Paulo Portas prepara-se para apresentar demissão
Bruxelas prepara um “resgate brando” para Portugal sem o FMI, avança El País
Fonte: http://www.publico.pt/economia/noticia/ ... is-1599561
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Re: lol
bboniek00 Escreveu:"Cripto-comunista": uma pseudo-expressao frequentemente usada por proto-fascistas.
O Caldas proclama a Hora da Paroodia.
Saibamos sorrir.
pode não ser paródia
temos de encarar que os mandões deram instruções
JPMorgan prevê regimes autoritários na Europa
http://www.wsws.org/en/articles/2013/06/17/morg-j17.html
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Marcelo Rebelo de Sousa: Portas ganhou no Governo e perdeu na opinião pública. Passos perdeu no Governo mas ganhou na opinião pública
07/07/2013
O comentador da TVI analisou este domingo à noite as demissões de Vítor Gaspar e Paulo Portas e a crise política que se seguiu. Marcelo Rebelo de Sousa considera que, no final, tanto Portas, como Passos Coelho, perderam e ganharam com o acordo político alcançado no sábado à noite. “Portas ganhou no Governo e perdeu na opinião pública. Passos perdeu no Governo mas ganhou na opinião pública.”
Quanto ao acordo, Rebelo de Sousa destacou que este tem aspectos positivos e negativos. Entre os pontos positivos, o comentador destacou as listas conjuntas para as europeias, o aumento do papel da economia e o desmembrar de alguns ministérios.
Entre os pontos negativos, Rebelo de Sousa sublinhou a dúvida sobre a linha política que o Governo vai seguir face à troika. “A de Portas ou a de Passos?” questionou.
Marcelo Rebelo de Sousa comparou ainda a crise política a um jarrão da China que se partiu. “O jarrão partiu-se. Está restaurado mas vale menos”, disse.
Para o comentador da TVI esta foi a semana em que os conflitos internos da coligação vieram ao de cima da pior forma com custos para o País e dando uma má imagem dos políticos.
07/07/2013
O comentador da TVI analisou este domingo à noite as demissões de Vítor Gaspar e Paulo Portas e a crise política que se seguiu. Marcelo Rebelo de Sousa considera que, no final, tanto Portas, como Passos Coelho, perderam e ganharam com o acordo político alcançado no sábado à noite. “Portas ganhou no Governo e perdeu na opinião pública. Passos perdeu no Governo mas ganhou na opinião pública.”
Quanto ao acordo, Rebelo de Sousa destacou que este tem aspectos positivos e negativos. Entre os pontos positivos, o comentador destacou as listas conjuntas para as europeias, o aumento do papel da economia e o desmembrar de alguns ministérios.
Entre os pontos negativos, Rebelo de Sousa sublinhou a dúvida sobre a linha política que o Governo vai seguir face à troika. “A de Portas ou a de Passos?” questionou.
Marcelo Rebelo de Sousa comparou ainda a crise política a um jarrão da China que se partiu. “O jarrão partiu-se. Está restaurado mas vale menos”, disse.
Para o comentador da TVI esta foi a semana em que os conflitos internos da coligação vieram ao de cima da pior forma com custos para o País e dando uma má imagem dos políticos.
mcarvalho
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Pode alguem ser acusada de políticas que nao eram as suas ?
"Mas eu tento não ter preconceitos e olhar para aspetos menos ressaltados. E odeio dar pontapés nos que caem. E por isso queria deixar três elogios a Vítor Gaspar - tendo em conta que já quase toda a gente disse mal dele.
