Agora que tudo vem ao de cima em quem é que podemos confiar?
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Re: Agora que tudo vem ao de cima em quem é que podemos conf
Sócrates, Bava, Granadeiro, Salgado, Vasconcelos e muitos outros conseguiram arrasar com uma das maiores empresas de Portugal. Os grandes gestores....
Oi avança para recuperação judicial
SARA RIBEIRO | sararibeiro@negocios.pt | 20 Junho 2016, 22:38
Oi avança para recuperação judicialREUTERS
Depois das negociações com os credores não terem chegado a bom porto, a operadora brasileira anunciou esta segunda-feira que vai avançar com um processo de recuperação judicial.
É oficial: a Oi vai avançar para recuperação judicial, uma medida que visa evitar a falência. A informação foi divulgada pela operadora esta segunda-feira, 20 de Junho, em comunicado emitido ao regulador brasileiro (CVM).
De acordo com o mesmo documento, a Oi "ajuizou em conjunto com as suas subsidiárias […]" avançar "para um pedido de recuperação judicial das empresas Oi [...] em carácter de urgência". O processo deu entrada esta segunda-feira na Comarca da capital do Estado do Rio de Janeiro.
A operadora justifica esta decisão "tendo em vista a urgênca na adopção de medidas de protecção das empresas Oi".
O conselho de administração da companhia refere ainda que a apresentação deste pedido é "a medida mais adequada, neste momento, para preservar a continuidade da oferta de serviços de qualidade aos seus clientes, dentro das regras e compromissos assumidos com a Anatel", o regulador do sector de telecomunicações brasileiro.
O pedido da recuperação judicial "foi ajuizado em razão dos obstáculos enfrentados para encontrar uma alternativa visável junto aos seus credores".
Nas duas últimas duas semanas foram várias as reuniões entre os representantes da Oi e dos credores para tentarem encontrar uma solução para a renegociação da dívida que, segundo o mesmo documento, se situa em 65,4 mil milhões de reais (17 mil milhões de euros). Cerca de 230 milhões de euros dessa dívida atingiam a maturidade a 26 de Julho e era devida a investidores de retalho da antiga Portugal Telecom.
Com a exclusão da proposta da Moelis, contratada para assessorar os credores da operadora, que pressupunha a conversão da dívida em capital de forma a aumentar a posição dos credores para 95% do capital, a Oi estava assim em contra-relógio para evitar avançar com um processo de recuperação judicial. Uma opção que acabou por se confirmar esta segunda-feira, 20 de Junho.
Com o processo de recuperação judicial, o conselho de administração mantém-se em funções, sendo nomeado um juiz para ajudar a agilizar o plano de recuperação da empresa
Oi avança para recuperação judicial
SARA RIBEIRO | sararibeiro@negocios.pt | 20 Junho 2016, 22:38
Oi avança para recuperação judicialREUTERS
Depois das negociações com os credores não terem chegado a bom porto, a operadora brasileira anunciou esta segunda-feira que vai avançar com um processo de recuperação judicial.
É oficial: a Oi vai avançar para recuperação judicial, uma medida que visa evitar a falência. A informação foi divulgada pela operadora esta segunda-feira, 20 de Junho, em comunicado emitido ao regulador brasileiro (CVM).
De acordo com o mesmo documento, a Oi "ajuizou em conjunto com as suas subsidiárias […]" avançar "para um pedido de recuperação judicial das empresas Oi [...] em carácter de urgência". O processo deu entrada esta segunda-feira na Comarca da capital do Estado do Rio de Janeiro.
A operadora justifica esta decisão "tendo em vista a urgênca na adopção de medidas de protecção das empresas Oi".
O conselho de administração da companhia refere ainda que a apresentação deste pedido é "a medida mais adequada, neste momento, para preservar a continuidade da oferta de serviços de qualidade aos seus clientes, dentro das regras e compromissos assumidos com a Anatel", o regulador do sector de telecomunicações brasileiro.
O pedido da recuperação judicial "foi ajuizado em razão dos obstáculos enfrentados para encontrar uma alternativa visável junto aos seus credores".
Nas duas últimas duas semanas foram várias as reuniões entre os representantes da Oi e dos credores para tentarem encontrar uma solução para a renegociação da dívida que, segundo o mesmo documento, se situa em 65,4 mil milhões de reais (17 mil milhões de euros). Cerca de 230 milhões de euros dessa dívida atingiam a maturidade a 26 de Julho e era devida a investidores de retalho da antiga Portugal Telecom.
Com a exclusão da proposta da Moelis, contratada para assessorar os credores da operadora, que pressupunha a conversão da dívida em capital de forma a aumentar a posição dos credores para 95% do capital, a Oi estava assim em contra-relógio para evitar avançar com um processo de recuperação judicial. Uma opção que acabou por se confirmar esta segunda-feira, 20 de Junho.
Com o processo de recuperação judicial, o conselho de administração mantém-se em funções, sendo nomeado um juiz para ajudar a agilizar o plano de recuperação da empresa
Um abraço e bons negócios.
Artur Cintra
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Re: Agora que tudo vem ao de cima em quem é que podemos conf
Caros caldeireiros.
O importante é Portugal.
É preciso que venha tudo bem ao de cima na banca em Portugal.
Não se pode varrer nada....mas mesmo nada do que o poder político provocou em toda a banca e quase sempre usando a CGD.
Não é na Alemanha ou na América que foram criados os nossos problemas.
Parvalorem,BPN,BES,BCP,BPI,BPP,Banif .MPio, e CGD....CGD...CGD!!O banco do Povo onde quase todos os desmandos tiveram o principio e depois a cobertura final das dividas .
A República vai quase nua,é necessário tirar o ténue vèu. Sim , o outro ditado não se aplica,porque não estamos em Monarquia.
Deus nos ajude,para a verdade e que o Povo a saiba.
O importante é Portugal.
É preciso que venha tudo bem ao de cima na banca em Portugal.
Não se pode varrer nada....mas mesmo nada do que o poder político provocou em toda a banca e quase sempre usando a CGD.
Não é na Alemanha ou na América que foram criados os nossos problemas.
Parvalorem,BPN,BES,BCP,BPI,BPP,Banif .MPio, e CGD....CGD...CGD!!O banco do Povo onde quase todos os desmandos tiveram o principio e depois a cobertura final das dividas .
A República vai quase nua,é necessário tirar o ténue vèu. Sim , o outro ditado não se aplica,porque não estamos em Monarquia.
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Re: Agora que tudo vem ao de cima em quem é que podemos conf
acintra Escreveu:Salgado comprou quatro milhões de euros de acções da EDP com "saco azul" do BES
09/06/2016
A Espírito Santo (ES) Enterprises e a Espírito Management Services, onde se escondia dinheiro não declarado do universo BES, terá financiado a compra particular por Ricardo Salgado de mais de 2 milhões de acções da EDP durante a última fase de privatização da EDP em 2011, numa altura em que o BESI, liderado pelo próprio Salgado, assessorava a China Three Gorges, que veio a ganhar o concurso e ficar dona da eléctrica.
Segundo avança o Observador, os cerca de quatro milhões de euros que Ricardo Salgado gastou na operação terão saído da conta que a ES Enterprises, uma sociedade offshore com sede nas Ilhas Virgens Britânicas que era o ‘saco azul’ do Grupo Espírito Santo, tinha na Suíça no Banque Privée Espírito Santo.
O circuito financeiro destes 4 milhões de euros é todo ele opaco, com recurso sistemático por parte de Ricardo Salgado a sociedades sedeadas em paraísos fiscais como o Panamá ou as Ilhas Virgens Britânicas, e foi descoberto durante as investigações à empresa Akoya - sociedade suíça que está no centro do caso Monte Branco. O dinheiro terá partido da Suíça e terminado em Singapura - onde Ricardo Salgado terá dado ordens de compra das acções da EDP, acrescenta o jornal online.
A ES Enterprises e a Enterprises Management Services, que serviam de 'saco azul' do GES, não terão, assim, apenas servido para pagar alegadas remunerações extra a Zeinal Bava, ex-presidente executivo da PT, ou para contrapartidas ilícitas pagas por 'debaixo da mesa', como o Ministério Público suspeita, designadamente ao ex-primeiro-ministro José Sócrates, mas também para financiar compras do próprio Salgado.
Directa ou indirectamente, Ricardo Salgado terá recebido, no mínimo, um total de cerca de sete milhões de euros das empresas que configuram o chamado 'saco azul' do GES, segundo apurou o Observador junto de fontes judiciais e da família Espírito Santo.
SIMPLES: http://www.jornaldenegocios.pt/mercados ... gacao.html
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Re: Agora que tudo vem ao de cima em quem é que podemos conf
Salgado comprou quatro milhões de euros de acções da EDP com "saco azul" do BES
09/06/2016
A Espírito Santo (ES) Enterprises e a Espírito Management Services, onde se escondia dinheiro não declarado do universo BES, terá financiado a compra particular por Ricardo Salgado de mais de 2 milhões de acções da EDP durante a última fase de privatização da EDP em 2011, numa altura em que o BESI, liderado pelo próprio Salgado, assessorava a China Three Gorges, que veio a ganhar o concurso e ficar dona da eléctrica.
