Guia para identificar quebras de pontos-chave
14 mensagens
|Página 1 de 1
Re: Guia para identificar quebras de pontos-chave
Viva,
Obrigado a todos pela ajuda.
Aproveito e partilhar uma lista de algumas acções e ETFs que tenho estado a acompanhar, e encontram-se em pontos interessantes:
CP
BBD
CBI
AXP
ETFs
EWZ
EWC
EWA
EWT
RSX
VWO
DBC
FXI
XME
A maior parte dos ETFs estão relacionados.
Abraço
Obrigado a todos pela ajuda.
Aproveito e partilhar uma lista de algumas acções e ETFs que tenho estado a acompanhar, e encontram-se em pontos interessantes:
CP
BBD
CBI
AXP
ETFs
EWZ
EWC
EWA
EWT
RSX
VWO
DBC
FXI
XME
A maior parte dos ETFs estão relacionados.
Abraço
- Mensagens: 5
- Registado: 31/3/2016 14:57
Re: Guia para identificar quebras de pontos-chave
Sim, é a mesma coisa. Qualquer um dos métodos funciona e o resultado é o mesmo.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Guia para identificar quebras de pontos-chave
Marco, para colocar imagens no meio do texto, depois de adicionares a imagem podes usar o botão "Insira na linha".
Não é preciso anexar noutro post e copiar o link
Não é preciso anexar noutro post e copiar o link

"Quando a música acaba, apagam-se as luzes." The Door's
Re: Guia para identificar quebras de pontos-chave
Se eventualmente quiseres colocar as imagens no meio do texto (em lugar de anexo) podes utilizar o forum de imagens e anexos para colocar primeiramente a imagem no servidor do forum e retirando daí o endereço e utilizando o commando [Img] disponível no editor, podes colocar a imagem em qualquer ponto do post.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Guia para identificar quebras de pontos-chave
C_Relva Escreveu:Já agora porque perguntas das velas?
curiosidade
quanto a colocar uma imagem, é muito fácil:
gravas a img em png
clicas em 'anexar ficheiro'
'escolher ficheiro'
'adicionar ficheiro'
e podes sempre pré visualizar
Re: Guia para identificar quebras de pontos-chave
Olá rsacramento e Tiago,
Obrigado pelos vossos comentários.
Rsacramento as regras que tenho para as velas são: serem maiores do que a média das velas anteriores e que apresentem um padrão de continuação, ou seja, uma vela completamente preenchida na direcção do movimento ou uma vela de continuação do movimento, uma vela em que fecha perto do meio da vela ou com gap.
No volume procuro um aumento de volume significativo ou um padrão de aumento do volume nas ultimas velas e na ruptura da média ou do máximo.
(tentei colocar umas imagens em que conseguia mostrar melhor o que quero dizer, mais ainda não sei como se faz).
Já agora porque perguntas das velas?
Em relação as recumendações agradeço, é esse o processo que tomei.
Tiago, identifico-me com o que dizes, pois sou da opinião de que a maior parte dos indicadores já não dão bons resultados pelo menos da forma como são descritos na maior parte da literatura. E gosto de operar padrões de mais médio longo prazo, dai ter escolhido estes dois padrões para trabalhar.
Atualmente tenho um sistema para o mercado forex, que começo a ter reultados consistentes em demo e estou prestes a passar a real, baseado em critérios muito simples, vela de inversão do movimento sobre suporte ou resistência.
Obrigado pelas vossas partilhas.
Abraço
Relva
Obrigado pelos vossos comentários.
Rsacramento as regras que tenho para as velas são: serem maiores do que a média das velas anteriores e que apresentem um padrão de continuação, ou seja, uma vela completamente preenchida na direcção do movimento ou uma vela de continuação do movimento, uma vela em que fecha perto do meio da vela ou com gap.
No volume procuro um aumento de volume significativo ou um padrão de aumento do volume nas ultimas velas e na ruptura da média ou do máximo.
(tentei colocar umas imagens em que conseguia mostrar melhor o que quero dizer, mais ainda não sei como se faz).
Já agora porque perguntas das velas?
Em relação as recumendações agradeço, é esse o processo que tomei.
