da nossa empresa “Grupo do meu avô” só ser dona de 25% – os franceses tinham outros 25% e os restantes 50% estavam dispersos por muitos acionistas).
Ainda tínhamos uma enorme dívida de 32,5 milhões. Mas, a verdade é que continuávamos a mandar no Banco do meu avô e tínhamos transformado uma dívida inicial de 100 em outra de 32,5 (sem termos gasto um tostão da família – o nosso dinheiro continua, ainda hoje, guardado na América do Sul). Convenci-me, nessa altura, que era um génio da finança!
Continuemos a IMAGINAR coisas…
A certa altura, o crédito tornou-se uma coisa muito barata. Eu sabia que tínhamos um limite original de 100 milhões e já só devíamos 32,5 milhões. Assim, a empresa “Grupo do meu avô” voltou a endividar-se: pediu mais 67,5 milhões (voltámos a dever 100 milhões) e desatei a comprar tudo o que fosse possível comprar.
Tornei-me assim, o dono disto tudo (o Banco do meu avô, a Seguradora do meu avô, a Meu avô saúde, a Meu avô hotéis, a Meu avô viagens, a Construtora do meu avô, a Herdade do meu avô onde se brinca aos pobrezinhos, etc…).
Entretanto fui pagando as minhas promessas aos políticos (dinheiro para as campanhas eleitorais, ofertas de vária espécie, convites para todo o tipo de eventos, empregos para os momentos em que estavam na oposição, etc…).
E, continuando a IMAGINAR coisas…
Mas havia agora uma nova geração de políticos. Fui falar com eles e garanti que os apoiaria para o resto da vida (dinheiro, ofertas, empregos, etc…) se eles continuassem a fazer passar os grandes negócios do Estado pelo Banco do meu avô.
Mas, tive azar: houve uma crise financeira internacional.
Deixou de haver crédito. Os juros subiram. Os credores queriam que o Grupo do meu avô pagasse a dívida.
E, além disso tudo, deixou de haver os grandes negócios do Estado.
Mas eu, que me achava um génio da finança e que já estava habituado a ser o dono disto tudo, não queria perder a minha posição de presidente do Banco do meu avô.
Tinha de arranjar uma solução. Fui à procura, e encontrei em África, quem tinha dinheiro sujo e não se importava de investir e deixar-me continuar a mandar e a ser dono disto tudo.
Continuemos a IMAGINAR coisas…
Resolvi então criar uma nova empresa: a “Rio do meu Avô” que passou a ser dona de 100% do capital da “Grupo do meu avô”, que era dona de 25% do “Banco do meu avô”. E eu que era dono disto tudo passei a ser o presidente disto tudo.
Fiz uns estatutos para o “Grupo do meu avô” que diziam que quem tivesse 25% mandava na empresa. Vendi 20% aos Angolanos e 55% na Bolsa. A “Rio do meu avô” ficou assim dona de 25% do “Grupo do meu avô” (mas mandava como se tivesse 100%). A “Grupo do meu avô”, dona de 25% do “Banco do meu avô” (mandava como se tivesse 100%).
Assim, a minha família já só tinha 5% (25% de 25%) do “Banco do meu avô” (mas eu continuava a mandar como se tivéssemos 100%). Já não havia dúvidas: eu era mesmo um génio da finança.
Com os 75 milhões da venda do “Grupo do meu avô” (aos Angolanos e na Bolsa), paguei uma parte da dívida. Mas, na verdade, ainda tínhamos uma dívida de 25 milhões (e continuávamos a não querer mexer no nosso dinheiro – esse continua bem guardado na América do Sul).
E, continuando a IMAGINAR coisas…
Mas as coisas continuaram a correr mal. Se calhar eu não sou assim tão grande génio da finança. Todos os nossos negócios dão prejuízo (até mesmo o Banco do meu avô). Raio de azar. Ainda por cima, a crise não acaba.