Segundo avança o Observador, os cerca de quatro milhões de euros que Ricardo Salgado gastou na operação terão saído da conta que a ES Enterprises, uma sociedade offshore com sede nas Ilhas Virgens Britânicas que era o ‘saco azul’ do Grupo Espírito Santo, tinha na Suíça no Banque Privée Espírito Santo.
O circuito financeiro destes 4 milhões de euros é todo ele opaco, com recurso sistemático por parte de Ricardo Salgado a sociedades sedeadas em paraísos fiscais como o Panamá ou as Ilhas Virgens Britânicas, e foi descoberto durante as investigações à empresa Akoya - sociedade suíça que está no centro do caso Monte Branco. O dinheiro terá partido da Suíça e terminado em Singapura - onde Ricardo Salgado terá dado ordens de compra das acções da EDP, acrescenta o jornal online.
A ES Enterprises e a Enterprises Management Services, que serviam de 'saco azul' do GES, não terão, assim, apenas servido para pagar alegadas remunerações extra a Zeinal Bava, ex-presidente executivo da PT, ou para contrapartidas ilícitas pagas por 'debaixo da mesa', como o Ministério Público suspeita, designadamente ao ex-primeiro-ministro José Sócrates, mas também para financiar compras do próprio Salgado.
Directa ou indirectamente, Ricardo Salgado terá recebido, no mínimo, um total de cerca de sete milhões de euros das empresas que configuram o chamado 'saco azul' do GES, segundo apurou o Observador junto de fontes judiciais e da família Espírito Santo.
09/06/2016
A Espírito Santo (ES) Enterprises e a Espírito Management Services, onde se escondia dinheiro não declarado do universo BES, terá financiado a compra particular por Ricardo Salgado de mais de 2 milhões de acções da EDP durante a última fase de privatização da EDP em 2011, numa altura em que o BESI, liderado pelo próprio Salgado, assessorava a China Three Gorges, que veio a ganhar o concurso e ficar dona da eléctrica.
Segundo avança o Observador, os cerca de quatro milhões de euros que Ricardo Salgado gastou na operação terão saído da conta que a ES Enterprises, uma sociedade offshore com sede nas Ilhas Virgens Britânicas que era o ‘saco azul’ do Grupo Espírito Santo, tinha na Suíça no Banque Privée Espírito Santo.
O circuito financeiro destes 4 milhões de euros é todo ele opaco, com recurso sistemático por parte de Ricardo Salgado a sociedades sedeadas em paraísos fiscais como o Panamá ou as Ilhas Virgens Britânicas, e foi descoberto durante as investigações à empresa Akoya - sociedade suíça que está no centro do caso Monte Branco. O dinheiro terá partido da Suíça e terminado em Singapura - onde Ricardo Salgado terá dado ordens de compra das acções da EDP, acrescenta o jornal online.
A ES Enterprises e a Enterprises Management Services, que serviam de 'saco azul' do GES, não terão, assim, apenas servido para pagar alegadas remunerações extra a Zeinal Bava, ex-presidente executivo da PT, ou para contrapartidas ilícitas pagas por 'debaixo da mesa', como o Ministério Público suspeita, designadamente ao ex-primeiro-ministro José Sócrates, mas também para financiar compras do próprio Salgado.
Directa ou indirectamente, Ricardo Salgado terá recebido, no mínimo, um total de cerca de sete milhões de euros das empresas que configuram o chamado 'saco azul' do GES, segundo apurou o Observador junto de fontes judiciais e da família Espírito Santo.
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Re: Agora que tudo vem ao de cima em quem é que podemos conf
Salgado disse que pagamento de 18,5 milhões foi para "cativar" Bava
08/06/2016
Ricardo Salgado assumiu que deu a ordem para transferir 18,5 milhões de euros para uma conta pessoal de Zeinal Bava, entre 2010 e em 2011, revela o Observador. Mas os motivos apontados pelo ex-líder do BES para esta operação contradizem as explicações dadas recentemente pelo ex-CEO da PT.
Na segunda vez que Salgado foi ouvido pela Justiça, a 24 de Julho de 2015 depois da detenção para interrogatório no caso Monte Branco, foi confrontado pelo juiz Carlos Alexandre com as transferências realizadas para uma conta pessoal de Zeinal Bava a partir da Espírito Santo (ES) Enterprises, empresa sem actividade denominada pelas autoridades como o ‘saco azul’ do Grupo Espírito Santo (GES), como noticiou o Expresso recentemente.
O ex-CEO do BES justificou esta transferência como sendo uma "remuneração extra para cativar o CEO da PT e a equipa de "primeiríssima água" que Bava tinha seleccionado" para reorganizar a operadora Oi, segundo o Observador. Além disso, segundo Salgado, terá sido mesmo o próprio Zeinal Bava a propor ao GES esta operação.
O objectivo deste operação, segundo a explicação de Salgado, era "evitar que os quadros da PT fossem trabalhar para empresas concorrentes", incluindo a eventual saída de Zeinal Bava para uma das empresas de Carlos Slim, magnata mexicano do sector das telecomunicações.
Durante a audição, Ricardo Salgado nunca mencionou que este pagamento seria para financiar a aquisição de acções da PT por Bava e pela sua equipa como defendeu o próprio ao Expresso e ao Observador quando foi noticiada a transferência dos 18,5 milhões de euros que, segundo o gestor, já foram devolvidos.
A alocação fiduciária contratualizada tinha uma finalidade legítima, a concretizar em momento futuro. O objecto do contrato era financiar aquisições de ações da PT, mas as condições de exercício do investimento dependiam da integral privatização desta empresa", explicou no mês passado Zeinal Bava ao Observador.
O gestor garantiu ainda que como a "finalidade da alocação fiduciária não veio a ser concretizada", "o capital e juros, tal como previsto no contrato, foram integralmente devolvidos".
08/06/2016
Ricardo Salgado assumiu que deu a ordem para transferir 18,5 milhões de euros para uma conta pessoal de Zeinal Bava, entre 2010 e em 2011, revela o Observador. Mas os motivos apontados pelo ex-líder do BES para esta operação contradizem as explicações dadas recentemente pelo ex-CEO da PT.
Na segunda vez que Salgado foi ouvido pela Justiça, a 24 de Julho de 2015 depois da detenção para interrogatório no caso Monte Branco, foi confrontado pelo juiz Carlos Alexandre com as transferências realizadas para uma conta pessoal de Zeinal Bava a partir da Espírito Santo (ES) Enterprises, empresa sem actividade denominada pelas autoridades como o ‘saco azul’ do Grupo Espírito Santo (GES), como noticiou o Expresso recentemente.
O ex-CEO do BES justificou esta transferência como sendo uma "remuneração extra para cativar o CEO da PT e a equipa de "primeiríssima água" que Bava tinha seleccionado" para reorganizar a operadora Oi, segundo o Observador. Além disso, segundo Salgado, terá sido mesmo o próprio Zeinal Bava a propor ao GES esta operação.
O objectivo deste operação, segundo a explicação de Salgado, era "evitar que os quadros da PT fossem trabalhar para empresas concorrentes", incluindo a eventual saída de Zeinal Bava para uma das empresas de Carlos Slim, magnata mexicano do sector das telecomunicações.
Durante a audição, Ricardo Salgado nunca mencionou que este pagamento seria para financiar a aquisição de acções da PT por Bava e pela sua equipa como defendeu o próprio ao Expresso e ao Observador quando foi noticiada a transferência dos 18,5 milhões de euros que, segundo o gestor, já foram devolvidos.
A alocação fiduciária contratualizada tinha uma finalidade legítima, a concretizar em momento futuro. O objecto do contrato era financiar aquisições de ações da PT, mas as condições de exercício do investimento dependiam da integral privatização desta empresa", explicou no mês passado Zeinal Bava ao Observador.
O gestor garantiu ainda que como a "finalidade da alocação fiduciária não veio a ser concretizada", "o capital e juros, tal como previsto no contrato, foram integralmente devolvidos".
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Re: Agora que tudo vem ao de cima em quem é que podemos conf
Masoquismo!?
É absolutamente necessário passar a pente fino pela justiça tudo o que se passou na CGD nos últimos 10 anos e sobretudo no Templo C.Pequeno/João xxl.
Ainda hoje assistimos a pagamentos de cafés com notas de 50 Euros naquelas redondezas!!!!!!Os tentáculos do polvo "andem" por ali.
E o que irão fazer Rui Vilar,Beleza(com tanto dinheiro e trabalho na F.Champal.!??) etc.e mais n sei quantos administradores? Esconder os "sucos" do Polvo?
É preciso muita força e coragem dos Pj,Rosários e j de Mação(não maçónico Graças A Deus),para que a penumbra e o nevoeiro se dissipem
e vejamos o azul do céu.
Com Fé e esperança chegaremos lá.
É absolutamente necessário passar a pente fino pela justiça tudo o que se passou na CGD nos últimos 10 anos e sobretudo no Templo C.Pequeno/João xxl.
