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Caldeirão da Bolsa

Presidenciais Americanas (2024)

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por BearManBull » 11/11/2020 17:00

..
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por BearManBull » 11/11/2020 16:59

mais_um Escreveu:E para terminar deixo-te uma das minhas frases de rodapé:
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal"

Uma sugestão, quando escreves sobre factos faz uma pesquisa na net para validar se aquilo que vais escrever está correcto, eu sei que por vezes há fontes alternativas que deturpam os factos, mas com o tempo vais aprendendo a perceber quais são as fiáveis ou não.


Mas se te estás a contradizer, quem estava no poder e coordenou a acção da NATO na Síria?

Syrian Civil War

470,000 deaths were caused directly or indirectly by the war
Editado pela última vez por BearManBull em 11/11/2020 17:01, num total de 1 vez.
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por djovarius » 11/11/2020 16:22

Ah, já entendi.

Não é desse tipo de unidade que estamos a falar, pelo menos eu. Unidade tipo em Portugal euro 2004, enquanto a política estava ao rubro.
Temos estado aqui a falar das guerras políticas e culturais ao longo deste tópico.
É nessa base que se tem falado de "união". Ideologicamente, houve sempre divergências, era disso que falava. União no 11 de Setembro, na sequência da emoção e do choque que se viveu é uma coisa, agora união na determinação das causas e das soluções, bem como das ilações a tirar, isso nunca ocorreu.
Para muitos, a América foi a própria culpada do ataque, como se fosse uma consequência daquilo que os Americanos "espalharam" no mundo.
Havia até simpatizantes da causa Palestina, que diziam que Bin Laden era o seu vingador.
Muitas destas pessoas, são as mesmas que, depois, dizem que a América nunca foi grandiosa, falam de racismo sistémico, etc... de todos os defeitos de uma parte da sociedade, defeitos esses que são negados por outra parte da sociedade. Esse choque entre as visões de mundo e de país, ao qual muitos estão alheios, mas que inflama os que se preocupam com a política, é que faz essa divisão, que nos EUA tem sido historicamente profunda.

Bom trabalho também
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por mais_um » 11/11/2020 16:16

BearManBull Escreveu:
mais_um Escreveu:Agradeço o elogio, mas não respondeste à minha questão, qual foi a guerra que o Obama começou?



Então a Líbia? Que é provavelmente o conflito mais sangrento do século XXI. Grandes feitos diplomáticos do Obama... nem o Bush...



Epá, eu sei que por vezes sou um bocado "acido" nos meus comentários mas isso acontece porque fico sem paciência por ler disparates que populam por aqui e quando digo disparates não são opiniões diferentes da minha, é quando as pessoas fazem afirmações disparatadas sobre factos, como a que tu escreveste acima, a sério, acreditas mesmo naquilo que escreveste ou foi só para tentar fazer-me saltar a tampa? :shock:

O Obama não começou nenhuma guerra, o Bush começou a do Iraque e a do Afeganistão, só assim de repente, sobre os conflitos mais sangrento do seculo XXI, fica aqui a lista:

https://www.britannica.com/list/8-deadl ... st-century

Aparecem pelo menos 2 começados pelo Bush...e claro não aparece nenhum começado pelo o Obama pelo facto de ele não ter começado nenhum...

Sobre a Libia:
https://en.wikipedia.org/wiki/Timeline_ ... _Civil_War

E para terminar deixo-te uma das minhas frases de rodapé:
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal"

Uma sugestão, quando escreves sobre factos faz uma pesquisa na net para validar se aquilo que vais escrever está correcto, eu sei que por vezes há fontes alternativas que deturpam os factos, mas com o tempo vais aprendendo a perceber quais são as fiáveis ou não.
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por cansm » 11/11/2020 16:10

BearManBull Escreveu:
mais_um Escreveu:Não é para fazer rir, eu acho que tens um excelente contributo em muitas questões mas é preciso ver as evidências. Talvez não seja mérito do Trump mas durante o mandato dele esteve o mundo muito calmo. Cão que ladra não morde, com o Biden/Kamala vamos ver...
:

O não intervencionismo não é, nem pode ser, um valor absoluto!

