A tendência vence os políticos
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Re: A tendência vence os políticos
Marco Martins Escreveu:O problema que temos em Portugal, é que o endividamento feito foi apenas para mantermos em funcionamento todo o sector público (seja na saúde seja no sector social). Ou seja, os investimentos feitos não foram para gerar valor!
Com isto, poderão passar anos e não conseguiremos ter um crescimento do país porque os investimentos não foram nesse sentido, ficando o país à espera que o sector privado seja o motor de crescimento!!!
A meu ver, apesar de importantes, estes fundos do PRR, tenderão a ser apenas uma migalha naquilo que precisamos para o país.
Se o endividamento que fizemos antes, tivesse sido com o objectivo de ser um PRR, aí sim, já teriamos resultados diferentes.
A grande parte dos investimentos estruturais relevantes já foi feita á muito tempo. Agora vão ser apostas em destruição de valor. Na minha opinião o PRR pode mesmo ser dos maiores obestáculos ao crescimento economico ao extraviar recursos (humanos) que de outra forma podiam ser muito melhor aplicados naquilo que o mercado realmente necessita.
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
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Re: A tendência vence os políticos
peterteam2 Escreveu:BearManBull Escreveu:A probabilidade de PSD ou PS obterem maioria é praticamente nula.
Como tal um governo sem maioria de PS é praticamente o mesmo que um de PSD sem maioria.
Ambos subiram impostos e continuaram a manter o deficie controlado á custa do sacrificio da excessiva sobre carga taxativa imposta em Portugal.
Se o BE e o PCP realmente perderem muitos assentos se mantiverem fieis á maxima de não pactar mais com o governo, pode ser que exista um acordo PS - PSD.
Portanto isto para o mercado significa que nada vai mudar ou seja sera o mesmo rumo mediocre de sempre.
O que anima o mercado pode ser o factor mais importante de para já nao existir uma subida de juros e que a economia tuga consiga crescer.
No geral as economias nao dependem em nada dos governos para crescer, a realidade é que são realmente dependente dos governos no caso das recessões, porque os governos nunca controem nada, quando muito destroem a um ritmo inferior ao que se constroi e isso é o que se pode esperar.
Nota final nestas eleiões certamente que o grande vencedor vai ser o Chega que vai ganhar representaçao bem mais significativa na assembleia.
O que vai ser determinante para o crescimento português nos próximos anos são os investimentos do PRR e o efeito multiplicador dos mesmos. Qualquer solução governativa que garanta que os investimentos são feitos, preferencialmente em projectos com qualidade e rentabilidade é uma boa solução. Havendo criação de riqueza depois é mais fácil encontrar solução de redistribuição da mesma, ou até reduzir a % do rendimento alocada a impostos.
Claro que a questão das taxas de juro da dívida também é muito importante para evitar que o efeito positivo do PRR seja drenado no serviço da dívida.
Considero que esses fundos do PRR são importantes, mas estruturalmente não os considero assim tão importantes.
O recurso ao endividamento de qualquer entidade (seja pessoal ou empresarial) tem como objectivo a criação de valor no futuro. Se uma empresa pede emprestado, será para investir e crescer para poder pagar a sua dívida. Um privado quando pede um empréstimo para a casa, terá como objectivo adquirir e a certa altura deixar de ter mais dívida e ficar com um activo valorizado.
O problema que temos em Portugal, é que o endividamento feito foi apenas para mantermos em funcionamento todo o sector público (seja na saúde seja no sector social). Ou seja, os investimentos feitos não foram para gerar valor!
Com isto, poderão passar anos e não conseguiremos ter um crescimento do país porque os investimentos não foram nesse sentido, ficando o país à espera que o sector privado seja o motor de crescimento!!!
A meu ver, apesar de importantes, estes fundos do PRR, tenderão a ser apenas uma migalha naquilo que precisamos para o país.
Se o endividamento que fizemos antes, tivesse sido com o objectivo de ser um PRR, aí sim, já teriamos resultados diferentes.
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Re: A tendência vence os políticos
BearManBull Escreveu:A probabilidade de PSD ou PS obterem maioria é praticamente nula.
Como tal um governo sem maioria de PS é praticamente o mesmo que um de PSD sem maioria.
Ambos subiram impostos e continuaram a manter o deficie controlado á custa do sacrificio da excessiva sobre carga taxativa imposta em Portugal.