Ainda hoje assistimos a pagamentos de cafés com notas de 50 Euros naquelas redondezas!!!!!!Os tentáculos do polvo "andem" por ali.
E o que irão fazer Rui Vilar,Beleza(com tanto dinheiro e trabalho na F.Champal.!??) etc.e mais n sei quantos administradores? Esconder os "sucos" do Polvo?
É preciso muita força e coragem dos Pj,Rosários e j de Mação(não maçónico Graças A Deus),para que a penumbra e o nevoeiro se dissipem

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Re: Agora que tudo vem ao de cima em quem é que podemos conf
5640533 Escreveu:Eu acho este tópico um tanto masoquista.
Masoquista é uma pessoa que gosta de sentir dor!
Este tópico tem a intenção de não nos esquecermos de que tão poucos fazem muito mal a muitos. Sabendo quem são e o que fazem tão à vontade e quase sempre saem impunes.
Qualquer um dos que cumpre com as suas obrigações e não está num lugar de topo tem logo problemas ao menor deslize e muitas vezes por culpa destes "grandes gestores".
Pequenos accionistas, pessoas sem dinheiro para casa, saúde, comida....
Um abraço e bons negócios.
Artur Cintra
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Re: Agora que tudo vem ao de cima em quem é que podemos conf
Eu acho este tópico um tanto masoquista.
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Re: Agora que tudo vem ao de cima em quem é que podemos conf
acintra Escreveu:Governador de Tóquio pede desculpa por pagar férias com fundos públicos
06/06/2016
O governador da capital do Japão, Yoichi Masuzoe (na foto), pediu esta segunda-feira desculpas pelo facto de ter usado fundos públicos para comprar obras de arte e pagar as férias que passou com a sua família.
Ainda assim, o responsável recusou apresentar a demissão, num caso que representa mais um escândalo que vem ensombrar a organização dos Jogos Olímpicos de 2020 em Tóquio. O seu antecessor demitiu-se dois meses depois da organização das olimpíadas ter sido atribuída à capital nipónica, também devido a um escândalo envolvendo a utilização inapropriada de fundos públicos.
Masuzoe nomeou dois advogados para investigar a sua conduta, tendo estes concluído que o governador não violou a lei, apesar de ter utilizado fundos públicos de forma inapropriada.
Em vez de se demitir, Masuzoe prometeu trabalhar ainda mais para reconquistar a confiança dos habitantes da capital nipónica. "Lamento profundamente ter causado preocupações no povo de Tóquio", afirmou o governador, citado pela Reuters, revelando que vai reembolsar os fundos que usou de forma inapropriada e doar as obras de arte a várias instituições.
"Vou começar de novo, pelo que isto não volta a acontecer. É como se tivesse renascido, vou trabalhar por Tóquio com todas as forças que tenho", afirmou.
Masuzoe foi eleito em 2014, com o apoio do actual primeiro-ministro Shinzo Abe, tendo na altura prometido que os Jogos Olímpicos de 2020 iriam ser um sucesso.
Porquê não substituir os políticos por robots com programação com optimização e defesa dos que precisam????!?!?!??!!?!
Acho que o mundo seria melhor ao incorporar mais cabeças......e assim não seriam só os que têm predisposição para se aproveitar do povo... que apesar de poucos reforço que conseguem dar cabo dos bons políticos que também existem... mas são tão raros que passam despercebidos
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Re: Agora que tudo vem ao de cima em quem é que podemos conf
Governador de Tóquio pede desculpa por pagar férias com fundos públicos
06/06/2016
O governador da capital do Japão, Yoichi Masuzoe (na foto), pediu esta segunda-feira desculpas pelo facto de ter usado fundos públicos para comprar obras de arte e pagar as férias que passou com a sua família.
Ainda assim, o responsável recusou apresentar a demissão, num caso que representa mais um escândalo que vem ensombrar a organização dos Jogos Olímpicos de 2020 em Tóquio. O seu antecessor demitiu-se dois meses depois da organização das olimpíadas ter sido atribuída à capital nipónica, também devido a um escândalo envolvendo a utilização inapropriada de fundos públicos.
Masuzoe nomeou dois advogados para investigar a sua conduta, tendo estes concluído que o governador não violou a lei, apesar de ter utilizado fundos públicos de forma inapropriada.
Em vez de se demitir, Masuzoe prometeu trabalhar ainda mais para reconquistar a confiança dos habitantes da capital nipónica. "Lamento profundamente ter causado preocupações no povo de Tóquio", afirmou o governador, citado pela Reuters, revelando que vai reembolsar os fundos que usou de forma inapropriada e doar as obras de arte a várias instituições.
"Vou começar de novo, pelo que isto não volta a acontecer. É como se tivesse renascido, vou trabalhar por Tóquio com todas as forças que tenho", afirmou.
Masuzoe foi eleito em 2014, com o apoio do actual primeiro-ministro Shinzo Abe, tendo na altura prometido que os Jogos Olímpicos de 2020 iriam ser um sucesso.
06/06/2016
O governador da capital do Japão, Yoichi Masuzoe (na foto), pediu esta segunda-feira desculpas pelo facto de ter usado fundos públicos para comprar obras de arte e pagar as férias que passou com a sua família.
Ainda assim, o responsável recusou apresentar a demissão, num caso que representa mais um escândalo que vem ensombrar a organização dos Jogos Olímpicos de 2020 em Tóquio. O seu antecessor demitiu-se dois meses depois da organização das olimpíadas ter sido atribuída à capital nipónica, também devido a um escândalo envolvendo a utilização inapropriada de fundos públicos.
Masuzoe nomeou dois advogados para investigar a sua conduta, tendo estes concluído que o governador não violou a lei, apesar de ter utilizado fundos públicos de forma inapropriada.
Em vez de se demitir, Masuzoe prometeu trabalhar ainda mais para reconquistar a confiança dos habitantes da capital nipónica. "Lamento profundamente ter causado preocupações no povo de Tóquio", afirmou o governador, citado pela Reuters, revelando que vai reembolsar os fundos que usou de forma inapropriada e doar as obras de arte a várias instituições.
"Vou começar de novo, pelo que isto não volta a acontecer. É como se tivesse renascido, vou trabalhar por Tóquio com todas as forças que tenho", afirmou.
Masuzoe foi eleito em 2014, com o apoio do actual primeiro-ministro Shinzo Abe, tendo na altura prometido que os Jogos Olímpicos de 2020 iriam ser um sucesso.
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Re: Agora que tudo vem ao de cima em quem é que podemos conf
Morais Pires diz que irregularidades na ESI eram imprevisíveis
04.06.2016 às 19h003
JOSÉ CARIA
Antigo administrador financeiro do BES foi condenado a uma coima de 600 mil euros. Na sua defesa perante o Banco de Portugal disse que o banco tinha um sistema adequado de gestão de riscos
Isabel Vicente
ISABEL VICENTE
Miguel Prado
MIGUEL PRADO
Amílcar Morais Pires, ex-administrador financeiro do Banco Espírito Santo (BES), foi condenado pelo Banco de Portugal a uma coima de 600 mil euros e à inibição de funções na banca durante três anos, num processo em que alegou, em sua defesa, que as irregularidades nas demonstrações financeiras da ESI (Espírito Santo International) que foram descobertas eram "imprevisíveis e indetetáveis mais cedo".
A condenação de Morais Pires resulta da investigação do Banco de Portugal sobre a falsificação de contas do BES e sobre a venda de dívida da ESI a clientes do BES. Em concreto, o supervisor condenou Morais Pires por responsabilidades na não implementação de um sistema de informação e comunicação nem de um sistema de gestão de riscos sólido e eficaz.
Na sua defesa, Morais Pires diz que a verificar-se a veracidade relativa à "adulteração deliberada" das contas da ESI "nenhum sistema de controlo de riscos poderia ter detetado aquela adulteração". O gestor argumentou que, por isso, não se podia concluir que o sistema de controlo implementado no BES fosse inapto ou carecesse de mais medidas.
Na sua contestação à primeira acusação do Banco de Portugal, o gestor frisou que o BES tinha sistemas adequados de gestão de risco e de informação e comunicação, de acordo com as melhores práticas da banca internacional.
Segundo os documentos a que o Expresso teve acesso, Amílcar Morais Pires também afasta a ideia de que tinha conhecimento do facto de as contas da ESI não corresponderem à sua real situação financeira e patrimonial.
Em contrapartida, Morais Pires admite que a comissão executiva do BES estava a par da comercialização de dívida da ESI e dos seus montantes, por ter informação de vários departamentos do banco e pelo facto de a auditora KPMG dispor dessa informação.
No processo, o mesmo responsável defende que as duas contraordenações que lhe foram imputadas são, verdadeiramente, apenas uma só infração continuada. No final, o Banco de Portugal acabou por transformar as duas coimas que tinha previsto para Morais Pires (uma de 350 mil euros e outra de 450 mil euros) numa só sanção de 600 mil euros.
As condenações do Banco de Portugal no âmbito do processo de contraordenação sobre o papel comercial do Grupo Espírito Santo são passíveis de recurso para os tribunais.
