Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austeridade
que acham da seguinte argumentação:
portugal, como todos os outros países paga juros pelos empréstimos que pede.
Os juros que cada pais paga é diferente tanto de pais para pais como ao longo do tempo.
Um pais como portugal tem pago juros mais altos do que outros porque existe a possibilidade de não conseguir pagar e de ser um empréstimo arriscado.
Se o juro que é pago (mais alto) incorpora a expectativa de não vir a pagar, porque existe a obrigação de ter de pagar? O juro mais elevado deveria funcionar como a compensação no caso de não vir a pagar.
isto não é a minha opinião apenas uma argumentação possível.
portugal, como todos os outros países paga juros pelos empréstimos que pede.
Os juros que cada pais paga é diferente tanto de pais para pais como ao longo do tempo.
Um pais como portugal tem pago juros mais altos do que outros porque existe a possibilidade de não conseguir pagar e de ser um empréstimo arriscado.
Se o juro que é pago (mais alto) incorpora a expectativa de não vir a pagar, porque existe a obrigação de ter de pagar? O juro mais elevado deveria funcionar como a compensação no caso de não vir a pagar.
isto não é a minha opinião apenas uma argumentação possível.
Mas no essencial tenho a mesma opiniao do Hu e do Marco Antonio.
Enquanto tinhamos alguma folga deviamos ter negociado outro tipo de condicoes.
Restruturar a divida quando ja estivermos de rastos nao vai resolver o problema como podemos verificar no caso grego.
Enquanto tinhamos alguma folga deviamos ter negociado outro tipo de condicoes.
Restruturar a divida quando ja estivermos de rastos nao vai resolver o problema como podemos verificar no caso grego.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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HU Escreveu:JMHP Escreveu:mais_um Escreveu:JMHP Escreveu:
Como é que se consegue evitar o aumento do desemprego num país em bancarrota e em que o Estado tem um peso (influencia) em cerca de metade da economia?!!!![]()
Por exemplo, o Gasparzinho e o Passos dizem que devemos comprar mais automoveis....
Na minha televisão isso não passou.....
Foi uma forma de expressão do +1. O que os dois cavalheiros fizeram foi explicar o comportamento da nossa economia com a surpresa (só para eles !) relativa ao aumento da poupança dos portugueses face às medidas adoptadas em 2012. Estavam à espera de quê ? Que , como diz o +1, os portugueses começassem a consumir desalmadamente só para que a economia fizesse a vontade ao Victor Coelho Gaspar dos Passos ( só faltou virem explicar que a nossa economia tem comportamentos desviantes...!).
E referiram o assunto 3x, numa o Passos disse mesmo que os portugueses que podiam, tinham decidido comprar menos automóveis e em vez disso poupar. Como uma das razões para o défice ser superior ao esperado.
E basta verificar a previsão da receita do imposto automóvel para ver quais eram as expectativas do governo. E no rectificativo continuam a pensar que a malta vai desatar a comprar carros ate ao fim do ano.
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JMHP Escreveu:mais_um Escreveu:JMHP Escreveu:
Como é que se consegue evitar o aumento do desemprego num país em bancarrota e em que o Estado tem um peso (influencia) em cerca de metade da economia?!!!![]()
Por exemplo, o Gasparzinho e o Passos dizem que devemos comprar mais automoveis....
Na minha televisão isso não passou.....
Foi uma forma de expressão do +1. O que os dois cavalheiros fizeram foi explicar o comportamento da nossa economia com a surpresa (só para eles !) relativa ao aumento da poupança dos portugueses face às medidas adoptadas em 2012. Estavam à espera de quê ? Que , como diz o +1, os portugueses começassem a consumir desalmadamente só para que a economia fizesse a vontade ao Victor Coelho Gaspar dos Passos ( só faltou virem explicar que a nossa economia tem comportamentos desviantes...!).

