Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Enviado: 20/11/2020 11:39
A curva é a curva epidemica e isto foi explicado em Março. Acho que a esmagadora maioria das pessoas sabe o que é que ele quer dizer.
Fórum dedicado à discussão sobre os Mercados Financeiros - Bolsas de Valores
http://teste.caldeiraodebolsa.jornaldenegocios.pt/
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Carrancho_ Escreveu:nunoand99 Escreveu:
E enquanto escrevo, leio esta aberração "É necessário renovar o estado de emergência" para "esmagar a curva"!!!
Eu juro que fico deprimido, isto é a maior desilusão que eu alguma vez tive na vida com um Presidente.
Isto é mesmo muito muito triste.
Linguagem simples para uma comunicação acessível, não percebo o escândalo. Além disso o PR estava a citar uma das intervenções na reunião do infarmed.
Marco Martins Escreveu:Não sei se já repararam, mas uma coisa que a pandemina trouxe foi uma burocracia enorme em todos os atendimentos automáticos!!!
Liga-se para a saude24, para falar sobre qualquer assunto, e fica-se um monte de tempo a ouvir notas sobre o Covid.
Liga-se para marcar uma consulta num hospital privado, temos de apanhar com informação do covid, mesmo que em nada interesse para marcar a consulta!!!
Liga-se para dar a contagem da Luz e até aí tenho de ouvir falar do Covid a dizer que o apoio presencial bla bla bla.... até poder dar a contagem...!!!
Parece-me que nós portugueses somos uns oportunistas, e assim que vemos um motivo para poder aumentar a burocracia, aproveitamos logo!!!
mais_um Escreveu:Marco Martins Escreveu:Não sei se já repararam, mas uma coisa que a pandemina trouxe foi uma burocracia enorme em todos os atendimentos automáticos!!!
Liga-se para a saude24, para falar sobre qualquer assunto, e fica-se um monte de tempo a ouvir notas sobre o Covid.
Liga-se para marcar uma consulta num hospital privado, temos de apanhar com informação do covid, mesmo que em nada interesse para marcar a consulta!!!
Liga-se para dar a contagem da Luz e até aí tenho de ouvir falar do Covid a dizer que o apoio presencial bla bla bla.... até poder dar a contagem...!!!
Parece-me que nós portugueses somos uns oportunistas, e assim que vemos um motivo para poder aumentar a burocracia, aproveitamos logo!!!
Há aqui no fórum quem se queixe que os alertas à população são poucos....
Marco Martins Escreveu:Não sei se já repararam, mas uma coisa que a pandemina trouxe foi uma burocracia enorme em todos os atendimentos automáticos!!!
Liga-se para a saude24, para falar sobre qualquer assunto, e fica-se um monte de tempo a ouvir notas sobre o Covid.
Liga-se para marcar uma consulta num hospital privado, temos de apanhar com informação do covid, mesmo que em nada interesse para marcar a consulta!!!
Liga-se para dar a contagem da Luz e até aí tenho de ouvir falar do Covid a dizer que o apoio presencial bla bla bla.... até poder dar a contagem...!!!
Parece-me que nós portugueses somos uns oportunistas, e assim que vemos um motivo para poder aumentar a burocracia, aproveitamos logo!!!
pepe7 Escreveu:Qualnhick Escreveu:pepe7 Escreveu:O que provocou o aplanar da curva foi o confinamento e as medidas.
E na Suecia foi o nao confinamento e as nao mascaras.
Na primeira vaga ...
Estudo revela que apenas 25% dos portugueses mantêm distância recomendada
Mais de um terço dos portugueses saíram de casa nas últimas duas semanas sem ser para ir trabalhar e apenas 25% mantiveram a distância recomendada de dois metros entre as pessoas, segundo um estudo da Escola Nacional de Saúde Pública.
O estudo Perceções Sociais sobre a Covid-19 foi apresentado hoje pela diretora da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), Carla Nunes, na reunião do Infarmed que reuniu vários peritos para analisar a situação epidemiológica em Portugal no âmbito da pandemia de covid-19.