Se o BE e o PCP realmente perderem muitos assentos se mantiverem fieis á maxima de não pactar mais com o governo, pode ser que exista um acordo PS - PSD.
Portanto isto para o mercado significa que nada vai mudar ou seja sera o mesmo rumo mediocre de sempre.
O que anima o mercado pode ser o factor mais importante de para já nao existir uma subida de juros e que a economia tuga consiga crescer.
No geral as economias nao dependem em nada dos governos para crescer, a realidade é que são realmente dependente dos governos no caso das recessões, porque os governos nunca controem nada, quando muito destroem a um ritmo inferior ao que se constroi e isso é o que se pode esperar.
Nota final nestas eleiões certamente que o grande vencedor vai ser o Chega que vai ganhar representaçao bem mais significativa na assembleia.
O que vai ser determinante para o crescimento português nos próximos anos são os investimentos do PRR e o efeito multiplicador dos mesmos. Qualquer solução governativa que garanta que os investimentos são feitos, preferencialmente em projectos com qualidade e rentabilidade é uma boa solução. Havendo criação de riqueza depois é mais fácil encontrar solução de redistribuição da mesma, ou até reduzir a % do rendimento alocada a impostos.
Claro que a questão das taxas de juro da dívida também é muito importante para evitar que o efeito positivo do PRR seja drenado no serviço da dívida.
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Re: A tendência vence os políticos
A probabilidade de PSD ou PS obterem maioria é praticamente nula.
Como tal um governo sem maioria de PS é praticamente o mesmo que um de PSD sem maioria.
Ambos subiram impostos e continuaram a manter o deficie controlado á custa do sacrificio da excessiva sobre carga taxativa imposta em Portugal.
Se o BE e o PCP realmente perderem muitos assentos se mantiverem fieis á maxima de não pactar mais com o governo, pode ser que exista um acordo PS - PSD.
Portanto isto para o mercado significa que nada vai mudar ou seja sera o mesmo rumo mediocre de sempre.
O que anima o mercado pode ser o factor mais importante de para já nao existir uma subida de juros e que a economia tuga consiga crescer.
No geral as economias nao dependem em nada dos governos para crescer, a realidade é que são realmente dependente dos governos no caso das recessões, porque os governos nunca controem nada, quando muito destroem a um ritmo inferior ao que se constroi e isso é o que se pode esperar.
Nota final nestas eleiões certamente que o grande vencedor vai ser o Chega que vai ganhar representaçao bem mais significativa na assembleia.
Como tal um governo sem maioria de PS é praticamente o mesmo que um de PSD sem maioria.
Ambos subiram impostos e continuaram a manter o deficie controlado á custa do sacrificio da excessiva sobre carga taxativa imposta em Portugal.
Se o BE e o PCP realmente perderem muitos assentos se mantiverem fieis á maxima de não pactar mais com o governo, pode ser que exista um acordo PS - PSD.
Portanto isto para o mercado significa que nada vai mudar ou seja sera o mesmo rumo mediocre de sempre.
O que anima o mercado pode ser o factor mais importante de para já nao existir uma subida de juros e que a economia tuga consiga crescer.
No geral as economias nao dependem em nada dos governos para crescer, a realidade é que são realmente dependente dos governos no caso das recessões, porque os governos nunca controem nada, quando muito destroem a um ritmo inferior ao que se constroi e isso é o que se pode esperar.
Nota final nestas eleiões certamente que o grande vencedor vai ser o Chega que vai ganhar representaçao bem mais significativa na assembleia.
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
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Re: A tendência vence os políticos
Acho que a maior incerteza no PSI20 virá em Janeiro com o aproximar de eleições!!!
A meu ver, as compras que os fundos fazem anualmente ficarão um pouco dependentes e talvez à espera para saber quem ganha as eleições e como as ganha!
Pois, pior que estarmos com as contas a duodécimos, será ter um governo sem maioria e pior ainda se for o PS sem maioria (a não ser que forme mesmo governo com o PCP ou BE).
Tudo indica que será o Costa a concorrer novamente, e tudo indica que a geringonça não acontecerá novamente, pelo que o PS sem maioria ficará de mãos atadas em muitas decisões.