04.06.2016 às 19h003
JOSÉ CARIA
Antigo administrador financeiro do BES foi condenado a uma coima de 600 mil euros. Na sua defesa perante o Banco de Portugal disse que o banco tinha um sistema adequado de gestão de riscos
Isabel Vicente
ISABEL VICENTE
Miguel Prado
MIGUEL PRADO
Amílcar Morais Pires, ex-administrador financeiro do Banco Espírito Santo (BES), foi condenado pelo Banco de Portugal a uma coima de 600 mil euros e à inibição de funções na banca durante três anos, num processo em que alegou, em sua defesa, que as irregularidades nas demonstrações financeiras da ESI (Espírito Santo International) que foram descobertas eram "imprevisíveis e indetetáveis mais cedo".
A condenação de Morais Pires resulta da investigação do Banco de Portugal sobre a falsificação de contas do BES e sobre a venda de dívida da ESI a clientes do BES. Em concreto, o supervisor condenou Morais Pires por responsabilidades na não implementação de um sistema de informação e comunicação nem de um sistema de gestão de riscos sólido e eficaz.
Na sua defesa, Morais Pires diz que a verificar-se a veracidade relativa à "adulteração deliberada" das contas da ESI "nenhum sistema de controlo de riscos poderia ter detetado aquela adulteração". O gestor argumentou que, por isso, não se podia concluir que o sistema de controlo implementado no BES fosse inapto ou carecesse de mais medidas.
Na sua contestação à primeira acusação do Banco de Portugal, o gestor frisou que o BES tinha sistemas adequados de gestão de risco e de informação e comunicação, de acordo com as melhores práticas da banca internacional.
Segundo os documentos a que o Expresso teve acesso, Amílcar Morais Pires também afasta a ideia de que tinha conhecimento do facto de as contas da ESI não corresponderem à sua real situação financeira e patrimonial.
Em contrapartida, Morais Pires admite que a comissão executiva do BES estava a par da comercialização de dívida da ESI e dos seus montantes, por ter informação de vários departamentos do banco e pelo facto de a auditora KPMG dispor dessa informação.
No processo, o mesmo responsável defende que as duas contraordenações que lhe foram imputadas são, verdadeiramente, apenas uma só infração continuada. No final, o Banco de Portugal acabou por transformar as duas coimas que tinha previsto para Morais Pires (uma de 350 mil euros e outra de 450 mil euros) numa só sanção de 600 mil euros.
As condenações do Banco de Portugal no âmbito do processo de contraordenação sobre o papel comercial do Grupo Espírito Santo são passíveis de recurso para os tribunais.
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Re: Agora que tudo vem ao de cima em quem é que podemos conf
Acrescento estas perguntas muitos pertinentes sobre a CGD, que terão de ter respostas transparentes ,julgados os responsáveis, e sem isso ser feito, Portugal não será viável como país soberano e democrata.
Que os políticos corruptos ,gestores públicos e privados que arruinaram o país e sobretudo a banca desviando milhares de milhões (dezenas)para o estrangeiro sejam castigados e que o capital regresse a Portugal e aos cofres onde pertenciam.
Que Deus ajude a nossa justiça a resolver o mais rápido possível estes crimes monstruosos
abraço
Luís Marques Mendes | 05 Junho 2016, 21:30
A análise de Luís Marques Mendes ao que marcou a última semana da vida nacional e internacional. Os principais excertos da sua intervenção na SIC, nos temas escolhidos pelo Negócios.
35 HORAS PODEM SER INCONSTITUCIONAIS
1. É a lei mais perigosa e absurda que o Governo aprovou nestes seis meses. É um sinal errado em todas as direcções.
- É um sinal errado perante a Europa. Na UE há 14 países com 40 ou mais horas na função pública. Há 11 países com horário entre as 35 e as 40 horas. E só três países - França, Irlanda e Portugal - passam a ter um horário de 35 horas. Ou seja, países mais desenvolvidos que nós trabalham mais tempo. Nós, que precisamos de crescer, trabalhamos menos. É um absurdo.
- É um sinal errado para os portugueses. Porque transmite a ideia de que temos dois países. O país do sector privado trabalha mais. O país do sector público trabalha menos. Parece que entre os trabalhadores portugueses há filhos e enteados. Outro absurdo.
- É um sinal errado dentro da própria função pública. Os trabalhadores com vínculo à função pública passam a trabalhar 35 horas. Os que têm contrato individual de trabalho, continuam a trabalhar 40 horas. Ou seja, trabalhadores com as mesmas funções a praticarem horários diferentes. Mais um absurdo.
2. Última questão, ainda não suscitada por ninguém. Esta lei, se for ao Tribunal Constitucional, provavelmente é declarada inconstitucional. A razão é simples:
- Nos termos do art.º 167 nº 2 da Constituição, os Deputados não podem apresentar e aprovar leis que, no ano económico em curso, impliquem aumento de despesa. É a chamada lei travão.
- Ora, esta lei é da iniciativa dos Deputados e não do Governo.
- Ora, esta lei potencialmente tem aumento de despesa (ou implica admitir mais gente ou, pelo menos, fazer horas extraordinárias).
- Logo, é flagrantemente inconstitucional.
CATIVAÇÕES DE DESPESA EM CURSO
1. Os dados divulgados pelo INE e as previsões feitas pela OCDE são más notícias para a economia . Portugal não vai seguramente atingir a meta de crescimento do PIB prevista pelo Governo (1,8%); o investimento está parado e as exportações desaceleram.
2. De quem é a responsabilidade?
a) Em primeiro lugar é da conjuntura internacional que é adversa.
A economia mundial não está bem e a economia europeia não arranca.
b) Mas a acção do Governo também não tem ajudado. O Governo cometeu três pecados capitais:
- Primeiro, imprudência. Quando a economia não ajuda, impõe-se prudência. E o Governo não tem sido prudente. Exemplos: a lei das 35 horas e a reposição rápida de rendimentos. Isto significa mais despesa com menos receita. Por isso, o Governo já está a fazer cativações de despesas, incluindo despesa com salários do pessoal.
- Segundo, perda de confiança para investir. Decisões como as reversões nos transportes e as alterações no IRC não favorecem o investimento. Rasgar contratos celebrados e compromissos assumidos é rasgar a confiança.
- Terceiro, incerteza. Vamos ter medidas adicionais no Orçamento? Vai haver Orçamento Rectificativo? O imposto sucessório vai voltar? Os escalões do IRS vão ser mudados? Enquanto estas incertezas existirem não há clima para investir.
3. E aqui chegamos ao ponto nevrálgico: na política, os truques e as habilidades podem dar sucesso; mas na economia não há milagres. Tudo o que António Costa tem de dar ao PCP e ao BE para se aguentar no Governo é exactamente tudo aquilo que prejudica a economia.
MAIS 4 MIL MILHÕES PARA A CGD?
1. Acerca das decisões sobre a CGD há a dizer o seguinte:
a) Primeiro, um Presidente bem escolhido e os nomes já conhecidos são igualmente boas escolhas.
b) Segundo, importa explicar bem se são mesmo necessários quatro mil milhões Euros para reforçar o capital da Caixa. É muito dinheiro. Uma explicação cabal é indispensável, até para evitar suspeitas de "concorrência desleal" com os bancos privados.
2. Mas há uma outra questão de fundo a abordar: será que não se justifica um Inquérito Parlamentar à CGD, tendo em conta o "buraco" existente, o dinheiro envolvido, as responsabilidades e os responsáveis desta situação?
- No BPN houve um Inquérito Parlamentar; no BES houve um Inquérito Parlamentar; no Banif decorreu um Inquérito Parlamentar. Tudo Bancos onde o Estado meteu muito dinheiro.
- Então e na Caixa, onde o Estado já meteu em capital 2,4 mil milhões (desde 2009) e ainda vai meter mais quatro mil milhões? De quem é a responsabilidade? Quem são os responsáveis? Onde está o dinheiro perdido? Fica tudo escondido?
- Não se investiga a acção da Caixa porquê? Porque é um Banco do Estado? Se é do Estado, se tem dinheiro público e se dispõe de gestores públicos, mais uma razão para ser investigada.
- Por que é que o PS tem medo de um inquérito à CGD? Para esconder a acção de Armando Vara e outros? E o PSD, que receio tem? É para proteger algum gestor ou amigo?
- Será que o Bloco Central de Interesses tem mais força que a verdade e a coerência
Que os políticos corruptos ,gestores públicos e privados que arruinaram o país e sobretudo a banca desviando milhares de milhões (dezenas)para o estrangeiro sejam castigados e que o capital regresse a Portugal e aos cofres onde pertenciam.

Que Deus ajude a nossa justiça a resolver o mais rápido possível estes crimes monstruosos

abraço
Luís Marques Mendes | 05 Junho 2016, 21:30
A análise de Luís Marques Mendes ao que marcou a última semana da vida nacional e internacional. Os principais excertos da sua intervenção na SIC, nos temas escolhidos pelo Negócios.
