off topic - 1ª mensagem do Papa via twitter
Isso das religiões, tem o que se lhe diga.
O problema não é o que está escrito nos livros,porque mais coisa menos coisa todas as religiões dizem que devemos ser bons e ajudar os outros , etc. O problema é como o homem interpreta os livros e as religiões.
E esse é um problema tão grande,que grande número de guerras do mundo tiveram origem ,ou também tiveram como foco , motivos religiosos.E chegamos ao paradoxo de ver os ilustres representantes das mais diversas religiões a cometer as maiores atrocidades , fruto da falta de respeito por outras opções religiosas ,isso quando dinheiro e poder não entram à mistura.
Por isso, uma pessoa alfabetizada só precisa de ler os livros e aplicar o que leu na prática. Não é preciso ir a igrejas , templos , etc., e nem ouvir esses pseudo sábios.
E como todos temos livre arbítrio e quase sempre sempre sabemos distinguir o certo do errado, ir a igrejas é uma perda de tempo. E se em algum momentos fizermos um mau julgamento , isto é , cometermos um erro por ignorância , ainda assim seremos moralmente superiores a esses pseudo sábios , porque estamos a errar inconscientemente.
Por isso , rituais , igrejas ,templos , e todo esse teatro não ocupa os meus tempos livres.
É a minha opinião.
A330
O problema não é o que está escrito nos livros,porque mais coisa menos coisa todas as religiões dizem que devemos ser bons e ajudar os outros , etc. O problema é como o homem interpreta os livros e as religiões.
E esse é um problema tão grande,que grande número de guerras do mundo tiveram origem ,ou também tiveram como foco , motivos religiosos.E chegamos ao paradoxo de ver os ilustres representantes das mais diversas religiões a cometer as maiores atrocidades , fruto da falta de respeito por outras opções religiosas ,isso quando dinheiro e poder não entram à mistura.
Por isso, uma pessoa alfabetizada só precisa de ler os livros e aplicar o que leu na prática. Não é preciso ir a igrejas , templos , etc., e nem ouvir esses pseudo sábios.
E como todos temos livre arbítrio e quase sempre sempre sabemos distinguir o certo do errado, ir a igrejas é uma perda de tempo. E se em algum momentos fizermos um mau julgamento , isto é , cometermos um erro por ignorância , ainda assim seremos moralmente superiores a esses pseudo sábios , porque estamos a errar inconscientemente.
Por isso , rituais , igrejas ,templos , e todo esse teatro não ocupa os meus tempos livres.
É a minha opinião.
A330
Editado pela última vez por A330-300 em 14/12/2012 14:54, num total de 1 vez.
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xtech Escreveu:Portanto a questão não é do preservativo em si apenas, mas sim dos contraceptivos na sua ideologia geral: evitar que nasça uma vida. E a união física, pode eventualmente ter essas consequência: nascer uma criança, facto que deve ser aceite e não repudiado/evitado/cortado com contraceptivos.
Ou seja, para um crente, será normal que ao ter sexo, se assuma que existe a probabilidade de nascer uma criança, se ela vier se deve aceitá-la de bom grado pois é visto como um dom de Deus (uma coisa boa, portanto).
E é isto que permite traçar o retrato da Igreja Católica. Quanto católicos se vê na Igreja com 10 filhos? Ou 5, ou 4! Não, não se vê. Portanto, a IC é uma Igreja de hipocrisia, porque a maioria esmagadora dos seus fiéis não cumpre aquilo que ela defende. E está tudo bem...
xtech Escreveu:No fundo, os filhos implicam sempre uma maior dádiva e partilha dos pais e daquilo que eles têm. Chamando as coisas pelos nomes: ter filhos é um desafio que o Amor de Deus faz ao egoísmo do casal!
A sua noção de certas coisas é muito desfasada da realidade. Conheço inúmeros casais, e se há coisa a que eles aspiram é a ter filhos. E vão tendo, sem precisarem de desafios divinos. Generalizar a ideia de "egoísmo do casal" é algo profundamente injusto, porque se trata muito frequentemente do contrário. Muitas pessoas evitam ter filhos, ou terem mais filhos, porque não vêem forma de lhes darem sustento e conforto. Isto é o contrário de egoísmo.
