CALDEIRÃO DE BOLSA

NirSup Escreveu:Não, caro ParaCima,

Não foi isso que eu pretendi dizer. O que eu pretendi dizer é que a EDPR está atenta a todas as tendências do mercado e que o que para Ti não faz sentido, economicamente falando, pode ser um negócio rentável para a EDPR.
Para um bom entendedor meia palavra basta.
Não é este negócio que faz subir a EDPR (até e por acaso hoje desceu). O que faz subir a EDPR é a necessidade URGENTE de combater as alterações climáticas. E a EDPR é um player mundial essencial a ter em conta nesse campo. Muito bem posicionada para marcar golos.
By Nirvana

NirSup Escreveu:ParaCima,

Foi noticiado há dias que a EDPR tinha chegado a acordo para a compra de 85% na C2 Omega, a plataforma de solar distribuído da C2 Energy Capital, por cerca de 119 milhões de dólares.
Ora, o que é a Geração Distribuída (GD?
É uma expressão usada para designar a geração elétrica realizada junto ou próxima do(s) consumidor(es)independente da potência, tecnologia e fonte de energia. As tecnologias de GD começam a surgir um pouco por todo lado, nomeadamente nos EUA.
A EDPR e muito bem não quer perder este combóio. A GD e as microredes estão interligadas.
Estás a ver agora o quanto istto poderá ser prejudicial para as redes de distribuição clássicas?
By Nirvana

ParaCima Escreveu:

NirSup Escreveu:Micro-redes têm o potencial de revolucionar o ecossistema da energia distribuída

A REE, congénere da portuguesa REN, não estará a ter um comportamento negativo em Bolsa por acaso.
Na Bolsa não há acasos. Há sempre uma razão de ser a explicar o aparentemente inexplicável (princípio da adequação)

Toda esta gestão energética pode ser feita automaticamente por um sistema inteligente e fora da rede tradicional. Um estudo realizado pela EY mostra que a indústria da energia está num caminho de transformação sem precedentes, impulsionado pelos preços competitivos das fontes de energia renovável e das baterias de armazenamento. O ecossistema de energia distribuída irá criar novas tendências e oportunidades, representando em certos casos uma alternativa à produção, transporte, distribuição e comercialização tradicional de energia elétrica.

Não será expectável que no curto prazo um grande número de consumidores se ‘desligue’ da rede tradicional, mas a possibilidade e vantagem económica de o fazer estarão ao virar da esquina. O papel da rede elétrica tradicional não mudará durante a noite, porém a disrupção do setor pela digitalização e descentralização já é uma realidade.
José Roque, EY – Advisory Energy Lead

By Nirvana

de acordo, e considerando que isso é verdade, o que não acredito, porque as empresas de energias renovaveis produtoras estão tão valorizadas? sofre tanto a edp como a ren.

eu não acredito nisso pelo aglomerado populacional, e pela potencia necessaria na industrial. se imaginarmos qualquer prédio tem pelo menos 3 andares, e considerando que temos a maior parte da população a viver em centros urbanos, temos a maior parte da população a viver em predios... cada predio tem uma area de exposição terraço (penso que será dificil aproveitar a fachada nos dias que correm) o que faz com que muitas das vezes o sistema de energia tivesse que ser aceite por todo o prédio( já é dificil pagarem o condominio). tens a permilagem que seria considerada para produzir energia. ou seja, num p´redio de 3 andares com duas habitações por andar e com uma área de 300m2 (estou a ser generoso). retirando uma parte para os acessos ao terraço, considerando também que os paineis precisam de espaço entre eles caso não estejam no telhado, e os utilizadores necessitam de mais energia no inverno, quando existe menor exposição solar... como farias isso? depois temos os custos das baterias...

ou seja, isto é tudo muio bonito, e com as economias de escala, e desenvolvimentos futuros, um dia será possivel, mas esse dia ainda está muito, muito longe... eu vivo numa moradia, com boa exposição solar, e no sul do país. já fiz contas e não vale a pena...no caso dos paineis, e considerando o regime de teletrabalho, compensa comprar os paineis. agora as baterias são carrissimas, e ocupam espaço, outro problema a resolver nos prédios, onde por norma as casas não são grandes, nem têm anexos. o que vao fazer? abdicar do lugares de estacionamento(os que têm), ou vao utilizar uma divisória. cuidado também com a utilização do elevador, que precisa de grandes picos de energia.