Tiago, identifico-me com o que dizes, pois sou da opinião de que a maior parte dos indicadores já não dão bons resultados pelo menos da forma como são descritos na maior parte da literatura. E gosto de operar padrões de mais médio longo prazo, dai ter escolhido estes dois padrões para trabalhar.
Atualmente tenho um sistema para o mercado forex, que começo a ter reultados consistentes em demo e estou prestes a passar a real, baseado em critérios muito simples, vela de inversão do movimento sobre suporte ou resistência.
Obrigado pelas vossas partilhas.
Abraço
Relva
- Mensagens: 5
- Registado: 31/3/2016 14:57
Re: Guia para identificar quebras de pontos-chave
Olá Relvas.
Cada trader tem o seu método por isso vou dar-te a minha opinião, que deves ler e interpretar com um grão de sal...a mesma técnica pode apresentar resultados muito distintos em pessoas diferentes, basta pensares no aspecto emocional da questão.
Ao longo do tempo fui mudando e hoje sinto que o método kiss (keet it simple, stupid) é cada vez mais válido...
Eu basicamente negoceio swing trades (trades de dias a semanas) olhando somente para preço e volume, e linhas suporte/resistência para observar as zonas ruptura.
Descarto médias moveis salvo para me dar uma indicação da tendência em curso no prazo em que estou interessado (novamente dias a semanas). Como faço swings uma MM entre 20 a 50 dias serve para o que pretendo ver. Nota: não há números mágicos; usar 20, 22 ou 25 é a mesma coisa, se estiveres interessado em trades em frames temporais mais curtos.
Osciladores, na minha opinião, são uma perda tempo. Na grande maioria das vezes dão indicações muito tardias pelo que já abandonei o seu uso muito tempo atrás. Abro um excepção no caso das divergências (preço-oscilador) em que considero que são os casos de maior utilidade.
Negociar figuras técnicas uso pouco, também fui abandonando ao longo do tempo, embora ao fim de quase 10 anos de mercados quando olho para um gráfico vejo morcegos, montanhas, ratos enfim todos os padrões que possas imaginar...
A negociação com base no volume tem dois conceitos base que, no meu entender, continuam muito válidos, que são entenderes o que é bullish volume/bearish volume. Não tem muita ciência - eu não escreveria melhor por isso copiei:
1. Bullish volume is increasing volume on up-moves and decreasing volume on down-moves.
2. Bearish volume is increasing volume on down-moves and decreasing volume on up-moves.
Obviamente que isto per si dá uma indicação limitada e de pouca utilidade, daí falar atrás no movimento do preço face à zona onde este se dá. No meu entender o mais importante depois da observãncia do par preço/volume consiste em analisarmos onde este se encontra versus as zonas de suporte resistencia.
Após um breakout a uma zona de resistencia o que se pretende ver é um movimento violento do par preço/volume (uma vela branca em que o open-close estão afastados, sendo o segundo superior ao primeiro - chamam-se também de "up bars"). Contudo não é critico que se compre logo na zona de rompimento; se este for efectivo o movimento está em inicio, sendo frequentes os retestes a essa mesma zona, por isso habituei-me a usar o método de comprar aos lotes, exemplo comprar uma fracção no breakout, outra no reteste e uma ultima parte quando o preço faz um novo máximo.
Isto dá pano para mangas...
e já estou a divagar.....abraço e boa sorte Relvas.
Cada trader tem o seu método por isso vou dar-te a minha opinião, que deves ler e interpretar com um grão de sal...a mesma técnica pode apresentar resultados muito distintos em pessoas diferentes, basta pensares no aspecto emocional da questão.
Ao longo do tempo fui mudando e hoje sinto que o método kiss (keet it simple, stupid) é cada vez mais válido...
Eu basicamente negoceio swing trades (trades de dias a semanas) olhando somente para preço e volume, e linhas suporte/resistência para observar as zonas ruptura.
Descarto médias moveis salvo para me dar uma indicação da tendência em curso no prazo em que estou interessado (novamente dias a semanas). Como faço swings uma MM entre 20 a 50 dias serve para o que pretendo ver. Nota: não há números mágicos; usar 20, 22 ou 25 é a mesma coisa, se estiveres interessado em trades em frames temporais mais curtos.