Sobre a frequência de saída de casa nas últimas duas semanas sem ser para ir trabalhar, especialmente na última quinzena de novembro, observa-se "uma diminuição de todos os dias ou quase todos os dias", mas com valores "ainda muito elevados" de cerca de 35%, segundo os dados do estudo Barómetro Covid-19 Opinião Social, que inquiriu 182.581 pessoas desde março.
Relativamente à pergunta se o inquirido usou sempre máscara quando saiu de casa e esteve com outras pessoas, observou-se uma melhoria novamente em setembro e outubro, mas ainda há 20% a dizerem que nem sempre usaram.
Quando se questiona se o inquirido esteve sempre de máscara quando esteve em grupos com dez ou mais pessoas, 35% admitiram que não.
Ao analisar o acesso aos serviços de saúde, o estudo da ENSP verificou que há ainda cerca de 20% das pessoas a dizerem que necessitavam de ir a consultas, mas que não foram por receio ou porque foi desmarcada pelo serviço.
Cerca de 40% disseram evitar ou a adiar cuidados não urgentes por receio de contrair covid-19 nos serviços de saúde.
Em relação ao nível de confiança na capacidade de resposta dos serviços de saúde à covid-19 observa-se "desde maio, junho uma tendência muito clara com o pouco confiante e nada confiante a ganharem espaço e relevância e, neste momento, cerca de 40% das pessoas a manifestaram esses sentimentos.
Sobre a mesma questão, mas para outras doenças sem ser covid-19, este padrão mantém-se "com o pouco confiante ou nada confiante a ganharem cada vez mais peso", com perto de 70% das pessoas a afirmarem-no.
A adequação das medidas implementadas pelo Governo no combate à covid-19 também mostra "um claro padrão", com cerca de 50% a considerarem-nas muito adequadas e adequadas e os restantes pouco adequadas e nada adequadas.
Inquiridos sobre tem a intenção de tomar a vacina contra a covid-19 assim que estiver pronta, 25% afirmaram que estão disponíveis para a tomar, contra 10% que não pretendem ser vacinados.
Metade disse estar confiante ou muito confiante em relação à eficácia e segurança das vacinas, adianta o estudo.
A ENSP abordou também a perceção do estado de saúde nos últimos dois meses. "Em termos de saúde mental esteve melhor durante o verão, mas agora está semelhante também ao início da pandemia", disse Carla Nunes.
Quem apresenta pior estado de saúde, seja global, seja mental, são as mulheres, os mais velhos e com menores níveis de escolaridade, salientou.
Sobre a frequência com que a pessoa se tem sentido agitada, ansiosa, em baixo ou triste devido às medidas de distanciamento físico, o estudo verificou algumas variações ao longo da pandemia, mas agora estão semelhantes nesta última quinzena ao início da pandemia, na segunda quinzena de março.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,3 milhões de mortos no mundo desde dezembro do ano passado, incluindo 3.701 em Portugal.
Qualnhick Escreveu:pepe7 Escreveu:O que provocou o aplanar da curva foi o confinamento e as medidas.
E na Suecia foi o nao confinamento e as nao mascaras.
mais_um Escreveu:Nº de mortos por milhão de habitantes:
Suécia 624
Dinamarca 133
Finlândia 67
Noruega 56
Fonte:
https://www.worldometers.info/coronavirus/#countries
Em relação ao PIB do 1º trimestre:
em cadeia, ano anterior
Suécia -0,3 0,5
Dinamarca -1,9 0,3
Finlândia 0,1 0,4
Noruega -1,2 0,3
Em relação ao PIB do 2º trimestre:
em cadeia, ano anterior
Suécia -8,3 -7,7
Dinamarca -6,9 -?
Finlândia -4,5 -6,4
Noruega -6,3 -4,7
Em relação ao PIB do 3º trimestre:
em cadeia, ano anterior
Suécia 4,3 -3,5
Dinamarca 4,9 -3,4
Finlândia 2,6 -3,9
Noruega 5,2 ?