Recordo que os EUA só entraram na II Guerra Mundial a 7 de Dezembro de 1941 - Mais de 2 anos após a invasão da Polónia (At that point in time, the territory occupied by Germany and its allies stretched from the western coast of France to the Black Sea.) - https://ghdi.ghi-dc.org/map.cfm?map_id=2886
 
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por GaioAzul » 11/11/2020 15:47

djovarius Escreveu:Oi,

O 11 de Setembro não uniu nada, sorry, não faltaram vozes a dizer (internamente) que a culpa era da América e do seu "imperialismo", a exemplo do que diziam fora do país.
Ainda por cima, o Bush não tardou a inventar aquelas guerras que nós sabemos, algo que levou ainda a maior desunião lá e em todo o lado.

Nesse aspeto, recordo que muitos diziam que Trump seria a destruição do mundo, 3ª guerra, etc.. nada de especial ocorreu, foram anos relativamente calmos (enquanto na Europa, o fundamentalismo espalhava o terror), algo que seguramente não agradou ao complexo militar, o qual só se calou porque o homem cor de laranja investiu em armamento.
Mesmo assim, não faltava quem dissesse na campanha, apesar de tudo, que mais 4 anos de Trump e o mundo ficaria irreconhecível. Afirmações com que base, pergunto eu ???

Abraço

dj


Somente com base de residir nos EUA durante o 11 de Setembro e os anos seguintes.
A unidade era tão densa que não víamos tantos jovens se alistarem voluntariamente desde a 2ª Guerra Mundial. Apenas minhas observações pessoais e a de muita gente na altura...
A caminho do trabalho! Tenha um bom dia!
[b]"A wise man makes his own decisions but an ignorant man follows the public opinion."

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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por djovarius » 11/11/2020 15:35

Oi,

O 11 de Setembro não uniu nada, sorry, não faltaram vozes a dizer (internamente) que a culpa era da América e do seu "imperialismo", a exemplo do que diziam fora do país.
Ainda por cima, o Bush não tardou a inventar aquelas guerras que nós sabemos, algo que levou ainda a maior desunião lá e em todo o lado.

Nesse aspeto, recordo que muitos diziam que Trump seria a destruição do mundo, 3ª guerra, etc.. nada de especial ocorreu, foram anos relativamente calmos (enquanto na Europa, o fundamentalismo espalhava o terror), algo que seguramente não agradou ao complexo militar, o qual só se calou porque o homem cor de laranja investiu em armamento.
Mesmo assim, não faltava quem dissesse na campanha, apesar de tudo, que mais 4 anos de Trump e o mundo ficaria irreconhecível. Afirmações com que base, pergunto eu ???

Abraço

dj
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por GaioAzul » 11/11/2020 15:17

djovarius Escreveu:Bom dia,

Está tudo agitado? :-k

Só uma coisinha: a América nunca esteve unida, nem na necessidade de entrar na II Guerra, foi preciso ter chegado o dia da infâmia...
Mesmo quando foram passear à Lua, tinham o Vietnam a desuni-los.
Tentaram a "Great society" do Johnson, que virou "canhões e manteiga" com o Nixon. Não resultou.

A desunião aumenta com o escândalo Nixon, houve ali depois um momento de relativa união em torno da queda do muro de Berlim, visto como uma vitória da guerra fria, mas lá veio a guerra do Saddam para levar a nova desunião.
Mas é com esses altos e baixos que os Estados (des)Unidos se movem. É o Yin e o Yang, não dá para fugir a isso.

Enquanto isso, metade da população não vota: acham que têm coisas mais importantes na vida, como trabalhar e ganhar dinheiro. Essas pessoas acreditam que nenhum político fará com que tenham uma vida melhor.

Outra frase antes do almoço: Я считаю, что совершенно неважно, кто и как будет в партии голосовать; но вот что чрезвычайно важно, это кто и как будет считать голоса

A frase de Stalin, não é bem como a que está espalhada nas redes sociais. Aqui, ele refere-se às eleições no PCUS e diz" considero de somenos importância quem no Partido vai votar e como, mas é muito importante quem vai contar os votos e como".

