Aqui faço oum copy do BPIonline para realçar mais um apoio, neste caso do Sarkozy, com responsabilidade e verdadeira noção do que é uma hierarquia de valores nas nossas vidas de cidadãos que gostam de viver em democracia e no que ela significa de essecial.
Em oposição o Méchelon faz uma triste figura ao considerar ser igual para ELE votar na Le Pen ou no Macron. Sim, porque até admito não querer engajar a sua "plataforma" num apoio explícito a Macron, mas a ele nada impedia de o fazer. Esta esquerda que tem este tipo de dúvidas existenciais, lol, não merece qualquer credibilidade e deixa em muito maus lençois outras esquerdas de outros países da UE para explicarem esta posição.
Sarkozy também anuncia voto em Macron e Mélenchon opta pelo silêncio
26/04/2017
Nicolas Sarkozy confirmou esta quarta-feira, 26 de Abril, que vai votar em Emmanuel Macron na segunda volta das presidenciais francesas, agendada para o próximo dia 7 de Maio.
Já Jean-Luc Mélenchon, candidato apoiado pelo movimento França Insubmissa que ficou em quarto lugar na primeira volta presidencial do passado domingo, e ao contrário do que anunciou nessa noite eleitoral, não vai conferir apoio a nenhum dos dois candidatos finalistas, nem a Macron nem a Marine Le Pen, candidata apoiada pela força de extrema-direita Frente Nacional.
Numa mensagem publicada nas redes sociais, Sarkozy anuncia que vai retirar-se da vida política activa – assim afastando rumores que davam conta da possibilidade de se candidatar nas legislativas de Junho – e explica que o voto em Macron não representando "qualquer apoio ao seu projecto", é uma "escolha de responsabilidade". Nesse sentido, Sarkozy apelou ao voto da direita e do centro-direita em Macron.
Retrouvez la déclaration de Nicolas Sarkozy :
https://t.co/XUCTkBdneg. pic.twitter.com/UmO1VKgSkF
— Nicolas Sarkozy (@NicolasSarkozy) 26 de abril de 2017 Mais do que a opção pelo candidato centrista, Sarkozy integra a frente republicana anti-Le Pen que começou a ser formada ainda no domingo, quando os derrotados do centro-esquerda e do centro-direita, o socialista Benoît Hamon e o conservador François Fillon, prontamente assumiram o apoio a Macron.
Para Sarkozy, uma eleição de Le Pen teria "consequências extremamente graves para o país e para os franceses". Entretanto também o presidente ainda em funções, François Hollande, bem como outras destacadas figuras socialistas como o ex-primeiro-ministro, Manuel Valls, já manifestaram o respectivo apoio ao antigo conselheiro presidencial e ex-ministro da Economia.
Quem afinal não vai declarar apoio a Macron, nem a Le Pen, é Jean-Luc Mélenchon, o líder da plataforma de esquerda França Insubmissa, que ficou em quarto na primeira volta de domingo. Nessa noite eleitoral, Mélenchon rejeitou pronunciar-se a favor de qualquer dos candidatos que vão à segunda volta, sustentando que, em primeiro lugar, teria de ouvir a posição dos delegados daquele movimento.
Contudo, numa conferência de imprensa realizada esta manhã, o director da campanha de Mélenchon, Manuel Bompard, revelou que o candidato "não vai dizer em que irá votar na segunda ronda". No França Insubmissa "há muitas opiniões", disse o porta-voz do movimento, Alexis Corbière, defendendo que é importante dar liberdade para que seja feita uma distinção entre o que é uma "escolha íntima e uma escolha pública".
Suivez en direct la conférence de presse de la France insoumise. #ConfFi
https://t.co/rDcr3cTNeL— JLM 2017 (@jlm_2017) 26 de abril de 2017 Confrontados sobre se tal posição não poderá ser favorável a Le Pen, que depois de ter suspendido a presidência da FN para tentar aparecer na corrida à segunda volta como uma candidata supre-partidária, já apelou ao voto dos apoiantes de extrema-esquerda do França Insubmissa, um eleitorado, aliás, partilhado pelas duas áreas políticas, designadamente no sector operário.
Por outro lado, o perfil identitário e soberanista apresentado pelos dois projectos políticos nesta eleição também aproximou de alguma forma as candidaturas de Mélenchon e Le Pen. Contudo, Alexis Corbière garante estar ao corrente da estratégia inteligente de Le Pen e salienta que "eles têm um discurso enganador".
"Não temos nada a ver com eles", remata. Esta deve ser o cúmulo do humor negro, ahahah.