1) Vítor Gaspar tinha uma convicção forte nas suas políticas. Só isso o pode ter levado a ameaçar demitir-se quando foi chumbada a TSU, por pressão popular e pressão de Portas, e também na sequência do primeiro chumbo do Tribunal Constitucional. Gaspar tinha um caminho que não foi trilhado por razões próprias da democracia (em que é sempre necessário levar em conta a opinião dos outros). Mas eu, para ser honesto comigo próprio, afirmo que não sei se ele não teria razão, A história da TSU continha a ideia fatal de os trabalhadores descontarem mais e os patrões menos. Concordo que é uma perspetiva politicamente terrível. Mas teria sido mais eficaz? Haveria menos desemprego se o custo do trabalho fosse muito inferior? E quanto aos subsídios pagos pelo Estado, embora o corte fosse iníquo tinha a vantagem de diminuir a despesa do Estado (que foi o único setor que ainda não ajustou minimamente) e não ter obrigado ao colossal aumento de impostos, o que mais contribuiu para a paralisação da economia via retração da procura. E eu, uma vez mais, pergunto: ele teria razão? Se as coisas fossem como Gaspar desenhou, teriam funcionado? Jamais o saberemos, e eu menos ainda. Mas num mundo em que quase todos os ministros e proto-ministros querem agradar e ser amados, penso que se deve tirar o chapéu a quem se move por ideias. Ainda que, nalguns casos, Gaspar me parecesse demasiado fundamentalista. E este foi o primeiro elogio;
2) Gaspar foi responsabilizado por tudo o que de mau existe na Economia e nas Finanças portuguesas. Mas Vítor Gaspar esteve dois anos no ministério. As Finanças e a Economia foram destruídas por anos de irresponsabilidade a que ele foi totalmente alheio como responsável. E embora a sua receita (que já não era exatamente a sua receita, como se vê no ponto 1) tenha falhado, é manifestamente injusto esquecer o monstro criado por Cavaco, reforçado por Guterres, acarinhado por Barroso e Santana e fartamente alimentado por Sócrates. Gaspar chegou ao poder com uma situação trágica e deixa o país com uma situação não menos trágica, é certo. Não fez a reforma do Estado quando a devia fazer. Mas hoje, em boa verdade, depois de ver a carta que ele escreveu, não sei se isso é culpa dele ou das pressões que Portas, Relvas e Passos hão de ter feito para que não se mudasse o essencial e se fosse empurrando com a barriga, como é a especialidade portuguesa. Aliás, Gaspar deixa claro que não consegue um mandato claro para fechar a sétima avaliação; ou seja, Portas não quer a chamada TSU dos reformados, mas ninguém avança com uma alternativa. Este é o segundo elogio: talvez Gaspar tivesse sido dos poucos a querer, efetivamente uma reforma por via do corte na despesa;
3) Gaspar demitiu-se e já tinha pedido a demissão duas vezes. Mais do que isso, é raro ver um ministro demitir-se com autocríticas e na sua carta elas estão patentes várias vezes. Afirma o ex-ministro que neste momento não pode assegurar a credibilidade e confiança necessárias à fase de investimento que é imperativa para combater o desemprego. Ao mesmo tempo, assume o falhanço nas metas por si estabelecidas e ainda diz que a sua saída do Governo contribui para aumentar a coesão do Executivo. Isto são coisas raras numa carta de demissão. Não me recordo de outro ministro ter assumido não ter credibilidade ou não gerar confiança. E este é o terceiro elogio.
Muita gente pode rejubilar com a saída de Gaspar por entender que ele não passava de um "agente alemão" infiltrado no Governo. Mas eu recordo as palavras de Jerónimo de Sousa - não é por ele sair que a política se altera; e as palavras do porta-voz do PS - o Governo está no fim. Resta-me perguntar: e agora o quê?
Veremos. Mas, embora não o deseje, presumo que não vamos ficar melhor."
H . Monteiro
"Mas eu tento não ter preconceitos e olhar para aspetos menos ressaltados. E odeio dar pontapés nos que caem. E por isso queria deixar três elogios a Vítor Gaspar - tendo em conta que já quase toda a gente disse mal dele.
