Boas,
A questão da litigância deve ir ao Supremo, como se esperava, mas também se sabe que até meados de Dezembro, acaba tudo. Adiante.
A questão do votar na pessoa ou no Partido, a propósito do voto do Gaio Azul, é uma questão que se coloca em todo o lado.
Pessoalmente, detesto essa questão, prefiro votar no programa, consoante a realidade histórica do momento em que se insere o ato eleitoral.
Em Portugal, muita gente votou Cavaco em 1987 e 1991 na faixa de 50%. Só por aí se vê que muitos votaram na pessoa.
Mas, se atendermos ao programa, na época, era quase óbvio que ganhasse o Cavaco, tal como depois em 1995, ganhou o Guterres. A partir daí, não vejo exemplos de eleições em que o programa tenha sido o mais importante.
Nos EUA, digo já, só para citar o passado recente, eu teria votado Reagan nos anos oitenta, mas teria votado Clinton em 1992. No ano 2000, entre Bush e Gore, nada me agradou. Em 2008, talvez tivesse ido para o Obama, não sei, mas em 2016 teria votado mais depressa em Trump do que na Hillary. Agora, perante este programa Biden/Harris, provavelmente teria votado Trump, a exemplo de muitos eleitores.
Mas eu penso que muitos destes votos Biden são votos de rejeição a Trump e não votos na pessoa do Biden ou num programa que agrade.
Entretanto, acho extraordinário como só agora, depois das eleições, se fale da Smartmatic. Há muitos vídeos antigos que falam disso, de problemas, de países que não quiseram aquele sistema, mas sim outros, devido a fragilidades. Enfim, esse assunto devia ter sido alvo de conversa antes das eleições, seria mais fácil evitar problemas. Agora, parecem ser sopas depois do jantar
Abraço
dj