Fiz então o meu último golpe de génio. Convenci todos os bons clientes a comprarem ações do Banco do meu avô, para aumentar o capital sem ter de endividar mais a “Rio do meu avô” (e sem ter de tocar no dinheirinho da família, que continua bem guardado na América do Sul).
Mas os franceses queriam o dinheiro deles. Então, como presidente do Banco do meu avô, emprestei dinheiro deste ao Grupo do meu avô e à Rio do meu avô. Assim pagámos aos franceses. Mas ficámos com um problema: o Banco do meu avô está completamente arruinado.
Tinha de arranjar uma solução!
Fui falar com os novos políticos com uma proposta: reformo-me, dou lugares de Administração a uma série de políticos do partido do Governo e eles que resolvam o problema do Banco do meu avô.
Continuemos a IMAGINAR coisas…
Os políticos aceitaram a minha proposta (aceitam sempre que se fala de lugares de Administração).
Finalmente reformei-me. Ainda somos donos de 5% do Banco do meu avô e de uma série de outros negócios (sustentados pelas dívidas ao Banco do meu avô).
Tudo isto sem termos gasto um tostão (o dinheiro da família continua todo guardado na América do Sul).
E, tomei a última medida antes de me reformar: atribuí a mim próprio uma reforma de um milhão de euros por ano (para as despesas correntes).
E, assim, acabou a história IMAGINADA do Banco do meu avô.
Se alguém teve a paciência de ler este texto até ao fim, deixo uma pergunta: Se esta história em vez de ser IMAGINADA, fosse verdadeira, que fariam ao neto?"
"A HISTÓRIA DO BANCO DO MEU AVÔ (POR CARLOS PAZ)
Vamos IMAGINAR coisas…
Vamos imaginar que o meu avô tinha criado um Banco num País retrógrado, a viver debaixo de um regime ditatorial.
Depois, ocorreu uma revolução.
Foi nomeado um Primeiro-Ministro que, apesar de ser comunista, era filho do dono de uma casa de câmbios. Por esta razão, o dito Primeiro-Ministro demorou muito tempo a decidir a nacionalização da Banca (e, como tal, do Banco do meu avô).
Durante esse período, que mediou entre a revolução e a nacionalização, a minha família, tal como outras semelhantes, conseguiu retirar uma grande fortuna para a América do Sul (e saímos todos livremente do País, apesar do envolvimento direto no regime ditatorial).
Continuemos a IMAGINAR coisas…
Após um período de normal conturbação revolucionária, o País entrou num regime democrático estável. Para acalmar os instintos revolucionários do povo, os políticos, em vez de tentarem explicar a realidade às pessoas, preferiram ser eleitoralistas e “torrar dinheiro”. Assim, endividaram o País até entrar em banca-rota, por duas vezes (na década de 80).
Nessa altura, perante uma enorme dívida pública, os políticos resolveram privatizar uma parte significativa do património que tinha sido nacionalizado. Entre este, estava o Banco do meu avô.
E, continuando a IMAGINAR coisas…
A minha família tinha investido o dinheiro que tinha tirado de Portugal em propriedades na América do Sul. Como não acreditávamos nada em Portugal, nenhum de nós quis vender qualquer das propriedades ou empatar qualquer das poupanças da família. Mas, queríamos recomprar o Banco do meu avô.
Então, viemos a Portugal e prometemos aos políticos que estavam no poder e na oposição, que os iríamos recompensar (dinheiro, ofertas, empregos, etc…) por muitos anos, se eles nos vendessem o Banco do meu avô muito barato. Assim, conseguimos que eles fizessem um preço de (vamos imaginar uma quantia fácil para fazer contas) 100 milhões, para um Banco que valia 150.
Como não queríamos empatar o “nosso” dinheiro, pedimos (vamos imaginar uma quantia) 100 milhões emprestados aos nossos amigos franceses que já tinham ganho muito dinheiro com o meu avô. Com os 100 milhões emprestados comprámos o Banco (o nosso dinheiro, que tínhamos retirado de Portugal, esse ficou sempre guardado).
