Fundos à la carte
Re: Fundos à la carte
Tenho estado a pensar numa coisa. Eu, e restantes participantes e leitores do fórum, investem, independentemente do montante e dos activos negociados. Mas não temos qualquer defesa contra as menos-valias. Só servimos para dar comissões aos bancos/corretoras e impostos (IR) para o Estado Português. Mas será que há a possibilidade de fiscalmente, podermos-nos registar na AT, como Empresários em Nome Individual (ENI), sendo a nossa actividade, os investimentos que fazemos?
Porque todas as empresas publicas e privadas, fazem investimentos, e descontam as menos-valias e comissões no IRC. Não será possível, o investidor de retalho, conseguir fazer o mesmo, conseguir descontar isto no seu IRS, sem fazer o englobamento?
O que é os entendidos na matéria, dizem?
Porque todas as empresas publicas e privadas, fazem investimentos, e descontam as menos-valias e comissões no IRC. Não será possível, o investidor de retalho, conseguir fazer o mesmo, conseguir descontar isto no seu IRS, sem fazer o englobamento?
O que é os entendidos na matéria, dizem?
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Re: Fundos à la carte
Para os Nordea-maníacos analisarem:
Nordea-1 Stable Equity LongShort Fund E EUR
Categoria Morningstar™ Alt - Long/Short Acções Global
ISIN LU0826410176
Morningstar - http://www.morningstar.pt/pt/funds/snapshot/snapshot.aspx?id=F00000OXNZ
Morningstar/BB - https://lt.morningstar.com/u8sad6q7u6/snapshot/snapshot.aspx?id=F00000OXNZ
Que opinam...

Nordea-1 Stable Equity LongShort Fund E EUR
Categoria Morningstar™ Alt - Long/Short Acções Global
ISIN LU0826410176
Morningstar - http://www.morningstar.pt/pt/funds/snapshot/snapshot.aspx?id=F00000OXNZ
Morningstar/BB - https://lt.morningstar.com/u8sad6q7u6/snapshot/snapshot.aspx?id=F00000OXNZ
Que opinam...

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Re: Fundos à la carte
Bons ventos nos EUA.
Jornal de Negócios - Fed to Keep Trimming Stimulus as Economy Shakes Off Stall (Apr 30, 2014 9:18 PM GMT)
http://www.bloomberg.com/news/2014-04-30/fed-says-economy-has-picked-up-as-it-trims-bond-buying-further.html

Jornal de Negócios - Fed to Keep Trimming Stimulus as Economy Shakes Off Stall (Apr 30, 2014 9:18 PM GMT)
http://www.bloomberg.com/news/2014-04-30/fed-says-economy-has-picked-up-as-it-trims-bond-buying-further.html
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Re: Fundos à la carte
What the ....
Jornal de Negócios - Governo aumenta IVA para 23,25% e agrava TSU aos trabalhadores (30 Abril 2014, 16:25)
http://www.jornaldenegocios.pt/economia/impostos/detalhe/governo_aumenta_iva_e_tsu_aos_trabalhadores.html