Osciladores, na minha opinião, são uma perda tempo. Na grande maioria das vezes dão indicações muito tardias pelo que já abandonei o seu uso muito tempo atrás. Abro um excepção no caso das divergências (preço-oscilador) em que considero que são os casos de maior utilidade.
Negociar figuras técnicas uso pouco, também fui abandonando ao longo do tempo, embora ao fim de quase 10 anos de mercados quando olho para um gráfico vejo morcegos, montanhas, ratos enfim todos os padrões que possas imaginar...
A negociação com base no volume tem dois conceitos base que, no meu entender, continuam muito válidos, que são entenderes o que é bullish volume/bearish volume. Não tem muita ciência - eu não escreveria melhor por isso copiei:
1. Bullish volume is increasing volume on up-moves and decreasing volume on down-moves.
2. Bearish volume is increasing volume on down-moves and decreasing volume on up-moves.
Obviamente que isto per si dá uma indicação limitada e de pouca utilidade, daí falar atrás no movimento do preço face à zona onde este se dá. No meu entender o mais importante depois da observãncia do par preço/volume consiste em analisarmos onde este se encontra versus as zonas de suporte resistencia.
Após um breakout a uma zona de resistencia o que se pretende ver é um movimento violento do par preço/volume (uma vela branca em que o open-close estão afastados, sendo o segundo superior ao primeiro - chamam-se também de "up bars"). Contudo não é critico que se compre logo na zona de rompimento; se este for efectivo o movimento está em inicio, sendo frequentes os retestes a essa mesma zona, por isso habituei-me a usar o método de comprar aos lotes, exemplo comprar uma fracção no breakout, outra no reteste e uma ultima parte quando o preço faz um novo máximo.
Isto dá pano para mangas...

“Buy high, sell higher...”.
Re: Guia para identificar quebras de pontos-chave
C_Relva Escreveu:as regras são: o rompimento destes níveis, o tipo de vela, tamanho e forma da vela a quando da ruptura
de momento não estou com muito tempo para desenvolver este interessante tema, mas de qualquer maneira deixo uma questão:
quando falas em regras, exactamente que regras tens para as velas (tipo, tamanho e forma)?
já agora, e quanto ao volume, sugiro-te que pegues em gráficos apropriados e observes o comportamento da acção em máximos ou acima da MM200 e o correspondente desempenho do volume, para começares a ficar com uma ideia da eventual correlação
Re: Guia para identificar quebras de pontos-chave
Olá Tiago,
Obrigado pela resposta.
Recentemente comecei a trabalhar em dois padrões que poderão vir a ser sistemas, baseados no rompimento de níveis importantes e ação do preço, os níveis importantes que estabeleci são, máximos absolutos e o cruzamento da média móvel de 200 dias.
Nesta fase ainda é tudo muito em bruto, as regras são: o rompimento destes níveis, o tipo de vela, tamanho e forma da vela a quando da ruptura, e estou a olhar para o padrão de volume no rompimento. Daí a minha questão sobre o volume.
Ainda tenho algum trabalho pela frente antes de conseguir chegar a alguma conclusão.
Alguém por aqui com mais experiência nestes padrões? Em que condições dão melhores resultados? O volume pode ser um bom filtro?
Abraço
Relva
Obrigado pela resposta.
Recentemente comecei a trabalhar em dois padrões que poderão vir a ser sistemas, baseados no rompimento de níveis importantes e ação do preço, os níveis importantes que estabeleci são, máximos absolutos e o cruzamento da média móvel de 200 dias.
Nesta fase ainda é tudo muito em bruto, as regras são: o rompimento destes níveis, o tipo de vela, tamanho e forma da vela a quando da ruptura, e estou a olhar para o padrão de volume no rompimento. Daí a minha questão sobre o volume.
Ainda tenho algum trabalho pela frente antes de conseguir chegar a alguma conclusão.
Alguém por aqui com mais experiência nestes padrões? Em que condições dão melhores resultados? O volume pode ser um bom filtro?