Taxa de desemprego em Setembro:
Suécia 9,2
Dinamarca 6,1
Finlândia 8,3
Noruega 5,3 (Agosto)
Fonte:
https://ec.europa.eu/eurostat/documents ... 1ecaca7e8c
https://www.ssb.no/en/knr
https://ec.europa.eu/eurostat/documents ... a5f7502d4e
O que os céticos do confinamento não entendem sobre a Suécia
Aqueles que são a favor de uma chamada “estratégia de segmentação”, onde os vulneráveis são protegidos e o resto das pessoas tem permissão para continuar com as suas vidas sem restrições, muitas vezes apontam para o país escandinavo como um exemplo.
“Um olhar sóbrio sobre a Suécia mostra que está longe de ser a grande história de sucesso que alguns desejam desesperadamente que seja”, diz Simon Clarke, professor associado de Microbiologia Celular na Reading University, em Inglaterra, que fez uma análise profunda sobre o caso da Suécia no que diz respeito a estratégias de combate à pandemia.
Os defensores da abordagem sueca apontariam corretamente que, em comparação com o Reino Unido, houve menos mortes por milhão. A estratégia da Suécia também causou menos danos à sua economia do que se tivesse adotado um bloqueio mais rígido. Mas comparar a Suécia com a Grã-Bretanha só faz sentido se acharmos que os britânicos tiveram um bom desempenho nesta pandemia, o que não é verdade. Nem os vizinhos nórdicos da Suécia foram bem-sucedidos: Noruega, Finlândia e Dinamarca.
A Dinamarca sofreu 109 mortes por COVID-19 por milhão de pessoas entre 13 de fevereiro e 19 de setembro. A Suécia perdeu 574 vidas por milhão de pessoas no mesmo período. A COVID custou à Dinamarca 7,4% do PIB no segundo trimestre de 2020. A Suécia sacrificou 8,6% de seu PIB.
Num texto longo para a revista britânica The Spectator, Simon Clarke explica que “a razão pela qual o vírus estava muito mais disseminado no Reino Unido do que na Suécia é porque temos muitos outros estrangeiros visitantes. Londres, em particular, é um importante centro de comércio, negócios, turismo e viagens globais. O Reino Unido teve 36,3 milhões de viajantes internacionais em 2018, em comparação com os 7,4 milhões da Suécia.”
A Suécia tem uma série de outras vantagens inerentes: a densidade populacional é relativamente baixa em comparação com outras nações europeias ricas (a Inglaterra é 17 vezes mais densamente povoada). Enquanto 40% dos lares suecos são solteiros na Inglaterra são apenas 28%. Esses fatores deram à Suécia uma grande vantagem muito antes de o vírus aparecer em seu território. Afinal, as interações interpessoais são o canal de transmissão do vírus: reduza-as e reduzirá o número de infeções.
Os que são a favor da abordagem sueca costumam indicar outro argumento: os suecos estão a viver livremente as suas vidas, por que não podemos imitá-los? Este argumento não resiste a um exame minucioso. As autoridades da Suécia não precisavam mandar as pessoas ficarem em casa para reduzir os seus contactos, os suecos simplesmente fazem isso.
Os dados sobre mobilidade mostram que as populações da Suécia e do Reino Unido reduziram os seus movimentos e interações de forma semelhante no início da pandemia. A diferença? Os britânicos foram obrigados a fazer isso. A questão é saber se isso era realmente necessário. Para responder a essa pergunta, basta olhar para o comportamento britânico nas tendências atuais: não conformidade com as regras de distanciamento social, falta de conformidade quanto ao isolamento e falta de conformidade em torno da quarentena após feriados, para citar apenas alguns exemplos.
O resultado? O Serviço Nacional de Saúde britânico está a pensar seriamente na possibilidade de ficar sem camas hospitalares antes do Natal.
Ao contrário do Reino Unido e de muitos outros países, estas não são decisões políticas. A agência de saúde pública da Suécia, Folkhälsomyndigheten, está no comando. Os epidemiologistas do estado aconselharam o público a evitar viagens não essenciais, a trabalhar de casa sempre que possível e evitar visitar os idosos em hospitais ou lares de idosos. E os suecos, em geral, obedeceram como cidadãos diligentes. As vendas de ingressos na operadora ferroviária nacional caíram 77% e a indústria do turismo sofreu um golpe substancial. As idas aos cinemas pararam quase completamente. Na verdade, a Filmstaden, a maior rede de casas de cinema da Suécia, fechou voluntariamente por causa da falta de clientes.