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xtech Escreveu:Bem, vamos por partes:elreidom Escreveu:xtech Escreveu:- Houve algum membro da Igreja que ao falecer levasse consigo a mais pequena grama de ouro? Eu não tenho conhecimento de nenhum (nem de outra pessoa qualquer) pelo que o ensinamento de não nos agarrarmos aos bens materiais parece, a meu ver, continuar válido.
Como é que é? Não levar ouro ou dinheiro para o túmulo é a condição para se ser piedoso? Não percebi a ideia. Não vale mais o que se faz ao dinheiro em vida?
Não sei de onde depreendeu essas ideias, pois não foi no meu discurso. O que eu disse foi que "o não apego aos bens materiais é algo que a morte revela como verdade": ainda não houve ninguém, por mais apegado que estivesse ao seu ouro, que o conseguisse levar depois de morto. Portanto, pelo menos nisto o ensinamento da Bíblia a este propósito reveste-se de verdade, nem que seja apenas neste aspecto (que tendo em conta a dimensão deste ensinamento é apenas um detalhe).
Caro xtech
Naturalmente que se depreende o que afirmei, porque está a omitir que a sua afirmação era uma resposta ao seguinte:
carf2007 Escreveu:
- Por que a igreja/vaticano tem tanto ouro, se nos diz para não nos agarrarmos a bens materiais ? Por que não o vendem e ajudam os necessitados ?
Portanto, nada do que diz permite concluir que a Igreja não está apegada ao seu ouro. Porque o facto de não o levar para o túmulo nada implica sobre esse apego - pelas suas palavras: ainda não houve ninguém, por mais apegado que estivesse ao seu ouro, que o conseguisse levar depois de morto.
Quanto a esta frase:
xtech Escreveu:"o não apego aos bens materiais é algo que a morte revela como verdade"
Sinceramente, para si pode ter algum significado, soa bonita, mas na verdade não diz nada em relação ao que se discutia. Eu até julgo que percebo o que quer dizer: a morte sem bens materiais prova que ninguém se pode apegar a esses bens, porque não os leva para a morte. Bem, mas a discussão não era nada disto. Era que, em vida, há muita gente ou instituições que de facto se podem apegar aos bens, ou seja, preferir preservá-los do que torná-los úteis.
xtech Escreveu:Desculpe dizer-lhe isto, mas está errado. A Igreja não pratica impostos. O imposto, como o próprio nome indica é "imposto". A côngrua é livre, só dá quem quer, como quer, e quanto quer.
O imposto não é oficial porque não pode ser, legalmente. Mas é socialmente imposto. Caro xtech, eu passo a Páscoa numa aldeia onde a maior parte da população passa grandes dificuldades e não passa fome porque cultiva a terra. Mas quando chega o compasso, ai deles se se esquecem do envelope. Depois, no final da missa ao chegar o Verão, o padre afirma o período em que vai estar ausente de férias nas Caraíbas.
xtech Escreveu:Agora também lhe digo, que quem tem posses para isso e nunca quis saber do sustento dos que evangelizam, e quer ter acesso aos sacramentos da Igreja, é no mínimo uma hipocrisia e uma falta de fé, estou certo que não discordará de mim neste ponto.
Sim, discordo. Se eu fosse cristão e pertencesse a uma qualquer confissão religiosa, não me preocupava o sustento dos que evangelizam, mas sim o daqueles que realmente precisam de ajuda (e para isso não preciso de ser cristão). Porque considero que, como acontece em variadíssimas confissões, os "pastores" não o devem ser a tempo inteiro, devem ter uma profissão e uma família. Limitar a Igreja à mensagem e aos actos úteis, e deixar de lado os negócios e a política - duas áreas demasiado presentes na Igreja Católica. É por isso mesmo que, se por alguma razão me tornasse crente, iria procurar uma Igreja que realmente tivesse essa vocação.
O São Paulo diz de facto que deve ser remunerado pelo trabalho de evangelização. Mas se vamos pelo que ele diz...
"O marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da Igreja"
"Ora, como a Igreja se submete a Cristo, assim as mulheres, aos maridos, em tudo."
Mas nem quero massacrar nessas passagens já tão conhecidas. Prefiro esta:
"Aos solteiros e às viúvas digo que é bom para eles ficarem como eu [celibatário]. Mas, se não podem guardar continência, casem-se; pois é melhor casar-se do que ficar abrasado."