35 HORAS PODEM SER INCONSTITUCIONAIS
1. É a lei mais perigosa e absurda que o Governo aprovou nestes seis meses. É um sinal errado em todas as direcções.
- É um sinal errado perante a Europa. Na UE há 14 países com 40 ou mais horas na função pública. Há 11 países com horário entre as 35 e as 40 horas. E só três países - França, Irlanda e Portugal - passam a ter um horário de 35 horas. Ou seja, países mais desenvolvidos que nós trabalham mais tempo. Nós, que precisamos de crescer, trabalhamos menos. É um absurdo.
- É um sinal errado para os portugueses. Porque transmite a ideia de que temos dois países. O país do sector privado trabalha mais. O país do sector público trabalha menos. Parece que entre os trabalhadores portugueses há filhos e enteados. Outro absurdo.
- É um sinal errado dentro da própria função pública. Os trabalhadores com vínculo à função pública passam a trabalhar 35 horas. Os que têm contrato individual de trabalho, continuam a trabalhar 40 horas. Ou seja, trabalhadores com as mesmas funções a praticarem horários diferentes. Mais um absurdo.
2. Última questão, ainda não suscitada por ninguém. Esta lei, se for ao Tribunal Constitucional, provavelmente é declarada inconstitucional. A razão é simples:
- Nos termos do art.º 167 nº 2 da Constituição, os Deputados não podem apresentar e aprovar leis que, no ano económico em curso, impliquem aumento de despesa. É a chamada lei travão.
- Ora, esta lei é da iniciativa dos Deputados e não do Governo.
- Ora, esta lei potencialmente tem aumento de despesa (ou implica admitir mais gente ou, pelo menos, fazer horas extraordinárias).
- Logo, é flagrantemente inconstitucional.
CATIVAÇÕES DE DESPESA EM CURSO
1. Os dados divulgados pelo INE e as previsões feitas pela OCDE são más notícias para a economia . Portugal não vai seguramente atingir a meta de crescimento do PIB prevista pelo Governo (1,8%); o investimento está parado e as exportações desaceleram.
2. De quem é a responsabilidade?
a) Em primeiro lugar é da conjuntura internacional que é adversa.
A economia mundial não está bem e a economia europeia não arranca.
b) Mas a acção do Governo também não tem ajudado. O Governo cometeu três pecados capitais:
- Primeiro, imprudência. Quando a economia não ajuda, impõe-se prudência. E o Governo não tem sido prudente. Exemplos: a lei das 35 horas e a reposição rápida de rendimentos. Isto significa mais despesa com menos receita. Por isso, o Governo já está a fazer cativações de despesas, incluindo despesa com salários do pessoal.
- Segundo, perda de confiança para investir. Decisões como as reversões nos transportes e as alterações no IRC não favorecem o investimento. Rasgar contratos celebrados e compromissos assumidos é rasgar a confiança.
- Terceiro, incerteza. Vamos ter medidas adicionais no Orçamento? Vai haver Orçamento Rectificativo? O imposto sucessório vai voltar? Os escalões do IRS vão ser mudados? Enquanto estas incertezas existirem não há clima para investir.
3. E aqui chegamos ao ponto nevrálgico: na política, os truques e as habilidades podem dar sucesso; mas na economia não há milagres. Tudo o que António Costa tem de dar ao PCP e ao BE para se aguentar no Governo é exactamente tudo aquilo que prejudica a economia.
MAIS 4 MIL MILHÕES PARA A CGD?
1. Acerca das decisões sobre a CGD há a dizer o seguinte:
a) Primeiro, um Presidente bem escolhido e os nomes já conhecidos são igualmente boas escolhas.
b) Segundo, importa explicar bem se são mesmo necessários quatro mil milhões Euros para reforçar o capital da Caixa. É muito dinheiro. Uma explicação cabal é indispensável, até para evitar suspeitas de "concorrência desleal" com os bancos privados.
2. Mas há uma outra questão de fundo a abordar: será que não se justifica um Inquérito Parlamentar à CGD, tendo em conta o "buraco" existente, o dinheiro envolvido, as responsabilidades e os responsáveis desta situação?
- No BPN houve um Inquérito Parlamentar; no BES houve um Inquérito Parlamentar; no Banif decorreu um Inquérito Parlamentar. Tudo Bancos onde o Estado meteu muito dinheiro.
- Então e na Caixa, onde o Estado já meteu em capital 2,4 mil milhões (desde 2009) e ainda vai meter mais quatro mil milhões? De quem é a responsabilidade? Quem são os responsáveis? Onde está o dinheiro perdido? Fica tudo escondido?
- Não se investiga a acção da Caixa porquê? Porque é um Banco do Estado? Se é do Estado, se tem dinheiro público e se dispõe de gestores públicos, mais uma razão para ser investigada.
- Por que é que o PS tem medo de um inquérito à CGD? Para esconder a acção de Armando Vara e outros? E o PSD, que receio tem? É para proteger algum gestor ou amigo?
- Será que o Bloco Central de Interesses tem mais força que a verdade e a coerência
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Re: Agora que tudo vem ao de cima em quem é que podemos conf
Gestores do ICBC acusados de lavar dinheiro das máfias chinesas em Espanha
12:12 Económico com agências
Executivos do Industrial and Commercial Bank of China (ICBC) são acusados de branquear dinheiro das máfias chinesas estabelecidas em Espanha.
Os seis gestores do Industrial and Commercial Bank of China (ICBC) detidos em Espanha no passado mês de Fevereiro são acusados de liderar um esquema de branqueamento de capitais, que funcionava a partir de Madrid e Barcelona, noticia a imprensa espanhola. Os gestores do ICBC dedicavam-se, alegadamente, ao branqueamento de dinheiro recolhido por máfias chinesas que operam em Espanha.
Os executivos chineses são acusados de ter organizado o modelo de negócio bancário do ICBC como um "canal de branqueamento" do dinheiro de várias organizações criminosas.
"Desde o princípio, recolhiam o dinheiro dos seus concidadãos [chineses estabelecidos em Espanha], que iam pessoalmente à rua de Recoletos [em Madrid] com mochilas e sacos com remessas de dinheiro, que eram depois depositadas nas contas de sociedades e pessoas", refere o Ministério Público espanhol no documento da acusação, segundo o "El País". O Ministério Público acrescenta que, de seguida, os gestores chineses transferiam o dinheiro para China.
O escândalo rebentou em Fevereiro, quando a Guardia Civil espanhola entrou nos escritórios do ICBC em Madrid e deteve seis dos seus principais executivos. O caso deu origem a um incidente diplomático com a China.
12:12 Económico com agências
Executivos do Industrial and Commercial Bank of China (ICBC) são acusados de branquear dinheiro das máfias chinesas estabelecidas em Espanha.
Os seis gestores do Industrial and Commercial Bank of China (ICBC) detidos em Espanha no passado mês de Fevereiro são acusados de liderar um esquema de branqueamento de capitais, que funcionava a partir de Madrid e Barcelona, noticia a imprensa espanhola. Os gestores do ICBC dedicavam-se, alegadamente, ao branqueamento de dinheiro recolhido por máfias chinesas que operam em Espanha.
Os executivos chineses são acusados de ter organizado o modelo de negócio bancário do ICBC como um "canal de branqueamento" do dinheiro de várias organizações criminosas.
"Desde o princípio, recolhiam o dinheiro dos seus concidadãos [chineses estabelecidos em Espanha], que iam pessoalmente à rua de Recoletos [em Madrid] com mochilas e sacos com remessas de dinheiro, que eram depois depositadas nas contas de sociedades e pessoas", refere o Ministério Público espanhol no documento da acusação, segundo o "El País". O Ministério Público acrescenta que, de seguida, os gestores chineses transferiam o dinheiro para China.
O escândalo rebentou em Fevereiro, quando a Guardia Civil espanhola entrou nos escritórios do ICBC em Madrid e deteve seis dos seus principais executivos. O caso deu origem a um incidente diplomático com a China.
Um abraço e bons negócios.
Artur Cintra
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Re: Agora que tudo vem ao de cima em quem é que podemos conf
Não digas isso. Olha que é um filho da terrra!
Foi por rrrapazes daqueles que Quinta do Bill compuseram o mega hit dos anos 90 "Os filhos da nação".
Mr_Trump has left the building.
Foi por rrrapazes daqueles que Quinta do Bill compuseram o mega hit dos anos 90 "Os filhos da nação".
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Lost 100k in a hour in Psi20 because of some guy called Mr. Portas??? UR FIRED!!
Re: Agora que tudo vem ao de cima em quem é que podemos conf
Mr_Trump Escreveu:...eu pessoalmente confio no Tino de Rans...!
Até ser politico sim, a partir desse momento: hmmmmm............. NÃO!!!!!!!!
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Re: Agora que tudo vem ao de cima em quem é que podemos conf
...eu pessoalmente confio no Tino de Rans...!
Lost 100k in a hour in Psi20 because of some guy called Mr. Portas??? UR FIRED!!