The sense of responsibility in the financial community for the community as a whole is not small. It is nearly nil. ..... So the wise in Wall Street are nearly always silent. The foolish thus have the field to themselves.
John Kenneth Galbraith
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Entao tu nao renegas a divida, é um bom principio de conversa, estou farto de empatas , escolham o seu campo de vez.
MarcoAntonio Escreveu:ul Escreveu:Eu facilitei-me a vida nisto de polémicas politicas , o meu dialogo começa sempre com conhecidos ou desconhecidos perguntado , "Renegas a Divida" , ou queres "Pagar Divida" a partir daqui todo é mais fácil experimentem .
As dívidas podem ser renegociadas (montantes, juros, formas de pagamento, etc) o que não acontece sequer apenas com as dívidas soberanas, até com as dívidas privadas isto acontece.
De resto, as actuais condições não são necessariamente justas, isso não é um facto indiscutível, é antes matéria de opinião, matéria discutível.
Não há problema nenhum em os credores e os devedores chegarem a acordo sobre uma renegociação da dívida e isso não faz do devedor um caloteiro nem pouco mais ou menos. Na verdade, um devedor que em dadas condições não renegoceia a dívida poderá não ser um "cumpridor" mas sim um "imbecil" ou "idiota" ou "tanso".
É assim com dívidas privadas, é assim com dívidas soberanas e nada disto é propriamente novo, bem pelo contrário.
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JMHP Escreveu:mais_um Escreveu:JMHP Escreveu:
Como é que se consegue evitar o aumento do desemprego num país em bancarrota e em que o Estado tem um peso (influencia) em cerca de metade da economia?!!!![]()
Por exemplo, o Gasparzinho e o Passos dizem que devemos comprar mais automoveis....
Na minha televisão isso não passou.....
Tens andado distraído.....
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Do que me recordo, sem crescimento econômico nem com os juros a 0% conseguimos pagar a dívida.
Agora digam me quando é que vamos começar a crescer....
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mais_um Escreveu:JMHP Escreveu:
Como é que se consegue evitar o aumento do desemprego num país em bancarrota e em que o Estado tem um peso (influencia) em cerca de metade da economia?!!!![]()
Por exemplo, o Gasparzinho e o Passos dizem que devemos comprar mais automoveis....
Na minha televisão isso não passou.....

MarcoAntonio Escreveu:ul Escreveu:Eu facilitei-me a vida nisto de polémicas politicas , o meu dialogo começa sempre com conhecidos ou desconhecidos perguntado , "Renegas a Divida" , ou queres "Pagar Divida" a partir daqui todo é mais fácil experimentem .
As dívidas podem ser renegociadas (montantes, juros, formas de pagamento, etc) o que não acontece sequer apenas com as dívidas soberanas, até com as dívidas privadas isto acontece.
De resto, as actuais condições não são necessariamente justas, isso não é um facto indiscutível, é antes matéria de opinião, matéria discutível.
Não há problema nenhum em os credores e os devedores chegarem a acordo sobre uma renegociação da dívida e isso não faz do devedor um caloteiro nem pouco mais ou menos. Na verdade, um devedor que em dadas condições não renegoceia a dívida poderá não ser um "cumpridor" mas sim um "imbecil" ou "idiota" ou "tanso".
É assim com dívidas privadas, é assim com dívidas soberanas e nada disto é propriamente novo, bem pelo contrário.
Os nossos "geneais" 1º ministro e min. das fin. acham que vão conseguir pagar, e à custa dessa infeliz teimosia estão a copiar o caso grego. PPC diz que não precisa de mais tempo nem de juros mais baixos, claro que é uma piada de mau gosto dita por um incompetente. A realidade é simples: a dívida continua a crescer, o déficit apesar de martelado continua descontrolado, o pib continua bem vermelho, o desemprego galopa, a pobreza apesar de envorgonhada lá vai aparecendo, e ainda há quem ache que não há outro caminho e que caminhamos para o éden.
Valha-nos Deus e Jesus Cristo. Resta-nos a fé.
Apoiado !
HU Escreveu:ul Escreveu:Eu facilitei-me a vida nisto de polémicas politicas , o meu dialogo começa sempre com conhecidos ou desconhecidos perguntado , "Renegas a Divida" , ou queres "Pagar Divida" a partir daqui todo é mais fácil experimentem .
Facilitar a vida facilita, mas é muito redutor. Sejamos práticos, a divida externa (publica + privada) é de cerca de 380 mil milhões , acrescida da dívida líquida das instituições financeiras 0 que dá uma bela "maquia" superior a 500 000 milhões.
O saldo dos rendimentos com o resto do mundo ( juros, dividendos, etc...) retiram 4 % do PIB, deixando o rendimento nacional em 96 % do PIB. Com o PIB a "crescer" entre -3% e +1% (com sorte), quando e como a economia portuguesa consegue fazer face ao serviço da dívida ( ou mesmo só aos juros) ?
Quem tem razão é o Cadilhe, podem cortar e voltar a cortar nas despesas, aumentar e voltar a aumentar os impostos. Tal como estão as coisas, a dívida pública é impagável e a privada corre o risco de ir pelo mesmo caminho.
Falta alguém que moderada, discreta e firmemente ponha no prato do Eurogrupo as alternativas, ou a renegociação do stock da dívida pública a prazo superior a um ano (toda, não só a da troika), em prazo ( > 20 anos) e em juros ( não mais que Euribor + 1% ou à volta disso) ou a redenominação da dívida pública e das entidades residentes em moeda nacional ( os tais 500 000 milhões). Haveria logo dois ou três dos ministros das finanças presentes que discretamente se levantariam para ir ao WC...!
Atenção: Isto é só um cenário hipotético, porque neste país só temos os: "sim sem dúvida é o que faremos" e os: "rasguemos o pacto de agressão", no meio há os: "é preciso é políticas de crescimento" e no fim estamos tramados porque nos falta quem seja firme mas sensato nas interacções com os nossos parceiros/credores.
Portanto a dívida não precisa de ser renegada, nem aceite tal como está. É claro que já me preparei para os comentários que se seguirão... !
Apoos ler (atentamente) estes preciosos 6 paraagrafos, fiquei ainda mais convencido de que:
Estamos fff... ffff...fffff... fffffff....
falidos ! Pourra deu-me a gaguez...