Jornal de Negócios Escreveu:Taxa social única e IVA ajudam a financiar pensões, que também serão cortadas. A taxa máxima do IVA sobe em 2015 para 23,25% e a taxa social única a cargo do trabalhador será agravada em 0,2 pontos percentuais.
Jornal de Negócios - Governo aumenta IVA para 23,25% e agrava TSU aos trabalhadores (30 Abril 2014, 16:25)
http://www.jornaldenegocios.pt/economia/impostos/detalhe/governo_aumenta_iva_e_tsu_aos_trabalhadores.html
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Re: Fundos à la carte
Muito bom post do DJ sobre o Forex e as economias:
djovarius - FOREX - 2º Tri - 2014
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocios.pt/viewtopic.php?f=3&t=82902&p=1112934#p1112934
djovarius - FOREX - 2º Tri - 2014
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Re: Fundos à la carte
Boas,
No almoço-convívio dos "caçadores de mais-valias" que vai ocorrer em Setúbal (estamos só à espera que o nosso amigo Rick nos confirme o dia certo), não vamos ter nenhum cantor, pois as mais-valias ainda não dão para contratar o Mr.Jo Cocker para nos vir cantar, com a sua voz rouca, a canção "Ain't no sunshine" (for me, the best song ever), mas talvez tenhamos a presença, que muito nos honrará, de a special guest star, cujo saber e arte não será da área das canções, nem de outra arte de diversão e entretenimento, mas será mais da área de excelência de picker bonds & stocks and anothers assets, pois como picker junk bonds já temos a presença confirmada do nosso amigo Mr. Sniper 100 points (o sufixo do tiro ao alvo é da minha responsabilidade).
O convívio entre pessoas, que se respeitam, é a alavancagem da amizade e os sucessivos convívios irão diminuir o desvio padrão dos retornos dessa amizade (agora deu-me para ser uma espécie de poeta financeiro).
Abr,
BedRock
No almoço-convívio dos "caçadores de mais-valias" que vai ocorrer em Setúbal (estamos só à espera que o nosso amigo Rick nos confirme o dia certo), não vamos ter nenhum cantor, pois as mais-valias ainda não dão para contratar o Mr.Jo Cocker para nos vir cantar, com a sua voz rouca, a canção "Ain't no sunshine" (for me, the best song ever), mas talvez tenhamos a presença, que muito nos honrará, de a special guest star, cujo saber e arte não será da área das canções, nem de outra arte de diversão e entretenimento, mas será mais da área de excelência de picker bonds & stocks and anothers assets, pois como picker junk bonds já temos a presença confirmada do nosso amigo Mr. Sniper 100 points (o sufixo do tiro ao alvo é da minha responsabilidade).
O convívio entre pessoas, que se respeitam, é a alavancagem da amizade e os sucessivos convívios irão diminuir o desvio padrão dos retornos dessa amizade (agora deu-me para ser uma espécie de poeta financeiro).
Abr,
BedRock
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Re: Fundos à la carte
Boas,
Small Caps continuam a ter o melhor retorno.
http://www.fundspeople.pt/noticias/83895
Abr,
BedRock
Small Caps continuam a ter o melhor retorno.
http://www.fundspeople.pt/noticias/83895
Abr,
BedRock
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Re: Fundos à la carte
Boas,
JPMorgan Market Insights (Relatórios trimestrais) em Portugal.
http://www.fundspeople.pt/noticias/j-p- ... ghts-66311
http://www.jpmorganassetmanagement.pt/p ... pageid=480
Abr,
BedRock
JPMorgan Market Insights (Relatórios trimestrais) em Portugal.
http://www.fundspeople.pt/noticias/j-p- ... ghts-66311
http://www.jpmorganassetmanagement.pt/p ... pageid=480
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BedRock
Editado pela última vez por BedRocK em 30/4/2014 17:05, num total de 1 vez.
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Re: Fundos à la carte
Boas,
O fenómeno do smart money.
O efeito smart money, inicialmente documentado por Gruber (1996) e Zheng (1999), diz respeito ao facto de que, aparentemente, os investidores em conjunto investem em fundos que em seguida terão uma melhor performance do que os fundos preteridos pelos investidores. Uma possível explicação para tal fenómeno é a de que os investidores teriam a capacidade de escolher os melhores gestores de fundos.
Por outras palavras, o efeito smart money descoberto por Gruber (1996), mostrou que os investidores movem seus recursos para os fundos que terão melhor performance no futuro.
As pessoas investem fortemente nos fundo vencedores do último ano, e os gestores desses fundos investem esses novos recursos em ações de momentum para continuar a superar os outros fundos durante, pelo menos, 2 anos posteriores ao ranking.
De forma contrária, os gestores dos fundos perdedores são relutantes em vender as suas ações perdedoras para financiar a compra de novas ações de momentum. Por isso, o efeito momentum continua a separar os gestores vencedores e perdedores por um período de tempo maior do que o indicado em estudos anteriores.
O efeito momentum traduz-se na constatação de que os ativos que tiveram melhor performance no passado tendem a manter esse bom resultado no curto prazo, e os que tiveram pior performance tendem a manter esse mau resultado.
Sapp e Tiwari (2004) demonstram que os investidores preferem os fundos com uma alta exposição ao efeito momentum, e concluem que não há como confirmar a habilidade superior de seleção de fundos. Eles demonstram que os investidores buscam os fundos que obtiveram melhores performances no passado recente, e que devido à exposição ao efeito momentum surge o efeito smart money.
Assim, é um fator comum nos retornos dos ativos, ao invés de uma habilidade de seleção superior dos investidores, que explica a aparente performance favorável dos fundos com fluxo de caixa positivo.
Apesar de todos os estudos realizados no mercado norte-americano, e das diversas evidências da existência do fenómeno smart money, a verdadeira causa de tal fenómeno permanece no entanto desconhecida.
Wermers (2003) escreveu: “O efeito smart money captura um talento do gestor na escolha dos ativos, ou é apenas uma decorrência natural do efeito momentum?” Esta é que é a grande questão de dúvida, que permanece.
Entretanto, existem estudos que além de refutar a idéia da existência de um efeito smart money trazem ainda evidências de um efeito dumb money, ou seja, os fundos que receberam maior fluxo de dinheiro obtiveram performance inferior àqueles de
menor fluxo.
No entanto, ficam aqui estes 2 conceitos de money a juntar ao hot money que já tinha sido falado em tempos neste tópico.