Ora, aqui já a IC não liga nenhuma ao apóstolo, porque podia permitir aos seus ministros o matrimónio e algum alívio do "abrasamento". Talvez houvesse menos casos de relações mais ou menos escondidas. Talvez houvesse menos frustrações reminiscentes da tragédia de Eurico, o Presbítero.
O que eu acho é que quando se quer ter como referência um livro que se considera sagrado, ou se assume essa referência do princípio ao fim, ou então não é referência nenhuma. Não pode ser só quando convém. É claro que quando se assume, o resultado é desastroso, porque são desastrosos os livros sagrados das grandes religiões.
xtech Escreveu:na Igreja Católica acredita-se numa só fé
Esta é daquelas afirmações que não se tornam verdade por serem repetidas. Na Igreja Católica acredita-se em muitas fés, ao contrário por exemplo das confissões oriundas do Protestantismo (preciso de enumerar a lista de "divindades" maiores e menores?)
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xtech Escreveu:
Agora, o perdão de Deus é ilimitado, e todos nós somos seres humanos com fraquezas. Se caímos numa falta de amor, nós crentes sabemos que temos a alegria de um salvador.
Em contrapartida, os não crentes têm a alegria de não precisarem de qualquer salvador para perdoar as suas falhas.
Qual é a diferença entre:
a) acreditar que há um salvador (que lhe perdoa as falhas);
b) não acreditar em salvador algum (as falhas não precisam de ser perdoadas por uma qualquer entidade divina)?
Se dois individuos a) e b) seguem vidas exactamente iguais à parte do seu credo, qual é a diferença entre acreditar numa coisa e acreditar na outra?
Se um está feliz por acreditar no salvador, o outro está feliz porque não é preciso salvador nenhum.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Las_Vegas Escreveu:xtech Escreveu:
Não me parece que o uso do preservativo é modernização a sério. Talvez os seres humanos antes de ter sexo, se pensassem nas eventuais consequências dos seus actos e das suas potenciais responsabilidades, isso sim seria modernização e evolução do ser humano.
É a minha opinião.
Antes de ter sexo pensassem nas eventuais consequências? Estás a brincar certo?
Vamos lá ver uma coisa: para a Igreja, os sexo conjugal é visto com bons olhos, é dom de Deus e é algo bom para o casal. Na Bíblia o sexo é visto como "tornar-se uma só carne", e é dito também logo no início que "deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á à sua mulher, e serão os dois uma só carne".
Isto implica 3 coisas:
1) O homem deixará a sua própria família, tornar-se-
a adulto e responsável, deixando de necessitar da protecção dos pais
2) O Homem unir-se-á à sua esposa (A Igreja considera que esta união é feita pelo Casamento)
3) A união dos esposos, será também carnal. (A Igrjea considera a união dos esposos uma união profunda e total, não só, mas também física.)
Portanto a questão não é do preservativo em si apenas, mas sim dos contraceptivos na sua ideologia geral: evitar que nasça uma vida. E a união física, pode eventualmente ter essas consequência: nascer uma criança, facto que deve ser aceite e não repudiado/evitado/cortado com contraceptivos.
Ou seja, para um crente, será normal que ao ter sexo, se assuma que existe a probabilidade de nascer uma criança, se ela vier se deve aceitá-la de bom grado pois é visto como um dom de Deus (uma coisa boa, portanto). É por isso que na tradição dos casamentos, as pessoas atiram com arroz aos noivos (símbolo de fecundidade e abundância), porque o facto de ter filhos sempre foi visto como algo bom, excepto nos dias de hoje, em que os filhos são vistos como um potencial empecilho à vida, à carreira, às férias, ao dinheiro que será menos porque temos que sustentar mais uma criança, etc. No fundo, os filhos implicam sempre uma maior dádiva e partilha dos pais e daquilo que eles têm. Chamando as coisas pelos nomes: ter filhos é um desafio que o Amor de Deus faz ao egoísmo do casal!