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ul Escreveu:Eu facilitei-me a vida nisto de polémicas politicas , o meu dialogo começa sempre com conhecidos ou desconhecidos perguntado , "Renegas a Divida" , ou queres "Pagar Divida" a partir daqui todo é mais fácil experimentem .
As dívidas podem ser renegociadas (montantes, juros, formas de pagamento, etc) o que não acontece sequer apenas com as dívidas soberanas, até com as dívidas privadas isto acontece.
De resto, as actuais condições não são necessariamente justas, isso não é um facto indiscutível, é antes matéria de opinião, matéria discutível.
Não há problema nenhum em os credores e os devedores chegarem a acordo sobre uma renegociação da dívida e isso não faz do devedor um caloteiro nem pouco mais ou menos. Na verdade, um devedor que em dadas condições não renegoceia a dívida poderá não ser um "cumpridor" mas sim um "imbecil" ou "idiota" ou "tanso".
É assim com dívidas privadas, é assim com dívidas soberanas e nada disto é propriamente novo, bem pelo contrário.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
ul Escreveu:Eu facilitei-me a vida nisto de polémicas politicas , o meu dialogo começa sempre com conhecidos ou desconhecidos perguntado , "Renegas a Divida" , ou queres "Pagar Divida" a partir daqui todo é mais fácil experimentem .
Facilitar a vida facilita, mas é muito redutor. Sejamos práticos, a divida externa (publica + privada) é de cerca de 380 mil milhões , acrescida da dívida líquida das instituições financeiras 0 que dá uma bela "maquia" superior a 500 000 milhões.
O saldo dos rendimentos com o resto do mundo ( juros, dividendos, etc...) retiram 4 % do PIB, deixando o rendimento nacional em 96 % do PIB. Com o PIB a "crescer" entre -3% e +1% (com sorte), quando e como a economia portuguesa consegue fazer face ao serviço da dívida ( ou mesmo só aos juros) ?
Quem tem razão é o Cadilhe, podem cortar e voltar a cortar nas despesas, aumentar e voltar a aumentar os impostos. Tal como estão as coisas, a dívida pública é impagável e a privada corre o risco de ir pelo mesmo caminho.
Falta alguém que moderada, discreta e firmemente ponha no prato do Eurogrupo as alternativas, ou a renegociação do stock da dívida pública a prazo superior a um ano (toda, não só a da troika), em prazo ( > 20 anos) e em juros ( não mais que Euribor + 1% ou à volta disso) ou a redenominação da dívida pública e das entidades residentes em moeda nacional ( os tais 500 000 milhões). Haveria logo dois ou três dos ministros das finanças presentes que discretamente se levantariam para ir ao WC...!
Atenção: Isto é só um cenário hipotético, porque neste país só temos os: "sim sem dúvida é o que faremos" e os: "rasguemos o pacto de agressão", no meio há os: "é preciso é políticas de crescimento" e no fim estamos tramados porque nos falta quem seja firme mas sensato nas interacções com os nossos parceiros/credores.
Portanto a dívida não precisa de ser renegada, nem aceite tal como está. É claro que já me preparei para os comentários que se seguirão... !
The sense of responsibility in the financial community for the community as a whole is not small. It is nearly nil. ..... So the wise in Wall Street are nearly always silent. The foolish thus have the field to themselves.
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votei nestes gajos.
provavelmente voltarei a votar...porque não vejo alternativas...
estes gajos estão a lixar-me todos os dias.
dei-me ao luxo de pensar que só me faltava ver os filhos arrumados... os parvos.
agora... estou preocupado comigo.
não renego a dívida... mas se calhar podiamos abrandar mais lentamente.
abraço a todos
pvg
provavelmente voltarei a votar...porque não vejo alternativas...
estes gajos estão a lixar-me todos os dias.
dei-me ao luxo de pensar que só me faltava ver os filhos arrumados... os parvos.
agora... estou preocupado comigo.
não renego a dívida... mas se calhar podiamos abrandar mais lentamente.
abraço a todos
pvg
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- Registado: 19/4/2005 11:11
JMHP Escreveu:
Como é que se consegue evitar o aumento do desemprego num país em bancarrota e em que o Estado tem um peso (influencia) em cerca de metade da economia?!!!![]()
Por exemplo, o Gasparzinho e o Passos dizem que devemos comprar mais automoveis....