Abr,
BedRock
O fenómeno do smart money.
O efeito smart money, inicialmente documentado por Gruber (1996) e Zheng (1999), diz respeito ao facto de que, aparentemente, os investidores em conjunto investem em fundos que em seguida terão uma melhor performance do que os fundos preteridos pelos investidores. Uma possível explicação para tal fenómeno é a de que os investidores teriam a capacidade de escolher os melhores gestores de fundos.
Por outras palavras, o efeito smart money descoberto por Gruber (1996), mostrou que os investidores movem seus recursos para os fundos que terão melhor performance no futuro.
As pessoas investem fortemente nos fundo vencedores do último ano, e os gestores desses fundos investem esses novos recursos em ações de momentum para continuar a superar os outros fundos durante, pelo menos, 2 anos posteriores ao ranking.
De forma contrária, os gestores dos fundos perdedores são relutantes em vender as suas ações perdedoras para financiar a compra de novas ações de momentum. Por isso, o efeito momentum continua a separar os gestores vencedores e perdedores por um período de tempo maior do que o indicado em estudos anteriores.
O efeito momentum traduz-se na constatação de que os ativos que tiveram melhor performance no passado tendem a manter esse bom resultado no curto prazo, e os que tiveram pior performance tendem a manter esse mau resultado.
Sapp e Tiwari (2004) demonstram que os investidores preferem os fundos com uma alta exposição ao efeito momentum, e concluem que não há como confirmar a habilidade superior de seleção de fundos. Eles demonstram que os investidores buscam os fundos que obtiveram melhores performances no passado recente, e que devido à exposição ao efeito momentum surge o efeito smart money.
Assim, é um fator comum nos retornos dos ativos, ao invés de uma habilidade de seleção superior dos investidores, que explica a aparente performance favorável dos fundos com fluxo de caixa positivo.
Apesar de todos os estudos realizados no mercado norte-americano, e das diversas evidências da existência do fenómeno smart money, a verdadeira causa de tal fenómeno permanece no entanto desconhecida.
Wermers (2003) escreveu: “O efeito smart money captura um talento do gestor na escolha dos ativos, ou é apenas uma decorrência natural do efeito momentum?” Esta é que é a grande questão de dúvida, que permanece.
Entretanto, existem estudos que além de refutar a idéia da existência de um efeito smart money trazem ainda evidências de um efeito dumb money, ou seja, os fundos que receberam maior fluxo de dinheiro obtiveram performance inferior àqueles de
menor fluxo.
No entanto, ficam aqui estes 2 conceitos de money a juntar ao hot money que já tinha sido falado em tempos neste tópico.
Abr,
BedRock
Editado pela última vez por BedRocK em 30/4/2014 20:23, num total de 1 vez.
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Re: Fundos à la carte
BedRock Escreveu:Rick Lusitano Escreveu:
Rick, indica lá o link ou a referência donde sacaste o diagrama. Tu até és muito cuidadoso nestas coisas, mas desta vez falhou.
Abr,
BedRock
Foi de 1 post do fórum do Unience. Não guardei o link, o tópico, não me pareceu interessante, uma pessoa, tem de filtrar informação, o tempo é escasso.
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Re: Fundos à la carte
Rick Lusitano Escreveu:
Rick, indica lá o link ou a referência donde sacaste o diagrama. Tu até és muito cuidadoso nestas coisas, mas desta vez falhou.
Abr,
BedRock
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Re: Fundos à la carte
Rick Lusitano Escreveu:
(...)
Belmiro, Ricardo, Ulrich, vocês são também benvindos.
Rick, tem lá calma..., pois nenhum de nós é o Eng. José Sócrates, o Dr. Durão Barroso, o Dr. Passos Coelho, o Eng. António Mota, os manos da Martifer (estes são ajudantes de campo do Eng. António Mota), a Dr.ª Isabel dos Santos, ... Falta aqui mais uns empreiteiros, mas temos aqui o seu expoente máximo que, com o apoio e o interesse dos bancos, sempre teve uma excelência de negociação com quaisquer políticos, em especial com o Eng. José Sócrates, sendo visível as consequências dessa excelência de negociação para o povo português.
Abr,
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Re: Fundos à la carte
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Re: Fundos à la carte
@Artista Romeno
Bons gráficos. Existem fundos que apostam na volatilidade, sendo os mais conhecidos da gestora Amundi. Mas são fundos para se ter no curto prazo, porque a médio/longo prazo, têm tido performances negativas. Mas a Amundi, teve mudanças nos gestores deste tipo de fundos e a performance deles, ressentiram.
Bons gráficos. Existem fundos que apostam na volatilidade, sendo os mais conhecidos da gestora Amundi. Mas são fundos para se ter no curto prazo, porque a médio/longo prazo, têm tido performances negativas. Mas a Amundi, teve mudanças nos gestores deste tipo de fundos e a performance deles, ressentiram.
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Re: Fundos à la carte
BedRock Escreveu:Boas,
Factos estilizados da volatilidade dos preços dos ativos ou produtos financeiros.
O presente texto tem como referência-base o livro “volatility Trading” de Euan Sinclair, 2ª edição (2013) da Wiley Finance.
A variância de um ativo é uma das informações mais importantes para quem opera no mercado financeiro. A determinação desta volatilidade pode ser feita com base no conhecimento da variância passada (processo determinístico), ou ainda quando esta variância não é conhecida, com base no chamado processo estocástico. Estes modelos apresentam diversas formulações que captam diferentes efeitos observados em séries financeiras, tais como a aglomeração (clustering) da variância, o efeito de alavanca (leverage effect) ou a persistência na volatilidade.
A caracterização da componente estocástica da volatilidade dos ativos financeiros, revelou-se ser um dos grandes desafios dos especialistas de finanças. Estudos efetuados revelaram a existência de padrões de comportamento comuns nos diferentes mercados mundiais, habitualmente designados por factos estilizados (stylized facts).
Os factos estilizados mais estudados, e que têm uma especial relevância, são as designadas caudas gordas ( fat tails) na distribuição da volatilidade dos ativos, os clusters (aglomerados) de volatilidade, a memória longa (long memory) na volatilidade das sucessões cronológicas financeiras, a evidência de movimentos conjuntos (co-movements) na volatilidade dos mercados, a evidência de caos, e a assimetria na volatilidade (efeito de alavanca).