E assim ficámos donos do Banco do meu avô. Mas tínhamos uma dívida enorme: os tais 100 milhões. Como os franceses sabiam que o Banco valia 150, compraram 25% do Banco por 30 milhões (que valiam 37,5 milhões) e nós ficámos só a dever 70 milhões (100-30=70). Mesmo assim era uma enorme dívida.
Continuemos a IMAGINAR coisas…
Tal como combinado, viemos para Portugal e começámos a cumprir o que tínhamos prometido aos políticos (dinheiro para as campanhas eleitorais, ofertas de vária espécie, convites para todo o tipo de eventos, empregos para os familiares e para os próprios nos momentos em que estavam na oposição, etc…).
Como ainda tínhamos uma grande dívida, resolvemos fazer crescer mais o Banco do meu avô.
Assim, fomos falar com uma nova geração de políticos e prometemos todo o tipo de apoios (dinheiro, ofertas, empregos, etc…) se nos dessem os grandes negócios do Estado.
E eles assim fizeram. E o Banco do meu avô, que tinha sido vendido por 100, quando valia 150, valia agora 200 (por passarem por ele os grandes negócios do Estado).
Mas, mesmo assim, nós ainda devíamos 70 milhões (e tínhamos de pagar, pelo menos uma parte dessa dívida, caso contrário, os franceses ficavam com o Banco do meu avô).
E, continuando a IMAGINAR coisas…
O meu tio, que era presidente do Banco do meu avô, reformou-se. Nessa altura a família estava preparada para nomear um dos meus primos para presidente. Eu queria ser presidente e prometi à família toda um futuro perpétuo de prosperidade se me nomeassem a mim como presidente.
E assim foi. Fui, finalmente, nomeado presidente do Banco do meu avô.
Mas era preciso pagar uma parte da dívida aos franceses. Podíamos vender uma parte do Banco em Bolsa, mas deixávamos de mandar (logo agora que eu era presidente – não podia ser assim).
Então desenhei um plano:
Criei uma empresa, chamada “Grupo do meu avô” (em que a minha família tinha 100% do capital) e passei os nossos 75% do Banco (25% eram dos franceses) para essa nova empresa.
Assim, a família era dona de 100% do “Grupo” que era dono de 75% do Banco.
Falei com os franceses e combinei mudarmos os estatutos do Banco: quem tivesse 25% mandava no Banco (e os franceses não se metiam, a não ser para decidir os dividendos que queriam receber).
Assim, como o Banco agora valia 200, vendemos 50% na Bolsa por 100 (metade dos 200). Com 50 capitalizámos o Banco. Os restantes 50 tirámos para nós (37,5 para a família e 12,5 para os franceses).
Demos também os nossos 37,5 aos franceses e assim ficámos só a dever 32,5 milhões (70-37,5). Ainda era uma grande dívida, mas continuávamos a mandar no Banco do meu avô (apesar da nossa empresa “Grupo do meu avô” só ser dona de 25% – os franceses tinham outros 25% e os restantes 50% estavam dispersos por muitos acionistas).
Ainda tínhamos uma enorme dívida de 32,5 milhões. Mas, a verdade é que continuávamos a mandar no Banco do meu avô e tínhamos transformado uma dívida inicial de 100 em outra de 32,5 (sem termos gasto um tostão da família – o nosso dinheiro continua, ainda hoje, guardado na América do Sul). Convenci-me, nessa altura, que era um génio da finança!
Continuemos a IMAGINAR coisas…
A certa altura, o crédito tornou-se uma coisa muito barata. Eu sabia que tínhamos um limite original de 100 milhões e já só devíamos 32,5 milhões. Assim, a empresa “Grupo do meu avô” voltou a endividar-se: pediu mais 67,5 milhões (voltámos a dever 100 milhões) e desatei a comprar tudo o que fosse possível comprar.