"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
JMHP Escreveu:Stresszero Escreveu:Eu acho que não é empobrecendo o país que se resolvem os nossos problemas. O que estes políticos, que nos governam, fazem é empobrecer as pessoas para pagar juros de dívidas que nós não fizemos. Vamos continuar endividados e mais pobres ainda. O PPC aposta na miséria para pagar aos agiotas que nos encostaram à parede. As instituições europeias ainda nos criam mais dificuldades, mas vão provar do seu próprio veneno quando em 2014 der-mos o maior calote da história de Portugal, é só uma questão de tempo. Como é possível insistir em políticas que promovem o desemprego? Alguém me explica?
Como é que se consegue evitar o aumento do desemprego num país em bancarrota e em que o Estado tem um peso (influencia) em cerca de metade da economia?!!!![]()
O ajustamento tem de ser feito de modo a reduzir a nossa "gula" por divida e a escalada de deficits, caso contrário em relativamente pouco tempo ninguém nos empresta dinheiro e vamos todos cair em miséria.
É assim tão difícil de perceber a nossa realidade?!... O país está por um fio e ainda assim existem muitos que acreditam que é uma corda que nos segura.
Ok. Vamos no rumo certo sem dúvida alguma.

Já agora o aumento de desemprego contribuiu em quantos pontos percentuais na diminuição do déficit?
Um país que se prepara para ter mais de 20% de taxa de desemprego é um país miserável. Os desempregados são pessoas como eu e tu, só com uma diferença, vivem um drama que lhes afecta a vida e a vida da sua família.
Bom fim de semana a todos!

Stresszero Escreveu:Eu acho que não é empobrecendo o país que se resolvem os nossos problemas. O que estes políticos, que nos governam, fazem é empobrecer as pessoas para pagar juros de dívidas que nós não fizemos. Vamos continuar endividados e mais pobres ainda. O PPC aposta na miséria para pagar aos agiotas que nos encostaram à parede. As instituições europeias ainda nos criam mais dificuldades, mas vão provar do seu próprio veneno quando em 2014 der-mos o maior calote da história de Portugal, é só uma questão de tempo. Como é possível insistir em políticas que promovem o desemprego? Alguém me explica?
Como é que se consegue evitar o aumento do desemprego num país em bancarrota e em que o Estado tem um peso (influencia) em cerca de metade da economia?!!!

