Nem tudo o que reluz é ouro.
Alem do cabeçalho convem que se coloque o paragrafo todo.
"Grupo português Semapa fatura mais 34% no Brasil
Jorge Horta
01/06/2016 07:10
O grupo do empresário Pedro Queiroz Pereira viu a atividade da cimenteira brasileira Supremo crescer no primeiro trimestre deste ano,
embora o resultado líquido se traduza ainda em prejuízo.""Apesar deste crescimento, a operação da Semapa no Brasil ainda gerou até março um prejuízo de 1,7 milhões de euros, cerca de 10% abaixo das perdas registadas no primeiro trimestre de 2015. O resultado negativo é influenciado pelo elevado valor de amortizações do investimento feito na expansão da capacidade industrial.
No seu relatório e contas do primeiro trimestre a Semapa observa que "a economia brasileira continuou a ser fortemente afetada pela instabilidade política, pelos ajustamentos fiscais e pelo aparecimento de uma série de processos/investigações mediáticas (como é o caso do processo Lava-jato, que envolve a Petrobras e o processo de impeachment).
"A conjugação destes acontecimentos provocou uma grande incerteza sobre a evolução económica, dificultando a gestão das expectativas. Neste cenário, registou-se uma forte degradação dos principais indicadores macroeconómicos, nomeadamente, contração do PIB, impacto na inflação e consequente aumento de taxas de juro para controlar a pressão inflacionária", explica a Semapa.
Neste contexto, diz ainda o grupo português, "o setor da construção foi naturalmente afetado, tendo-se registado uma redução das obras e projetos, com impacto no consumo de cimento".
No final do primeiro trimestre de 2016, a
dívida líquida do grupo Supremo atingiu 127,2 milhões de euros, o que traduz um acréscimo de 6,2 milhões de euros comparativamente ao valor apresentado a 31 de dezembro de 2015, i
nfluenciado, essencialmente, pelo movimento cambial adverso."
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