Tornei-me assim, o dono disto tudo (o Banco do meu avô, a Seguradora do meu avô, a Meu avô saúde, a Meu avô hotéis, a Meu avô viagens, a Construtora do meu avô, a Herdade do meu avô onde se brinca aos pobrezinhos, etc…).
Entretanto fui pagando as minhas promessas aos políticos (dinheiro para as campanhas eleitorais, ofertas de vária espécie, convites para todo o tipo de eventos, empregos para os momentos em que estavam na oposição, etc…).
E, continuando a IMAGINAR coisas…
Mas havia agora uma nova geração de políticos. Fui falar com eles e garanti que os apoiaria para o resto da vida (dinheiro, ofertas, empregos, etc…) se eles continuassem a fazer passar os grandes negócios do Estado pelo Banco do meu avô.
Mas, tive azar: houve uma crise financeira internacional.
Deixou de haver crédito. Os juros subiram. Os credores queriam que o Grupo do meu avô pagasse a dívida.
E, além disso tudo, deixou de haver os grandes negócios do Estado.
Mas eu, que me achava um génio da finança e que já estava habituado a ser o dono disto tudo, não queria perder a minha posição de presidente do Banco do meu avô.
Tinha de arranjar uma solução. Fui à procura, e encontrei em África, quem tinha dinheiro sujo e não se importava de investir e deixar-me continuar a mandar e a ser dono disto tudo.
Continuemos a IMAGINAR coisas…
Resolvi então criar uma nova empresa: a “Rio do meu Avô” que passou a ser dona de 100% do capital da “Grupo do meu avô”, que era dona de 25% do “Banco do meu avô”. E eu que era dono disto tudo passei a ser o presidente disto tudo.
Fiz uns estatutos para o “Grupo do meu avô” que diziam que quem tivesse 25% mandava na empresa. Vendi 20% aos Angolanos e 55% na Bolsa. A “Rio do meu avô” ficou assim dona de 25% do “Grupo do meu avô” (mas mandava como se tivesse 100%). A “Grupo do meu avô”, dona de 25% do “Banco do meu avô” (mandava como se tivesse 100%).
Assim, a minha família já só tinha 5% (25% de 25%) do “Banco do meu avô” (mas eu continuava a mandar como se tivéssemos 100%). Já não havia dúvidas: eu era mesmo um génio da finança.
Com os 75 milhões da venda do “Grupo do meu avô” (aos Angolanos e na Bolsa), paguei uma parte da dívida. Mas, na verdade, ainda tínhamos uma dívida de 25 milhões (e continuávamos a não querer mexer no nosso dinheiro – esse continua bem guardado na América do Sul).
E, continuando a IMAGINAR coisas…
Mas as coisas continuaram a correr mal. Se calhar eu não sou assim tão grande génio da finança. Todos os nossos negócios dão prejuízo (até mesmo o Banco do meu avô). Raio de azar. Ainda por cima, a crise não acaba.
Fiz então o meu último golpe de génio. Convenci todos os bons clientes a comprarem ações do Banco do meu avô, para aumentar o capital sem ter de endividar mais a “Rio do meu avô” (e sem ter de tocar no dinheirinho da família, que continua bem guardado na América do Sul).
Mas os franceses queriam o dinheiro deles. Então, como presidente do Banco do meu avô, emprestei dinheiro deste ao Grupo do meu avô e à Rio do meu avô. Assim pagámos aos franceses. Mas ficámos com um problema: o Banco do meu avô está completamente arruinado.
Tinha de arranjar uma solução!
Fui falar com os novos políticos com uma proposta: reformo-me, dou lugares de Administração a uma série de políticos do partido do Governo e eles que resolvam o problema do Banco do meu avô.
Continuemos a IMAGINAR coisas…
Os políticos aceitaram a minha proposta (aceitam sempre que se fala de lugares de Administração).
Finalmente reformei-me. Ainda somos donos de 5% do Banco do meu avô e de uma série de outros negócios (sustentados pelas dívidas ao Banco do meu avô).
