CALDEIRÃO DE BOLSA

Marco Martins Escreveu:Embora este título ´já esteja desactualizado, não me apeteceu estar a criar outro.

Neste momento que se fala da TAP e da EFACEC serem parcialmente nacionalizadas, pergunto-me o que acontecerá a seguir com empresas ligadas ao turismo, e clubes de futebol!

Compreendo que o estado queira fazer o melhor e com menor impacto, o problema serão os danos colaterais onde a dívida do estado vai aumentar e os impostos terão também de aumentar. Com isto, o estado não terá grande capacidade para fazer obras ou reduzir impostos para dinamizar o sector privado.

Espero que as regras para entrada e saída destas empresas sejam claras e não sejam lesívas para todos nós.

lfhm83 Escreveu:
Vamos lá ver, criou a regra do saem 2 entra 1 e no PORDATA tens uma efectiva redução do número de funcionários do estado em quase 10%.
Muito bem que saiu em 2013 mas 2014 ainda não estava lá o Centeno. Nem sequer tem comparação possível a conjuntura com a que o Centeno encontrou com o turismo e imobiliário a explodir.

LTCM Escreveu:@lfhm83

O Vítor Gaspar foi Ministro das Finanças entre 21 de Junho de 2011 e 2 de Julho de 2013.

A queda nos valores que apresentas deve-se ao corte salarial na função publica nos seus diversos formatos. Nada tem a ver com a redução do Estado.
A redução do Estado tinha sido isto:

O ministro das Finanças disse que a alternativa para o corte nos subsídios de férias e de Natal da função pública seria a saída de 50 a 100 mil funcionários, hipótese que classificou como “inexequível”.

Em entrevista à RTP, nesta segunda-feira à noite, quando questionado sobre se as rescisões por mútuo acordo na função pública estariam em cima da mesa, o ministro afirmou que “era uma possibilidade”, mas seria “inexequível”.

O ministro das Finanças disse que a alternativa para o corte nos subsídios de férias e de Natal da função pública seria a saída de 50 a 100 mil funcionários, hipótese que classificou como “inexequível”.

Em entrevista à RTP, nesta segunda-feira à noite, quando questionado sobre se as rescisões por mútuo acordo na função pública estariam em cima da mesa, o ministro afirmou que “era uma possibilidade”, mas seria “inexequível”.

lfhm83 Escreveu:Só elogia trabalho do Centeno quem não tem uma empresa e não tem contas para pagar ao final do mês.

Mas claro quem está dentro da corrupção do estado está do lado do homem, pois claro eu se lá estive até lhe fazia um altar.

Agora os verdadeiros portugueses que movemos o país estes que levamos com isto tudo às costas só temos de penar por este Minos enquanto ele navega pelo vale dos ventos.

Para os que roubam o dinheiro de quem trabalha é tudo muito fácil. Mas pelo menos temos a dignidade coisa que esses abjectos corruptos não sabem o que é.

ZeNovato Escreveu:Desculpa Ulisses não quis faltar ao respeito nem ser rude.
Como empresário numa micro nano empresa familiar, onde o meu ordenado é um pouco superior ao dele (portanto revejo-me nele) considerei isso como aumento de impostos. Eles nunca pagaram IRS e sempre receberam e obviamente que com as alterações nas tabelas de retenção levou a isso. Tens razão que ele tb recebe um pouco mais mensalmente mas depois....
O que proporcionou isso tb é o facto de a mulher se encontrar no 2.º escalão de 686-718€ onde os descontos são mínimos. Mesmo com as despesas gerais no máximo de 500€ leva a situações destas. Fui me informar e há mt gente assim este ano. Claro que durante o ano ninguém se lembrou

LTCM Escreveu:

lfhm83 Escreveu:Pelo menos o Vítor Gaspar reduziu o estado embora também tivesse metido o acelerador nos impostos, que provavelmente se ainda lá estivesse neste momento já eram mais baixos que na actualidade e tínhamos o país a crescer constantemente acima de 3%.

Numa carta de demissão é imperativo refletir sobretudo sobre as próprias limitações e responsabilidades. O incumprimento dos limites originais do programa para o défice e a dívida, em 2012 e 2013, foi determinado por uma queda muito substancial da procura interna e por uma alteração na sua composição que provocaram uma forte quebra nas receitas tributárias. A repetição destes desvios minou a minha credibilidade enquanto o Ministro das Finanças.

Os grandes custos de ajustamento são, em larga medida, incontornáveis, dada a profundidade e persistência dos desequilíbrios, estruturais e institucionais, que determinaram a crise orçamental e financeira. No entanto, o nível de desemprego e de desemprego jovem são muito graves. Requerem uma resposta efetiva e urgente a nível europeu e nacional. Pela nossa parte exigem a rápida transição para uma nova fase do ajustamento: a fase do investimento! Esta evolução exige credibilidade e confiança. Contributos que, infelizmente, não me encontro em condições de assegurar. O sucesso do programa de ajustamento exige que cada um assuma as suas responsabilidades. Não tenho, pois, alternativa senão assumir plenamente as responsabilidades que me cabem.

ZeNovato Escreveu:
Concordo plenamente. Temos de ver quem paga os impostos.
O meu funcionário k ganha 700 euros e a mulher 660€ vão pagar 600€ de IRS. Veio me perguntar se me tinha enganado nalguma coisa. Depois de confirmar tudo direitinho e questionar aqui e ali cheguei à conclusão de que estão muitos na mesma situação. Pessoas k nunca pagaram e desta vez pimba... Não é aumento de imopstos? Com créditos a habitação e tudo?
Enquanto isso outros recebem aos 1k e 2k. Bem sei que tem a ver com as retenções mas há sempre alguma injustiça!!
Vou lhe pagar metade depois de ele receber o vale para pagar!!!!

lfhm83 Escreveu:Pelo menos o Vítor Gaspar reduziu o estado embora também tivesse metido o acelerador nos impostos, que provavelmente se ainda lá estivesse neste momento já eram mais baixos que na actualidade e tínhamos o país a crescer constantemente acima de 3%.