Pode-se enumerar a seguinte lista de factos estilizados:
- A volatilidade não é constante ao longo do tempo. Ela tem características de reversão para a média, de formar clusters (agrupamentos segundo o seu grau de semelhança) e possui longa memória. O clustering (aglomeração) da volatilidade é o resultado da autocorrelação positiva dos ativos com os seus valores passados (efeito memória);
- Grandes retornos ocorrem com relativa frequência. Esses grandes movimentos têm subsequentes movimentos secundários;
- Na maioria dos mercados, a volatilidade e os retornos têm uma correlação negativa. Este efeito é assimétrico: retornos negativos provocam uma acentuada subida da volatilidade, enquanto que os retornos positivos de igual amplitude têm uma relativa menor volatilidade. Ou seja, a “velocidade” da volatilidade no downside é maior que a “velocidade” no upside. Este efeito ocorre mais acentuadamente nos mercados de ações;
- A volatilidade e o volume têm uma forte correlação positiva;
- A distribuição da volatilidade está muito próxima da log-normal.
Vamos agora apresentar provas de cada um dos factos estilizados acima enumerados.
A volatilidade não é constante.
A Figura 3.1 mostra a volatilidade de 30 dias, relativos aos valores de fecho da bolsa (close-to-close), do SPY (índice do S&P 500) no período 2000-2011.
Não só se verifica a mudança da volatilidade, mas, mais interessante, ela muda em maneiras específicas. Em primeiro lugar, os clusters (agrupamentos segundo o seu grau de semelhança) de volatilidade. Isto parece ter sido observado pela primeira vez por Mandelbrot (1963), que disse: '' grandes mudanças tendem a ser seguido por grandes mudanças. . . e pequenas modificações tendem a ser seguidas por pequenas mudanças''.
Efetivamente, tanto os retornos ao quadrado como os retornos absolutos exibem uma autocorrelação significativa. As Figuras 3.2 e 3.3 mostram estas autocorrelações para o S & P 500 em função de vários atrasos de dias.
O tamanho e a persistência destas autocorrelações está em contraste com a falta de auto-correlação que vemos com os retornos. A Figura 3.4 mostra a autocorrelação do retorno para o S & P 500, em função de várias desfasagens em relação ao mesmo período. Elas são praticamente indistinguíveis de zero.
Os clusters (agrupamentos) de volatilidade não dependem dos ativos financeiros subjacentes, pois têm sido observado em índices de referência, ações, commodities e moedas (Taylor 1986). Também é geralmente verdade que os retornos absolutos são mais altamente correlacionados do que os retornos ao quadrado. A lenta decadência da autocorrelação é conhecida como'' memória por muito tempo.''
O clustering (agrupamento) significa que uma boa estimativa da volatilidade futura é o que quer a volatilidade atual. Os traders de opções (instrumentos financeiros derivados) internalizam a regra de ouro que diz que a volatilidade de amanhã será a mesmo que a de hoje. O preço subjacente certamente não tem essa propriedade, sendo que esta é a primeira razão que faz com que a volatilidade seja relativamente previsível.
Existem alguns outros fatos que são observados no clustering (agrupamento) da volatilidade:
- O clustering tende a ser maior nos mercados desenvolvidos do que nos emergentes;
- O clustering é mais pronunciado durante os bearmarkets do que durante os rallies, mas a diminuição das autocorrelações também é mais rápida nos mercados em baixa;
- Durante os crashs ou outros fenómenos de pânico , a autocorrelação decai muito mais rapidamente.
Um outro facto estilizado que ajuda à previsão é que a volatilidade tem reversão para a média.
À medida que as autocorrelações positivas, eventualmente, decaiem , a volatilidade de curto prazo reverte para a média de longo prazo . Um teste robusto para a reversão à média é o teste do rácio de variância de Campbell, Lo e MacKinlay (1997).
Quando a volatilidade é medida a partir de resultados diários, ela é maior do que aquela que é medida com os retornos de períodos mais longos, este facto prova que temos reversão para a média . Isto acontece porque o mercado está flutuante , mas não vai a lugar nenhum a longo prazo .
Por exemplo , o indice de volatilidade ( VIX ) tem uma volatilidade diária anualizada de 0,96, no período de 1990 a 2011, uma volatilidade anualizada de 0,84 semanal e um mensal anualizada de 0,59 . A volatilidade realizada é semelhante.
Não obstante a volatilidade ter a reversão para a média, o problema é que muitas vezes não é óbvio saber que valor actual da média é esse. Isto é verdade para muitas coisas na vida. As flutuações de curto-prazo oscilam em torno de um valor médio mudando lentamente.
As Figuras 3.5 e 3.6 mostram o VIX (a CBOE S & P 500 índice de volatilidade implícita) e a sua média, em dois períodos de tempo diferentes. Cada uma reverte para a média, mas para uma média muito diferente.
A interação entre o clustering (autocorrelação positiva) e a reversão para a média, domina a dinâmica da volatilidade.
Características da distribuição dos retornos
Os retornos dos ativos financeiros não seguem a distribuição normal de Gauss . Em particular, eles apresentam uma assimetria (skewed), geralmente negativa, e têm caudas gordas (excesso de curtose, amplitude vertical ) . A presença de caudas gordas significam que grandes movimentos ocorrem com muito mais frequência do que seria de esperar se os retornos seguissem uma distribuição normal.
A existência de caudas gordas está longe de ser uma observação recente, sendo observada , no mínimo, já em 1927 por Mills (1927).
Entre 1950 e 2011, os retornos logarítmicos diários do S & P 500 tiveram um excesso de curtose de 21,3 . Houve 24 dias com retornos inferiores a -5% e 17 dias com retornos superiores a +5%. O pior dia (19 de outubro de 1987) teve um retorno de -20,47%.
A Figura 3.7 mostra os resultados diários obtidos, assim como os de uma distribuição normal .
A preponderância relativa de grandes movimentos é uma característica geral dos mercados, e durante todos os períodos. A Tabela 3.1 dá o excesso de curtose para vários índices de mercados.
Outra coisa a notar é que a maior parte da curtose em ações vem nos retornos durante a noite. Isso é mostrado na Tabela 3.2 para o Indice Dow Jones Industrial e as suas ações componentes. A data de início em Janeiro de 2002 foi escolhida para que as ações fossem negociadas em incrementos de um penny (centavo) para o todo período.