Há uma coisa que o Reino Unido devia ter feito: manter as escolas abertas para crianças menores de 15 anos. Há muito poucas evidências de que as crianças dessa idade sejam motores da propagação do coronavírus, algo que não pode ser dito sobre os seus irmãos mais velhos. Quando isso foi decidido, foi feito na ausência de qualquer evidência sobre se as crianças eram propagadoras tal como o são para a gripe. A Suécia fez uma grande aposta na vida das pessoas, mas valeu a pena.
Também é um erro pensar que os suecos assumem a responsabilidade cívica sem qualquer ameaça de punição se não o fizerem. Por exemplo, quem dirige bares, cafés ou restaurantes é responsável pelo distanciamento social dentro de suas instalações, assim como os proprietários britânicos. Mas na Suécia também são responsáveis pelo que acontece lá fora. “Imagine os gritos de indignação se as empresas fossem fechadas no Reino Unido por não conseguirem controlar seus clientes.”
Outra reclamação frequente é que a Suécia é menos restritiva quando se trata de reuniões públicas, inicialmente limitando-as a 500, mas posteriormente reduzindo-as a um máximo de 50 (um reconhecimento tácito do papel que tais eventos desempenham na condução de infeções). A “regra dos seis” da Inglaterra recentemente substituiu o limite de 30, mas, ao contrário da Suécia, nunca foi preciso pedi uma licença à polícia.
Na Suécia, pedir uma licença custa cerca de 30 euros e não há garantia de obtê-la. Embora seja verdade que esse limite não se aplica a eventos privados, nenhuma casa de culto na Grã-Bretanha teve que se explicar junto da polícia local antes de abrir as suas portas; eles precisam ser protegidos da COVID é claro, mas o mesmo acontece com qualquer local de trabalho ou empresa.
Este tipo de supervisão estatal na Suécia parece ser convenientemente esquecido. E não são apenas reuniões organizadas que ficam sob o olhar atento das autoridades. Em abril, em Lund, o conselho local espalhou estrume de galinha num parque público na esperança de que o cheiro impedisse as pessoas de se reunirem para celebrar a noite de Saint Walpurgis. Imagine a repulsa e a indignação se uma autoridade local fizesse algo semelhante na Grã-Bretanha.
Embora as liberdades dos suecos não tenham sido infringidas na mesma medida que noutros países durante os meses de abril e maio, a noção cada vez mais popular de que a vida naquele país continuava normalmente é um absurdo. Adotar o modelo sueco parece ter-se tornado um código para não fazer nada, mas há cerca de duas semanas 170 000 cidadãos em Uppsala, perto de Estocolmo, foram convidados a trabalhar em casa, evitar reuniões sociais, contacto físico e transporte público. O governo sueco está claramente preocupado caso contrário não estaria a agir da forma como está.
Também se tornou popular falar sobre imunidade coletiva quando se fala da Suécia. Ago que, segundo o autor, “é intelectualmente desonesto, pois as autoridades de saúde suecas negaram categoricamente que essa fosse a sua estratégia.”
Na verdade, o epidemiologista estatal da Suécia, Anders Tegnell, alertou que perseguir a imunidade coletiva é “fútil e imoral” sem uma vacina. Ele não está errado. Basta olhar para a Itália: a Lombardia, que foi a área mais atingida em março, está a sofrer severamente mais uma vez. O conjunto de evidências de que a prevalência de anticorpos diminui ao longo do tempo é regularmente contestado.
Aqueles que defendem a imunidade coletiva querem que as pessoas pensem que esse pode ser o caminho para sair da crise pandémica quando, na verdade, é mais provável que prolongue o pesadelo.
Este não é o momento para discussões académicas sobre a Suécia – é hora de agir. As diferenças visíveis na primavera – fotos de crianças a irem para a escola e pessoas em restaurantes e bares – convenceu libertários frustrados de que as escolhas da Suécia foram todas melhores do que as de outros países.