Numa carta de demissão é imperativo refletir sobretudo sobre as próprias limitações e responsabilidades. O incumprimento dos limites originais do programa para o défice e a dívida, em 2012 e 2013, foi determinado por uma queda muito substancial da procura interna e por uma alteração na sua composição que provocaram uma forte quebra nas receitas tributárias. A repetição destes desvios minou a minha credibilidade enquanto o Ministro das Finanças.

Os grandes custos de ajustamento são, em larga medida, incontornáveis, dada a profundidade e persistência dos desequilíbrios, estruturais e institucionais, que determinaram a crise orçamental e financeira. No entanto, o nível de desemprego e de desemprego jovem são muito graves. Requerem uma resposta efetiva e urgente a nível europeu e nacional. Pela nossa parte exigem a rápida transição para uma nova fase do ajustamento: a fase do investimento! Esta evolução exige credibilidade e confiança. Contributos que, infelizmente, não me encontro em condições de assegurar. O sucesso do programa de ajustamento exige que cada um assuma as suas responsabilidades. Não tenho, pois, alternativa senão assumir plenamente as responsabilidades que me cabem.

Opcard Escreveu:É muito mais fácil aumentar impostos que reduzir despesa , porque razão se ia cansar o ministro numa luta inglória , pobres dos ministros que o fizeram foram vítimas duma aversão do nosso povo que vai sujar o nome das suas famílias nas próximas gerações .

Flav Escreveu:Já foi explicado mihares de vezes que não é o indicador carga fiscal o único a ter em conta. Interessa muito mais o tipo de impostos, sobre quem incidem e quem efetivamente paga ( por exemplo houve muitos turistas que também contribuiram para essa carga fiscal)e não menos displicente aquilo que os portugueses (que pagam impostos) sentem no fim de cada mês na sua carteira. Mas há sempre quem goste de repetir cassetes a la mode Jerónimo.

Opcard Escreveu:
É muito mais fácil aumentar impostos que reduzir despesa , porque razão se ia cansar o ministro numa luta inglória

Caramelo Escreveu:Realmente o Centeno merece uma chapelada, conseguir a maior carga fiscal de sempre, as maiores cativações de sempre e o menor investimento público de sempre, é preciso ser um génio

"A carga fiscal foi de 34,8% do PIB no ano passado, mantendo assim o máximo histórico registado pela primeira vez em 2018 divulgou nesta segunda-feira, 11 de maio, o INE. "

https://www.jornaldenegocios.pt/economi ... taquesTopo

Marco Martins Escreveu:

Opcard Escreveu:

Marco Martins Escreveu:Acredito que o Centeno queira sair por duas razões:
- ele já queria ter saído no momento em que deu início à quarentena
- todo o trabalho que 5 anos que ele fez, desde esse momento seria posto em causa pois irá para o lixo face aos impactos esperados com a quarentena

Ou seja, poderia sair com uma imagem boa, ou agora sair com uma imagem manchada (que é o que está já a acontecer)

Não acredito , nenhum homem abandona um barco no meio de uma tormenta , mas se o capitão o insulta e o almirante dá razão ao capitão , o piloto fica com pouca margem para manobrar o barco se acontece um acidente será o único a ser responsabilizado , assim no próximo porto ele abandona .

Assim que se falou no encerramento do comercio a 16 de Março, veio a público que o Centeno queria sair e até o PR falou com ele.
Por isso, não me parece que se ele sair seja pelo "Não" assunto do Novo Banco (embora seja mais uma ajuda para o justificar).

Não se trata de abandonar o barco no meio da tormenta!! Tal como toda a gente, acho que ninguém gosta de fazer um trabalho e quando vem uma "tormenta" ter de voltar a fazer o mesmo trabalho e aplicar todas as "regras" que os antecessores tiveram de aplicar na "tormenta" anterior (aumentar impostos, assistir a uma queda da economia e ainda ter de aplicar mais e mais impostos)... e que o presente governo tanto criticou!!

Se o conseguirem fazer sem aumentar impostos, tiro-lhes o chapéu!!! Mas acho muito difícil, porque simplesmente o dinheiro não aparece do nada!!!
O que estamos a assistir é apenas a pontinha do Iceberg, tal como aconteceu em 2008... onde faliu uma empresa grande... e depois uma coisa aqui, outra acolá... e de repente, os pequenos ficaram sem acesso a financiamento, com uma dívida enorme, e algumas negociações para pagamentos nos anos seguintes!!!
Bom, para já estamos na fase de adiamento dos problemas, com mais dívida, e aumento de compromissos para os próximos anos... a seguir é que vamos ver como será o financiamento...

Opcard Escreveu:

Marco Martins Escreveu:Acredito que o Centeno queira sair por duas razões:
- ele já queria ter saído no momento em que deu início à quarentena
- todo o trabalho que 5 anos que ele fez, desde esse momento seria posto em causa pois irá para o lixo face aos impactos esperados com a quarentena

Ou seja, poderia sair com uma imagem boa, ou agora sair com uma imagem manchada (que é o que está já a acontecer)

Não acredito , nenhum homem abandona um barco no meio de uma tormenta , mas se o capitão o insulta e o almirante dá razão ao capitão , o piloto fica com pouca margem para manobrar o barco se acontece um acidente será o único a ser responsabilizado , assim no próximo porto ele abandona .