Não tenham dúvidas sobre a necessidade de transparência na contagem dos votos. Aqui em Portugal, era impossível ver cenas que ocorrem nos EUA eleição após eleição. Vamos desejar que esta polémica, no mínimo, leve a uma correção de procedimentos.
E olhem que eu já trabalhei em eleições em Portugal. Nós somos do melhor que há nesse contexto de votar e contar os votos bem e rapidamente.

Abraço

dj


Não é bem assim. Esse post é um pouco extremo.
Mais recentemente do que a Segunda Guerra Mundial, os Americanos unificaram-se, por exemplo, após o 11/09/2001. E o farão novamente se forem atingidos por outro ataque terrorista.
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por GaioAzul » 11/11/2020 14:46

Mais_Um,

Eu discordo respeituosamente com esse artigo.
Sem links (é incrível como é difícil encontrar um), mas com experiência pessoal, verifico o oposto: conservadores com medo de expressar sua opinião e liberais liderando protestos destrutivos em massa sem medo e vergonha. A maioria dos conservadores tem medo de falar em público. Os media podem apontar para um grupo aqui e ali, mas não é realidade.
Como conservador, achas que atendi o telefone quando os pollsters estavam a ligar para o meu número? Suspeito (e sei) que não fui o único. É uma das razões pelas quais os polls estavam tão erradas. Já tinha aludido a isso aqui.
Quando questionado em quem eu iria votar, mantive a boca fechada por medo de retaliação. Alias, eu escrevi aqui que os conservadores se tornaram closet voters. Expressei que os polls estavam errados.
Eu vi o mesmo fenômeno em 2016, não é algo novo. Qualquer conservador é rotulado como racista e como odiador do movimento LGBT. Além disso, se saudares a bandeira ou agradeceres a qualquer homem vestido de "uniform", és considerado um racista.
Um aparte: na semana passada, a caminho de Utah à Califórnia, testemunhei um jovem negro na autoestrada atrás de um carro patrulha, com música no máximo, janela aberta a fazer gestos de tiro para o agente policial no carro a sua frente . Esse jovem não ficou nem um pouco envergonhado. Notei que o agente o observava pelo espelho. O agente não o mandou parar e só se pode especular por quê: ou o trânsito estava muito apertado, ou ele simplesmente sabia que acabaria como notícia nacional. Pode haver outras razões, admito, mas essas são as duas principais que me vieram à mente.
Com minhas viagens constantes entre a Europa e os Estados Unidos, tenho notado uma grande discrepância entre o que está a ser retratado pelos media na Europa e o que observo..
É impossível não perceber a tendência dos media. Tem sido amplamente falado neste fórum. Nem é preciso dizer que os principais canais dos EUA também têm uma agenda política. Não existe o objetivismo.
Pode soar clichê, mas concordo com alguns de vocês: não há liberdade de expressão.
E não, este não é um discurso de vitimização, é apenas o que tenho observado. É minha opinião baseada na minha experiência pessoal, não em links ou notícias do dia, Trump lover or not.
Estou aberto a discussões amigáveis sobre o assunto.
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por BearManBull » 11/11/2020 13:23

djovarius Escreveu:Enquanto isso, metade da população não vota: acham que têm coisas mais importantes na vida, como trabalhar e ganhar dinheiro. Essas pessoas acreditam que nenhum político fará com que tenham uma vida melhor.


Como eu penso, o que faz a vida do comum dos mortais é o mercado o resto é bulshit política e joguinhos de poder.

