CALDEIRÃO DE BOLSA

djovarius Escreveu:Bom fds a todos,

Ainda por cima, chuva em todo o país... vai ser linda a abstenção, vai !!

Já disse e reafirmo: poderia haver votação on-line sem problemas.

O cidadão acedia ao portal do eleitor com os seus dados para obter um código de voto de acesso único.
Tinha 10 minutos para usar esse código num portal da eleição (neste caso presidenciais 2021 - 1ª volta).
Ao aceder teria a lista de candidatos tal como no boletim oficial, só que em vez da caneta, era só clicar no candidato, podendo também votar em branco ou nulo. Ao confirmar o voto, o sistema pedia para introduzir outro código que seria recebido via sms (no número indicado, claro), tal como em transações com cartão de crédito, entre outras. O eleitor ficava bloqueado no sistema, não podendo mais repetir ou emendar o voto, tal como ocorre hoje após depositar o voto na urna.

Assim, a votação teria decorrido entre 2ª e 6ª feira.
Hoje, sábado, a CNE passava por e-mail para as freguesias a lista de pessoas que já votaram e respetivas "mesas", por ordem alfabética, tal como se faz agora, mas não os resultados desse voto.
Amanhã de manhã, os escrutinadores só tinham que descarregar no caderno as pessoas dessa listagem para impedir o seu voto repetido.
Ao fim da tarde, novo e-mail do portal da eleição com os resultados por mesa do voto on-line para somar aos votos presenciais.

Era complicado num país que tem IRS e banca on-line??

Abraço

dj

Caramelo Escreveu:
Já tu deves aprender todos os dias com o teu chefe que tanto aqui defendes

mais_um Escreveu:

Caramelo Escreveu:O camarada Daniel votou em Ana Gomes seguramente pela sua honestidade e ser verdadeira em tudo o que diz

https://www.youtube.com/watch?app=deskt ... 76nrJd8PkQ

Já vi que aprendeste com a Ana Gomes, isso explica muita coisa....

Caramelo Escreveu:O camarada Daniel votou em Ana Gomes seguramente pela sua honestidade e ser verdadeira em tudo o que diz

https://www.youtube.com/watch?app=deskt ... 76nrJd8PkQ

mais_um Escreveu:Não me revejo nas opções politicas do Daniel Oliveira mas considerei pertinente uma frase ( a bold)que espelha a atitude e exemplo dado por alguns participantes aqui no CdB, assim para não estar a truncar o artigo de opinião coloco-o por inteiro...

O meu voto
O Presidente é um sedutor. Mas estas eleições, num dos momentos mais dramáticos da nossa história recente, não são um concurso de simpatia. Não há afeto de Marcelo capaz de seduzir o meu voto. Não me revejo nos interesses que privilegia, evidentes quando enfraqueceu a posição do Estado, recebendo grupos privados de saúde em Belém no meio de uma negociação. Nem na sua plataforma conservadora. Nem no hábito de colar (e até antecipar) medidas do Governo quando lhe parecem populares e se pôr ao fresco quando dão para o torto. E prevejo que quando deixar de precisar de votos socialistas, em tempos que prometem ser duros, será um Presidente diferente. Por tudo isto, nunca votaria em Marcelo. Tenho outras prioridades.

São muitos os que se espantam com a quantidade de gente que é capaz de votar num candidato que chama bêbado a um líder partidário e exibe um machismo boçal perante uma candidata. Que desobedece às regras sanitárias quando morrem centenas de pessoas por dia. Que não acredita numa palavra do que diz e vive de incidentes irrelevantes. Que lidera um jovem partido que já tem todos os vícios dos velhos. Faz parte de um fenómeno global, não devemos procurar explicações exclusivamente nacionais. Cada um tende a explicá-lo como lhe dá jeito. A culpa é do politicamente correto, da corrupção, dos impostos, da desigualdade. É uma espécie de joker que se usa para proveito político próprio, não percebendo que o ajudam. Importam pouco as razões que os seus eleitores dizem ter. Como todos nós, tendem a ser benevolentes consigo mesmos. Interessa saber quem são. E ainda não sabemos. Sabemos que não são os excluídos do sistema. Esses são o principal alvo do seu candidato. Dizem-se desiludidos com a democracia, mas são os menos exigentes com ela. Toleram ao seu candidato tudo o que achamos intolerável na política: a mentira, a incivilidade, a incoerência, a falta à promessa dada, a desonestidade. Sempre com o mesmo argumento: os outros não são melhores. São pessoas que desistiram da democracia. Talvez por acharem, não falhos de razão, que o voto faz cada vez menos diferença para o nosso futuro. Não os devemos ignorar. Mas também não devemos ser condescendentes.