Tudo isto sem termos gasto um tostão (o dinheiro da família continua todo guardado na América do Sul).
E, tomei a última medida antes de me reformar: atribuí a mim próprio uma reforma de um milhão de euros por ano (para as despesas correntes).
E, assim, acabou a história IMAGINADA do Banco do meu avô.
Se alguém teve a paciência de ler este texto até ao fim, deixo uma pergunta: Se esta história em vez de ser IMAGINADA, fosse verdadeira, que fariam ao neto?"
Re: BES - Tópico Geral
O banco francês reviu em baixa a sua avaliação para o banco na sequência dos prejuízos históricos ontem apresentados.
O analista Carlos Garcia Gonzalez baixou o preço-alvo para os próximos 12 meses até 0,16 euros e recomenda agora "vender" os títulos.
http://economico.sapo.pt/noticias/socie ... 98827.html
O analista Carlos Garcia Gonzalez baixou o preço-alvo para os próximos 12 meses até 0,16 euros e recomenda agora "vender" os títulos.
http://economico.sapo.pt/noticias/socie ... 98827.html
Editado pela última vez por F-Type em 31/7/2014 21:23, num total de 1 vez.
Re: BES - Tópico Geral
rui-azevedo Escreveu:jonas007 Escreveu:Em principio vamos ter o veredicto do AC no fim de semana. Parece-me...
Devem fazer um AC do outro mundo.
Ficar com elas o fim de semana é como apostar no preto na roleta. Ou pior, num numero!
Aonde viu que seria decidido no FDS?
Não vejo onde vão arranjar privados para investirem em tamanho buraco.
Ao valor que está o BES, não existe um banco que lance OPA a 0.25 ou 0.30?
Opar este banco por BPI por exemplo, já que uma vez tentou o BCP ...
O BPI?!


Onde é que o BPI tem 5 mil milhões de euros para meter no BES?! Ou em outro sitio qualquer?!

O BPI já tentou foi uma fusão com o BCP, não tinham de entrar com nada. Acho que cada 2 títulos do BPI seriam trocados por um do BCP, o novo banco resultante da fusão dos dois (acho que era assim, já não tenho a certeza absoluta)!
Quem é que estará interessado em comprar um banco que precisa de tantos milhões para se recapitalizar? E ainda para mais com todos os problemas que tem, ao que parece ainda não está sequer afastada a hipótese de haver mais buracos!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Re: BES - Tópico Geral
Na minha opinião amanhã vai ser mais um dia com grande volatilidade e como tal poderá haver boas oportunidades para daytrading.
Como short selling está interdito o daytrading será comprar para vender no intraday (mais tarde durante a sessão).
Como short selling está interdito o daytrading será comprar para vender no intraday (mais tarde durante a sessão).
Blog Sucos e Chás:
http://www.sucosechas.com/
Blog Dieta Alimentar:
http://dieta-alimentar.blogspot.com/
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Re: BES - Tópico Geral
jonas007 Escreveu:Em principio vamos ter o veredicto do AC no fim de semana. Parece-me...
Devem fazer um AC do outro mundo.
Ficar com elas o fim de semana é como apostar no preto na roleta. Ou pior, num numero!
Aonde viu que seria decidido no FDS?
Não vejo onde vão arranjar privados para investirem em tamanho buraco.
Ao valor que está o BES, não existe um banco que lance OPA a 0.25 ou 0.30?
Opar este banco por BPI por exemplo, já que uma vez tentou o BCP ...
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Re: BES - Tópico Geral
'
Obrigacionistas: Esclareça as suas dúvidas sobre o BES
31 Julho 2014, 16:19 por Jornal de Negócios | jng@negocios.pt
O BES já revelou os números do primeiro semestre e já admitiu a necessidade de aumentar capital. Conheça os efeitos da situação do banco para os obrigacionistas.