1) Vítor Gaspar tinha uma convicção forte nas suas políticas. Só isso o pode ter levado a ameaçar demitir-se quando foi chumbada a TSU, por pressão popular e pressão de Portas, e também na sequência do primeiro chumbo do Tribunal Constitucional. Gaspar tinha um caminho que não foi trilhado por razões próprias da democracia (em que é sempre necessário levar em conta a opinião dos outros). Mas eu, para ser honesto comigo próprio, afirmo que não sei se ele não teria razão, A história da TSU continha a ideia fatal de os trabalhadores descontarem mais e os patrões menos. Concordo que é uma perspetiva politicamente terrível. Mas teria sido mais eficaz? Haveria menos desemprego se o custo do trabalho fosse muito inferior? E quanto aos subsídios pagos pelo Estado, embora o corte fosse iníquo tinha a vantagem de diminuir a despesa do Estado (que foi o único setor que ainda não ajustou minimamente) e não ter obrigado ao colossal aumento de impostos, o que mais contribuiu para a paralisação da economia via retração da procura. E eu, uma vez mais, pergunto: ele teria razão? Se as coisas fossem como Gaspar desenhou, teriam funcionado? Jamais o saberemos, e eu menos ainda. Mas num mundo em que quase todos os ministros e proto-ministros querem agradar e ser amados, penso que se deve tirar o chapéu a quem se move por ideias. Ainda que, nalguns casos, Gaspar me parecesse demasiado fundamentalista. E este foi o primeiro elogio;
2) Gaspar foi responsabilizado por tudo o que de mau existe na Economia e nas Finanças portuguesas. Mas Vítor Gaspar esteve dois anos no ministério. As Finanças e a Economia foram destruídas por anos de irresponsabilidade a que ele foi totalmente alheio como responsável. E embora a sua receita (que já não era exatamente a sua receita, como se vê no ponto 1) tenha falhado, é manifestamente injusto esquecer o monstro criado por Cavaco, reforçado por Guterres, acarinhado por Barroso e Santana e fartamente alimentado por Sócrates. Gaspar chegou ao poder com uma situação trágica e deixa o país com uma situação não menos trágica, é certo. Não fez a reforma do Estado quando a devia fazer. Mas hoje, em boa verdade, depois de ver a carta que ele escreveu, não sei se isso é culpa dele ou das pressões que Portas, Relvas e Passos hão de ter feito para que não se mudasse o essencial e se fosse empurrando com a barriga, como é a especialidade portuguesa. Aliás, Gaspar deixa claro que não consegue um mandato claro para fechar a sétima avaliação; ou seja, Portas não quer a chamada TSU dos reformados, mas ninguém avança com uma alternativa. Este é o segundo elogio: talvez Gaspar tivesse sido dos poucos a querer, efetivamente uma reforma por via do corte na despesa;
3) Gaspar demitiu-se e já tinha pedido a demissão duas vezes. Mais do que isso, é raro ver um ministro demitir-se com autocríticas e na sua carta elas estão patentes várias vezes. Afirma o ex-ministro que neste momento não pode assegurar a credibilidade e confiança necessárias à fase de investimento que é imperativa para combater o desemprego. Ao mesmo tempo, assume o falhanço nas metas por si estabelecidas e ainda diz que a sua saída do Governo contribui para aumentar a coesão do Executivo. Isto são coisas raras numa carta de demissão. Não me recordo de outro ministro ter assumido não ter credibilidade ou não gerar confiança. E este é o terceiro elogio.
Muita gente pode rejubilar com a saída de Gaspar por entender que ele não passava de um "agente alemão" infiltrado no Governo. Mas eu recordo as palavras de Jerónimo de Sousa - não é por ele sair que a política se altera; e as palavras do porta-voz do PS - o Governo está no fim. Resta-me perguntar: e agora o quê?
Veremos. Mas, embora não o deseje, presumo que não vamos ficar melhor."
H . Monteiro
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Se toda a revolta que reina na Internet sobre os acontecimentos desta semana se transforma-se em contestação social, teríamos em Portugal manifestações com a mesma intensidade que se tem visto noutros países.