“Os suecos têm uma reputação merecida de bom design, mas não têm o monopólio da sabedoria.” As diferenças nacionais exigem diferentes estratégias nacionais e não há uma solução simples e de baixo custo para as dificuldades desta crise que vivemos, conclui o professor de Microbiologia Celular.
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https://lidermagazine.sapo.pt/o-que-os- ... -a-suecia/
Anders Tegnell, epidemiologista-chefe sueco e principal arquiteto do plano do país, defendia, em maio, o progresso feito no sentido da imunidade coletiva. Segundo o responsável, 20% da população de Estocolmo estava imune no final de abril - e o que supostamente seria uma salvaguarda contra a uma segunda vaga. No entanto, os números divulgados pela Autoridade de Saúde Pública revelavam uma história diferente: menos de 8% da população de Estocolmo tinham desenvolvido os anticorpos necessários para combater a doença. Não só esta percentagem era semelhante a outros países, como está bastante abaixo do intervalo de 70%-90% necessário para se atingir a “imunidade de grupo”.
https://expresso.pt/coronavirus/2020-11 ... por-falhar
Suécia irá atingir "imunidade de grupo" já em maio, antecipa o "arquiteto" da resposta (relaxada) à Covid-1
https://observador.pt/2020/04/19/imunid ... -covid-19/
Which countries have protected both health and the economy in the pandemic?
(...)
But among countries with available GDP data, we do not see any evidence of a trade-off between protecting people’s health and protecting the economy. Rather the relationship we see between the health and economic impacts of the pandemic goes in the opposite direction. As well as saving lives, countries controlling the outbreak effectively may have adopted the best economic strategy too.
https://ourworldindata.org/covid-health-economy
nunoand99 Escreveu:
E enquanto escrevo, leio esta aberração "É necessário renovar o estado de emergência" para "esmagar a curva"!!!
Eu juro que fico deprimido, isto é a maior desilusão que eu alguma vez tive na vida com um Presidente.
Isto é mesmo muito muito triste.
nunoand99 Escreveu:Não calculei nada, vou só acompanhando a olho.
https://executivedigest.sapo.pt/combate-a-pandemia-travado-pela-suecia-e-exemplo-a-seguir-a-longo-prazo-defende-oms/
Um dos seis enviados especiais da Organização Mundial da Saúde (OMS) destacados para a pandemia da Covid-19, teceu ‘rasgados’ elogios à resposta da Suécia à crise de saúde pública, considerando que este é um modelo que outros países deveriam seguir a longo prazo, avança a agência ‘Bloomberg’.
pepe7 Escreveu:O que provocou o aplanar da curva foi o confinamento e as medidas.
MarcoAntonio Escreveu:nunoand99 Escreveu:Estou a falar da correlação entre numero de mortos e casos em UCI que a olho, na diagonal, foi profundamente alterada nestas ultimas semanas.
Para além de estarem por natureza desfazadas no tempo (o que seria necessário descontar), eu não esperaria que a correlação fosse assim tão elevada, apenas que existisse uma tendência geral no mesmo sentido (mas nada do tipo de manter um rácio mais ou menos constante). Como é que calculaste a correlação?
Qualnhick Escreveu:pepe7 Escreveu:Se e é que a OMS disse isso..imaginem a complexidade do problema...
Qualnhick Escreveu:
650 mil mortos por gripe anualmente.
A Oms ja veio dizer que a segunda vaga é cada vez mais improvavel.
Os argumentos sao estudos cientificos, argumentos de vao de escadas sao esses que apresentas.
World Health Organization considers a second wave of Coronavirus "increasingly unlikely"
https://www.reddit.com/r/LockdownSkepti ... cond_wave/
OMS considera uma solução "muito perigosa" a tentativa de adquirir imunidade de grupo
O aviso foi deixado pela epidemiologista da OMS Maria Van Kerkhove, na videoconferência de imprensa transmitida a partir da sede da organização, em Genebra, na Suíça.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) avisou esta quinta-feira que atingir a imunidade de grupo de forma natural contra a Covid-19 seria uma solução muito perigosa para conter a pandemia, uma vez que implicaria a morte de muitas pessoas.