O que se quer hoje em dia é algo mais animalesco: prazer carnal por puro egoísmo. Amizades coloridas, prazer sem responsabilidade. Ou "uniões de facto": no meu ponto de vista não é um facto que estejam unidos: podem estar unidos carnalmente, mas para um Cristão quem une é o Amor de Deus. A prova que as pessoas querem o "prazer" sem compromissos é que sabem que um casamento Cristão implica perpetuidade "..na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida". E hoje as pessoas não querem responsabilidade: se há uma discussão mais acesa, como estão "unidos de facto", desunem-se com a mesma rapidez e cada um volta para a sua casa e amanhã se for preciso "unem-se de facto" com outras pessoas, e assim sucessivamente. Portanto eu pessoalmente vejo estas questões das uniões de facto como "insuficiências de amor" entre duas pessoas (perdoem-me se estou a ferir alguma susceptibilidade) porque o Amor é muito mais que isso: diz S. Paulo a propósito do Amor: "Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta". Portanto se não se está para se suportar os espinhos da vida conjugal, então é porque não se ama de verdade. Palavras como a paciência, a compreensão, a humildade, a dádiva, não têm lugar no mundo de hoje. O mundo de hoje é muito mais "fast food": egoísmo, impaciência, "o meu bem primeiro", "a minha carreira", "a minha vida". Ora... o Amor nunca fala no singular...
Concluindo: se o preservativo ou outro contraceptivo é usado com essa intenção egoísta, é natural e justo que seja reprovado pela Igreja, no meu ponto de vista.
Agora, o perdão de Deus é ilimitado, e todos nós somos seres humanos com fraquezas. Se caímos numa falta de amor, nós crentes sabemos que temos a alegria de um salvador. A propósito e como estamos a chegar ao Natal, há quase dois mil anos quando Jesus nasceu, diz a Bíblia que um anjo disse "eis que vos anuncio uma grande alegria, que terá todo o povo. Nasceu-vos hoje, na cidade de David, um Salvador".
Se que é com um bocado de antecedência, mas certamente que por todos estes motivos o Papa Bento XVI twitará que desejará um bom Natal a todos pelo motivo de termos um Salvador!
"Deus quer, o homem sonha, a obra nasce" (F.P.)
lol... isso é mesmo verdade? eu nessa altura ainda era um bocado novinho, não tenho memória disso mas se for verdade está divinal (no pun intended!).
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Las_Vegas Escreveu:xtech Escreveu:
Não me parece que o uso do preservativo é modernização a sério. Talvez os seres humanos antes de ter sexo, se pensassem nas eventuais consequências dos seus actos e das suas potenciais responsabilidades, isso sim seria modernização e evolução do ser humano.
É a minha opinião.
Antes de ter sexo pensassem nas eventuais consequências? Estás a brincar certo?
Fez-me lembrar isto:
«O acto sexual é para ter filhos» - disse na Assembleia da República, no dia 3 de Abril de 1982, o então deputado do CDS, João Morgado, num debate sobre a legalização do aborto.
A resposta de Natália Correia - em poema, publicado depois pelo Diário de Lisboa em 5 de Abril desse ano - fez rir todas as bancadas parlamentares, sem excepção, tendo os trabalhos parlamentares sido interrompidos por isso:
Já que o coito - diz Morgado -
tem como fim cristalino,
preciso e imaculado
fazer menina ou menino;
de cada vez que o varão
sexual petisco manduca,
temos na procriação
prova de que houve truca-truca.
Sendo pai só de um rebento,
lógica é a conclusão
de que o viril instrumento
só usou - parca ração! -
uma vez. E se a função
faz o órgão - diz o ditado -
consumada essa excepção,
ficou capado o Morgado.
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
asrael Escreveu: Tenho a confessar que admiro a tua postura, educação e principalmente coragem que falta a muitos que dizem ter fé, num tema que não é nada consensual.
Ao ler o que escreves até parece que me lês o pensamento, afinal não sou o único a pensar dessa forma, coisa cada vez é mais rara.
Ora, afinal pelo menos somos dois, já é bom!

Tens toda a razão Asrael, estes temas não são consensuais às vezes a troca de pontos de vista torna-se mais intensa, mas vendo bem pelo menos ficamos a compreender melhor como cada pessoa pensa, e percebermo-nos uns aos outros (mesmo que podendo não concordar) já é algo que vale a pena!
"Deus quer, o homem sonha, a obra nasce" (F.P.)
xtech Escreveu:Bem, vamos por partes:elreidom Escreveu:xtech Escreveu:- Houve algum membro da Igreja que ao falecer levasse consigo a mais pequena grama de ouro? Eu não tenho conhecimento de nenhum (nem de outra pessoa qualquer) pelo que o ensinamento de não nos agarrarmos aos bens materiais parece, a meu ver, continuar válido.