ParaCima Escreveu:

NirSup Escreveu:Micro-redes têm o potencial de revolucionar o ecossistema da energia distribuída

A REE, congénere da portuguesa REN, não estará a ter um comportamento negativo em Bolsa por acaso.
Na Bolsa não há acasos. Há sempre uma razão de ser a explicar o aparentemente inexplicável (princípio da adequação)

Toda esta gestão energética pode ser feita automaticamente por um sistema inteligente e fora da rede tradicional. Um estudo realizado pela EY mostra que a indústria da energia está num caminho de transformação sem precedentes, impulsionado pelos preços competitivos das fontes de energia renovável e das baterias de armazenamento. O ecossistema de energia distribuída irá criar novas tendências e oportunidades, representando em certos casos uma alternativa à produção, transporte, distribuição e comercialização tradicional de energia elétrica.

Não será expectável que no curto prazo um grande número de consumidores se ‘desligue’ da rede tradicional, mas a possibilidade e vantagem económica de o fazer estarão ao virar da esquina. O papel da rede elétrica tradicional não mudará durante a noite, porém a disrupção do setor pela digitalização e descentralização já é uma realidade.
José Roque, EY – Advisory Energy Lead

By Nirvana

de acordo, e considerando que isso é verdade, o que não acredito, porque as empresas de energias renovaveis produtoras estão tão valorizadas? sofre tanto a edp como a ren.

eu não acredito nisso pelo aglomerado populacional, e pela potencia necessaria na industrial. se imaginarmos qualquer prédio tem pelo menos 3 andares, e considerando que temos a maior parte da população a viver em centros urbanos, temos a maior parte da população a viver em predios... cada predio tem uma area de exposição(terraço, penso que será dificil aproveitar a fachada nos dias que correm) o que faz com que muitas das vezes o sistema de energia tivesse que ser aceite por todo o prédio( já é dificil pagarem o condominio) depois tens a permilagem que seria considerada para produzir energia. ou seja, num p´redio de 3 andares com duas habitações por andar e com uma área de 300m2 (estou a ser generoso). retirando uma parte para os acessos ao terraço, considerando também que os paineis precisam de espaço entre eles caso não estejam no telhado, e necessitam de mais energia no inverno com menor exposição solar... como farias isso? depois tmeos os custos das baterias...

ou seja, isto é tudo muio bonito, e com as economias de escala, e desenvolvimentos futuros, um dia será possivel, mas esse dias ainda está muito, muito longe... eu vivo numa moradia, com boa exposição solar, e no sul do país. já fiz contas e não vale a pena...no caso dos paineis, e considerando o regime de teletrabalho, compensa comprar os paineis. agora as baterias são carrissimas, e ocupam espaço, outro problema a resolver nos prédios, onde por norma as casas não são grandes, nem têm anexos. o que vao fazer? abdicar do lugares de estacionamento(os que têm), ou vao utilizar uma divisória. cuidado também com a utilização do elevador, que precisa de grandes picos de energia.

NirSup Escreveu:Micro-redes têm o potencial de revolucionar o ecossistema da energia distribuída

A REE, congénere da portuguesa REN, não estará a ter um comportamento negativo em Bolsa por acaso.
Na Bolsa não há acasos. Há sempre uma razão de ser a explicar o aparentemente inexplicável (princípio da adequação)

Toda esta gestão energética pode ser feita automaticamente por um sistema inteligente e fora da rede tradicional. Um estudo realizado pela EY mostra que a indústria da energia está num caminho de transformação sem precedentes, impulsionado pelos preços competitivos das fontes de energia renovável e das baterias de armazenamento. O ecossistema de energia distribuída irá criar novas tendências e oportunidades, representando em certos casos uma alternativa à produção, transporte, distribuição e comercialização tradicional de energia elétrica.

Não será expectável que no curto prazo um grande número de consumidores se ‘desligue’ da rede tradicional, mas a possibilidade e vantagem económica de o fazer estarão ao virar da esquina. O papel da rede elétrica tradicional não mudará durante a noite, porém a disrupção do setor pela digitalização e descentralização já é uma realidade.
José Roque, EY – Advisory Energy Lead

By Nirvana

Toda esta gestão energética pode ser feita automaticamente por um sistema inteligente e fora da rede tradicional. Um estudo realizado pela EY mostra que a indústria da energia está num caminho de transformação sem precedentes, impulsionado pelos preços competitivos das fontes de energia renovável e das baterias de armazenamento. O ecossistema de energia distribuída irá criar novas tendências e oportunidades, representando em certos casos uma alternativa à produção, transporte, distribuição e comercialização tradicional de energia elétrica.

Não será expectável que no curto prazo um grande número de consumidores se ‘desligue’ da rede tradicional, mas a possibilidade e vantagem económica de o fazer estarão ao virar da esquina. O papel da rede elétrica tradicional não mudará durante a noite, porém a disrupção do setor pela digitalização e descentralização já é uma realidade.
José Roque, EY – Advisory Energy Lead