Este efeito dos retornos nocturnos ocorre porque muitos dos eventos que mais afetam os preços das ações são anunciados quando o mercado está fechado. Os exemplos mais óbvios são os ganhos com os anúncios que ocorrem após o encerramento ou antes da abertura da bolsa . Outras vezes, a negociação de uma ação é interrompida enquanto se aguarda o anúncio da notícia. Frequentemente, a negociação suspensa dessas ações só será retomada no dia seguinte. Curiosamente, as duas acções menos afetados são Exxon Mobil e Chevron. Estas são duas companhias de petróleo e muitas vezes se movem quando os valores de reserva de petróleo são anunciados. Isto ocorre durante o horário de negociação.
Outro efeito persistente é que a volatilidade tende a aumentar à medida que os preços vão caindo. Isto também é conhecido como o efeito de alavanca (leverage effect) . Este nome surgiu como uma explicação para o efeito em acções. Supondo que nenhuma dívida é emitida, uma queda no preço das ações faz com que aumente a necessidade de alavancagem financeira da empresa, o que aumenta o risco . Isto leva a uma maior volatilidade . Isto soa bem, mas não parece explicar o efeito na prática (Figlewski e Wang 2000) .
Esta não é uma nova observação . Foi mencionada por Black (1976 ) e Christie (1982 ) . Numerosos estudos têm sido publicados desde então.
Este efeito de alavanca é particularmente prevalente em índices de ações , mas também é verdade para ações individuais , obrigações e muitas commodities . Este efeito parece ser uma característica de qualquer ativo , no qual as pessoas investem na esperança de um retorno esperado positivo , mas esse efeito não se verifica , em geral, no forex (moedas).
Na análise da assimetria (skewed) dos retornos, Jensen, Johansen e Simonsen ( 2003) verificaram que o primeiro tempo de saída é menor no downside (ativo a mover-se para baixo) do que no upside (a mover-se para cima), logo se o tempo é menor, isto implica que a velocidade de queda no downside é superior à velocidade de subida no upside.
Outra forma de notar a assimetria consiste em calcular as médias dos retornos positivos e dos retornos negativos. Entre 2000 e 2011, a média dos retornos diários positivos para o SPY foi 0.008891 e a média dos retornos negativos foi de 0,01007, sendo que esta média é cerca de 13% maior que a dos retornos positivos .
Ambas as caudas gordas e assimetria são refletidas na estrutura da volatilidade.
Volume e Volatilidade.
O volume de negócios (nº de ordens de compra ou de venda de ativos) é fortemente correlacionado com todas as medidas de volatilidade. É difícil estabelecer a causalidade nesta relação. Bons argumentos podem ser feitos quer para o volume de negociação, que provoca o movimento do preço desse ativo, causando assim volatilidade, quer também para a volatilidade que induz os investidores a negociar , logo provoca o aumento do volume.
No entanto, a própria relação é sólida e segura para todas as escalas de tempo.
Nas Figuras 3.8 e 3.9 , são mostradas, respectivamente, as relações do volume diário contra o range diário do SPY e contra os retornos absolutos diários, durante o ano de 2011.
Parece que a ligação entre a volatilidade e o volume também está relacionada com o efeito de alavanca. Gallant , Rossi, e Tauchen (1993 ) constataram que ao se incluir o volume desfasado, se diminui significativamente a resposta assimétrica da volatilidade para retornar o sinal .
Os traders devem ter em conta o volume quando projectam a volatilidade, mesmo apenas como um filtro final para evitar tomar sinais falsos.
Distribuição da volatilidade.
Um número de estudos têm sugerido que a distribuição da volatilidade é log-normal (Andersen, Bollerslev, Diebold, e Ebbens 2001; Cizeau et al. 1997), mas, pelo menos, um (Liu et al. 1999) indicou que a cauda da distribuição seria melhor descrita como uma lei de potência. A particularidade da distribuição é provavelmente irrelevante. O importante é que a distribuição é fortemente enviesada para a direita com muito mais períodos de alta volatilidade que seria de esperar se a distribuição fosse normal (curva de Gauss).
Isto é ilustrado na Figura 3.10, onde se pode ver a distribuição de volatilidade de 30 dias para o S & P 500, no período de 1990-2011.
Uma maneira equivalente de dizer isso, é afirmar que a volatilidade gasta muito mais tempo em estados de baixa do que em estados de alta.
Como seria de esperar, a distribuição da volatilidade é significativamente diferente em situações de bull e bear markets. De 1990 a 2011, no caso do S & P 500 ter ficado abaixo da sua média móvel de 200 dias, a respetiva volatilidade média de 30 dias foi de 21,6%; enquanto que no caso em que o S & P 500 ficou acima da sua média móvel de 200 dias, a volatilidade de 30 dias foi de 12,1%.
As distribuições de volatilidade em situações de bear e bull markets são mostradas, respectivamente, nas Figuras 3.11 e 3.12.
Esta observação é robusta no que diz respeito à forma como se mede a volatilidade, e a amplitude do movimento médio que usamos para definir se o mercado subjacente está em situação de bull ou de bear market.
Na foto anterior a palavra "bear" está riscada a vermelho e deve ser substituída por "bull", assim como "below" está riscado e deve ser substituída por "above", pois são gralhas da figura do livro.
Resumo das conclusões.
Cada ativo ou produto financeiro individual terá certas peculiaridades e nuances, mas todas as volatilidades têm uma série de características comuns:
- Clusters (aglomerados) de volatilidade;
- A volatilidade ao longo do tempo reverte para a média;
- Os retornos não são normalmente distribuídos (curva de Gauss). Em particular, a
distribuição dos retornos apresenta caudas gordas;
- A volatilidade tende a aumentar à medida que os preços vão caindo (efeito de alavanca);
- A volatilidade e o volume são altamente correlacionados, de forma positiva;
- A volatilidade tem uma distribuição aproximada da log-normal.
Abr,
BedRock
Deixo aqui um estudo que li vai para ano e meio sobre a volatididade e o impacto do uso de instrumentos derivados sobre a mesma na performance de uma carteira de investimento, pode se verificar do ponto de vista de um investidor euroepu como foi dito acima que existe uma relação inversa entre a performance do mercado e a volatidade

