Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Enviado: 25/11/2020 16:41
Não, Marco Martins,
As unidades hoteleiras eram somente para os não sintomáticos, ou sintomáticos que não precisam de hospitalização nenhuma, que são a larga maioria dos infetados;
Isto permitia tirar do convívio familiar, social e laboral os testados positivos, impedindo a formação de novos contágios (alguns seriam hotéis-apartamento, para famílias, digamos, pai, mãe e filho já todos contagiados, poderiam cozinhar e tudo).
Seria mais fácil para as autoridades monitorizar os infetados para não andar a polícia a andar atrás deles na rua, como ocorre por vezes, isto permitia que, em caso, de alguém piorar, fosse logo levado para o hospital, pois a ambulância já saberia onde a pessoa estava. Isto permitia que as redes de apoio social da localidade (inclui Câmara) dessem o apoio necessário a todos no mesmo local.
No limite, dado que as unidades têm todas Wi-fi nos quartos, o infetado poderia ficar em teletrabalho se a saúde o permitisse.
Ainda por cima, poderia haver um pequeno "convívio" entre os infetados no Hotel, o que é bom em termos psicológicos, durante essa quarentena.
Permitia ainda realizar mais rápido o despiste dos recuperados (testes para saber se estão já negativos), pois os testes seriam todos feitos no mesmo local.
Dado que seria para casos que não necessitam de grande suporte médico, bastaria uma pequena equipa de saúde e poucos medicamentos.
O perfil do Hotel seria escolhido em função da facilidade de segurança. Quanto à disseminação do vírus, não é grave problema, pois os que lá ficariam seriam os testados positivos. Ainda assim, para evitar problemas, pode-se optar por unidades que tenham (muitas têm) sistemas individuais de arrefecimento / aquecimento - o velho ar condicionado individual, por exemplo.
Os hospitais de campanha que referes já deviam existir, mas para aqueles doentes que precisam desse tipo de assistência. Até os antigos sanatórios que foram descontinuados, bem como alguns quartéis, poderiam ser uma base nos locais mais problemáticos.
Ulisses, essa parte das sequelas é que me mete muito medo, não o contágio em si.
Eu próprio apanhei qualquer coisa ruim no Brasil (dengue???algo parecido? outro tipo de coronavírus??)), tive brutais febres, etc... a partir daí nunca mais apanhei uma gripe ou constipação a sério, mas…
Os pulmões nunca mais foram os mesmos !!! Mesmo não sendo grave até ver, é algo que pode ser complicado um dia. Esses atletas podem ficar, sim, eu vi o estudo, com problemas no miocárdio, os quais podem não se manifestar agora, mas poderão tirar qualidade de vida daqui a uns anos, algo que poderia não acontecer se não fosse esta maldita covid-19
Abraço
dj
As unidades hoteleiras eram somente para os não sintomáticos, ou sintomáticos que não precisam de hospitalização nenhuma, que são a larga maioria dos infetados;
Isto permitia tirar do convívio familiar, social e laboral os testados positivos, impedindo a formação de novos contágios (alguns seriam hotéis-apartamento, para famílias, digamos, pai, mãe e filho já todos contagiados, poderiam cozinhar e tudo).
Seria mais fácil para as autoridades monitorizar os infetados para não andar a polícia a andar atrás deles na rua, como ocorre por vezes, isto permitia que, em caso, de alguém piorar, fosse logo levado para o hospital, pois a ambulância já saberia onde a pessoa estava. Isto permitia que as redes de apoio social da localidade (inclui Câmara) dessem o apoio necessário a todos no mesmo local.
No limite, dado que as unidades têm todas Wi-fi nos quartos, o infetado poderia ficar em teletrabalho se a saúde o permitisse.
Ainda por cima, poderia haver um pequeno "convívio" entre os infetados no Hotel, o que é bom em termos psicológicos, durante essa quarentena.
Permitia ainda realizar mais rápido o despiste dos recuperados (testes para saber se estão já negativos), pois os testes seriam todos feitos no mesmo local.
Dado que seria para casos que não necessitam de grande suporte médico, bastaria uma pequena equipa de saúde e poucos medicamentos.
O perfil do Hotel seria escolhido em função da facilidade de segurança. Quanto à disseminação do vírus, não é grave problema, pois os que lá ficariam seriam os testados positivos. Ainda assim, para evitar problemas, pode-se optar por unidades que tenham (muitas têm) sistemas individuais de arrefecimento / aquecimento - o velho ar condicionado individual, por exemplo.
Os hospitais de campanha que referes já deviam existir, mas para aqueles doentes que precisam desse tipo de assistência. Até os antigos sanatórios que foram descontinuados, bem como alguns quartéis, poderiam ser uma base nos locais mais problemáticos.
Ulisses, essa parte das sequelas é que me mete muito medo, não o contágio em si.
Eu próprio apanhei qualquer coisa ruim no Brasil (dengue???algo parecido? outro tipo de coronavírus??)), tive brutais febres, etc... a partir daí nunca mais apanhei uma gripe ou constipação a sério, mas…
Os pulmões nunca mais foram os mesmos !!! Mesmo não sendo grave até ver, é algo que pode ser complicado um dia. Esses atletas podem ficar, sim, eu vi o estudo, com problemas no miocárdio, os quais podem não se manifestar agora, mas poderão tirar qualidade de vida daqui a uns anos, algo que poderia não acontecer se não fosse esta maldita covid-19
Abraço
dj