Se for o PSD a ganhar sem maioria, uma geringonça será ainda menos provável e ficará dependente dos votos mais à direita e depedente de quem estiver à frente do CDS (duvido que o PS facilite alguma coisa).
Se tudo ficar incerto e sem possibilidade governativa, as possibilidade seria a criação de um governo de salvação imposto pelo PR... mas isso nunca aconteceu nem sei se será possível acontecer...
A meu ver, as compras que os fundos fazem anualmente ficarão um pouco dependentes e talvez à espera para saber quem ganha as eleições e como as ganha!
Pois, pior que estarmos com as contas a duodécimos, será ter um governo sem maioria e pior ainda se for o PS sem maioria (a não ser que forme mesmo governo com o PCP ou BE).
Tudo indica que será o Costa a concorrer novamente, e tudo indica que a geringonça não acontecerá novamente, pelo que o PS sem maioria ficará de mãos atadas em muitas decisões.
Se for o PSD a ganhar sem maioria, uma geringonça será ainda menos provável e ficará dependente dos votos mais à direita e depedente de quem estiver à frente do CDS (duvido que o PS facilite alguma coisa).
Se tudo ficar incerto e sem possibilidade governativa, as possibilidade seria a criação de um governo de salvação imposto pelo PR... mas isso nunca aconteceu nem sei se será possível acontecer...
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Re: A tendência vence os políticos
Boa noite,
Agradece-vos na mesma a vossa opinião dada acerca do possivel conteúdo do artigo
Agradece-vos na mesma a vossa opinião dada acerca do possivel conteúdo do artigo
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Re: A tendência vence os políticos
Não li o artigo do Ulisses, mas se a ideia é a de que a tendência (de subida) do PSI-20 se sobreporá à crise política decorrente da não aprovação do Orçamento Geral do Estado para 2022, então digo que ainda é cedo para afirmar tal, pois a crise politica está longe de estar resolvida, ela só ficará ultrapassada com a tomada de posse de novo Governo, capaz de fazer aprovar novo Orçamento Geral do Estado para 2022 ...
Re: A tendência vence os políticos
Aguia__RED Escreveu:Boa noite,
Alguém podia postar no fórum o artigo do Ulisses.
Se possível
Obrigado
Não tenho acesso
Mas de qualquer forma, como se vê na quantidade de comentários, pouca gente tem acesso ou já nem se dá ao trabalho de ler os posts.
Gosto de ler os posts do Ulisses, pois espelham um conhecimento da realidade e em parte muitos dos temas e análises de várias empresas que são feitos neste fórum, mas agora fica a sensação de ser uma crónica totalmente separada...
Esta é a minha opinião e vale o que vale.
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Re: A tendência vence os políticos
Boa noite,
Alguém podia postar no fórum o artigo do Ulisses.
Se possível
Obrigado
Alguém podia postar no fórum o artigo do Ulisses.
Se possível
Obrigado
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Re: A tendência vence os políticos
Ulisses Pereira Escreveu:Foi hoje publicado o meu novo artigo intitulado "A tendência vence os políticos":
https://www.jornaldenegocios.pt/opiniao/colunistas/ulisses-pereira/detalhe/titulo--a-tendencia-vence-os-politicos
Abraço,
Ulisses
Fim de ciclo para o Governo de António Costa. Regressa a instabilidade governativa e os tempos de incerteza política. Nestas alturas, mesmo aqueles que não acompanham os mercados, gostam de perceber qual a reacção dos investidores a estas crises políticas. É verdade que o PSI corrigiu um pouco mas, rapidamente, voltou aos ganhos e os juros da dívida nunca dispararam.
(...)
Como um dia destes alguém dizia: "...para as empresas até pode ser melhor o chumbo do OE, pois o OE que viria não seria grande coisa para o sector privado....".
E como já temos assistido na europa, não é um problema de maior um país estar sem OE nem governo... é claro que pode penalizar... mas não é o fim do mundo...
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A tendência vence os políticos
Foi hoje publicado o meu novo artigo intitulado "A tendência vence os políticos":
https://www.jornaldenegocios.pt/opiniao/colunistas/ulisses-pereira/detalhe/titulo--a-tendencia-vence-os-politicos
Abraço,
Ulisses
https://www.jornaldenegocios.pt/opiniao/colunistas/ulisses-pereira/detalhe/titulo--a-tendencia-vence-os-politicos
Abraço,
Ulisses
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