Verificou se igualmente que entre Março de 2010 e abril de 2011 com 98% de eurostoxx 50+2% de vstoxx options o retorno poderia passar de quase 0 para mais de 20% aumentando a volatilidade um pouco

nesta segunda imagem deixo no mesmo periodo a combinação entre o 70% do gmv portfolio e 30% de vstoxx futures comprovando se tambem um desempenho superior
deixo em anexo o link com o estudo completo uma x que nao consegui colocar como anexo http://www.eurexchange.com/blob/exchang ... 12.pdf.pdf
P.S que os retornos nao sao normalmente distribuidos( caudas gordas é evidente) mas o var é o que há...
QT ao es liquidity as yields em geral cairam a pique mas dizer que apesar daquilo dar 5% ao ano que é deluxe, deluxe é tudo o aquilo não é... face ao que é publico junk debt é de certeza... a rio forte é lixo.......
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Re: Fundos à la carte
BedRock Escreveu:Chico_laranja Escreveu:Isto está interessante![]()
Estou ausente 2 semanas e tenho um monte de informação para ler![]()
Infelizmente para o grande convívio não poderei estar presente. Aguardarei uma nova oportunidade para tal
Chico: O próximo almoço vai ser organizado por ti em Aveiro, o qual pode incluir uma viagem pela ria de moliceiro, uma visita à Universidade de Aveiro e ao Instituto de Telecomunicações de Aveiro, para o pessoal da electrónica e computação ver a excelência de I&D que se faz nesta área em Portugal.![]()
Um abraço,
BedRock
Até proponho que o pessoal, se junte todo, e vamos todos de quimboio, para Aveiro.