Re: Agora que tudo vem ao de cima em quem é que podemos conf
José Veiga, o empresário que já foi acusado de quase tudo
http://expresso.sapo.pt/sociedade/2016- ... quase-tudo
Dois anos após de ter sido absolvido por crimes de fraude fiscal e branqueamento de capitais no polémico caso da transferência de João Vieira Pinto do Benfica para o Sporting, Veiga está de novo a contas com a justiça, detido, entre outros delitos, por suspeita de lavagem de dinheiro e corrupção
Isabel Paulo
ISABEL PAULO
José Veiga já foi acusado de quase tudo, desde suspeita de crimes de peculato, branqueamento de capitais, fraude fiscal, abuso de confiança a burla agravada. De alguns delitos livrou-se no intervalo da malha judicial, noutros acabou por ser condenado, até agora com penas suspensas.
O mais intricado processo em que esteve implicado teve origem na nebulosa transferência do então menino de ouro da Luz para os rivais de Alvalade no ano 2000, supostamente a custo zero. Como se veio a provar 12 anos depois, mais de quatro milhões de euros de direitos desportivos circularam sem nunca serem declarados pela Goodstone, um empresa off-shore representada pelo antigo agente FIFA, com conta no Luxemburgo, onde Veiga se lançou muito jovem no mundo da bola com a benção de Pinto da Costa.
Luís Duque e Rui Meireles, antigos dirigentes da SAD, e João Pinto, hoje diretor da Federação Portuguesa de Futebol, foram condenados em primeira instância por evasão fiscal a penas de dois anos de prisão suspensa e multas de quase 170 mil euros cada, tendo a dupla de ex-dirigentes sido absolvida pelo Tribunal da Relação de Lisboa em 2013. José Veiga que sofreu a pena mais pesada, dois anos e dois meses por fraude fiscal e três anos e nove meses por branqueamento de capitais, também acabou absolvido na Relação na mesma data, matneod-se apenas o castigo ao ex.jogador do Benfica e do Sporting.
O empresário que nos anos 90 conheceu uma carreira de glória e grandes negócios de milhões, chegou ao topo da carreira quando, no verão de 2000, ao lado do todo-poderoso Florentino Pérez, apresentou Luís Figo, o craque do Barcelona, como reforço do Real Madrid. O ex-internacional português deixava para trás Camp Nou apelidado de "pesetero" pelos adeptos que não perdoaram a traição. A transferência do antigo Bola de Ouro chegou aos 60 milhões de euros (12 milhões de contos na altura), uma verba então recorde no mundo do futebol.
Veiga, um dos mais poderosos agentes FIFA desde meados dos anos 90, entrou no planeta da bola quando, ainda adolescente, conheceu Pinto da Costa na Casa do FC Porto no Luxemburgo, para onde emigrou a humilde família Veiga com os seis filhos. José, nascido em 1963, tinha seis anos quando deixou Seixo de Ansiães, em Trás-os-Montes, filho de um cobrador de autocarros e mãe doméstica.
DE PINTOR A AGENTE DE FIGO E ZIDANE
Quando se cruzou com o presidente do FC Porto, José Veiga trabalhava como pintor de automóveis, frequentava o 12.º ano e era dragão ferrenho. Aos 20 anos, tornou-se presidente da Casa portista no Luxemburgo, passando a representar o clube em atos informais junto da comunidade portuguesa emigrante na Bélgica e na França. Cinco anos depois, foi convidado para diretor do Sport Luxemburgo, aproveitando as boas relações com o FC Porto para se estrear como agente de jogadores.
Regressou a Portugal em 1992 para colaborar com a Olivedesportos de Joaquim Oliveira, que apostou no intrépido Veiga para criar uma empresa de agenciamento de futebolistas, a Futinveste. Intermediou as vendas de Paulo Sousa e Fernando Couto para Itália, negócios que o fizeram sonhar com uma carreira de glória a solo. Em 1993, desvia Luís Figo da empresa detida pela Olivedesportos, jogador que tentou primeiro transferir para o Parma e Juventus, trapalhada na qual a FIFA foi chamada a intervir, acabando Figo por optar pelo Barça.
Na carteira recheada de craques da Superfute, empresa na qual José Veiga tinha por sócio o filho de Pinto da Costa, Alexandre, figuraram nomes como o de Zidane, Jardel, Hugo Viana ou Quaresma.
O FIM DA AVENTURA
A queda da Superfute aconteceria quando Pinto da Costa trocou as voltas a Veiga, colocando nas mãos de um agente rival (Luciano D'Onofrio) a transferência (e a comissão) do portista Sérgio Conceição, retaliando a Superfute com o negócio de Zahovic, feito à revelia do FC Porto. Seguiram-se anos de guerra acesa entre o empresário e o líder portista, que cortou durante longos anos relações com o próprio filho Alexandre.
Caído em desgraça como agente de futebol após a polémica contratação de João Vieira Pinto, Veiga acabou por ser convidado para diretor do Benfica, no início da era Luís Filipe Vieira. Pelo meio viu os bens da Superfute serem leiloados em hasta pública e o seu Jaguar penhorado, tal como os móveis da casa em Birre, no conselho de Cascais, por dívidas ao fisco.
Acabarua por deixar a SAD encarnada em 2006, na sequência de uma ação judicial movida pelo Banco Dexia, do Luxemburgo, que reclamava dívidas no valor de um milhão de euros relacionadas com a atividade da Superfute.
José Veiga jurou então que iria provar a sua inocência e um dia voltar ao Benfica, sem sombra de pecado. Nunca mais regressou e passou ao anonimato nos meandros do futebol, até ter sido esta quarta-feira detido por outros delitos, desta vez associado a Paulo Santana Lopes e a dirigentes políticos congoleses.
http://expresso.sapo.pt/sociedade/2016- ... quase-tudo
Dois anos após de ter sido absolvido por crimes de fraude fiscal e branqueamento de capitais no polémico caso da transferência de João Vieira Pinto do Benfica para o Sporting, Veiga está de novo a contas com a justiça, detido, entre outros delitos, por suspeita de lavagem de dinheiro e corrupção
Isabel Paulo
ISABEL PAULO
José Veiga já foi acusado de quase tudo, desde suspeita de crimes de peculato, branqueamento de capitais, fraude fiscal, abuso de confiança a burla agravada. De alguns delitos livrou-se no intervalo da malha judicial, noutros acabou por ser condenado, até agora com penas suspensas.
O mais intricado processo em que esteve implicado teve origem na nebulosa transferência do então menino de ouro da Luz para os rivais de Alvalade no ano 2000, supostamente a custo zero. Como se veio a provar 12 anos depois, mais de quatro milhões de euros de direitos desportivos circularam sem nunca serem declarados pela Goodstone, um empresa off-shore representada pelo antigo agente FIFA, com conta no Luxemburgo, onde Veiga se lançou muito jovem no mundo da bola com a benção de Pinto da Costa.
Luís Duque e Rui Meireles, antigos dirigentes da SAD, e João Pinto, hoje diretor da Federação Portuguesa de Futebol, foram condenados em primeira instância por evasão fiscal a penas de dois anos de prisão suspensa e multas de quase 170 mil euros cada, tendo a dupla de ex-dirigentes sido absolvida pelo Tribunal da Relação de Lisboa em 2013. José Veiga que sofreu a pena mais pesada, dois anos e dois meses por fraude fiscal e três anos e nove meses por branqueamento de capitais, também acabou absolvido na Relação na mesma data, matneod-se apenas o castigo ao ex.jogador do Benfica e do Sporting.
O empresário que nos anos 90 conheceu uma carreira de glória e grandes negócios de milhões, chegou ao topo da carreira quando, no verão de 2000, ao lado do todo-poderoso Florentino Pérez, apresentou Luís Figo, o craque do Barcelona, como reforço do Real Madrid. O ex-internacional português deixava para trás Camp Nou apelidado de "pesetero" pelos adeptos que não perdoaram a traição. A transferência do antigo Bola de Ouro chegou aos 60 milhões de euros (12 milhões de contos na altura), uma verba então recorde no mundo do futebol.
Veiga, um dos mais poderosos agentes FIFA desde meados dos anos 90, entrou no planeta da bola quando, ainda adolescente, conheceu Pinto da Costa na Casa do FC Porto no Luxemburgo, para onde emigrou a humilde família Veiga com os seis filhos. José, nascido em 1963, tinha seis anos quando deixou Seixo de Ansiães, em Trás-os-Montes, filho de um cobrador de autocarros e mãe doméstica.
DE PINTOR A AGENTE DE FIGO E ZIDANE
Quando se cruzou com o presidente do FC Porto, José Veiga trabalhava como pintor de automóveis, frequentava o 12.º ano e era dragão ferrenho. Aos 20 anos, tornou-se presidente da Casa portista no Luxemburgo, passando a representar o clube em atos informais junto da comunidade portuguesa emigrante na Bélgica e na França. Cinco anos depois, foi convidado para diretor do Sport Luxemburgo, aproveitando as boas relações com o FC Porto para se estrear como agente de jogadores.