Desunião há em todo o lado, Brasil, Espanha, na UE(Brexit...) e até na China haverá. Outra coisa é que se andem a matar uns aos outros ou a lutar por independências, coisa que parece ainda não ter chegado aos USA.
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por djovarius » 11/11/2020 13:04

Bom dia,

Está tudo agitado? :-k

Só uma coisinha: a América nunca esteve unida, nem na necessidade de entrar na II Guerra, foi preciso ter chegado o dia da infâmia...
Mesmo quando foram passear à Lua, tinham o Vietnam a desuni-los.
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A desunião aumenta com o escândalo Nixon, houve ali depois um momento de relativa união em torno da queda do muro de Berlim, visto como uma vitória da guerra fria, mas lá veio a guerra do Saddam para levar a nova desunião.
Mas é com esses altos e baixos que os Estados (des)Unidos se movem. É o Yin e o Yang, não dá para fugir a isso.

Enquanto isso, metade da população não vota: acham que têm coisas mais importantes na vida, como trabalhar e ganhar dinheiro. Essas pessoas acreditam que nenhum político fará com que tenham uma vida melhor.

Outra frase antes do almoço: Я считаю, что совершенно неважно, кто и как будет в партии голосовать; но вот что чрезвычайно важно, это кто и как будет считать голоса

A frase de Stalin, não é bem como a que está espalhada nas redes sociais. Aqui, ele refere-se às eleições no PCUS e diz" considero de somenos importância quem no Partido vai votar e como, mas é muito importante quem vai contar os votos e como".

Não tenham dúvidas sobre a necessidade de transparência na contagem dos votos. Aqui em Portugal, era impossível ver cenas que ocorrem nos EUA eleição após eleição. Vamos desejar que esta polémica, no mínimo, leve a uma correção de procedimentos.
E olhem que eu já trabalhei em eleições em Portugal. Nós somos do melhor que há nesse contexto de votar e contar os votos bem e rapidamente.

Abraço

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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por macau5m » 11/11/2020 13:00

um-mu Escreveu:A vantagem da presidência Trump foi ter sido pacifista comparada com as anteriores. .


Neste seculo a unica vez que se receou a 3ª guerra mundial foi com a chegada de Trump ao poder. Ameaço destruir Coreia do Norte, vá lá que depois apaixonou-se, e ponderou atacar a Venezuela, Irão e Cuba.
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por BearManBull » 11/11/2020 12:39

mais_um Escreveu:Agradeço o elogio, mas não respondeste à minha questão, qual foi a guerra que o Obama começou?



Então a Líbia? Que é provavelmente o conflito mais sangrento do século XXI. Grandes feitos diplomáticos do Obama... nem o Bush...
Anexos
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por um-mu » 11/11/2020 10:13

mais_um Escreveu:
um-mu Escreveu:A vantagem da presidência Trump foi ter sido pacifista comparada com as anteriores. No final da administração Obama o mundo parecia estar à beira da terceira guerra mundial. Vamos ver como corre a próxima.


Isso ´e mais um mito urbano, que o BearandBull tem se esforçado por espalhar aqui no fórum, uma das bandeiras do Trump era reforçar o orçamento do Pentágono, o que ele fez.

Mas sobre o mundo estar à beira da 3ª guerra mundial, podes elaborar qual era o cenário que te levava a ter essa ideia?


Despesa militar e retórica inflamada é uma coisa diferente de invasões, politicas de regime change e covert operations. Esta administração não foi pacifista em si mesma mas por comparação com as outras. Ocorreram actos violentos e Israel não se coibiu dos massacres habituais mas mesmo isso parece não ter acontecido na mesma escala que com a administração Obama.

Além da possibilidade dos falcões voltarem ao poder, gostem ou não, tem sido escrito que o Biden é favorável ao lobby das ex-repúblicas soviéticas e parece que pode vir a preferir a Grécia à Turquia, não vou comentar se está certo ou errado, mas pode aumentar a tensão militar.Mas vamos ver como as coisas correm.

Como diz o ditado "a memória do povo é curta".

Pope Francis warns on 'piecemeal World War III'


https://www.bbc.com/news/world-europe-29190890

Já agora fica um artigo do falecido Robert Parry, um jornalista independente da esquerda mais tradicional, escrito em 2016. Por neocons leia-se falcões ou intervencionistas:


By Robert Parry

Traditional U.S. journalism and the American people are facing a crisis as the preeminent American newspaper, The New York Times, has fully lost its professional bearings, transforming itself into a neoconservative propaganda sheet eager for a New Cold War with Russia and imposing a New McCarthyism on public debate.

