CALDEIRÃO DE BOLSA

Beruno Escreveu:isso devia ficar muito bem explicado e reconhecido no notario. ou entao aplicas os 100k, nao dás nada de sinal e pedem um credito de 200k. no fundo é melhor assim

Pelo notário? O que conta aqui é a divisão para a autoridade tributária, e isso é determinado no momento do pedido das guias, se ficas com 75 % esses 75 % é a tua parte em caso de litigio, não acredito que possas ter problemas se fizeres assim, porque aquela porcentagem do bem é teu.

Beruno, aplicar 100k e pedir os 200k? Sem fazer uma analise detalhada e mesmo fazendo não me parece que seja viável, neste momento acho complicadíssimo encontrar aplicação para os 100k que tragam um retorno equivalente aos juros que se vai pagar no crédito, depois será preciso uma avaliação do imóvel bastante superior aos 200k para o banco financiar a totalidade (logo ai deve ter de ser considerada uma entrada inicial com pelo menos 15% ou seja 30k), e depois existe o problema se de estar "agarrado" a uma prestação com um valor considerável se o montante financiado forem os 200k.

Para dar um conselho prático e real acredito que a coisa bem negociada e com o banco certo, neste momento e pela experiência que tenho o Santander Totta oferece condições muito boas. Fazendo para um crédito com um montante de 150k consegue-se um spread de 1,25% ou 1,15% para clientes select ao qual ainda se subtrai a euribor a 12 meses e fazes a aplicação dos restantes 50k num produto sem risco com a maior taxa de juro que conseguires e com possibilidade de mobilizações antecipadas caso pretendas amortizar a qualquer altura por qualquer motivo ou então para suportar um eventual imprevisto.

Deve ainda ser considerado um valor a rondar os 8000 euros para imt, is e despesas bancárias.

isso devia ficar muito bem explicado e reconhecido no notario. ou entao aplicas os 100k, nao dás nada de sinal e pedem um credito de 200k. no fundo é melhor assim

pata-hari Escreveu:Existe um mecanismo no qual no contrato se explicita que tu participas com o montante de X e que ela participa com Y. Isso demonstra para o futuro que esse montante era um bem teu de antes da aquisição.

Não creio que exista esse tal mecanismo (e como engenheiro mecânico até considero perceber o suficiente de mecanismos para poder dizer tal coisa )
Aqui o que se deverá passar, com base no meu conhecimento legal e de como funciona para a at, é que a quando do pedido das guias para pagamento de imt e is deverás referir que a divisão da propriedade não será em partes iguais, ficando tu com uma x porcentagem e a tua namorada com y porcentagem, sendo a guias imitidas com os valores para pagamento correspondente á percentagem do imóvel que pertence a cada um dos dois.
Naturalmente quando receberem o imi para pagamento também deverás contar com um valor superior para ti e um inferior para a tua namorada

Agora para ficares mais descansado e precaveres imprevistos acho que no cpcv deverias inlcuir essa percentagem, não vá a tua namorada se lembrar no momento de pedir as guias que não quer que seja bem assim a tal divisão.

Espero ter ajudado.

Existe um mecanismo no qual no contrato se explicita que tu participas com o montante de X e que ela participa com Y. Isso demonstra para o futuro que esse montante era um bem teu de antes da aquisição.

Bom dia,

Eu e a minha namorada vamos iniciar um processo para compra de um imóvel avaliado em cerca de 200000€.
Pretendo pagar 100000€ de entrada e o restante pedir ao banco num crédito em nome dos dois. Existe algum mecanismo legal que permita parcelar o imóvel? Ou seja legalmente, em caso de litígio teria direito a 75% do imóvel


Cumprimentos