Regressou a Portugal em 1992 para colaborar com a Olivedesportos de Joaquim Oliveira, que apostou no intrépido Veiga para criar uma empresa de agenciamento de futebolistas, a Futinveste. Intermediou as vendas de Paulo Sousa e Fernando Couto para Itália, negócios que o fizeram sonhar com uma carreira de glória a solo. Em 1993, desvia Luís Figo da empresa detida pela Olivedesportos, jogador que tentou primeiro transferir para o Parma e Juventus, trapalhada na qual a FIFA foi chamada a intervir, acabando Figo por optar pelo Barça.
Na carteira recheada de craques da Superfute, empresa na qual José Veiga tinha por sócio o filho de Pinto da Costa, Alexandre, figuraram nomes como o de Zidane, Jardel, Hugo Viana ou Quaresma.
O FIM DA AVENTURA
A queda da Superfute aconteceria quando Pinto da Costa trocou as voltas a Veiga, colocando nas mãos de um agente rival (Luciano D'Onofrio) a transferência (e a comissão) do portista Sérgio Conceição, retaliando a Superfute com o negócio de Zahovic, feito à revelia do FC Porto. Seguiram-se anos de guerra acesa entre o empresário e o líder portista, que cortou durante longos anos relações com o próprio filho Alexandre.
Caído em desgraça como agente de futebol após a polémica contratação de João Vieira Pinto, Veiga acabou por ser convidado para diretor do Benfica, no início da era Luís Filipe Vieira. Pelo meio viu os bens da Superfute serem leiloados em hasta pública e o seu Jaguar penhorado, tal como os móveis da casa em Birre, no conselho de Cascais, por dívidas ao fisco.
Acabarua por deixar a SAD encarnada em 2006, na sequência de uma ação judicial movida pelo Banco Dexia, do Luxemburgo, que reclamava dívidas no valor de um milhão de euros relacionadas com a atividade da Superfute.
José Veiga jurou então que iria provar a sua inocência e um dia voltar ao Benfica, sem sombra de pecado. Nunca mais regressou e passou ao anonimato nos meandros do futebol, até ter sido esta quarta-feira detido por outros delitos, desta vez associado a Paulo Santana Lopes e a dirigentes políticos congoleses.
Um abraço e bons negócios.
Artur Cintra
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Re: Agora que tudo vem ao de cima em quem é que podemos conf
01 Junho 2016 • Cátia Andrea Costa | FOTO: Pedro Catarino / Correio da Manhã
O Ministério Público pediu, esta quarta-feira, que o antigo presidente do Banco Português de Negócios (BPN), José Oliveira e Costa, seja condenado a uma pena entre os 13 e os 16 anos de prisão. A notícia está a ser avançada pela SIC Notícias. Detido em 2008, o ex-banqueiro está a ser julgado pelos crimes de abuso de confiança, burla qualificada, falsificação de documentos, branqueamento de capitais, infidelidade, aquisição ilícita de ações e fraude fiscal.
As alegações finais do processo principal do caso BPN decorreram esta quarta-feira, mas o principal arguido esteve ausente, por motivos de saúde.
No total, o Ministério Público pediu condenações para todos os arguidos, requerendo penas efectivas para seis deles. Além de Oliveira e Costa, o Ministério Público defendeu uma condenação entre 10 a 12 anos para Luís Caprichoso, ex-administrador da SLN – Sociedade Lusa de Negócios, e uma pena 9 a 10 anos para José Vaz Mascarenhas, ex-presidente do Banco Insular. Para o ex-gestor do BPN Francisco Sanches, o Ministério Público pediu entre oito e nove anos de prisão. Ricardo Oliveira, empresário de imobiliário, pode ser condenado a cinco anos de prisão. Já para Telmo Reis, fundador da Labicer, o Ministério Público pediu uma pena entre os sete e os oito anos e meio.
O julgamento deste processo-crime, o principal do caso Banco Português de Negócios (BPN), arrancou a 15 de Dezembro de 2010 e conta agora com 14 arguidos, depois da extinção das acusações contra a Labicer, após o tribunal de Aveiro ter declarado a empresa de cerâmica insolvente e ter decretado a sua liquidação, e de o Ministério Público ter deixado cair na semana passada a acusação de burla qualificada contra Hernâni Silva Ferreira (Labicer e FO Imobiliária) por falta de provas.
O Ministério Público pediu, esta quarta-feira, que o antigo presidente do Banco Português de Negócios (BPN), José Oliveira e Costa, seja condenado a uma pena entre os 13 e os 16 anos de prisão. A notícia está a ser avançada pela SIC Notícias. Detido em 2008, o ex-banqueiro está a ser julgado pelos crimes de abuso de confiança, burla qualificada, falsificação de documentos, branqueamento de capitais, infidelidade, aquisição ilícita de ações e fraude fiscal.
As alegações finais do processo principal do caso BPN decorreram esta quarta-feira, mas o principal arguido esteve ausente, por motivos de saúde.
No total, o Ministério Público pediu condenações para todos os arguidos, requerendo penas efectivas para seis deles. Além de Oliveira e Costa, o Ministério Público defendeu uma condenação entre 10 a 12 anos para Luís Caprichoso, ex-administrador da SLN – Sociedade Lusa de Negócios, e uma pena 9 a 10 anos para José Vaz Mascarenhas, ex-presidente do Banco Insular. Para o ex-gestor do BPN Francisco Sanches, o Ministério Público pediu entre oito e nove anos de prisão. Ricardo Oliveira, empresário de imobiliário, pode ser condenado a cinco anos de prisão. Já para Telmo Reis, fundador da Labicer, o Ministério Público pediu uma pena entre os sete e os oito anos e meio.
O julgamento deste processo-crime, o principal do caso Banco Português de Negócios (BPN), arrancou a 15 de Dezembro de 2010 e conta agora com 14 arguidos, depois da extinção das acusações contra a Labicer, após o tribunal de Aveiro ter declarado a empresa de cerâmica insolvente e ter decretado a sua liquidação, e de o Ministério Público ter deixado cair na semana passada a acusação de burla qualificada contra Hernâni Silva Ferreira (Labicer e FO Imobiliária) por falta de provas.
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Re: Agora que tudo vem ao de cima em quem é que podemos conf
Banco de Portugal impõe sanção de 4 milhões e Salgado vai recorrer
DIOGO CAVALEIRO | diogocavaleiro@negocios.pt | 03 Junho 2016, 18:17
O papel comercial da ESI colocado no BES resulta na primeira condenação ditada pelo Banco de Portugal. A coima a aplicar por cinco infracções apontadas a Salgado ascende a 4 milhões de euros.
O Banco de Portugal fez a primeira condenação na queda do Banco Espírito Santo. Ricardo Salgado é o principal visado e é-lhe apontada uma coima de 4 milhões de euros, segundo noticia o jornal Expresso e confirmou o Negócios. O histórico líder do BES fica, também, inibido de exercício de cargos na banca por dez anos, o período máximo.
O regulador da banca não responde ao Negócios, dado ser um processo em segredo de justiça. Já a defesa de Ricardo Salgado fez chegar a sua argumentação: "É uma decisão de uma parte interessada, que estava já pré-definida antes do suposto apuramento dos factos. Isto não é um processo, é uma farsa. Iremos, naturalmente, recorrer para os tribunais", indica a assessoria de imprensa por e-mail em nome do advogado Francisco Proença de Carvalho.
Esta é a primeira condenação em relação ao dossiê BES/GES, resultante da primeira investigação (e acusação) do regulador liderado por Carlos Costa, que dizia respeito à má avaliação de risco do papel comercial da Espírito Santo International, investimento de dívida colocada nos clientes de balcões do BES, e também à falsificação de contas daquela empresa de topo do Grupo Espírito Santo (actualmente em insolvência no Luxemburgo, onde era a sede).
Ricardo Salgado era, entre os ex-administradores visados no primeiro processo de contra-ordenação do supervisor, aquele a quem eram apontadas mais infracções, agora confirmadas na acusação: cinco, entre elas a prestação de informação falsa, acto doloso de gestão ruinosa e violação de regras de conflitos de interesse. Na acusação, o regulador acusava mesmo Salgado de mentir.
Além de Ricardo Salgado, há mais condenados, uns por dolo outros por negligência. Segundo o Observador, Amílcar Morais Pires, que era o responsável pelo pelouro financeiro, paga 600 mil euros. O primo de Salgado, José Manuel Espírito Santo, 525 mil euros. José Maria Ricciardi é condenado por negligência, como já constava da acusação, ainda que a coima tenha sido suspensa em parte, apurou o Negócios. Em sentido inverso, Jorge Martins, por exemplo, foi ilibado nesta acusação do Banco de Portugal, não tendo sido condenado.
Agora, restam 15 dias para que a defesa dos visados possa apresentar os respectivos recursos contra o regulador.
Esta é a primeira condenação do Banco de Portugal (há outros processos a recorrer na justiça sobre este tema). Mas há mais acções no regulador: além deste processo sobre o ESI, o BdP já tinha avançado com uma acusação relativamente ao BES Angola. Há ainda outros dossiês de investigações que esperam ainda uma primeira acusação (ou arquivamento).