The crisis is particularly acute because another top national newspaper, The Washington Post, is also deeply inside the neocon camp.The Times’ abandonment of journalistic principles has become most noticeable with its recurring tirades about Russia, as the Times offers up story after story that would have embarrassed Sen. Joe McCarthy and his 1950s Red-baiters.

Operating without any actual evidence, a recent Times article by Neil MacFarquhar sought to trace public challenges to official U.S. government narratives on world events to a massive “disinformation” campaign by Russian intelligence. Apparently, it is inconceivable to the Times that independent-minded people might simply question some of the dubious claims made by Official Washington.Perhaps most stunningly, the Times sought to prove its point by citing the slogan of Russia’s English-language television network, saying: “RT trumpets the slogan ‘Question More.’”

So, now, presumably if someone suggests questioning a claim from the U.S. government or from the NATO alliance, that person is automatically a “Russian agent of influence.” For a major newspaper to adopt such a position is antithetical to the tenets of journalism which call on us journalists to question everything.The Times’ position is particularly outrageous because many key claims by the U.S. government, including some used to justify aggressive wars against other countries, have turned out to be false. Indeed, the Times has been caught peddling some of these bogus claims, often fed to the “newspaper of record” by U.S. government officials or from think tanks funded by American military contractors.

Disinformation Conduit

Most memorably, in 2002, the Times pushed disinformation about the Iraqi government reconstituting its nuclear weapons program, a lie that was then cited by Vice President Dick Cheney and other senior officials to help stampede the American people behind the 2003 invasion of Iraq.

Lesser known moments of the Times serving as a disinformation conduit include a discredited assertion about the 2013 sarin attack in Syria, in which the Times purported to show how the flight paths of two missiles traced back to a Syrian military base, only later to grudgingly acknowledge that aeronautical experts judged that the one missile found to be carrying sarin had a maximum range of about one-fourth the required distance.

During the 2014 Ukraine crisis, the Times accepted photographs from the U.S. State Department which purported to show Russian military personnel in Russia and then later inside Ukraine, except that it turned out that the photograph supposedly taken in Russia was actually taken in Ukraine, destroying the premise of the Times article.Yet, the Times holds itself out as some paragon of objectivity. This delusion further underscores how out of control and indeed dangerous the Times has become as a source of U.S. government disinformation, while accusing others of spreading Russian disinformation which often isn’t disinformation at all.

In its recent article, the Times cites reasonable questions raised by Swedish citizens about a proposal for the country entering into a military association with NATO and dismisses these concerns as proof of Russian government propaganda and lies:

“The claims were alarming: If Sweden, a non-NATO member, signed the deal, the alliance would stockpile secret nuclear weapons on Swedish soil; NATO could attack Russia from Sweden without government approval; NATO soldiers, immune from prosecution, could rape Swedish women without fear of criminal charges.”

Yet, all these worries raised by Swedish citizens – and cited by MacFarquhar in the Times – are not unreasonable concerns since nuclear weapons often are stored in NATO countries, NATO members are obliged to go to war to protect allies, and there have been problems with rape cases in countries with NATO or other foreign bases.

How those realities might affect a country agreeing to a NATO military association are reasonable concerns for Swedes to raise, but instead these worries are dismissed as Russian disinformation without any evidence to support the charge.






O artigo continua: https://consortiumnews.com/2016/09/07/new-york-times-and-the-new-mccarthyism/
 
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por mais_um » 11/11/2020 9:44

MarcoAntonio Escreveu:Olha que demorou, Gaio...

O ressentimento da Alemanha começa com as sanções pesadas no fim da primeira guerra mundial. A própria segunda guerra é uma consequência da primeira e da irreflexão dos aliados no final desta (e pode-se dizer que há raízes que vêm mais de trás). Depois disso, Hitler começa a carreira política por volta de 1920, Mein Kampf surge em 1925 mas ele já ele fazia propaganda antes de por aquelas coisas no papel.