Mas a revolta expressa em palavras que tenho lido, não é verdadeira. Ainda está no nível da indignação!
Eu acredito que a contestação social generalizada, na mesma intensidade que temos visto noutros países só se vai concretizar quando o governo tiver a coragem de por em pratica os cortes da dita reforma do Estado.
A grupo etário que pode originar manifestações violentas são os jovens. Esses são na generalidade estudantes. Por isso quando e se a reforma do Estado atingir gravemente a educação a violência nas ruas irá começar.
Pelo que tenho visto das imagens dos protestos noutros países, a juventude dos manifestantes evidência-se. Ao contrário do que tem acontecido em Portugal.
Ora, eu julgo que o governo está ciente deste facto e foi por causa da contestação social que a reforma do Estado irá provocar, que ainda não foi posta em pratica.Nem irá ser tão cedo!
Mas a revolta expressa em palavras que tenho lido, não é verdadeira. Ainda está no nível da indignação!
Eu acredito que a contestação social generalizada, na mesma intensidade que temos visto noutros países só se vai concretizar quando o governo tiver a coragem de por em pratica os cortes da dita reforma do Estado.
A grupo etário que pode originar manifestações violentas são os jovens. Esses são na generalidade estudantes. Por isso quando e se a reforma do Estado atingir gravemente a educação a violência nas ruas irá começar.
Pelo que tenho visto das imagens dos protestos noutros países, a juventude dos manifestantes evidência-se. Ao contrário do que tem acontecido em Portugal.
Ora, eu julgo que o governo está ciente deste facto e foi por causa da contestação social que a reforma do Estado irá provocar, que ainda não foi posta em pratica.Nem irá ser tão cedo!
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Crisis
Será que alguém,
vê este desfecho de forma positiva ?
É que só se lê ...Bota Abaixo .
Agora parece que estão todos Curtos... pois é claro.
O normal seria que tudo fosse analisado na conjuntura atual, penso eu.
Mas o deitar abaixo satisfaz os Egos...
vê este desfecho de forma positiva ?
É que só se lê ...Bota Abaixo .
Agora parece que estão todos Curtos... pois é claro.
O normal seria que tudo fosse analisado na conjuntura atual, penso eu.
Mas o deitar abaixo satisfaz os Egos...
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É tão lamentável a realidade agora cozinhada, como a falta de alternativa, esses que querem eleições só querem é mesmo a manutenção do status quo, ou seja que nada se faça que as reformas estruturais não aconteçam, que os cortes dos 4500 milhões nunca se façam, que continuem a pagar ordenados a quem não trabalha (horários zero/excedentários). São o peso daqueles 50% de funcionários públicos que se trabalhassem no privado nunca existiriam enquanto funcionários, pois nada fazem ao longo da vida de trabalho para além de se entreteram com pseudo trabalho inventado por eles e que só a eles interessa.
O que mais lamento é que já não acredito que estes ficando, consigam fazer essas reformas e esses cortes (embora levem dois anos de treino?/ vantagem?, não sei, também os anteriores não as fizeram, e assim como os que lá se querem meter, nada irão fazer?
Falta aparecer uma geração de politicos sérios que deiam uma vassourada nesta.
O que mais lamento é que já não acredito que estes ficando, consigam fazer essas reformas e esses cortes (embora levem dois anos de treino?/ vantagem?, não sei, também os anteriores não as fizeram, e assim como os que lá se querem meter, nada irão fazer?
Falta aparecer uma geração de politicos sérios que deiam uma vassourada nesta.
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lfhm Escreveu:ul Escreveu:Se não quisermos, podemos dizer que a coisa foi, e ainda é, uma canalhice cujas consequências custarão caro a muita gente, mas não, provável e infelizmente, às criaturas que as provocaram. Não sei (embora suspeite) se a maior quota de responsabilidade por esta vergonha cabe ao dr. Passos Coelho, ao dr. Paulo Portas, ao dr. Vítor Gaspar, ao prof. Cavaco ou ao esposo da hipotética ministra das Finanças. Sei que é impossível todos estarem isentos de culpa num dos episódios mais embaraçosos nesse embaraço perpétuo que em Portugal faz as vezes de democracia.