DIOGO CAVALEIRO | diogocavaleiro@negocios.pt | 03 Junho 2016, 18:17
O papel comercial da ESI colocado no BES resulta na primeira condenação ditada pelo Banco de Portugal. A coima a aplicar por cinco infracções apontadas a Salgado ascende a 4 milhões de euros.
O Banco de Portugal fez a primeira condenação na queda do Banco Espírito Santo. Ricardo Salgado é o principal visado e é-lhe apontada uma coima de 4 milhões de euros, segundo noticia o jornal Expresso e confirmou o Negócios. O histórico líder do BES fica, também, inibido de exercício de cargos na banca por dez anos, o período máximo.
O regulador da banca não responde ao Negócios, dado ser um processo em segredo de justiça. Já a defesa de Ricardo Salgado fez chegar a sua argumentação: "É uma decisão de uma parte interessada, que estava já pré-definida antes do suposto apuramento dos factos. Isto não é um processo, é uma farsa. Iremos, naturalmente, recorrer para os tribunais", indica a assessoria de imprensa por e-mail em nome do advogado Francisco Proença de Carvalho.
Esta é a primeira condenação em relação ao dossiê BES/GES, resultante da primeira investigação (e acusação) do regulador liderado por Carlos Costa, que dizia respeito à má avaliação de risco do papel comercial da Espírito Santo International, investimento de dívida colocada nos clientes de balcões do BES, e também à falsificação de contas daquela empresa de topo do Grupo Espírito Santo (actualmente em insolvência no Luxemburgo, onde era a sede).
Ricardo Salgado era, entre os ex-administradores visados no primeiro processo de contra-ordenação do supervisor, aquele a quem eram apontadas mais infracções, agora confirmadas na acusação: cinco, entre elas a prestação de informação falsa, acto doloso de gestão ruinosa e violação de regras de conflitos de interesse. Na acusação, o regulador acusava mesmo Salgado de mentir.
Além de Ricardo Salgado, há mais condenados, uns por dolo outros por negligência. Segundo o Observador, Amílcar Morais Pires, que era o responsável pelo pelouro financeiro, paga 600 mil euros. O primo de Salgado, José Manuel Espírito Santo, 525 mil euros. José Maria Ricciardi é condenado por negligência, como já constava da acusação, ainda que a coima tenha sido suspensa em parte, apurou o Negócios. Em sentido inverso, Jorge Martins, por exemplo, foi ilibado nesta acusação do Banco de Portugal, não tendo sido condenado.
Agora, restam 15 dias para que a defesa dos visados possa apresentar os respectivos recursos contra o regulador.
Esta é a primeira condenação do Banco de Portugal (há outros processos a recorrer na justiça sobre este tema). Mas há mais acções no regulador: além deste processo sobre o ESI, o BdP já tinha avançado com uma acusação relativamente ao BES Angola. Há ainda outros dossiês de investigações que esperam ainda uma primeira acusação (ou arquivamento).
Um abraço e bons negócios.
Artur Cintra
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Re: Agora que tudo vem ao de cima em quem é que podemos conf
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Artur Cintra
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Agora que tudo vem ao de cima em quem é que podemos confiar?
Nestes últimos dois anos temos sido confrontados com diversas noticias de corrupção, lavagem de dinheiro, roubo, extorsão, informação sonegada e aldrabada...
Criei este tópico para irmos alimentando com noticias deste género para nunca nos esquecermos de quem as pratica ou praticou e que prejudicou muito a população mundial.
Começo com estes 3 estarolas...
Três dirigentes da FIFA deram a si próprios 80 milhões em bónus
NUNO CARREGUEIRO | nc@negocios.pt | 03 Junho 2016, 14:51
WIEGMANN/REUTERS
Sepp Blatter, Jerome Valcke e Markus Kattner aprovaram os bónus que eram depois distribuídos entre os três dirigentes de topo da FIFA, revelou a entidade máxima do futebol mundial.
Três antigos dirigentes máximos da FIFA embolsaram 79 milhões de francos suíços (71,3 milhões de euros à cotação actual) ao longo dos últimos cinco anos, através de bónus, aumentos salariais e prémios.
Além do elevado montante em causa que foi auferido pelos três dirigentes, eram os próprios que aprovavam os bónus uns dos outros, de acordo com os resultados de uma investigação interna na FIFA, revelados em comunicado esta sexta-feira, 3 de Junho.
O antigo presidente da FIFA, Sepp Blatter, o ex-secretário-geral Jérôme Valcke e o antigo administrador financeiro Markus Kattner – todos eles já demitidos ou suspensos dos cargos na organização – são os dirigentes em causa de mais este caso que ameaça a imagem da FIFA, já afectada por diversos escândalos.
Os resultados desta investigação, que ainda não está concluída, foram partilhados com as autoridades judiciais da Suíça e com o Departamento de Justiça dos EUA.
"As evidências mostram um esforço coordenado pelos três antigos dirigentes para se enriquecerem à custa de aumentos salariais, bónus relacionados com os campeonatos do mundo e outros incentivos, que totalizaram mais de 79 milhões de francos suíços, em apenas cinco anos", refere Bill Burck, um dos advogados que está a conduzir a investigação.
O esquema montado pelos três dirigentes envolvia múltiplas emendas aos seus contratos, que aprovavam entre si. No comunicado os responsáveis pela investigação avançam vários exemplos de como os três antigos dirigentes agiram nos últimos anos para embolsarem mais dinheiro.
Um deles aconteceu em 2011. Antes das eleições que ditaram a reeleição de Blatter, os dirigentes Valcke e Kattner assinaram um prolongamento do contrato até 2019 que incluía fortes aumentos salarial e de bónus.
Contactado pela Reuters, Blatter não quis comentar as conclusões desta investigação.
O Comité de Ética da FIFA baniu Blatter por oito anos (a pena foi depois reduzida para seis) e Valcke foi banido por 12 anos. Kattner foi despedido em Maio.
A acusação da FIFA surge um dia depois de um novo raide das autoridades suíças na sede da Federação Internacional de Futebol, uma operação que resultou na apreensão de documentos e dados electrónicos "com o objectivo de confirmar indícios existentes e obter mais informação" relativa à investigação em curso e que visa, além de Blatter, mais cerca de dezena e meia de suspeitos.
Criei este tópico para irmos alimentando com noticias deste género para nunca nos esquecermos de quem as pratica ou praticou e que prejudicou muito a população mundial.
Começo com estes 3 estarolas...
Três dirigentes da FIFA deram a si próprios 80 milhões em bónus
NUNO CARREGUEIRO | nc@negocios.pt | 03 Junho 2016, 14:51
WIEGMANN/REUTERS
Sepp Blatter, Jerome Valcke e Markus Kattner aprovaram os bónus que eram depois distribuídos entre os três dirigentes de topo da FIFA, revelou a entidade máxima do futebol mundial.
Três antigos dirigentes máximos da FIFA embolsaram 79 milhões de francos suíços (71,3 milhões de euros à cotação actual) ao longo dos últimos cinco anos, através de bónus, aumentos salariais e prémios.
Além do elevado montante em causa que foi auferido pelos três dirigentes, eram os próprios que aprovavam os bónus uns dos outros, de acordo com os resultados de uma investigação interna na FIFA, revelados em comunicado esta sexta-feira, 3 de Junho.
O antigo presidente da FIFA, Sepp Blatter, o ex-secretário-geral Jérôme Valcke e o antigo administrador financeiro Markus Kattner – todos eles já demitidos ou suspensos dos cargos na organização – são os dirigentes em causa de mais este caso que ameaça a imagem da FIFA, já afectada por diversos escândalos.
Os resultados desta investigação, que ainda não está concluída, foram partilhados com as autoridades judiciais da Suíça e com o Departamento de Justiça dos EUA.
"As evidências mostram um esforço coordenado pelos três antigos dirigentes para se enriquecerem à custa de aumentos salariais, bónus relacionados com os campeonatos do mundo e outros incentivos, que totalizaram mais de 79 milhões de francos suíços, em apenas cinco anos", refere Bill Burck, um dos advogados que está a conduzir a investigação.
O esquema montado pelos três dirigentes envolvia múltiplas emendas aos seus contratos, que aprovavam entre si. No comunicado os responsáveis pela investigação avançam vários exemplos de como os três antigos dirigentes agiram nos últimos anos para embolsarem mais dinheiro.
Um deles aconteceu em 2011. Antes das eleições que ditaram a reeleição de Blatter, os dirigentes Valcke e Kattner assinaram um prolongamento do contrato até 2019 que incluía fortes aumentos salarial e de bónus.
Contactado pela Reuters, Blatter não quis comentar as conclusões desta investigação.
O Comité de Ética da FIFA baniu Blatter por oito anos (a pena foi depois reduzida para seis) e Valcke foi banido por 12 anos. Kattner foi despedido em Maio.
A acusação da FIFA surge um dia depois de um novo raide das autoridades suíças na sede da Federação Internacional de Futebol, uma operação que resultou na apreensão de documentos e dados electrónicos "com o objectivo de confirmar indícios existentes e obter mais informação" relativa à investigação em curso e que visa, além de Blatter, mais cerca de dezena e meia de suspeitos.
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