A maior parte das ditaduras que surgiram na Europa no fim da década de 20 e principio da década de 30 derivaram da incapacidade das democracias responderem aos problemas da população, Hitler subiu ao poder por eleições, Mussolini também. Mais recentemente temos o exemplo da Venezuela, com o Chavez.

Nos EUA, a revolução tecnológica e a globalização destruiu muita classe media nos Estados mais industriais, isso deu muitos apoiantes a Trump.
Parece que há uma parte significativa dos eleitores dos EUA que está no ponto para algo semelhante.

Deixo o ultimo paragrafo de uma opinião que a meu ver toca na "ferida"


(...)Os Estados Unidos têm muitos brancos, ricos, privilegiados, mas não configuram metade do país. Metade do país que Joe Biden vai liderar abdicou de relações pessoais, discutiu com sobrinhos e expôs-se à vergonha pública para votar num segundo mandato de Trump. Alguns serão pessoas más, outros serão só pessoas pobres e esquecidas pelo sistema. Muitos dos eleitores de Trump terão noção de que ele é moralmente inapto para ser presidente, mas a política só se cinge a um campeonato de pureza ética para aqueles cuja vida pouco ou nada é influenciada pelas decisões daqueles que estão no poder.
https://24.sapo.pt/opiniao/artigos/70-milhoes-de-burros
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por mais_um » 11/11/2020 9:29

BearManBull Escreveu:
Não é para fazer rir, eu acho que tens um excelente contributo em muitas questões mas é preciso ver as evidências. Talvez não seja mérito do Trump mas durante o mandato dele esteve o mundo muito calmo. Cão que ladra não morde, com o Biden/Kamala vamos ver...

Afghanistan, Iraq, Syria, Libya, Yemen, Somalia and Pakistan.



Agradeço o elogio, mas não respondeste à minha questão, qual foi a guerra que o Obama começou?

Sobre o pacifismo do Trump...

President Donald Trump spoke at the U.N. on Tuesday about fighting terror, but his bombs speak a lot louder than his words.

The United States has dropped a record number of bombs on the Middle East, roughly 10 percent more under Trump than his predecessor. The U.S. strategy against ISIS is now defined by "annihilation tactics," Defense Secretary James Mattis recently said.

https://www.newsweek.com/trump-era-reco ... ast-667505


A juntar ao assassínio do nº 2 do Irão, não descortino realmente ser assim tão pacifico, mas são opiniões :)

Se é verdade que não começou um (mas esteve perto, o Irão) não me recordo de um conflito mundial ter sido resolvido pelo Trump.
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por MarcoAntonio » 11/11/2020 4:22

O que sei é insignificante face ao que não sei.

:wink:
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por GaioAzul » 11/11/2020 3:36

MarcoAntonio Escreveu:Olha que demorou, Gaio...

O ressentimento da Alemanha começa com as sanções pesadas no fim da primeira guerra mundial. A própria segunda guerra é uma consequência da primeira e da irreflexão dos aliados no final desta (e pode-se dizer que há raízes que vêm mais de trás). Depois disso, Hitler começa a carreira política por volta de 1920, Mein Kampf surge em 1925 mas ele já ele fazia propaganda antes de por aquelas coisas no papel.



Concordo, se olharmos através dessa ótica.
Se formos ver, começou muito antes da Segunda Guerra Mundial. Mesmo antes da primeira guerra mundial ...com a Alsace e a Lorraine por volta de 1870. :D
Caro Marco Antonio, existe alguma coisa que não sabes? Posso nem sempre concordar contigo, mas não posso negar a tua fonte de conhecimento.
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por Carrancho_ » 11/11/2020 3:16

GaioAzul Escreveu:
Carrancho_ Escreveu:O Trump além de ignorante e incapaz para o cargo é enquanto pessoa simplesmente asqueroso. Os exemplos são tantos, a todos estes níveis, que se desvalorizam entre si, por isso nem vale a pena enumerá-los.