Como se isto fosse um caso isolado e a política não vive-se deste tipo de situações...
A verdade é que a coisa lá se resolveu e mais uma vez se mostrou determinismo e vontade política em estabilizar o país e num há zanga que não se resolva.
Agora venham as reformas que é o que país precisa. Têm dois anos para começar a mostrar resultados ou então podem esquecer as próximas eleições.
100% de acordo. Mas não deixa de ser impressionante as ordas de comentadores,politicos frustrados, emprateleirados eoutros invejosos que se dedicaram e vão continuar a dedicar a pedir eleições antecipadas.
A não ser porque querem ir para o poleiro ou para a reforma do estado não avançar , alguem descrutina algum argumento para eleições neste momento?
Let´s Cruise forever
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ul Escreveu:Se não quisermos, podemos dizer que a coisa foi, e ainda é, uma canalhice cujas consequências custarão caro a muita gente, mas não, provável e infelizmente, às criaturas que as provocaram. Não sei (embora suspeite) se a maior quota de responsabilidade por esta vergonha cabe ao dr. Passos Coelho, ao dr. Paulo Portas, ao dr. Vítor Gaspar, ao prof. Cavaco ou ao esposo da hipotética ministra das Finanças. Sei que é impossível todos estarem isentos de culpa num dos episódios mais embaraçosos nesse embaraço perpétuo que em Portugal faz as vezes de democracia.
Como se isto fosse um caso isolado e a política não vive-se deste tipo de situações...
A verdade é que a coisa lá se resolveu e mais uma vez se mostrou determinismo e vontade política em estabilizar o país e num há zanga que não se resolva.
Agora venham as reformas que é o que país precisa. Têm dois anos para começar a mostrar resultados ou então podem esquecer as próximas eleições.
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"Infelizmente, não tenho muito a acrescentar à generalidade das opiniões destiladas nas televisões por dezenas, talvez centenas de comentadores inflamadíssimos: o que se passou esta semana entre as estimáveis figuras que tomam conta de nós andou demasiado próximo da palhaçada, se quisermos aproveitar um insulto despenalizado e ser brandos.
Se não quisermos, podemos dizer que a coisa foi, e ainda é, uma canalhice cujas consequências custarão caro a muita gente, mas não, provável e infelizmente, às criaturas que as provocaram. Não sei (embora suspeite) se a maior quota de responsabilidade por esta vergonha cabe ao dr. Passos Coelho, ao dr. Paulo Portas, ao dr. Vítor Gaspar, ao prof. Cavaco ou ao esposo da hipotética ministra das Finanças. Sei que é impossível todos estarem isentos de culpa num dos episódios mais embaraçosos nesse embaraço perpétuo que em Portugal faz as vezes de democracia.
Só estranho que as resmas de comentadores disponíveis prefiram lamentar a vergonha e o preço da vergonha (em descidas na Bolsa e subidas dos juros da dívida) em lugar de celebrar o estertor de um Governo que quase todos queriam morto. Pior ainda, não vi uma única luminária explicar como concilia as previsões anteriores (a queda do Governo será óptima para o País) com as lamúrias actuais (as notícias da queda do Governo fizeram muito mal ao País).
Dito de outra maneira, os mesmos génios que juravam que as políticas de austeridade nos conduziriam à Grécia garantem agora que o caos comprometedor das políticas de austeridade nos conduzirá à Grécia. À primeira vista, a Grécia parece um desígnio inevitável. E à segunda vista também.