O Chico como anfitrião trata de organizar uma tour pelo melhor que Aveiro tem para oferecer.

O pessoal do Porto, Minho, não terá desculpa, para não comparecer. Também pode apanhar o quimboio para Aveiro, é 1 tirinho.

Concentramos todo em Aveiro. Se os grandes investidores estrangeiros e os governadores dos bancos centrais, fazem reuniões periodicas. Porque não podemos fazer também?
Belmiro, Ricardo, Ulrich, vocês são também benvindos.
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Re: Fundos à la carte
Chico_laranja Escreveu:Isto está interessante![]()
Estou ausente 2 semanas e tenho um monte de informação para ler![]()
Infelizmente para o grande convívio não poderei estar presente. Aguardarei uma nova oportunidade para tal
Chico: O próximo almoço vai ser organizado por ti em Aveiro, o qual pode incluir uma viagem pela ria de moliceiro, uma visita à Universidade de Aveiro e ao Instituto de Telecomunicações de Aveiro, para o pessoal da electrónica e computação ver a excelência de I&D que se faz nesta área em Portugal.

Um abraço,
BedRock
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Re: Fundos à la carte
Isto está interessante
Estou ausente 2 semanas e tenho um monte de informação para ler
Infelizmente para o grande convívio não poderei estar presente
. Aguardarei uma nova oportunidade para tal

Estou ausente 2 semanas e tenho um monte de informação para ler

Infelizmente para o grande convívio não poderei estar presente

Ao fim de semana o tempo é para o mercado dos afectos para com a cara metade e com os filhos .
Uma vez que o meu tempo disponível para o acompanhar o fórum é mínimo, se precisarem de algo da minha parte mandem PM que tento passar por cá.
Um abraço e bons investimentos.
Uma vez que o meu tempo disponível para o acompanhar o fórum é mínimo, se precisarem de algo da minha parte mandem PM que tento passar por cá.
Um abraço e bons investimentos.
- Mensagens: 1353
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Re: Fundos à la carte
BR
com estas teorias espantas a caça grossa
com estas teorias espantas a caça grossa

Re: I Almoço-Convívio dos Caçadores de Mais Valias
Rick Lusitano Escreveu:I Almoço-Convívio dos Caçadores de Mais Valias
Local: Setúbal, em restaurante a anunciar
Data: 10 ou 17 de Maio de 2014
É com o maior gosto e orgulho que anuncio, a presença do amigo "Sr_SNiper", especialista em obrigações, com especial destaque para as "Junk bonds", no I Almoço-Convívio dos Caçadores de Mais Valias.
Rick: Um sniper é um atirador que, em termos estatísticos, apresenta qualidades de excelência no tiro ao alvo no que diz respeito à precisão (precision) e exatidão (accuracy). Ou seja, ele atira sempre do mesmo modo (reprodutibilidade) e consegue colocar sempre os projéteis no centro do alvo (100 pontos). Assim, deduzo que o teu amigo seja uma pessoa com características de excelência de picker junk bonds.
Rick, não tens nenhuma amiga ou conhecida que seja uma excelente picker stocks, para a convidares para o almoço? É que temos que contribuir para o objetivo da paridade feminina como recomenda a União Europeia. É que dentro das minhas amigas, a sua especialidade é mais de gastadoras do que reprodutoras de capital. No respeitante aos moderadores do forum do Caldeirão, apesar da paridade não chegar aos 50%, pelo menos chega aos 33.33...%, com a presença de uma senhora no meio de dois homens, que é sempre bom para dar um certo equilibrio a alguma volatilidade masculina.
Até na química há compostos químicos tipo masculino, que são os compostos dadores de electrões que se oxidam, e tipo feminino, que são os compostos receptores de electrões que se reduzem. Agora na química, um composto dador de electrões só se oxida se tiver por perto um par químico que esteja disposto a receber o electrão ou electrões que o outro composto quer dar, porque senão não ocorre a reação de oxidação-redução. Ou seja, na química não ocorre o fenómeno repugnante da violação. Conclusão: os humanos têm muito a aprender com os electrões.
Abr,
BedRock
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Re: I Almoço-Convívio dos Caçadores de Mais Valias
Rick Lusitano Escreveu:I Almoço-Convívio dos Caçadores de Mais Valias
Local: Setúbal, em restaurante a anunciar
Data: 10 ou 17 de Maio de 2014
É com o maior gosto e orgulho que anuncio, a presença do amigo "Sr_SNiper", especialista em obrigações, com especial destaque para as "Junk bonds", no I Almoço-Convívio dos Caçadores de Mais Valias.
5*.