Abraço
Relva
- Mensagens: 5
- Registado: 31/3/2016 14:57
Re: Guia para identificar quebras de pontos-chave
C_Relva Escreveu:Olá Tiago,
O que achas da utilização do volume, para ajudar na identificação das rupturas?
abraço
Relva
Olá Relva,
Excelente questão

Surfar a Tendência - Análises técnicas, oportunidades, sugestões de investimento e artigos didácticos
Re: Guia para identificar quebras de pontos-chave
Olá Tiago,
O que achas da utilização do volume, para ajudar na identificação das rupturas?
abraço
Relva
O que achas da utilização do volume, para ajudar na identificação das rupturas?
abraço
Relva
- Mensagens: 5
- Registado: 31/3/2016 14:57
Re: Guia para identificar quebras de pontos-chave
Sacramento,
Aqui vai o gráfico.
Manda-me uma mensagem privada com o teu mail e envio-te os indicadores para metatrader, sem problema
Aqui vai o gráfico.
Manda-me uma mensagem privada com o teu mail e envio-te os indicadores para metatrader, sem problema
Surfar a Tendência - Análises técnicas, oportunidades, sugestões de investimento e artigos didácticos
Re: Guia para identificar quebras de pontos-chave
Tiago: ainda antes de aprofundar a leitura deste trabalho, que desde já merece o aplauso de todos aqueles que se interessam pela partilha e pelo debate de ideias, deixa-me sugerir-te que anexes o gráfico do crude que referes, assim como explicites o significado de ponto-chave
prometo voltar logo que tenha tempo, caso consiga transpor/escrever o teu indicador no meta
prometo voltar logo que tenha tempo, caso consiga transpor/escrever o teu indicador no meta
Guia para identificar quebras de pontos-chave
A propósito da análise de quinta-feira ao crude, que estava prestes a activar um padrão de activação, várias pessoas me perguntaram depois disso quando deveríamos considerar que aquela zona de suporte já estava quebrada. Esta definição é fundamental tanto para o início de negócios como para a colocação de stops, pelo que importa explorá-la e aprofundá-la um pouco. Existem diversas formas de fazermos essa avaliação e de nos posicionarmos perante ela, sobretudo variando de acordo com o estilo de negociação, a negociação ou não em tempo real, e a agressividade negocial. Vou reunir aqui os conceitos gerais, indicar a minha preferência, mas deixar que sejam vocês a decidir qual delas se enquadra melhor no vosso estilo de negociação.
A quebra acontece 3% abaixo/acima da zona de suporte/resistência
Este é o método mais clássico, mas apesar de continuar ainda hoje a falar-se sobre ele está completamente desactualizado e deve na minha opinião ser abandonado. Foi "inventado" há muito tempo atrás, quando toda a gente negociava em position trading e quando os títulos tinham todos uma volatilidade semelhante. Hoje em dia, colocar stops ou ordens de entrada baseadas num valor padrão é suicídio de longo prazo. É fundamental adaptar a negociação à volatilidade intrínseca de cada um dos títulos que estamos a negociar, e de preferência ao timeframe também.
A quebra acontece imediatamente abaixo/acima do suporte/resistência
Apesar de também ser por vezes utilizado, este método é demasiado agressivo. Já comentei por diversas vezes que o mercado tem evoluído nos últimos anos de uma lógica de suportes/resistências para zonas de suporte/zonas de resistência, e há que adaptar a negociação a essa realidade. Há que deixar a cotação respirar, é hoje normal que um título seja pressionado para cima ou para baixo e que depois recupere o sentido prévio.