Se é evidente que os acontecimentos em curso desqualificam os respectivos protagonistas para sequer integrar os órgãos sociais de uma cooperativa de habitação, é igualmente claro que ninguém concorre para entusiasmar as massas ou, vá lá, convencê-las a votar com um mínimo de convicção, ou a votar de todo, numa das opções disponíveis em eleições antecipadas. Em suma, o PS mete medo.
Já a alternativa à falta de alternativas implica uma mistela dita de unidade cozinhada pelo prof. Cavaco, ideia prodigiosa não fossem duas ou três insignificâncias: não existem milagreiros capazes de salvar isto; se existissem, os milagreiros não aceitariam a tarefa; se aceitassem, o prof. Cavaco não disporia de crédito para impô-los à ralé.
Anda meio mundo à procura de uma solução para um problema que, se calhar, não a tem. Com a continuação de um Governo condenado ou condenados à caricatura de uma paródia chamada Tozé Seguro, a verdade é que estamos desgraçados. Ou gregos, para os apreciadores de eufemismos.
Por Alberto Gonçalves
Se não quisermos, podemos dizer que a coisa foi, e ainda é, uma canalhice cujas consequências custarão caro a muita gente, mas não, provável e infelizmente, às criaturas que as provocaram. Não sei (embora suspeite) se a maior quota de responsabilidade por esta vergonha cabe ao dr. Passos Coelho, ao dr. Paulo Portas, ao dr. Vítor Gaspar, ao prof. Cavaco ou ao esposo da hipotética ministra das Finanças. Sei que é impossível todos estarem isentos de culpa num dos episódios mais embaraçosos nesse embaraço perpétuo que em Portugal faz as vezes de democracia.
Só estranho que as resmas de comentadores disponíveis prefiram lamentar a vergonha e o preço da vergonha (em descidas na Bolsa e subidas dos juros da dívida) em lugar de celebrar o estertor de um Governo que quase todos queriam morto. Pior ainda, não vi uma única luminária explicar como concilia as previsões anteriores (a queda do Governo será óptima para o País) com as lamúrias actuais (as notícias da queda do Governo fizeram muito mal ao País).
Dito de outra maneira, os mesmos génios que juravam que as políticas de austeridade nos conduziriam à Grécia garantem agora que o caos comprometedor das políticas de austeridade nos conduzirá à Grécia. À primeira vista, a Grécia parece um desígnio inevitável. E à segunda vista também.
Se é evidente que os acontecimentos em curso desqualificam os respectivos protagonistas para sequer integrar os órgãos sociais de uma cooperativa de habitação, é igualmente claro que ninguém concorre para entusiasmar as massas ou, vá lá, convencê-las a votar com um mínimo de convicção, ou a votar de todo, numa das opções disponíveis em eleições antecipadas. Em suma, o PS mete medo.
Já a alternativa à falta de alternativas implica uma mistela dita de unidade cozinhada pelo prof. Cavaco, ideia prodigiosa não fossem duas ou três insignificâncias: não existem milagreiros capazes de salvar isto; se existissem, os milagreiros não aceitariam a tarefa; se aceitassem, o prof. Cavaco não disporia de crédito para impô-los à ralé.
Anda meio mundo à procura de uma solução para um problema que, se calhar, não a tem. Com a continuação de um Governo condenado ou condenados à caricatura de uma paródia chamada Tozé Seguro, a verdade é que estamos desgraçados. Ou gregos, para os apreciadores de eufemismos.
Por Alberto Gonçalves
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Temos novo Primeiro Ministro......
É de facto uma grande vitória política de Paulo Portas, líder incontestado do PP e por arrasto do próprio PP, sendo que Paulo Portas e o PP se confundem e são um só.