Como é que é? Não levar ouro ou dinheiro para o túmulo é a condição para se ser piedoso? Não percebi a ideia. Não vale mais o que se faz ao dinheiro em vida?
Não sei de onde depreendeu essas ideias, pois não foi no meu discurso. O que eu disse foi que "o não apego aos bens materiais é algo que a morte revela como verdade": ainda não houve ninguém, por mais apegado que estivesse ao seu ouro, que o conseguisse levar depois de morto. Portanto, pelo menos nisto o ensinamento da Bíblia a este propósito reveste-se de verdade, nem que seja apenas neste aspecto (que tendo em conta a dimensão deste ensinamento é apenas um detalhe).elreidom Escreveu:xtech Escreveu:A Igreja tem bens materiais, é verdade que sim, tendo em conta a sua história desde há 2000 anos e dimensão em termos de fieis. E julgo que os membros da Igreja que pertencem à sua hierarquia também devem poder viver dignamente, sem excessos nem defeitos. A maior parte dos bens foram doados pelos fieis. Veja as Igrejas construídas por todo o mundo. Foram as pessoas que deram do seu bolso. Não foram nacionalizados, não foram obtidos por via de impostos.
É errado dizer que a Igreja não pratica impostos. O que é a côngrua? Os serviços da Igreja não são recusados aos fiéis que não a pagarem, no montante definido pela Igreja? Nem sempre, é verdade, mas muitas vezes são.
Desculpe dizer-lhe isto, mas está errado. A Igreja não pratica impostos. O imposto, como o próprio nome indica é "imposto". A côngrua é livre, só dá quem quer, como quer, e quanto quer. Nunca vi a Igreja recusar um sacramento (Eucaristia, Baptismo, etc) a alguém por dificuldades económicas. É óbvio que se alguém procura um sacramento, parte-se do princípio que acredita naquilo que pretende, tem fé. (se não tem fé, então procura-o por razões que não são justificáveis do ponto de vista da Igreja) Ora, se tem fé, e porque na Igreja Católica acredita-se numa só fé, então também acredita que é dever da comunidade prover sustento aos que vivem do trabalho de evangelização. Podia transcrever aqui o texto bíblico de São Paulo que fala deste assunto, mas se quiser pode consultar na Bíblia: 1 Coríntios 9.
Agora também lhe digo, que quem tem posses para isso e nunca quis saber do sustento dos que evangelizam, e quer ter acesso aos sacramentos da Igreja, é no mínimo uma hipocrisia e uma falta de fé, estou certo que não discordará de mim neste ponto.
P.S. - Marco António, desculpa a imprecisão quando me referi a ti como ateu.
Tenho a confessar que admiro a tua postura, educação e principalmente coragem que falta a muitos que dizem ter fé, num tema que não é nada consensual.
Ao ler o que escreves até parece que me lês o pensamento, afinal não sou o único a pensar dessa forma, coisa cada vez mais rara.
Editado pela última vez por asrael em 14/12/2012 0:23, num total de 1 vez.
Nunca digas nunca.
Abraço
Abraço
Bem, vamos por partes:
Não sei de onde depreendeu essas ideias, pois não foi no meu discurso. O que eu disse foi que "o não apego aos bens materiais é algo que a morte revela como verdade": ainda não houve ninguém, por mais apegado que estivesse ao seu ouro, que o conseguisse levar depois de morto. Portanto, pelo menos nisto o ensinamento da Bíblia a este propósito reveste-se de verdade, nem que seja apenas neste aspecto (que tendo em conta a dimensão deste ensinamento é apenas um detalhe).
Desculpe dizer-lhe isto, mas está errado. A Igreja não pratica impostos. O imposto, como o próprio nome indica é "imposto". A côngrua é livre, só dá quem quer, como quer, e quanto quer. Nunca vi a Igreja recusar um sacramento (Eucaristia, Baptismo, etc) a alguém por dificuldades económicas. É óbvio que se alguém procura um sacramento, parte-se do princípio que acredita naquilo que pretende, tem fé. (se não tem fé, então procura-o por razões que não são justificáveis do ponto de vista da Igreja) Ora, se tem fé, e porque na Igreja Católica acredita-se numa só fé, então também acredita que é dever da comunidade prover sustento aos que vivem do trabalho de evangelização. Podia transcrever aqui o texto bíblico de São Paulo que fala deste assunto, mas se quiser pode consultar na Bíblia: 1 Coríntios 9.