A quebra acontece se a vela, em fecho, ultrapassar o ponto-chave
Entramos já a entrar numa zona de maior consensualidade. Este é um método muito utilizado, mas com o qual pessoalmente ainda não concordo a 100%. Isto porque, uma vez mais, em determinados títulos existe (como disse acima) a tendência para movimentação em zonas. Verdade seja dita, contudo, que quando estamos a falar em verdadeiros pontos-chave geralmente a ameaça de quebra acaba mesmo por acontecer. A questão tem mesmo a ver com o "geralmente". Este método de negociação é mais agressivo, com as desvantagens e vantagens a isso associadas. Se por um lado podemos ter um ganho maior por em princípio apanharmos a oportunidade no seu início, temos também um maior número de pequenas perdas devido a falsos breakouts. Para colocação de stops, temos o cenário inverso. Se por um lado conseguimos cortar a posição logo no seu início, existe uma maior probabilidade de sermos desnecessariamente stopados. Há um problema adicional associado a esta técnica, relacionado com a extensão do movimento. Estamos dependentes da "boa vontade" da cotação, para que a vela se feche sem uma grande amplitude de movimento. Se (considerando como exemplo um target de 10%) por vezes o fecho da vela se dá 1% após o ponto-chave, quantas vezes nos movimentos mais agressivos são percorridos logo 5% antes do fecho? Se for o caso de uma entrada, lá se vai essa pretensão. Se for o caso de um stop, pior ainda.
A quebra acontece em caso de full breakout
Esta metodologia é a mais defensiva, o que automaticamente lhe confere também o título de mais lenta. O que significa, antes de mais, full breakout? Neste caso, o ponto-chave tem de ser totalmente ultrapassado pelo corpo de uma vela, não servindo apenas o fecho como referência. A grande vantagem é que se evita o posicionamento/fecho de posição em situações em que o preço fica a testar o suporte/resistência sem sucesso durante vários dias, mas que acaba depois por seguir a trajectória prévia. A maior desvantagem passa pela lentidão de reacção em novos posicionamentos, e pela ambiguidade na colocação de stops. Se eu me tento posicionar num breakout (seguindo o exemplo acima), e se a primeira vela após quebra já penetrou na zona de movimento 1%, a vela que faz o full breakout pode perfeitamente fechar 5% dentro da zona inviabilizando de vez a minha pretensão de entrada. Para a colocação de stops, a situação é ainda mais grave. O facto de não conseguir prever a movimentação prévia e onde ao certo vai ser fechada a posição impede-me de fazer mensuração de profit ratios, de ajustar a exposição à minha perda máxima confortável, etc, etc...
A quebra é sinalizada por um indicador de volatilidade
Finalmente, uma abordagem interessante. Um indicador de volatilidade é perfeito para esta função, já que permite adaptar a negociação às características e momentum de determinado título, e ao timeframe em que estamos a negociar. Um título como o BCP não tem o mesmo comportamento de um título como a REN, e por isso não os posso negociar da mesma forma. Negociar a Galp no gráfico diário é completamente diferente de a negociar no gráfico de 30 minutos, e por isso não devo utilizar a mesma abordagem. O indicador de volatilidade ajusta-se por nós às diferentes realidades. A questão fundamental, neste caso, passa por saber qual o indicador a utilizar. O mais famoso é o ATR, mas este tem um importante problema e limitação. O facto de considerar toda a amplitude de movimento das velas torna-o realmente um bom indicador daquilo que é a volatilidade do título que quero negociar, mas falha em dar-nos a compreender de forma 100% rigorosa onde é que determinado ponto já quebrou. Podemos perfeitamente ter um título com fortes movimentações intraday, que respeita de forma adequada suportes e resistências. E vice-versa. Ora, como é que eu pessoalmente contornei esta situação depois de utilizar durante muito tempo o ATR (ponto abaixo)? Criei um indicador próprio, que me dá precisamente aquilo que procuro: um índice de penetração ascendente/descendente. A receita é simples e não é secreta. Basicamente, utilizo uma média das últimas 28 velas de negociação, contando somente com a amplitude desde o ponto mínimo/máximo do corpo da vela até ao seu valor efectivo de máximo/mínimo. Adiciono-lhe depois um factor de ponderação (1,5x, 2x,...) tendo em consideração a movimentação do índice ou as características macro do mercado. Tenho de utilizar 2 indicadores, um para a avaliação de suportes e outro para as resistências (um que avalia a movimentação topo do corpo-máximo do dia e outro que avalia a movimentação base do corpo-mínimo do dia). Permite-me, no entanto, avaliar exactamente a amplitude que uma vela faz habitualmente sem que tal resulte em quebra efectiva.
