Re: Eleições antecipadas na Alemanha?

Boas,
Isto está a marcar o negócio do EUR/USD, o que demonstra o que eu digo sempre: o EUR, do ponto de vista do mercado internacional, é a moeda da Alemanha e o resto é paisagem.
Agora a crise política: poderia haver um Governo minoritário, mas isso não é aceite pela sociedade em virtude de um trauma coletivo, pois o último que houve, foi o do Partido Nacional Socialista de Adolf Hitler.
Está tudo dito.
Poderia existir um Governo da União com os Liberais, mas sendo minoritário ficaria refém ou da Alternativa (direita nacionalista) ou de alguma das formações de esquerda (também elas com agendas a roçar o radicalismo), algo que poderia levar a uma Legislatura sempre em crise latente, algo igualmente não aceite pela sociedade alemã.
A verdade é que também (ao contrário do que se ouve na nossa incompleta informação lusitana) dentro do espaço CDU/CSU cresce a contestação à figura "imaculada" de Angela Merkel. Elementos deste grupo, oriundos dos "landers" de Baden e da Baviera, começam a se movimentar para um futuro pós-Merkel.
Isto nada tem a ver com as últimas eleições, mas sim com a incapacidade de liderar este processo negocial. Não conseguiu acalmar o próprio partido nem impor a sua força política natural aos potenciais parceiros de Governo.
Eleições poderão ser repetidas em Março se nada mudar entretanto.
Abraço
dj
Isto está a marcar o negócio do EUR/USD, o que demonstra o que eu digo sempre: o EUR, do ponto de vista do mercado internacional, é a moeda da Alemanha e o resto é paisagem.
Agora a crise política: poderia haver um Governo minoritário, mas isso não é aceite pela sociedade em virtude de um trauma coletivo, pois o último que houve, foi o do Partido Nacional Socialista de Adolf Hitler.
Está tudo dito.
Poderia existir um Governo da União com os Liberais, mas sendo minoritário ficaria refém ou da Alternativa (direita nacionalista) ou de alguma das formações de esquerda (também elas com agendas a roçar o radicalismo), algo que poderia levar a uma Legislatura sempre em crise latente, algo igualmente não aceite pela sociedade alemã.
A verdade é que também (ao contrário do que se ouve na nossa incompleta informação lusitana) dentro do espaço CDU/CSU cresce a contestação à figura "imaculada" de Angela Merkel. Elementos deste grupo, oriundos dos "landers" de Baden e da Baviera, começam a se movimentar para um futuro pós-Merkel.
Isto nada tem a ver com as últimas eleições, mas sim com a incapacidade de liderar este processo negocial. Não conseguiu acalmar o próprio partido nem impor a sua força política natural aos potenciais parceiros de Governo.
Eleições poderão ser repetidas em Março se nada mudar entretanto.
Abraço
dj