Segundo a especialista Maria Van Kerkhove, a imunidade natural - a que é desenvolvida por uma parte significativa da população depois de ter sido infetada e uma das formas de se adquirir imunidade de grupo contra uma doença infecciosa - implicaria que o vírus da Covid-19 se propagasse e que "muitas pessoas ficassem infetadas, hospitalizadas".
"Seria muito perigoso, muitas pessoas teriam de morrer", advertiu.
Para Maria Maria Van Kerkhove, só uma vacina "segura e eficaz" permitirá proteger amplamente as pessoas e conter a propagação da Covid-19, uma doença respiratória causada pelo coronavírus SARS-CoV-2.
A vacinação é a forma artificial de uma população adquirir proteção contra uma doença contagiosa.
https://www.tsf.pt/mundo/oms-considera- ... 59542.html
Qualnhick Escreveu:pepe7 Escreveu:Qualnhick Escreveu:A pandemia chega e parte, com confinamento e sem confinamento.
Veremos se, como foi explicado no video, na semana 19 nao estaremos livres desta pandemia. Na altura os politicos vao dizer que foi graças às medidas tomadas por eles ... vamos aguardar.
viewtopic.php?f=3&t=90128&p=1542827#p1542827
Sim e ?
Estava a falar da primeira vaga na europa e o excesso de mortalidade na europa terminou na semana 20, não na 19.
O video do Andre Dias é da semana 16, quase no topo de excesso de mortalidade, se todas as previsões tivessem este grau de acerto era espetacular !
https://www.youtube.com/watch?v=BDQJw5FqgY4&t=2208s
Mais espectacular ainda é que o artigo em que é depois baseado o video é de 23 Março, semana 13, onde a mortalidade ainda estava em crescendo ...
https://eco.sapo.pt/opiniao/um-seculo-d ... tra-coisa/
nunoand99 Escreveu:Estou a falar da correlação entre numero de mortos e casos em UCI que a olho, na diagonal, foi profundamente alterada nestas ultimas semanas.
MarcoAntonio Escreveu:nunoand99 Escreveu:O andamento recente (o que chamam nos media de "segunda vaga") dos numeros de UCI não é coerente com os numeros de mortos.
Não é coerente em que medida?
Não sei se é disto que estás a falar, mas sempre houve óbitos que não passaram nunca por UCI (não sei se é isto de que estás a falar). Com ou sem esgotamento dos recursos de UCI (aliás, há óbitos que nem pelo hospital passam).
Também aqui não é claro para mim sequer do que é que estás a falar.
nunoand99 Escreveu:O andamento recente (o que chamam nos media de "segunda vaga") dos numeros de UCI não é coerente com os numeros de mortos.
BearManBull Escreveu:Se as UCIs estão esgotadas e de acordo com o que relatas que as UCIs já fazem selecção de quem vive e morre (...)
MarcoAntonio Escreveu:BearManBull, há uma diferença entre um erro/engano e mentir deliberadamente ou contrariar sistematicamente o que a comunidade científica diz/conclui.
Aliás, nem estou certo que essa peça estabeleça que o número está ou estava mal (aliás, tudo o que vem do observador, eu leio com duas pernas atrás dado que o critério deles é terrivelmente mau).
nunoand99 Escreveu:Não quero falar do que não sei, mas da forma que referes parece estranho...
Então os paises estão a enviar casos graves para a Alemanha por falta de camas, e nós temos camas e não recebemos os nossos próprios casos graves???
Não faz sentido, ou pelo menos não me parece lógico, embora eu saiba que estas coisas não são lineares.
nunoand99 Escreveu:P.S. Se começam a "falcatruar" os UCI's é uma chatice, porque é das melhores métricas que se tem para, pelo menos, acompanhar a evolução da coisa. Mesmo que sejam as próprias pessoas a falsear os numeros, e não o sistema, como aqui falei como exemplo.
MarcoAntonio Escreveu:nunoand99, a capacidade de UCI's é limitada, não se pode extrapolar que todos os que ocupam UCI's é todos os que precisavam e/ou podiam beneficiar de um internamento em UCI (penso que pelos 60~70% de ocupação já os médicos estão a ponderar bem quem vai para UCI).