Agora também lhe digo, que quem tem posses para isso e nunca quis saber do sustento dos que evangelizam, e quer ter acesso aos sacramentos da Igreja, é no mínimo uma hipocrisia e uma falta de fé, estou certo que não discordará de mim neste ponto.
P.S. - Marco António, desculpa a imprecisão quando me referi a ti como ateu.
elreidom Escreveu:xtech Escreveu:- Houve algum membro da Igreja que ao falecer levasse consigo a mais pequena grama de ouro? Eu não tenho conhecimento de nenhum (nem de outra pessoa qualquer) pelo que o ensinamento de não nos agarrarmos aos bens materiais parece, a meu ver, continuar válido.
Como é que é? Não levar ouro ou dinheiro para o túmulo é a condição para se ser piedoso? Não percebi a ideia. Não vale mais o que se faz ao dinheiro em vida?
Não sei de onde depreendeu essas ideias, pois não foi no meu discurso. O que eu disse foi que "o não apego aos bens materiais é algo que a morte revela como verdade": ainda não houve ninguém, por mais apegado que estivesse ao seu ouro, que o conseguisse levar depois de morto. Portanto, pelo menos nisto o ensinamento da Bíblia a este propósito reveste-se de verdade, nem que seja apenas neste aspecto (que tendo em conta a dimensão deste ensinamento é apenas um detalhe).
elreidom Escreveu:xtech Escreveu:A Igreja tem bens materiais, é verdade que sim, tendo em conta a sua história desde há 2000 anos e dimensão em termos de fieis. E julgo que os membros da Igreja que pertencem à sua hierarquia também devem poder viver dignamente, sem excessos nem defeitos. A maior parte dos bens foram doados pelos fieis. Veja as Igrejas construídas por todo o mundo. Foram as pessoas que deram do seu bolso. Não foram nacionalizados, não foram obtidos por via de impostos.
É errado dizer que a Igreja não pratica impostos. O que é a côngrua? Os serviços da Igreja não são recusados aos fiéis que não a pagarem, no montante definido pela Igreja? Nem sempre, é verdade, mas muitas vezes são.
Desculpe dizer-lhe isto, mas está errado. A Igreja não pratica impostos. O imposto, como o próprio nome indica é "imposto". A côngrua é livre, só dá quem quer, como quer, e quanto quer. Nunca vi a Igreja recusar um sacramento (Eucaristia, Baptismo, etc) a alguém por dificuldades económicas. É óbvio que se alguém procura um sacramento, parte-se do princípio que acredita naquilo que pretende, tem fé. (se não tem fé, então procura-o por razões que não são justificáveis do ponto de vista da Igreja) Ora, se tem fé, e porque na Igreja Católica acredita-se numa só fé, então também acredita que é dever da comunidade prover sustento aos que vivem do trabalho de evangelização. Podia transcrever aqui o texto bíblico de São Paulo que fala deste assunto, mas se quiser pode consultar na Bíblia: 1 Coríntios 9.
Agora também lhe digo, que quem tem posses para isso e nunca quis saber do sustento dos que evangelizam, e quer ter acesso aos sacramentos da Igreja, é no mínimo uma hipocrisia e uma falta de fé, estou certo que não discordará de mim neste ponto.
P.S. - Marco António, desculpa a imprecisão quando me referi a ti como ateu.

"Deus quer, o homem sonha, a obra nasce" (F.P.)
Olha mas que pourra !
Sei que ee um ponto de vista controverso, um excesso de conservadorismo, quic,a proselito, eu sei, mas...
estas coisas de "twitters" e quejandos nao ficam bem numa figura tao representativa da Cristandade como o Papa.
Sua Santidade devia parar de imediato com esta ptaactica e retratar-se puublicamente repudiando a iniciativa.
Estas modernices, quero apenas deixar-vos a "rationale" do meu pensamento, ee como a "velha" Cicciolina fazer filmes pornograaficos e ser deputada no Parlamento italiano. Ee que ele ha coisas que, nao sendo intrinsecamente incompatiiveis, questionam a seriedade do que nao pode ser sujeito a qualquer duuvida.
Eu que jaa me irrita a feicebucada do cavaco... apanho agora com esta manobra pseudo-santa...

