peterteam2 Escreveu:BearManBull Escreveu:A probabilidade de PSD ou PS obterem maioria é praticamente nula.
Como tal um governo sem maioria de PS é praticamente o mesmo que um de PSD sem maioria.
Ambos subiram impostos e continuaram a manter o deficie controlado á custa do sacrificio da excessiva sobre carga taxativa imposta em Portugal.
Se o BE e o PCP realmente perderem muitos assentos se mantiverem fieis á maxima de não pactar mais com o governo, pode ser que exista um acordo PS - PSD.
Portanto isto para o mercado significa que nada vai mudar ou seja sera o mesmo rumo mediocre de sempre.
O que anima o mercado pode ser o factor mais importante de para já nao existir uma subida de juros e que a economia tuga consiga crescer.
No geral as economias nao dependem em nada dos governos para crescer, a realidade é que são realmente dependente dos governos no caso das recessões, porque os governos nunca controem nada, quando muito destroem a um ritmo inferior ao que se constroi e isso é o que se pode esperar.
Nota final nestas eleiões certamente que o grande vencedor vai ser o Chega que vai ganhar representaçao bem mais significativa na assembleia.
O que vai ser determinante para o crescimento português nos próximos anos são os investimentos do PRR e o efeito multiplicador dos mesmos. Qualquer solução governativa que garanta que os investimentos são feitos, preferencialmente em projectos com qualidade e rentabilidade é uma boa solução. Havendo criação de riqueza depois é mais fácil encontrar solução de redistribuição da mesma, ou até reduzir a % do rendimento alocada a impostos.
Claro que a questão das taxas de juro da dívida também é muito importante para evitar que o efeito positivo do PRR seja drenado no serviço da dívida.
Considero que esses fundos do PRR são importantes, mas estruturalmente não os considero assim tão importantes.
O recurso ao endividamento de qualquer entidade (seja pessoal ou empresarial) tem como objectivo a criação de valor no futuro. Se uma empresa pede emprestado, será para investir e crescer para poder pagar a sua dívida. Um privado quando pede um empréstimo para a casa, terá como objectivo adquirir e a certa altura deixar de ter mais dívida e ficar com um activo valorizado.
O problema que temos em Portugal, é que o endividamento feito foi apenas para mantermos em funcionamento todo o sector público (seja na saúde seja no sector social). Ou seja, os investimentos feitos não foram para gerar valor!
Com isto, poderão passar anos e não conseguiremos ter um crescimento do país porque os investimentos não foram nesse sentido, ficando o país à espera que o sector privado seja o motor de crescimento!!!
A meu ver, apesar de importantes, estes fundos do PRR, tenderão a ser apenas uma migalha naquilo que precisamos para o país.
Se o endividamento que fizemos antes, tivesse sido com o objectivo de ser um PRR, aí sim, já teriamos resultados diferentes.