Full-Breakout + ATR
Esta foi uma técnica que utilizei durante bastante tempo, sem resultados excelentes (se assim fosse não tinha sentido necessidade de mudar) mas com uma boa relação risk:reward. A ideia neste caso passa por guiar a negociação de forma fixa pelo valor dado pelo ATR, e ajustar depois a entrada/saída caso entretanto aconteça um full-breakout. Tem a desvantagem de por vezes reagir de forma lenta, já que o ATR oferece valores de extensão significativa, mas ainda assim permite ajustar individualmente à realidade de cada título.
Conclusão
Existe um número enorme de técnicas e estratégias que poderemos utilizar para definir e avaliar se um ponto já foi quebrado em definitivo, e qualquer uma delas é mais precisa e útil do que a mera subjectividade do palpite. Com vantagens e desvantagens associadas a cada uma delas, o mais importante é que as ajustem aos vossos estilos de negociação e façam testes para perceberem em quais delas a vossa negociação melhor se encaixa. Ainda mais importante é que esta regra (seja qual for) esteja definida no plano de trading antes do início da negociação, não dando assim azo a indisciplina ou ambiguidade na negociação.
A quebra acontece 3% abaixo/acima da zona de suporte/resistência
Este é o método mais clássico, mas apesar de continuar ainda hoje a falar-se sobre ele está completamente desactualizado e deve na minha opinião ser abandonado. Foi "inventado" há muito tempo atrás, quando toda a gente negociava em position trading e quando os títulos tinham todos uma volatilidade semelhante. Hoje em dia, colocar stops ou ordens de entrada baseadas num valor padrão é suicídio de longo prazo. É fundamental adaptar a negociação à volatilidade intrínseca de cada um dos títulos que estamos a negociar, e de preferência ao timeframe também.
A quebra acontece imediatamente abaixo/acima do suporte/resistência
Apesar de também ser por vezes utilizado, este método é demasiado agressivo. Já comentei por diversas vezes que o mercado tem evoluído nos últimos anos de uma lógica de suportes/resistências para zonas de suporte/zonas de resistência, e há que adaptar a negociação a essa realidade. Há que deixar a cotação respirar, é hoje normal que um título seja pressionado para cima ou para baixo e que depois recupere o sentido prévio.
A quebra acontece se a vela, em fecho, ultrapassar o ponto-chave
Entramos já a entrar numa zona de maior consensualidade. Este é um método muito utilizado, mas com o qual pessoalmente ainda não concordo a 100%. Isto porque, uma vez mais, em determinados títulos existe (como disse acima) a tendência para movimentação em zonas. Verdade seja dita, contudo, que quando estamos a falar em verdadeiros pontos-chave geralmente a ameaça de quebra acaba mesmo por acontecer. A questão tem mesmo a ver com o "geralmente". Este método de negociação é mais agressivo, com as desvantagens e vantagens a isso associadas. Se por um lado podemos ter um ganho maior por em princípio apanharmos a oportunidade no seu início, temos também um maior número de pequenas perdas devido a falsos breakouts. Para colocação de stops, temos o cenário inverso. Se por um lado conseguimos cortar a posição logo no seu início, existe uma maior probabilidade de sermos desnecessariamente stopados. Há um problema adicional associado a esta técnica, relacionado com a extensão do movimento. Estamos dependentes da "boa vontade" da cotação, para que a vela se feche sem uma grande amplitude de movimento. Se (considerando como exemplo um target de 10%) por vezes o fecho da vela se dá 1% após o ponto-chave, quantas vezes nos movimentos mais agressivos são percorridos logo 5% antes do fecho? Se for o caso de uma entrada, lá se vai essa pretensão. Se for o caso de um stop, pior ainda.