estas coisas de "twitters" e quejandos nao ficam bem numa figura tao representativa da Cristandade como o Papa.
Sua Santidade devia parar de imediato com esta ptaactica e retratar-se puublicamente repudiando a iniciativa.
Estas modernices, quero apenas deixar-vos a "rationale" do meu pensamento, ee como a "velha" Cicciolina fazer filmes pornograaficos e ser deputada no Parlamento italiano. Ee que ele ha coisas que, nao sendo intrinsecamente incompatiiveis, questionam a seriedade do que nao pode ser sujeito a qualquer duuvida.
Eu que jaa me irrita a feicebucada do cavaco... apanho agora com esta manobra pseudo-santa...


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Ti Salvador Mano Escreveu:
http://www.mormontopics.org/por/polygamy?CID=31066
A Igreja não pratica a poligamia desde 1890. Qualquer membro que pratique a poligamia é excomungado da Igreja. Não estamos afiliados a nenhum grupo que adota essa prática atualmente.
estamos em época de Natal mcarvalho
Ti Salvador, tens toda a razão.
Agora era eu que me estava a deixar levar por ideias feitas.

Aliás comecei logo mal, porque disse que a Igreja Mórmon "defende" a poligamia, quando devia ter dito ""aceita" (ou "aceitava"), o que não é bem igual.
A família Romney chegou a habitar uma comunidade mórmon poligâmica, mas nunca aderiu à prática. Isso é o que realmente conta e felizmente os americanos souberam separar as coisas.
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
QuimPorta Escreveu:Este tópico é um dos que corre o risco de se tornar um repositório de preconceitos.
Alguns aspetos de uma Religião serão sempre de difícil compreensão para quem não tem Fé. Precisamente porque a “compreensão” decorre de uma abordagem racional, a que a Fé é uma alternativa. Todos têm direito à sua opinião e na minha há claros aspetos em que a Santa Sé deveria ter-se mostrado mais exemplar, até porque é a melhor forma de atrair os fiéis.
Mas outra coisa é colocar carimbos nas pessoas devido ás posições que têm, nomeadamente as suas crenças.
Isso seria um sinal de imaturidade cívica que pode chegar (e chega - não digo que seja o caso aqui no tópico) à intolerância que muitas vezes já se nota relativamente à Igreja Católica em Portugal. É impossível que alguém de boa fé não reconheça o extraordinário mérito da obra social que mantém, independentemente de estar sujeita a erros, e por eles ser criticada.
Um bom exemplo da maturidade a este nível foi dado na recente campanha eleitoral americana.
Vários dos candidatos Republicanos, incluindo o nomeado Mitt Romney, professam credos a níveis estranhos aos padrões Europeus. No caso Romney é assumidamente Mórmon (que defende, por exemplo, a poligamia). Contudo nunca por um momento essa questão foi alvo de censura ou objeto de campanha eleitoral. Num país onde há grandes extremismos a vários níveis, essa fronteira foi sempre respeitada, o que mostra uma maturidade cívica com que os Europeus deviam aprender.
http://www.mormontopics.org/por/polygamy?CID=31066
A Igreja não pratica a poligamia desde 1890. Qualquer membro que pratique a poligamia é excomungado da Igreja. Não estamos afiliados a nenhum grupo que adota essa prática atualmente.
estamos em época de Natal mcarvalho

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QuimPorta Escreveu:A menos que seja para pagar a uma boazona que está a servir realmernte era escusado![]()
Mas concordas que é um aspecto completamente lateral ao que se estava a discutir...
n; era um individuo de meia idade, com a barba mal feita

sim, completamente; mas acabamos por descambar para aquilo que na realidade mais mexe connosco

Mas já agora, qual o objectivo do tópico mesmo?

QuimPorta Escreveu:soaresviana Escreveu:carf2007 Escreveu:soaresviana Escreveu:não admito que na basílica de S. Pedro me cobrem 0.5€ por um copo de água da torneira!!
Provavelmente é água benta.
Só falta à entrada distribuírem uns amendoins ou tremoços bem salgados.
Pois! Imediatamente antes de pagares pelas dezenas de degraus que tens de fazer a pé para chegar à cúpula lol enfim...
Por acaso vocês estão a ser injusto, e agora estou a ser colocado no papel de defender algo com que muitas vezes não me identifico.