Entre os títulos de dívida emitida pelo banco há diferentes categorias, pelo que os impactos resultantes do plano de recapitalização do banco poderão ser distintos. Quem tem na sua posse obrigações garantidas pelo Estado beneficia da segurança associada ao soberano. Há também dívida sénior que, como o próprio nome indica, é aquela que menos risco tem associado. Ou seja, na eventualidade da liquidação de uma empresa serão os primeiros a serem ressarcidos. Este cenário não está em cima da mesa no caso do BES porque a legislação europeia não prevê neste momento a imposição de perdas a credores preferenciais (dívida sénior).
Ainda assim, no que respeita à dívida sénior, há analistas que temem que no BES, dada a dimensão das perdas reconhecidas pelo banco, estes credores possam sofrer algum tipo de perdas. John Raymond e Puja Poojara, da CreditSights, dizem que "persistem receios em torno de uma possível partilha de perdas entre os detentores de dívida subordinada e até mesmo de dívida sénior". Contudo, no mercado, a perspectiva é diferente: a dívida que atinge maturidade em 2019 está a negociar a 92% do valor nominal, ou seja, aquele a que o banco se compromete a reembolsar no final do prazo.
Quem tem dívida subordinada corre riscos de perder o investimento feito no BES, como aconteceu por exemplo na capitalização recente de bancos na Eslovénia. Caso seja necessária a entrada do Estado no capital do banco, depois dos accionistas, os detentores de dívida subordinada deverão perder a totalidade dos seus investimentos antes do primeiro euro de dinheiro público. Isso mesmo tem sido sublinhado pelos responsáveis políticos europeus. Mas mesmo que não seja necessário o Estado, o plano de capitalização pode prever uma conversão desta dívida em acções, o que poderá implicar um corte no valor do activo. O receio de que tal aconteça está a levar a que no mercado estes títulos (nomeadamente os que têm maturidade em 2023) estejam a transaccionar a 58% do valor nominal.
Re: BES - Tópico Geral
ovelhaxone Escreveu:renovada proibição de short selling até dia 4 parece-me
E
quê
HOJE TAMBÉM ESTAVA A PROIBIÇÃO DE SHORT
e
Despencou uns 50%
O que a faz cair agora é a descrença total
Não acreditam e é só despachar papel....
Re: BES - Tópico Geral
Alguém sabe onde encaixam os PPRs BES e os Seguros BES Vida?
Isto não me esclareceu propriamente: http://www.jornaldenegocios.pt/empresas ... o_bes.html
Isto não me esclareceu propriamente: http://www.jornaldenegocios.pt/empresas ... o_bes.html
Re: BES - Tópico Geral
Apesar de serem resultados do BEST, ficam aqui os resultados pois tem-se relacionado estes dois bancos, devido à participação do BES.
É curioso o facto de eles, pela primeira vez, terem enviado esta mensagem aos clientes.
É curioso o facto de eles, pela primeira vez, terem enviado esta mensagem aos clientes.
Como se ganha dinheiro na bolsa?!
-Devo usar STOP's
-A tendência é minha amiga
-Não posso transformar um lucro em perda
-Devo cortar as perdas e deixar correr os ganhos
-As ações podem subir/descer mais do que penso e mais rápido
-Cumprir as regras anteriores...
-Devo usar STOP's
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-Não posso transformar um lucro em perda
-Devo cortar as perdas e deixar correr os ganhos
-As ações podem subir/descer mais do que penso e mais rápido
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Re: BES - Tópico Geral
Em principio vamos ter o veredicto do AC no fim de semana. Parece-me...
Devem fazer um AC do outro mundo.
Ficar com elas o fim de semana é como apostar no preto na roleta. Ou pior, num numero!
Devem fazer um AC do outro mundo.
Ficar com elas o fim de semana é como apostar no preto na roleta. Ou pior, num numero!

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- Registado: 21/5/2014 22:06
Re: BES - Tópico Geral
Estou a preparar-me para ir ao casino Estoril ver os clã, e estou a pensar :
A dívida subordinada vai para 0% e coloco num quadro na sala, ou na pior hipótese é transformada em ações num AC?