O destino do país passa a estar na mão de Paulo Portas e do PP, invertendo a liderança da coligação, numa grande jogada política de Paulo Portas, qual jogador de poker...e se até aqui a política do governo, liderado por Passos Coelho e Vítor Gaspar tem conduzido a resultados desastrosos, este era o momento certo para o fazer, uma vez que se daqui para a frente, com esta alteração profunda de liderança do governo, começarem de facto a haver resultados positivos para o país, todo o mérito será dado a Paulo Portas e ao PP e o Passos Coelho será sempre recordado como o incompetente, mas em contudo como um homem com enorme sentido de responsabilidade, que numa altura difícil para o país, ajoelhou a Paulo Portas e ao PP, entregando-lhe o poder, em nome da estabilidade, mas também e sobretudo com muito medo de perder a cadeira e os tachos distribuídos ao partido. Paulo Portas pode assim vir a ser o grande herói nacional, se houver pela sua mão uma inversão de políticas que conduza a resultados positivos e nos tire da depressão em que estamos a entrar e de onde é sempre muito difícil sair.
Desta forma poderemos ver o PSD vir a cair dos 20% em futuras eleições, o que seria histórico, e quem sabe o PP acima desses mesmos 20%, igualmente histórico e de certa forma irónico mas merecido, uma vez que o PSD passou o poder para o PP, que poderá ser um enorme erro político de consequências imprevisíveis e potencialmente desastrosas para o futuro do partido.
Em face de tudo isto desejo que Paulo Portas, em quem depositei a minha confiança, tenha a força e a coragem perante a Troika, que como se viu não lhe falta, ao contrário de Passos Coelho que se vergou ao PP e nunca a teve perante a Troika, para que consiga inverter esta política de austeridade cega e estúpida que nos é imposta, com resultados desastrosos, e leve o país para o caminho do crescimento e da necessária austeridade moderada, inteligente e cirúrgica, que é o único caminho que nos pode tirar da lama depressiva em que estamos mergulhados.
O destino do país passa a estar na mão de Paulo Portas e do PP, invertendo a liderança da coligação, numa grande jogada política de Paulo Portas, qual jogador de poker...e se até aqui a política do governo, liderado por Passos Coelho e Vítor Gaspar tem conduzido a resultados desastrosos, este era o momento certo para o fazer, uma vez que se daqui para a frente, com esta alteração profunda de liderança do governo, começarem de facto a haver resultados positivos para o país, todo o mérito será dado a Paulo Portas e ao PP e o Passos Coelho será sempre recordado como o incompetente, mas em contudo como um homem com enorme sentido de responsabilidade, que numa altura difícil para o país, ajoelhou a Paulo Portas e ao PP, entregando-lhe o poder, em nome da estabilidade, mas também e sobretudo com muito medo de perder a cadeira e os tachos distribuídos ao partido. Paulo Portas pode assim vir a ser o grande herói nacional, se houver pela sua mão uma inversão de políticas que conduza a resultados positivos e nos tire da depressão em que estamos a entrar e de onde é sempre muito difícil sair.
Desta forma poderemos ver o PSD vir a cair dos 20% em futuras eleições, o que seria histórico, e quem sabe o PP acima desses mesmos 20%, igualmente histórico e de certa forma irónico mas merecido, uma vez que o PSD passou o poder para o PP, que poderá ser um enorme erro político de consequências imprevisíveis e potencialmente desastrosas para o futuro do partido.
Em face de tudo isto desejo que Paulo Portas, em quem depositei a minha confiança, tenha a força e a coragem perante a Troika, que como se viu não lhe falta, ao contrário de Passos Coelho que se vergou ao PP e nunca a teve perante a Troika, para que consiga inverter esta política de austeridade cega e estúpida que nos é imposta, com resultados desastrosos, e leve o país para o caminho do crescimento e da necessária austeridade moderada, inteligente e cirúrgica, que é o único caminho que nos pode tirar da lama depressiva em que estamos mergulhados.
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cbslbstr Escreveu:ou irrevogáveis ?Muffin Escreveu:Poderias esclarecer a que consequências irreversíveis te referes?!Diacono Escreveu: ... com consequências irreversíveis para o país.
se são irrevogáveis não há problema...
ou serão iReversiveis?!- Mensagens: 848
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Ninguém me garante que isto não passou de uma jogada política de Paulo Portas para ganhar poder dentro do governo.