Re: I Almoço-Convívio dos Caçadores de Mais Valias
I Almoço-Convívio dos Caçadores de Mais Valias
Local: Setúbal, em restaurante a anunciar
Data: 10 ou 17 de Maio de 2014
É com o maior gosto e orgulho que anuncio, a presença do amigo "Sr_SNiper", especialista em obrigações, com especial destaque para as "Junk bonds", no I Almoço-Convívio dos Caçadores de Mais Valias.

Local: Setúbal, em restaurante a anunciar
Data: 10 ou 17 de Maio de 2014
É com o maior gosto e orgulho que anuncio, a presença do amigo "Sr_SNiper", especialista em obrigações, com especial destaque para as "Junk bonds", no I Almoço-Convívio dos Caçadores de Mais Valias.

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Re: Fundos à la carte
Rick Lusitano Escreveu:Daemoon Escreveu:Se o almoço tiver a participação musical do Toy eu estou disposto a fazer 200km para ir ao almoço![]()
![]()
Restaurantes em Setúbal que eu conheço e recomendo: Casa Santiago, O Ramila, O Quintal , O Alface.
Já agora Rick, a mim no Best disseram-me que faziam a coisa ( ES Liquidity ) por 100k...
Podem ter aumentado o "preço". Faz lembrar os preços de antigamente das discotecas, quando não queriam deixar entrar homens, apontam para o "consumo mínimo" de valores elevados, para afugentar os clientes homens.
Mas 100k ou 125k, pouca diferença faz. São "peanuts".![]()
O papel comercial, eles pedem 100k. Mas para as CLNs continuam a só pedir 1k no mínimo e o risco é substancialmente maior, seja pelo o prazo maior, seja por ter 2 emitentes e por ter para além de um titulo de divida, um CDS.
O que VG, fala e com razão, que para a CMVM, quem tem no mínimo, 100k, é um investidor bem informado. Ou como os 500k para produtos complexos de alto risco. A minha experiência até ao momento, diz justamente o contrário. Existem muita gente com largas centenas de milhares de EUR, que pouco ou nada pesca de mercados financeiros.![]()
E eu a ter o CFA, vou tirar muitos clientes actuais e potenciais aos bancos de retalho (tarefa fácil para qualquer 1 de nós do tópico) e aos bancos de investimento (que também não é difícil, com a qualidade dos serviços prestados pelos seus funcionários).
(Para quem visei no meu comentário anterior, sei que estou a ser "mauzinho", porque vocês são limitados pelos objectivos impostos pela vossa entidade empregadora e não podem responder abertamente no fórum, devido ao sigilo profissional e ás condições impostas pela CMVM. Mas vocês sabem, também que têm colegas e chefes, que não valem um chavo nas funções que ocupam.)
Para mim 25 000€ não são peanuts

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Re: Fundos à la carte
Rick Lusitano Escreveu:E eu a ter o CFA
Queres tirar o CFA? Quando estás a pensar inscreveste no primeiro nível.
Manda MP se preferires falar em privado.
Abr
Artigos e estudos: Página repositório dos meus estudos e análises que vou fazendo. Regularmente actualizada. É costume pelo menos mais um estudo por semana. Inclui a análise e acompanhamento das carteiras 4 e 8Fundos.
Portfolio Analyser: Ferramenta para backtests de Fundos e ETFs Europeus
"We don’t need a crystal ball to be successful investors. However, investing as if you have one is almost guaranteed to lead to sub-par results." The Irrelevant Investor
Portfolio Analyser: Ferramenta para backtests de Fundos e ETFs Europeus
"We don’t need a crystal ball to be successful investors. However, investing as if you have one is almost guaranteed to lead to sub-par results." The Irrelevant Investor
Re: Fundos à la carte
BR
Compila todos os teus textos, num livro. (Vejo que já seguiste a dica de cortar a massa de texto com imagens, para evitar a falta de interesse dos leitores
)
Mas olha, quero uma cópia da tua 1ª edição, autografada e com dedicatória, se faz favor.



Compila todos os teus textos, num livro. (Vejo que já seguiste a dica de cortar a massa de texto com imagens, para evitar a falta de interesse dos leitores

Mas olha, quero uma cópia da tua 1ª edição, autografada e com dedicatória, se faz favor.

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