Parece-me cada vez mais obvio que o Trump pressionou o gatilho que deu a partida para o desmoronar de mais um império.
Conseguiu colocar os amigos dos EUA com um pé atrás, desconfiança que será quase impossível de recuperar venha quem vier, e quem se lhe submetia por interesse ou estratégia passar para o outro lado, ao mesmo tempo que abria os braços a eternos inimigos abandonou aliados. Não fosse isto já suficientemente grave conseguiu espalhar o ódio dentro de portas e criar uma divisão e agressividade que há muito não se via. Todos estes ingredientes numa panela de 4 anos é obra, outros impérios levaram décadas a conjugar todos estes fatores. :shock:


Novamente, não estou tão certo de que Trump fez tudo isso sozinho. Para mim, o ódio começou com as pessoas que nunca o aceitaram como presidente: os democratas e outros. Porém, isso acaba como a história da galinha e do ovo. Alguns concordarão que a galinha veio primeiro. Outros argumentarão que foi o ovo.
E para que interessa agora? O país está profundamente dividido e precisa se unificar.
Mas, como tantos outros neste forum, não acredito que seja uma tarefa fácil. Na verdade, suspeito que tempos piores virão.

Já que estás a falar sobre ódio ... quanto tempo levou o Terceiro Reich para criar seu ódio? Não demorou décadas...


Em relação à história da galinha e do ovo aqui acho que não se aplica, este é um bicho novo que apareceu do nada.

Quanto ao Hitler compreendo a comparação :wink: mas não tem nada haver com o que estava a falar. O Hitler foi um projeto de domínio efémero que não se conseguiu impor, pela perda da Guerra. Eu estava a falar do fim de impérios que Historicamente dominaram no mundo por décadas ou séculos mas que desmoronaram por uma conjugação de fatores como aqueles que Trump conseguiu reunir em apenas 4 anos.
Certo tenho que todos os Impérios têm o seu inicio e fim, espero sinceramente que não seja o fim dos EUA como conhecia-mos pois também é certo que de seguida outra potência se vai erguer e temo que nesta altura não seja para melhor.
Um abraço,

Carrancho
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por MarcoAntonio » 11/11/2020 2:15

Entretanto, a contagem continua. O único estado que continua verdadeiramente em aberto nesta fase é o Arizona. A viragem a favor do Trump não é impossível, mas é pouco provável (faltarão algures entre 30 a 50 mil votos, a diferença está em 13.5K).

Quanto a possíveis recontagens, na Georgia é praticamente certa mas a diferença de mais de 14 mil votos torna muito pouco provável uma alteração do resultado final. Não creio que hajam outros locais onde uma recontagem seja realmente provável e/ou que possa alterar alguma coisa.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por MarcoAntonio » 11/11/2020 2:01

Olha que demorou, Gaio...

O ressentimento da Alemanha começa com as sanções pesadas no fim da primeira guerra mundial. A própria segunda guerra é uma consequência da primeira e da irreflexão dos aliados no final desta (e pode-se dizer que há raízes que vêm mais de trás). Depois disso, Hitler começa a carreira política por volta de 1920, Mein Kampf surge em 1925 mas ele já ele fazia propaganda antes de por aquelas coisas no papel.
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por GaioAzul » 11/11/2020 1:55

Carrancho_ Escreveu:O Trump além de ignorante e incapaz para o cargo é enquanto pessoa simplesmente asqueroso. Os exemplos são tantos, a todos estes níveis, que se desvalorizam entre si, por isso nem vale a pena enumerá-los.

