Muitos que seguem mensagens que aqui tenho deixado conhecem este cenário: o que fazer se chegarmos a milionários através dos mercados?
Um dos pontos que tenho focado mais amiúde reside num retorno de uma carteira hipotética de 42% ao ano

que implica dobrar o capital em cada dois anos que passem.
Se essa carteira excecional durar 20 anos significa que o capital de partida poderá ser multiplicado por mais de 1000 vezes, para ser mais correto:
1,42 ^ 20 = 1111.
Para sermos considerados milionários nos mercados significa obviamente ultrapassarmos um capital de negociação disponível, sem empréstimos, superior a um milhão de Euros ou Dólares, estão quase a par e daí a indiferença por uma definição dum ou doutro!
Pode parecer imodesto da minha parte mas a probabilidade de que irei lá chegar com uma carteira tipo "hedge-fund" gerida de forma ativa, desde que a saúde o permita, dantes era um sonho e hoje é quase uma certeza! Estarei eventualmente a poucos anos, talvez 3 a 5, de atingir essa meta que sempre me fascinou atingir com um capital exclusivamente dedicado ao trading,

mantendo por outro lado o emprego profissional estável do dia a dia que dá para viver e para gerir os gastos normais familiares.
Daí que para mim o assunto passe a ser quase um “problema” obsessivo: o que fazer daí para a frente quando a fortuna a negociar continuar expetavelmente a subir na casa dos milhões? Há a saúde, a Família, os riscos de ter toda aquela fortuna concentrada em 3 ou 4 Bancos e Corretoras e algum ou alguns deles “rebentarem”, enfim, preocupações que cheguem.
Só que temos de encarar também a perspetiva otimista em que tudo corra bem,

o que fazer se o capital do trading disparar para a casa dos vários milhões? E como atuar num mundo em que se vê a classe política a cercar mais e mais os detentores de fortunas e cada vez menos envergonhada em querer arrebatar uma boa fatia dum capital que custou (custará!) muito a acumular e do qual necessitam de pão para a boca para continuar a contentar as suas clientelas eleitorais e pagar os despesismos que bem conhecemos?!
A primeira possibilidade que coloquei foi a de criar uma fundação particular,

destinada a reservar uma percentagem pequena dos lucros anuais para distribuir por instituições que se dediquem a causas sociais nobres. Internamente é reconfortante sentirmos que estamos a ser úteis a ajudar uma sociedade deveras carenciada e ao mesmo tempo evitar que os impostos “comam” uma fatia significativa do capital de trading se continuássemos a negociar como particulares. A maioria dos lucros da carteira continuaria a exponenciar-se e algumas sobras serviriam para comprar a Sede da fundação e pagar despesas de gastos de gestão corrente, que passaria depois provavelmente para a minha filha que se formou em Economia e Gestão na Católica e que poderia eventualmente continuar a seguir o método de negociação que é a origem desta aventura do trading especulativo.
Outra possibilidade seria “estafanar” a massa em grandes carripanas, belas comezainas e viajatas, mas muito sinceramente neste cenário do “aproveitar a vida” apenas um bom carro seria o único pecado da “gula” que vai mais com a minha maneira de ser, nesta altura se pudesse escolher talvez calhasse a rifa ao novo Panamera da Porsche, mas enfim, o sonho já vai adiantado e…
Acabei de acordar!