O ajustamento tem de ser feito de modo a reduzir a nossa "gula" por divida e a escalada de deficits, caso contrário em relativamente pouco tempo ninguém nos empresta dinheiro e vamos todos cair em miséria.
É assim tão difícil de perceber a nossa realidade?!... O país está por um fio e ainda assim existem muitos que acreditam que é uma corda que nos segura.
artista Escreveu:Lion_Heart Escreveu:A demagogia esta no simples facto do bce não poder emprestar directamente aos Estados e no facto dos Estados não poderem recomprar a propia divida em mercado secundário. Falar sobre algo impossível é demagogia.
Ainda bem que tu não defendes nada que é impossível à luz das Leis atuais!![]()
![]()
É impossível tendo em conta as regras atuais... que podem ser mudadas. Obviamente que mudar essa regra é muito diferente de mudar uma regra que permita que uma empresa, ou um particular, se financie diretamente pelo BCE... o teu argumento é que me parece demagógico, porque estás a misturar coisas que me parecem incomparáveis!
Misturar empréstimos do BCE a uma empresa com empréstimos a estados é diferente de comparar empréstimos do BCE a estados com empréstimos do BCE a bancos, não te parece?| Aliás, eu falei disso exatamente porque a possibilidade de haver uma alteração nessas regras já foi colocada por muitos, mas parece que os bancos têm de ter o seu quinhão... a não ser que lhes corram outra vez as coisas mal, aí sobra para o estado outra vez!
Não sei onde leste no meu post que o bce é que financia , ou deveria financiar empresas.
Tu é que falaste no 1%. E depois a banca empresta a 4 e 5% aos Estados e a 8 ou 10% as micro e pequenas pme, que são o sangue e a vida deste País. Portanto no fim quem ganha é a banca como sempre custe a quem custar e o que custar (fome , miséria ou morte).
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Lion_Heart Escreveu:A demagogia esta no simples facto do bce não poder emprestar directamente aos Estados e no facto dos Estados não poderem recomprar a propia divida em mercado secundário. Falar sobre algo impossível é demagogia.
Ainda bem que tu não defendes nada que é impossível à luz das Leis atuais!


É impossível tendo em conta as regras atuais... que podem ser mudadas. Obviamente que mudar essa regra é muito diferente de mudar uma regra que permita que uma empresa, ou um particular, se financie diretamente pelo BCE... o teu argumento é que me parece demagógico, porque estás a misturar coisas que me parecem incomparáveis!
Misturar empréstimos do BCE a uma empresa com empréstimos a estados é diferente de comparar empréstimos do BCE a estados com empréstimos do BCE a bancos, não te parece?| Aliás, eu falei disso exatamente porque a possibilidade de haver uma alteração nessas regras já foi colocada por muitos, mas parece que os bancos têm de ter o seu quinhão... a não ser que lhes corram outra vez as coisas mal, aí sobra para o estado outra vez!

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artista Escreveu:Lion_Heart Escreveu:artista Escreveu:QuimPorta Escreveu:artista, então qual deveria ser, na tua opinião a taxa de juro do emprestimo da Tróika?
Repara, o que eu defendi é que a própria troika deveria sugerir isso. Digamos que uma taxa que permitisse ganhar tempo com os mesmos custos. De qualquer forma, se Portugal não conseguir pagar vai dar no mesmo, nem juros altos nem baixos, não conseguiremos pagar... talvez com juros mais baixos as hipóteses de conseguirmos pagar fossem maiores!
Mas não estou a dizer que os juros são altos ou baixos... mas são bem mais altos do que os juros que os bancos pagam ao BCE!
Isso e um erro básico fruto da demagogia.
E o mesmo que dizer que uma micro empresa ou pequena pme paga 8 a 10% da juro. Ou seja duas a três vezes mais que a concorrência.
E onde é que está a demagogia?!![]()
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O estado empresta aos bancos a 1% (ou coisa parecida), que por sua vez, vão comprar dívida pública que paga 4/5%. Se o BCE emprestasse diretamente aos estados estes poupariam bastante. Não me parece o mesmo que querer supor que o BCE emprestava diretamente a uma empresa qualquer, tua ou minha, ou é o mesmo?!
A demagogia esta no simples facto do bce não poder emprestar directamente aos Estados e no facto dos Estados não poderem recomprar a propia divida em mercado secundário. Falar sobre algo impossível é demagogia.
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Lion_Heart Escreveu:artista Escreveu:QuimPorta Escreveu:artista, então qual deveria ser, na tua opinião a taxa de juro do emprestimo da Tróika?
Repara, o que eu defendi é que a própria troika deveria sugerir isso. Digamos que uma taxa que permitisse ganhar tempo com os mesmos custos. De qualquer forma, se Portugal não conseguir pagar vai dar no mesmo, nem juros altos nem baixos, não conseguiremos pagar... talvez com juros mais baixos as hipóteses de conseguirmos pagar fossem maiores!
Mas não estou a dizer que os juros são altos ou baixos... mas são bem mais altos do que os juros que os bancos pagam ao BCE!
Isso e um erro básico fruto da demagogia.
E o mesmo que dizer que uma micro empresa ou pequena pme paga 8 a 10% da juro. Ou seja duas a três vezes mais que a concorrência.
E onde é que está a demagogia?!