A dívida subordinada vai para 0% e coloco num quadro na sala, ou na pior hipótese é transformada em ações num AC?
Lose your opinion, not your money
Re: BES - Tópico Geral
outra imagem já postada a provar que capitais proprios levos o vento 

- Anexos
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- o verdadeiro capital
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As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Re: BES - Tópico Geral
rollingsnowball Escreveu:pvg80713 Escreveu:ando ás voltas com o BES na Cabeça........
AC......... ? tem que ser e tal ... mas quem é que vai meter 4mm numa coisa que acabou de perder 4mm...
aceitam-se apostas......
eu aposto que o governo vai anexar a CGD ao BES ( ou vice-versa), os accionistas vão perder o valor porque as acções vão para um centimo com uma diluição brutal de capital no AC........
não vão deixar os Espanhõis ou os Angolanos comprar o BES por trocos......
acho eu...
O problema não é meter 4mm numa coisa que acabou de perder 4mm. O problema será se houver receio de que possam haver mais perdas ocultas. O banco tem capitais próprios de mais de 4mm. Se não existissem mais perdas ocultas quem entrasse num aumento de capital com 4mm no limite poderia acordar no dia seguinte com um retorno de 100% num dia. Por isso acho possível que, se tomada a decisão rapidamente, a entrada do estado no BES pode ser evitada. Pode é não haver vontade. Se eu fosse a administração do banco começava já a planear um aumento de capital a 0,1 centimos por acção mas com distribuição de direitos para garantir que todos os accionistas podiam ou participar ou vender os direitos. É o modo mais justo de tratar os accionistas, se for rápido evita fuga de depositantes etc e evita a entrada do estado (com todos os efeitos negativos que daí advinham para a economia e para o próprio banco). Neste momento com o GES posto de lado podem aparecer muitos interessados se o preço for certo.
Onde tu ves quatro o relatorio do banco diz 3 em basileia 2 e dá pouco mais que 1 em basilea 3 logo o bes até esta ao ou acima do fair value a este preço.... um banco nao é uma SDC nem uma toyota caetano nem a corticeira a contabilidade é muito diferente
- Anexos
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- 4MM nao nao
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As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Re: BES - Tópico Geral
pvg80713 Escreveu:ando ás voltas com o BES na Cabeça........
AC......... ? tem que ser e tal ... mas quem é que vai meter 4mm numa coisa que acabou de perder 4mm...
aceitam-se apostas......
eu aposto que o governo vai anexar a CGD ao BES ( ou vice-versa), os accionistas vão perder o valor porque as acções vão para um centimo com uma diluição brutal de capital no AC........
não vão deixar os Espanhõis ou os Angolanos comprar o BES por trocos......
acho eu...
O problema não é meter 4mm numa coisa que acabou de perder 4mm. O problema será se houver receio de que possam haver mais perdas ocultas. O banco tem capitais próprios de mais de 4mm. Se não existissem mais perdas ocultas quem entrasse num aumento de capital com 4mm no limite poderia acordar no dia seguinte com um retorno de 100% num dia. Por isso acho possível que, se tomada a decisão rapidamente, a entrada do estado no BES pode ser evitada. Pode é não haver vontade. Se eu fosse a administração do banco começava já a planear um aumento de capital a 0,1 centimos por acção mas com distribuição de direitos para garantir que todos os accionistas podiam ou participar ou vender os direitos. É o modo mais justo de tratar os accionistas, se for rápido evita fuga de depositantes etc e evita a entrada do estado (com todos os efeitos negativos que daí advinham para a economia e para o próprio banco). Neste momento com o GES posto de lado podem aparecer muitos interessados se o preço for certo.
As opiniões traduzem uma interpretação pessoal da realidade não se constituindo como sugestões de investimento. Por serem uma interpretação pessoal, estas opiniões vão obrigatoriamente estar erradas por vezes, pelo que cada um deve efectuar a sua própria análise.
