Re: Baralha e volta a dar

Ulisses Pereira Escreveu:Acho que os investidores não devem estar sempre completamente investidos. Não creio que vender uma acção para comprar outra faça sentido. Quando eu compro uma acção, acredito só a vender quando mostrar sinal de fraqueza. Até que isso aconteça, acho que se devem correr os ganhos e, por isso, uso a expressão "manter". E por que não comprar? Porque em alguns momentos, se a acção está longe de um suporte, por exemplo, entrar numa acção com tendência descendente mas só poder colocar o "stop" muito longe faz com que seja um negócio com uma má relação rentabilidade/Risco. Ou se a resistência estiver perto, o "timing" de entrada não poderia ser pior.
Obrigado pela resposta (tive problemas em fazer logins nestes dias e não consegui responder mais cedo). Não me leves a mal, perguntei-te isto a ti mas a expressão "manter" é utilizada por todos os analistas, pelo que seguramente faz sentido e sou eu que não tenho experiência suficiente de mercados para a perceber (e não tenho).
Mas se um negócio tem uma má relação rentabilidade/risco para quem está a entrar, não tem também a mesma má relação rentabilidade/risco para quem está dentro? Eu sei que quem já entrou mais cedo provavelmente já fez algum dinheiro com a posição, mas são os ganhos passados motivo para considerar de forma diferente a rentabilidade/risco que o trade tem de hoje em diante? Lembro-me das recomendações que já vi por aqui serem dirigidas aos senhores do "Só perco se vender": esquecer quanto dinheiro já perdeu na acção e avaliar se hoje entraria na mesma acção. Se não entraria, então estaria na altura de se desfazer da mesma e procurar uma melhor oportunidade. E é por isso que me fazem confusão as recomendações de manter uma acção que hoje não se recomendaria comprar.
Uma coisa eu entendo: psicologicamente é muito mais fácil não tomar nenhuma acção quando não há um sinal claro para nenhum dos lados. E "manter" é o "no action" de quem está dentro