A quebra acontece em caso de full breakout
Esta metodologia é a mais defensiva, o que automaticamente lhe confere também o título de mais lenta. O que significa, antes de mais, full breakout? Neste caso, o ponto-chave tem de ser totalmente ultrapassado pelo corpo de uma vela, não servindo apenas o fecho como referência. A grande vantagem é que se evita o posicionamento/fecho de posição em situações em que o preço fica a testar o suporte/resistência sem sucesso durante vários dias, mas que acaba depois por seguir a trajectória prévia. A maior desvantagem passa pela lentidão de reacção em novos posicionamentos, e pela ambiguidade na colocação de stops. Se eu me tento posicionar num breakout (seguindo o exemplo acima), e se a primeira vela após quebra já penetrou na zona de movimento 1%, a vela que faz o full breakout pode perfeitamente fechar 5% dentro da zona inviabilizando de vez a minha pretensão de entrada. Para a colocação de stops, a situação é ainda mais grave. O facto de não conseguir prever a movimentação prévia e onde ao certo vai ser fechada a posição impede-me de fazer mensuração de profit ratios, de ajustar a exposição à minha perda máxima confortável, etc, etc...
A quebra é sinalizada por um indicador de volatilidade
Finalmente, uma abordagem interessante. Um indicador de volatilidade é perfeito para esta função, já que permite adaptar a negociação às características e momentum de determinado título, e ao timeframe em que estamos a negociar. Um título como o BCP não tem o mesmo comportamento de um título como a REN, e por isso não os posso negociar da mesma forma. Negociar a Galp no gráfico diário é completamente diferente de a negociar no gráfico de 30 minutos, e por isso não devo utilizar a mesma abordagem. O indicador de volatilidade ajusta-se por nós às diferentes realidades. A questão fundamental, neste caso, passa por saber qual o indicador a utilizar. O mais famoso é o ATR, mas este tem um importante problema e limitação. O facto de considerar toda a amplitude de movimento das velas torna-o realmente um bom indicador daquilo que é a volatilidade do título que quero negociar, mas falha em dar-nos a compreender de forma 100% rigorosa onde é que determinado ponto já quebrou. Podemos perfeitamente ter um título com fortes movimentações intraday, que respeita de forma adequada suportes e resistências. E vice-versa. Ora, como é que eu pessoalmente contornei esta situação depois de utilizar durante muito tempo o ATR (ponto abaixo)? Criei um indicador próprio, que me dá precisamente aquilo que procuro: um índice de penetração ascendente/descendente. A receita é simples e não é secreta. Basicamente, utilizo uma média das últimas 28 velas de negociação, contando somente com a amplitude desde o ponto mínimo/máximo do corpo da vela até ao seu valor efectivo de máximo/mínimo. Adiciono-lhe depois um factor de ponderação (1,5x, 2x,...) tendo em consideração a movimentação do índice ou as características macro do mercado. Tenho de utilizar 2 indicadores, um para a avaliação de suportes e outro para as resistências (um que avalia a movimentação topo do corpo-máximo do dia e outro que avalia a movimentação base do corpo-mínimo do dia). Permite-me, no entanto, avaliar exactamente a amplitude que uma vela faz habitualmente sem que tal resulte em quebra efectiva.
Full-Breakout + ATR
Esta foi uma técnica que utilizei durante bastante tempo, sem resultados excelentes (se assim fosse não tinha sentido necessidade de mudar) mas com uma boa relação risk:reward. A ideia neste caso passa por guiar a negociação de forma fixa pelo valor dado pelo ATR, e ajustar depois a entrada/saída caso entretanto aconteça um full-breakout. Tem a desvantagem de por vezes reagir de forma lenta, já que o ATR oferece valores de extensão significativa, mas ainda assim permite ajustar individualmente à realidade de cada título.
Conclusão
Existe um número enorme de técnicas e estratégias que poderemos utilizar para definir e avaliar se um ponto já foi quebrado em definitivo, e qualquer uma delas é mais precisa e útil do que a mera subjectividade do palpite. Com vantagens e desvantagens associadas a cada uma delas, o mais importante é que as ajustem aos vossos estilos de negociação e façam testes para perceberem em quais delas a vossa negociação melhor se encaixa. Ainda mais importante é que esta regra (seja qual for) esteja definida no plano de trading antes do início da negociação, não dando assim azo a indisciplina ou ambiguidade na negociação.
Surfar a Tendência - Análises técnicas, oportunidades, sugestões de investimento e artigos didácticos
14 mensagens
|Página 1 de 1
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Bar38, Ferreiratrade, Gold Stock, Google Adsense [Bot], itisi1000, macau5m, PXYC, rg7803 e 101 visitantes