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Re: BES - Tópico Geral
Com tantas e tantas ações por esse mundo fora, e o pessoal continua e continuará à volta do BES
Dá que pensar !
Querem um conselho, fujam das empresas que para sobreviverem recorrem sistematicamente a aumentos de capital. Empresas que se habituam nesta mama
B Negócios


Querem um conselho, fujam das empresas que para sobreviverem recorrem sistematicamente a aumentos de capital. Empresas que se habituam nesta mama

B Negócios
Re: BES - Tópico Geral
pvg80713 Escreveu:ando ás voltas com o BES na Cabeça........
AC......... ? tem que ser e tal ... mas quem é que vai meter 4mm numa coisa que acabou de perder 4mm...
aceitam-se apostas......
eu aposto que o governo vai anexar a CGD ao BES ( ou vice-versa), os accionistas vão perder o valor porque as acções vão para um centimo com uma diluição brutal de capital no AC........
não vão deixar os Espanhõis ou os Angolanos comprar o BES por trocos......
acho eu...
é inegavel que o bes tem mais valor para cgd ou san... pois a seguir faziam uma limpeza monumental de pessoal e outras duplicidades...mas quer o poder politico... assumir o custo de um mega despedimento na cgd....pode-se dar um caso de bandalheira e deixa andar... a meu ver ou é san ou nacionalização ou vendido ao desbarato... mas ao desbarato o san teria eventualmente interesse... a meu ver acaba por ir po estado muito provavelmente nisso de acordo... o bes nao tem ativos que justifiquem um AC tao grande....só pelas sinergias e aí so vejo 1 o san......se tivesse mercados la fora a crescer...era outra

As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Re: BES - Tópico Geral
ando ás voltas com o BES na Cabeça........
AC......... ? tem que ser e tal ... mas quem é que vai meter 4mm numa coisa que acabou de perder 4mm...
aceitam-se apostas......
eu aposto que o governo vai anexar a CGD ao BES ( ou vice-versa), os accionistas vão perder o valor porque as acções vão para um centimo com uma diluição brutal de capital no AC........
não vão deixar os Espanhõis ou os Angolanos comprar o BES por trocos......
acho eu...
AC......... ? tem que ser e tal ... mas quem é que vai meter 4mm numa coisa que acabou de perder 4mm...
aceitam-se apostas......
eu aposto que o governo vai anexar a CGD ao BES ( ou vice-versa), os accionistas vão perder o valor porque as acções vão para um centimo com uma diluição brutal de capital no AC........
não vão deixar os Espanhõis ou os Angolanos comprar o BES por trocos......
acho eu...
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Re: BES - Tópico Geral
PC05 Escreveu:artista_ Escreveu:PC05 Escreveu:Mas alguém faz AT credível num cenário destes? Não faz qualquer sentido ....
Porque é que não é credível? Tentar adivinhar coisas é que pode não ser credível, ou pode ser pouco fiável, mas a At é sempre credível, muitas vezes diz-nos é qualquer coisa do género "isto está maluco, não tem ponta por onde se lhe pegue"!O que até nem é o caso do BES neste momento, mais claro é impossível, tendência de queda clara, o resto é acessório, pelo menos para já!
artista, mas para chegar à conclusão que a tendência é de clara descida nem preciso da AT.![]()
A AT é pura adivinhação uma vez que o preço do título se move segundo um passeio aleatório.
Eu costumo afirmar que a AT é muito melhor a olhar para o passado do que para o futuro.
Mas isso não é a AT, isso é aquilo que tu vês aqui muita gente a fazer da AT! A AT é uma ferramenta ponto final... aquilo que cada um faz com ela é da sua inteira responsabilidade!

Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Re: BES - Tópico Geral
ovelhaxone Escreveu:renovada proibição de short selling até dia 4 parece-me
Ainda bem... senão lá ia o nosso PSI19 ao charco de uma vez por todas



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