O estado empresta aos bancos a 1% (ou coisa parecida), que por sua vez, vão comprar dívida pública que paga 4/5%. Se o BCE emprestasse diretamente aos estados estes poupariam bastante. Não me parece o mesmo que querer supor que o BCE emprestava diretamente a uma empresa qualquer, tua ou minha, ou é o mesmo?!
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Eu acho que não é empobrecendo o país que se resolvem os nossos problemas. O que estes políticos, que nos governam, fazem é empobrecer as pessoas para pagar juros de dívidas que nós não fizemos. Vamos continuar endividados e mais pobres ainda. O PPC aposta na miséria para pagar aos agiotas que nos encostaram à parede. As instituições europeias ainda nos criam mais dificuldades, mas vão provar do seu próprio veneno quando em 2014 der-mos o maior calote da história de Portugal, é só uma questão de tempo. Como é possível insistir em políticas que promovem o desemprego? Alguém me explica?
artista Escreveu:QuimPorta Escreveu:artista, então qual deveria ser, na tua opinião a taxa de juro do emprestimo da Tróika?
Repara, o que eu defendi é que a própria troika deveria sugerir isso. Digamos que uma taxa que permitisse ganhar tempo com os mesmos custos. De qualquer forma, se Portugal não conseguir pagar vai dar no mesmo, nem juros altos nem baixos, não conseguiremos pagar... talvez com juros mais baixos as hipóteses de conseguirmos pagar fossem maiores!
Mas não estou a dizer que os juros são altos ou baixos... mas são bem mais altos do que os juros que os bancos pagam ao BCE!
Isso e um erro básico fruto da demagogia.
E o mesmo que dizer que uma micro empresa ou pequena pme paga 8 a 10% da juro. Ou seja duas a três vezes mais que a concorrência.
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JMHP Escreveu:Eu tenho a percepção que este ajustamento está a ser brando tendo em conta a situação real do país.
Não sei se foi neste tópico, defendi que o ajustamento deveria ser repentino, num ano cortava-se o que fosse preciso para equilibrar as contas. Se isso fosse conseguido nos anos seguintes teríamos apenas de fazer pequenos ajustamentos e as pessoas sentiriam que estávamos mais perto de um fundo, assim cada vez mais parece que estamos numa queda livre que ninguém sabe como e onde acabará?!
JMHP Escreveu:Não fosse a Troika e a garantia que esta dá aos nossos credores e isto a que chamamos de Portugal, já não existia como ainda hoje conhecemos, não seria possível tal a dimensão da implosão que a economia ira sofrer.
Sim, mas também convém não levar isso demasiado a peito, temos de lutar pelos nossos interesses, naquilo que seja possível.
JMHP Escreveu:Eu não imagino outra forma de fazer o ajustamento com menos sofrimento, outra forma qualquer só seria possível empurrando os problemas mais uns anos (poucos) para a frente e com muita ingenuidade ou misericórdia dos nossos credores.
Pois, eu vejo muitas formas de fazer as coisas... o que eu não vejo é uma classe política muito sensível ao que milhares de portugueses estão a passar! Mas admito que possa estar a ser algo demagógico, enfim, a fronteira não é clara, nem para mim!

JMHP Escreveu:Mais tempo ou mais dinheiro implica directamente mais divida, significa que o aumento da divida ultrapassaria as previsões actuais e em breve chegaríamos seguramente à posição dos gregos.
Uma coisa é certa, independentemente das convicções de cada um, será o Tempo a demonstrar a dureza da nossa realidade, apesar das diferenças e das politicas a verdade virá sempre com o tempo.
Concordo no geral contigo, mas acho que a "verdade" de que falas podem ser coisas muito diferentes!
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QuimPorta Escreveu:artista, então qual deveria ser, na tua opinião a taxa de juro do emprestimo da Tróika?
Repara, o que eu defendi é que a própria troika deveria sugerir isso. Digamos que uma taxa que permitisse ganhar tempo com os mesmos custos. De qualquer forma, se Portugal não conseguir pagar vai dar no mesmo, nem juros altos nem baixos, não conseguiremos pagar... talvez com juros mais baixos as hipóteses de conseguirmos pagar fossem maiores!
Mas não estou a dizer que os juros são altos ou baixos... mas são bem mais altos do que os juros que os bancos pagam ao BCE!

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