Foi por causa dos que desistem da democracia que, no dia 17, votei em Ana Gomes. Em legislativas, autárquicas ou europeias, elejo quem me represente, mesmo que fique em minoria. Nas presidenciais, onde apenas um candidato é eleito, ou elegia o agora Presidente ou, se isso não está ao meu alcance, escolho o cenário político com que vamos lidar depois das eleições. Com a abstenção estratosférica que nos espera, podemos acordar, na segunda-feira, com uma monstruosidade política ao colo. Porque se instituiu que estas eleições não interessam. Ter a extrema-direita reforçada por um segundo lugar e os dois primeiros lugares divididos entre ela e o centro-direita seria péssimo para a democracia, quando vamos entrar numa crise de que nem conseguimos imaginar a dimensão. Tenho, aliás, dificuldade em perceber que um eleitor do PS contribua para este cenário, votando em Marcelo. O meu voto em Ana Gomes foi um voto pela democracia. Depois das eleições falaremos das responsabilidades de cada um por termos chegado a este ponto. Agora, ela é nossa. Com todas as cautelas, vão votar. Não deixem que uma minoria pouco exigente com a democracia decida por vós.
https://leitor.expresso.pt/semanario/se ... o-meu-voto

djovarius Escreveu:Bom fds a todos,

Ainda por cima, chuva em todo o país... vai ser linda a abstenção, vai !!

O meu voto
O Presidente é um sedutor. Mas estas eleições, num dos momentos mais dramáticos da nossa história recente, não são um concurso de simpatia. Não há afeto de Marcelo capaz de seduzir o meu voto. Não me revejo nos interesses que privilegia, evidentes quando enfraqueceu a posição do Estado, recebendo grupos privados de saúde em Belém no meio de uma negociação. Nem na sua plataforma conservadora. Nem no hábito de colar (e até antecipar) medidas do Governo quando lhe parecem populares e se pôr ao fresco quando dão para o torto. E prevejo que quando deixar de precisar de votos socialistas, em tempos que prometem ser duros, será um Presidente diferente. Por tudo isto, nunca votaria em Marcelo. Tenho outras prioridades.

São muitos os que se espantam com a quantidade de gente que é capaz de votar num candidato que chama bêbado a um líder partidário e exibe um machismo boçal perante uma candidata. Que desobedece às regras sanitárias quando morrem centenas de pessoas por dia. Que não acredita numa palavra do que diz e vive de incidentes irrelevantes. Que lidera um jovem partido que já tem todos os vícios dos velhos. Faz parte de um fenómeno global, não devemos procurar explicações exclusivamente nacionais. Cada um tende a explicá-lo como lhe dá jeito. A culpa é do politicamente correto, da corrupção, dos impostos, da desigualdade. É uma espécie de joker que se usa para proveito político próprio, não percebendo que o ajudam. Importam pouco as razões que os seus eleitores dizem ter. Como todos nós, tendem a ser benevolentes consigo mesmos. Interessa saber quem são. E ainda não sabemos. Sabemos que não são os excluídos do sistema. Esses são o principal alvo do seu candidato. Dizem-se desiludidos com a democracia, mas são os menos exigentes com ela. Toleram ao seu candidato tudo o que achamos intolerável na política: a mentira, a incivilidade, a incoerência, a falta à promessa dada, a desonestidade. Sempre com o mesmo argumento: os outros não são melhores. São pessoas que desistiram da democracia. Talvez por acharem, não falhos de razão, que o voto faz cada vez menos diferença para o nosso futuro. Não os devemos ignorar. Mas também não devemos ser condescendentes.

Foi por causa dos que desistem da democracia que, no dia 17, votei em Ana Gomes. Em legislativas, autárquicas ou europeias, elejo quem me represente, mesmo que fique em minoria. Nas presidenciais, onde apenas um candidato é eleito, ou elegia o agora Presidente ou, se isso não está ao meu alcance, escolho o cenário político com que vamos lidar depois das eleições. Com a abstenção estratosférica que nos espera, podemos acordar, na segunda-feira, com uma monstruosidade política ao colo. Porque se instituiu que estas eleições não interessam. Ter a extrema-direita reforçada por um segundo lugar e os dois primeiros lugares divididos entre ela e o centro-direita seria péssimo para a democracia, quando vamos entrar numa crise de que nem conseguimos imaginar a dimensão. Tenho, aliás, dificuldade em perceber que um eleitor do PS contribua para este cenário, votando em Marcelo. O meu voto em Ana Gomes foi um voto pela democracia. Depois das eleições falaremos das responsabilidades de cada um por termos chegado a este ponto. Agora, ela é nossa. Com todas as cautelas, vão votar. Não deixem que uma minoria pouco exigente com a democracia decida por vós.
https://leitor.expresso.pt/semanario/se ... o-meu-voto

Opcard Escreveu:
Estes países com está filosofia tendem para a pobreza em 1975 a França era
o 5.º país no mundo a nível de vencimentos hoje é 26.º e vai continuar a perder lugares .

forza algarve Escreveu:

Marco Martins Escreveu:Se o online é uma "obrigatoriedade" no mundo actual, porque motivo a política deverá andar um seculo atrasada?!?!

porque nao so' ha que ser mas tambem parecer e ninguem confiaria num voto eletronico num pais liderado por Andre' Ventura por exemplo. (por nao dizer centenas de lideres mundiais...olha so' o que teria feito Trump se o voto tivesse sido eletronico...Bolsonaro etc etc)

Marco Martins Escreveu:Se o online é uma "obrigatoriedade" no mundo actual, porque motivo a política deverá andar um seculo atrasada?!?!

forza algarve Escreveu:eu sou contrario ao voto eletronico e ao voto por correio..
vais e votas nas urnas presencialmente..o resto nao da garantias de que nao haja fraudes