Parece-me cada vez mais obvio que o Trump pressionou o gatilho que deu a partida para o desmoronar de mais um império.
Conseguiu colocar os amigos dos EUA com um pé atrás, desconfiança que será quase impossível de recuperar venha quem vier, e quem se lhe submetia por interesse ou estratégia passar para o outro lado, ao mesmo tempo que abria os braços a eternos inimigos abandonou aliados. Não fosse isto já suficientemente grave conseguiu espalhar o ódio dentro de portas e criar uma divisão e agressividade que há muito não se via. Todos estes ingredientes numa panela de 4 anos é obra, outros impérios levaram décadas a conjugar todos estes fatores. :shock:


Novamente, não estou tão certo de que Trump fez tudo isso sozinho. Para mim, o ódio começou com as pessoas que nunca o aceitaram como presidente: os democratas e outros. Porém, isso acaba como a história da galinha e do ovo. Alguns concordarão que a galinha veio primeiro. Outros argumentarão que foi o ovo.
E para que interessa agora? O país está profundamente dividido e precisa se unificar.
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por Carrancho_ » 11/11/2020 1:46

O Trump além de ignorante e incapaz para o cargo é enquanto pessoa simplesmente asqueroso. Os exemplos são tantos, a todos estes níveis, que se desvalorizam entre si, por isso nem vale a pena enumerá-los.

Parece-me cada vez mais obvio que o Trump pressionou o gatilho que deu a partida para o desmoronar de mais um império.
Conseguiu colocar os amigos dos EUA com um pé atrás, desconfiança que será quase impossível de recuperar venha quem vier, e quem se lhe submetia por interesse ou estratégia passar para o outro lado, ao mesmo tempo que abria os braços a eternos inimigos abandonou aliados. Não fosse isto já suficientemente grave conseguiu espalhar o ódio dentro de portas e criar uma divisão e agressividade que há muito não se via. Todos estes ingredientes numa panela de 4 anos é obra, outros impérios levaram décadas a conjugar todos estes fatores. :shock:
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por GaioAzul » 11/11/2020 1:41

MarcoAntonio Escreveu:Quanto à questão, lê o post anterior a esse na troca de posts em questão.


GaioAzul Escreveu:Por acaso, existe neste momento uma petição que esta a circular online ("change.org") para uma recontagem ou revogação de toda a eleição de 2020. Quase dois milhões e meio de pessoas já assinaram. Apoio tem.


O que é extremamente preocupante. Eu não tenho qualquer dúvida que há imensa gente desejosa de acabar com a democracia e não é só nos Estados Unidos, isto vai ganhando tracção noutros lados (se se efectivasse a loucura das eleições não terem sido para nada, a prazo isto teria repercursões noutros lados dada a influência dos Estados Unidos no mundo ocidental).

É claro que as eleições não se decidem com petições online, é completamente absurdo/ridiculo. Já se fez uma eleição, o Trump teve uma das derrotas mais clara desde 1996 (até porque a participação aumentou, o que reforça a democracia e a legitimidade do resultado e não o oposto).


O post que coloquei é uma copy/paste duma newsletter que recebo no meu e-mail, é do investor Graham Summers. Ele gosta de comentar sobre eventos que considera importantes para o valor do dólar.
Só tenho esse link que já postei. Sorry.
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por MarcoAntonio » 11/11/2020 1:36

GaioAzul Escreveu:Eu escrevi isso e percebi que deveria ter sido mais claro. Surpreende-me pela FoxNews pela sua tendência conservadora. Foi uma resposta rápida a umpost anterior.


Certo, não te preocupes que eu só pretendia evitar uma resposta ambígua.

Bom, existem duas facções na Fox, ambas são pró-Trump mas têm atitudes diferentes. Existe uma facção jornalística e que está lá com a sua opinião e bias pró-Trump mas que tem brio no que está a fazer e há a facção de opinião (Tucker, Hannity, etc) que está lá só para fazer propaganda e que não tem brio de nada. Não são estes últimos que "declaram" o vencedor para o canal todo.


GaioAzul Escreveu:Apenas um pensamento porque antecipava mais guerras de palavras entre os canais. Até mesmo Neil Cavuto interrompeu esta semana a difusão de uma News Conference na qual K. McEnamy estava a alegar fraude.
Apenas isso.


É pena que os canais nos Estados Unidos (ou alguns deles, a maior parte não está realmente assim) estejam tão extremados. Mas isto também é parte da estratégia do Trump para alienar o eleitorado da realidade, ele fomentou isto com um ataque feroz permanente à comunicação social quase toda com esse propósito.
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