O que é certo é que agora quem manda é ele. Se o Passos coelho quer continuar como PM tem que fazer o que o Portas quer.
No meio disto tudo, a verdade é que estivemos perante uma birra de criança. "ou me dás isto, ou choro" com consequências irreversíveis para o país.
O que é certo é que agora quem manda é ele. Se o Passos coelho quer continuar como PM tem que fazer o que o Portas quer.
No meio disto tudo, a verdade é que estivemos perante uma birra de criança. "ou me dás isto, ou choro" com consequências irreversíveis para o país.
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Temos novo Primeiro Ministro......
Temos novo Primeiro Ministro, chama-se Paulo Portas, e a coligação passou a ser liderada pelo PP, quem diria que Paulo Portas conseguiria alcançar o seu sonho antigo, está por isso de parabéns, jogou forte e ganhou a parada..!! o outro como se viu em todo este processo é um mero Fantoche, que perante o cenário de eleições antecipadas e perda dos tachos ficou cheio de medo, encolheu-se e disse que sim a tudo o que Portas exigiu, como todos ficámos a perceber quando ouvimos as novas funções e o que tem a seu cargo o verdadeiro novo Primeiro Ministro Paulo Portas, que nem precisou de falar, tendo delegado no seu secretário Pedro Passos Coelho o discurso.
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O que está a dar é fazer birra.Os garotos quando fazem birra, a gente faz exactamente o contrario daquilo que eles querem.Para que não sucumbamos à tirania deles.E para que eles cresçam como homens/mulheres.
Portas, que já não é nenhum garoto, fez uma birra, e deram-lhe vários doces de prémio.
Tristeza de gajos.Para conseguirem satisfazer os seus caprichos têm que fazer birras,abanando de forma grave o país, é sinal que não sabem liderar.Sinal que não são lideres.Dai a necessidade de birras para arrancarem aquilo que pelo dialogo ou «persuasão» não conseguem obter.
Portas, que já não é nenhum garoto, fez uma birra, e deram-lhe vários doces de prémio.
Tristeza de gajos.Para conseguirem satisfazer os seus caprichos têm que fazer birras,abanando de forma grave o país, é sinal que não sabem liderar.Sinal que não são lideres.Dai a necessidade de birras para arrancarem aquilo que pelo dialogo ou «persuasão» não conseguem obter.
“Successful trading is really very simple. Buy a stock at the right time and sell it at
the right time.”«Mel Raiman»
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myself11 Escreveu:bar38 Escreveu:Sair para rua???
Sair para rua saio eu todos os dias para trabalhar.
Saíssem para a rua para trabalhar os sindicalistas e os militantes do PCP com tanta convicção com que saem para as manifestações e não estaríamos como estamos, garantida mente.
Está a dizer que se em 2012 e 2013 não houvesse uma única greve ou manifestação estaríamos melhor do que estamos? É que se for essa a solução, ANUNCIEM-NA JÁ EM TODO O LADO, PRA TODA A GENTE!!!
Qual crise política, qual crise europeia, qual moeda demasiado forte, qual crise do sub-prime, qual crise da dívida pública, qual incompetência governativa de décadas e actual, qual cálculo errado do multiplicador da austeridade no PIB, qual diminuição europeia das taxas alfandegárias de produtos vindos do Oriente com custos muito menores, qual globalização, qual falta de indústria com produtos inovadores e de valor acrescentado????????
Vamos é todos meter mãos à obra, vamos é todos MEXER-NOS muito, MUITO, agitar-nos, SAIR DE CASA, mesmo que não haja nada para fazer. Alguma coisa há-de melhorar!!! Tudo por Portugal, Nada contra Portugal! É isto, não é?
A Grécia e' de certeza o pais ideal para ti .
Enfim...
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Quem está ligado: