CALDEIRÃO DE BOLSA

Não consegui ter a assiduidade que contava ter nos comentários á evolução do Fundo. Agora que o mesmo está em perfeito "Estado Líquido", é altura para o encerrar e recomeçar do zero.

Novo tópico: "Herdade Laribau". Com (quase) a mesma filosofia do Fundo Laribau, vamos então em 2018, investir numa lógica de gestão da "Herdade": Teremos tudo o que uma exploração moderna e diversificada deve ter para sobreviver no presente e assegurar o futuro. Temos uns bons hectares para desenvolver e faremos os possíveis por ir dando conta da bicharada que vamos comprando e das culturas a praticar.

FIM DO FUNDO

Parabens Laribau, não só pelo resultado, mas por ter mantido o fundo o ano inteiro apesar do interregno nas informações prestadas.
Eu, neste momento, apenas mantenho uma posição razoável no BCP e 3 fundos (misto mundial, Pimco obrigaçoes e fundo baseado no Brasil) e uma boa liquidez.
Os fundos são para o longo prazo e correram bem este ano, sendo o do Brasil o de mais alto risco, mas entrei com o Brasil no fundo...

Este ano, estou voltado para a continuação da recuperação da banca. Nos EUA pelo aumento das taxas de juro e o tax bill do maluco do Trump e a minha preferida é o BAC (bank of america) - não tenho razão em especial para a preferir em relação á Wells Fargo ou ao JP Morgan, mas teve uma boa performance e lá vai dando uns dividendos...- . Por aqui, no BCP pelo bom momento económico que vivemos e pela AT do mesmo.

No entanto, vou ver o que sucede nas praças nos proximos dias: Não houve rally de Natal e houve correcções nos indices. Vai ser um Janeiro de quedas ? Vão as praças corrigir mais? Vamos ver para que lado é que isto anda, antes de voltarmos a pôr a massa em jogo...
Abraço
Clinico

Por razões fiscais (realização de mais e menos valias) o Fundo Laribau fechou a quase totalidade das suas posições em 2017.

Balanço:
- Rendibilidade do fundo: 10,65 %
- Rendibilidade ponderada pelo capital investido: 22,18 %
- Maiores contribuintes para a performance do Fundo Laribau (em % da mais valia apurada):

BCP 43.5 % ; DNLG - 6.6 %
Sonae 26.3 % ; GSK - 4.2 %
ABBV 7.9 % ; IBM - 2,6 %
COR 7.3 %
BPI 4,8 %

Melhores (e piores) Performances:
ABBV 45,7 % ; GSK -24 %
SAY 26.5 % ; IBM -11 %
COR 24 %
AAPL 17.6 %
SEM 17.0 %


Agora é tempo de recomeçar. Recompor o portffolio já a partir de amanhã. A lógica a seguir será a "Lógica da Quinta". Mais detalhes no decurso da recomposição do Fundo. Capital empregue: o acumulado a 31/12/2017.

Ausente por motivos técnicos (perda de dados - bug informático), retomo a publicação da evolução do fundo (agora com back up atualizado ).

Principais destaques desde o último Post:

- AC do BCP e subsequente reforço para 9,36 % da Carteira, "furando" a regra dos 4 %, mas apenas temporariamente (31/12/2017 como limite máximo) - Nosso PT 0.23 € (31/12/2017).
- Reforço em COR para 4,34 %. Sólidos fundamentais recomendam manutenção em carteira a longo prazo (salvo imprevistos : negativos ou positivos)
- Reforço de CTT para 2.65 %. Título pressionado em baixa afigura-se-nos como um boa aposta geradora de Cash via dividendos e com algum potencial de recuperação com a estabilização dos resultados que prevemos para 2017.

Planeado para as próximas semanas:

- Reforço de posição em IBM (posição de muito longo prazo com um dividendo razoável (3.2 %)
- Reforço em SAY. Excelente DY e perspetivas de crescimento do mesmo (> 9 %).
- Entrada em AZN. Razoável DY (4.5 %) e potencial para M&A no médio prazo.
- Entrada em VOD. Recente Merger na India aporta significativas sinergias, tornando o operador no 2º player mundial (em Nº de assinantes). Bem posicionado para oferta de aquisição e um DY atrativo (5.6 %)
- Reforço em SON. Resultados positivos, dividendos razoáveis e subvalorização face ao sector.

Nota de precaução: A manutenção de elevados múltiplos no S&P continuam a aconselhar prudência para os próximos meses (semanas). Cash a manter em > 50% para novas oportunidades em caso de correção acentuada.

Estamos muito satisfeitos ao conseguir no 1º trimestre (so far) 2.59 % (0.7 % em Dividendos) com apenas 36 % investido. Passo a passo vamos construindo o nosso portfolio de médio prazo.

Fundo Laribau / BCP - Atualização

O Fundo Laribau participará no AC e por força das circunstâncias a exposição aumentará para 5,5 % da Carteira (excecional e temporariamente a furar o teto de 4 % que é politica do Fundo).

Preço de custo "After AC", 0.15375€. Nosso PT para 2018: 0.23 € (Lucros de 2018: 350 M€)

De forma paciente e prudente (nunca é demais) o Fundo Laribau continua em construção.

Esta semana:

- Entrada em COR (2.2 % da Carteira) - Com potencial para ampliar até 3 a 3,5 %.
- Entrada em RDSA via ADR e Holanda ( 1,98 % da carteira) - Objetivo de % de carteira cumprido. Resiliência à descida do preço do
petróleo, bons fundamentais, dividendo atrativo /opção por Script Dividend.
- Entrada em GSK (0.36 % da Carteira) - Posição a reforçar até 2 % da Carteira. DY razoável (5,4 %) e crescente nos últimos 15 anos.
- Entrada em SAY (0.85 % da carteira) - Perspetiva de forte crescimento com substancial geração de Cash Flows. DY 9 %.
- Recompra de SAN (0.66 % da Carteira). A aguardar preço de entrada adequado para recompra do restante.
- Reforço de AAPL ( 3.9 % da carteira). Atingiu a posição limite para cada ativo (+/- 4%).

Cash a diminuir em 8 p.p. para 78 %. Manda a cautela que se mantenha bastante elevado face ao clima de incerteza ( Itália, UK, Trump, Siria,... e ainda S&P ao rubro!).

Com as posições abertas a gerar uns interessantes 6,5 %, breakeven à vista para 2016. Podia ter sido pior...!

Semana de "oportunidades" ou ...

Face à incerteza da evolução no curto prazo (próxima semana), o Fundo Laribau preveniu-se saindo da banca. A nossa expetativa é de podermos recomprar, pelo menos, as posições vendidas (as de Longo Prazo) e eventualmente iniciar a entrada na Corticeira Amorim.

Algumas opções de trade de curto prazo (intraday) poderão ser aproveitadas se a volatilidade o permitir. Até lá, fica a posição em 2/12/2016.

Por enquanto, a atenuar o desconforto do resultado YTD ( - 1.07 %), só mesmo a comparação com o EURO STOXX 50 (-7.7 %)

É Laribau não Laribu

O Fundo Laribau não procura "fundos", no entanto, caso decida estabelecer uma posição em ativos "Crescimento" ou "Dividendo", procurará faze-lo no momento de mercado mais apropriado, mas não necessariamente a um valor pré determinado. Contamos abrir a nova oposição até meados do mês de Dezembro.

Acreditamos que o Cash Flow operacional e o Net Profit mais do que duplique no período 2016-19 (em relação a 2015) e que o EBITDA tenha um crescimento superior a 70 % em igual período. Daí que entrar 5 % mais acima ou 5% mais abaixo (embora aproveitável), não tem especial significado.

Laribau Escreveu:Após ponderação em equipa, decidimos não arredar dos nossos princípios: abriria uma porta para outras "exceções". Assim, não se abrem precedentes perigosos, exceção leva a exceção e a estratégia seria em pouco tempo desvirtuada. Não há shorts e "prontos".

Há no entanto uma nova área a explorar: O Fundo Laribau vai entrar no negócio das "rolhas". Isso mesmo, vamos ser sócios do Américo Amorim . Vamos entrar com 2 % da nossa carteira e eventualmente reforçar até aos 3%. Perspetivas de crescimento orgânico, endividamento baixo e balanço suficiente para crescer por aquisições, associados a uma excelente capacidade de gerar cash flow, levam-nos a considerar esta posição no conjunto das posições de Crescimento que queremos ter em carteira.

Querido Laribu,

quando decides entrar numa posição, analisas a empresa e em caso de resultado positivo, entras de imediato, ou esperas um acontecimento externo que baixe o preço da acção momentaneamente?
O negócio das rolhas parece-me firme, mas não consigo deixar de pensar que a acção parece cara.

Após ponderação em equipa, decidimos não arredar dos nossos princípios: abriria uma porta para outras "exceções". Assim, não se abrem precedentes perigosos, exceção leva a exceção e a estratégia seria em pouco tempo desvirtuada. Não há shorts e "prontos".

Há no entanto uma nova área a explorar: O Fundo Laribau vai entrar no negócio das "rolhas". Isso mesmo, vamos ser sócios do Américo Amorim . Vamos entrar com 2 % da nossa carteira e eventualmente reforçar até aos 3%. Perspetivas de crescimento orgânico, endividamento baixo e balanço suficiente para crescer por aquisições, associados a uma excelente capacidade de gerar cash flow, levam-nos a considerar esta posição no conjunto das posições de Crescimento que queremos ter em carteira.

bogos Escreveu:Caro Laribau...
...
Verifiquei que indicas a não assunção de posições short. Aliás como indicas (entendes), que o mercado possa de si estar algo esticado. Ora isso não deveria pelo menos ser uma opção para aproveitar com um produto do estilo ETF short de índices, uma pequena posição?
...

Ora aqui está uma boa sugestão. Nós, no Fundo Laribau, trabalhamos com um cenário base de correção de entre 5% a 15 % do S&P nos próximos 10 meses com uma probabilidade de 80 %. Daí a nossa posição Cash ser bastante expressiva.

Irei pedir ao nosso "Petit Comité de Investimentos" uma "derrogaçãozita" do nosso princípio de não abrir posições "short" (apenas para índices e não mais do que 1,5 % )

Obrigado pela sugestão

Caro Laribau...

Folgo em saber, que estas determinado numa estratégia plenamente definida e tens consciência do seu caminho.
Espero acima de tudo, que tenhas o maior sucesso do mundo, exactamente aquilo que também procuro no mercado, o lucro.

Verifiquei que indicas a não assumpção de posições short. Aliás como indicas (entendes), que o mercado possa de si estar algo esticado. Ora isso não deveria pelo menos ser uma opção para aproveitar com um produto do estilo ETF short de índices, uma pequena posição?

Conta dolares...pois, isso de facto nesta fase é uma incógnita, mas esse deve ser para já um problema para 2º plano. MHO.

Bem, mas não me quero intrometer em demasia na tua estratégia.

Desejo-te mesmo é aquela boa sorte.

Cumprimentos

Fundo Laribau fechou posições na Banca, quer nos ativos "Crescimento" quer nos ativos "Especulativos". O aproximar do referendo em Itália aconselha prudência neste sector (mais do que qualquer outro). Saídas temporárias nos ativos "Crescimento". Em BCP, veremos se a oportunidade de voltar a entrar surge: dificilmente acima de 1,10 € voltará a ser constituída posição (manteve posição residual de 0.14 % por razões não relacionadas com a gestão do Fundo Laribau).

Posições fechadas:

- BBVA +11.45 %
- SAN + 7.60 %
- WFC +20.20 %
- BCP - 1.35 %

Rendibilidade YTD: - 0,93 %

rg7803 Escreveu:É uma carteira conservadora, embora com alguma exposição (no meu entender) excessiva à banca.
Tens aí algumas "granadas" tipo BCP e CTT mas como a alocação é pequena, não há stress de maior.
Neste momento tens aproximadamente 4/5 em cash porquê (não estou a assumir que é bom/mau, quero apena perceber o teu racional)?
Boa sorte.

O cash tem suporte na ideia (muito minha) de que os mercados estão algo esticados em valorização (P/E nos Estados Unidos sem justificação nos resultados). Se USA corrige, Europa vai atrás e nessa altura será um bom momento para recompor a carteira. Pelo sim pelo não, mantenho um pé dentro (20%) e vou ainda assim, espreitando uma ou outra oportunidade para entrada (por exemplo entrei em SHELL / ADR na semana passada, embora ainda não esteja no portfolio porque só adiciono na data de liquidação - amanhã). Porquê Shell? Resistiu bem ao movimento do petróleo, melhorou significativamente os resultados e creio haver espaço para subidas do crude a médio prazo, soma a isto um dividendo na ordem dos 7%. Entrei nos bancos (perspetiva de subida dos juros) e nas farmacêuticas, mas sempre de "mansinho". Correu-me bem. No BCP estou por razões distintas dos CTT: no 1º por razões meramente especulativas, nos CTT por Dividendo (como a posição é residual dá para aguentar os descalabros de curto prazo - poderei até vir a fazer um pequeno reforço se a ação vier para o nível dos 5€ - pouco provável mas se acontecer lá estarei). A minha tranquilidade advém de não me aventurar a grandes entradas em nenhum título em particular. Como disse a intenção é mater por um largo período os ativos de crescimento e rendimento, mas mesmo esses estão sujeitos a algumas regras (para cima e para baixo). Os resultados YTD estão "amachucados" por consequência de inadvertidamente ter fechado uma posição relevante em US $ (Cash) para mudança de corretora - Fechei perto de 1,14 e na nova corretora não abri a conta em US$. Como iniciei o ano com o mesmo Cash em US$ e ao cambio de 1,0898 levei uma paulada de 5% no Cash. É a vida, acontece a todos os distraídos.

É uma carteira conservadora, embora com alguma exposição (no meu entender) excessiva à banca.
Tens aí algumas "granadas" tipo BCP e CTT mas como a alocação é pequena, não há stress de maior.
Neste momento tens aproximadamente 4/5 em cash porquê (não estou a assumir que é bom/mau, quero apena perceber o teu racional)?
Boa sorte.

A ideia de ir publicando regularmente a constituição do meu "Fundo" já é antiga, mas a falta de tempo para ir comentando as alterações na sua composição tem-me desencorajado. Não é que sirva de exemplo pela sua "Performance", mas a disciplina de vir comentar publicamente os movimentos, talvez me ajude a ir melhorando as decisões que tome. O que está feito, feito está, pelo que não vale a pena gastar muito tempo com o passado.

No presente:

1 - O Fundo tem como objetivo a valorização a médio prazo, não sendo necessário para acorrer às despesas regulares do detentor (Laribau & Filhos).
2- As posições individuais têm como limite os 3 a 4 % da carteira como forma de diversificar o risco. Tendo como principio um equilíbrio conservador entre títulos Especulativos, Crescimento e Rendimento (Dividendos).
3- O Fundo Laribau apenas investe em Ações e Obrigações e não tem como politica abrir posições "Short".
4 - As posições são mantidas por um horizonte temporal adequado a cada título, prevendo-se a manutenção em carteira por períodos superiores a um ano nos títulos Crescimento e Rendimento (a menos que condições excecionais aconselhem o desinvestimento total ou parcial).
5 - A rendibilidade apresentada é "bruta", uma vez que são múltiplos os veículos de investimento, cada um com fiscalidade distinta e de difícil cálculo antes do final do exercício.

6 - Todos os comentários são bem vindos, desde que circunscritos ao tema. Os restantes serão aceites mas não bem vindos

Em anexo o ponto de situação a 18/11/2016.