É proíbido pela própria Igreja cobrar para visitar as Basílicas onde se encontram os maiores tesouros artísticos de Itália. Podes ver a Pietá, quadros de Caravaggio, estátuas de Michelangelo ou Bernini completamente de graça.
Há áreas restritas, como os museus anexos, onde se paga algo completamente simbólico quando comparado com o custo de manter aquilo tudo. Queria ver como era se a Igreja passasse aquele património para a gestão do Estado Italiano, que aliás beneficia das receitas brutais geradas pelo turismo religioso. Obviamente também não ia vender nada para "dar aos pobrezinhos".
E o mesmo se aplica a muitos outros países. Que seria das receitas do turismo em Istambul ou Malta sem a arte religiosa.
Mas... água da torneira?!
xtech Escreveu:- Houve algum membro da Igreja que ao falecer levasse consigo a mais pequena grama de ouro? Eu não tenho conhecimento de nenhum (nem de outra pessoa qualquer) pelo que o ensinamento de não nos agarrarmos aos bens materiais parece, a meu ver, continuar válido.
Como é que é? Não levar ouro ou dinheiro para o túmulo é a condição para se ser piedoso? Não percebi a ideia. Não vale mais o que se faz ao dinheiro em vida?
xtech Escreveu:A Igreja tem bens materiais, é verdade que sim, tendo em conta a sua história desde há 2000 anos e dimensão em termos de fieis. E julgo que os membros da Igreja que pertencem à sua hierarquia também devem poder viver dignamente, sem excessos nem defeitos. A maior parte dos bens foram doados pelos fieis. Veja as Igrejas construídas por todo o mundo. Foram as pessoas que deram do seu bolso. Não foram nacionalizados, não foram obtidos por via de impostos.
É errado dizer que a Igreja não pratica impostos. O que é a côngrua? Os serviços da Igreja não são recusados aos fiéis que não a pagarem, no montante definido pela Igreja? Nem sempre, é verdade, mas muitas vezes são.
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soaresviana Escreveu:carf2007 Escreveu:soaresviana Escreveu:não admito que na basílica de S. Pedro me cobrem 0.5€ por um copo de água da torneira!!
Provavelmente é água benta.
Só falta à entrada distribuírem uns amendoins ou tremoços bem salgados.
Pois! Imediatamente antes de pagares pelas dezenas de degraus que tens de fazer a pé para chegar à cúpula lol enfim...
Por acaso vocês estão a ser injusto, e agora estou a ser colocado no papel de defender algo com que muitas vezes não me identifico.
É proíbido pela própria Igreja cobrar para visitar as Basílicas onde se encontram os maiores tesouros artísticos de Itália. Podes ver a Pietá, quadros de Caravaggio, estátuas de Michelangelo ou Bernini completamente de graça.
Há áreas restritas, como os museus anexos, onde se paga algo completamente simbólico quando comparado com o custo de manter aquilo tudo. Queria ver como era se a Igreja passasse aquele património para a gestão do Estado Italiano, que aliás beneficia das receitas brutais geradas pelo turismo religioso. Obviamente também não ia vender nada para "dar aos pobrezinhos".
E o mesmo se aplica a muitos outros países. Que seria das receitas do turismo em Istambul ou Malta sem a arte religiosa.
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
soaresviana Escreveu:Recentemente falei com um muçulmano turco e ele próprio questionava a forma como a religião dele era interpretada de forma extrema precisamente porque cada um via Alá como bem entende.
Portanto, o perigo não é a fé mas a forma como a vivemos e interpretamos.
Não é bem assim: há alguns que vêem o Islão tal como está escrito nos seus textos "sagrados", e esses são os radicais que levam a cabo actos terroristas. Basta ler o Corão, o único livro que li e me fez lembrar passagens do Mein Kampf.
O perigo não é só a forma como se interpreta. É, isso sim, algo que quando lido e respeitado fielmente tem como consequência actos selvagens.
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carf2007 Escreveu:soaresviana Escreveu:não admito que na basílica de S. Pedro me cobrem 0.5€ por um copo de água da torneira!!
Provavelmente é água benta.
Só falta à entrada distribuírem uns amendoins ou tremoços bem salgados.
Pois! Imediatamente antes de pagares pelas dezenas de degraus que tens de fazer a pé para chegar à cúpula lol enfim...
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