CALDEIRÃO DE BOLSA

Também falta a vela de hoje. 35.64 +0.94 (2.71%)

Falta a vela de hoje que segue a somar 3,57% para os 9,59

Cá está uma visão da "coisa" na qual partilho ...

ricardmag Escreveu:Então vamos todos entrar curto para acabar com a propagação

Eu separo bem as coisas, por exemplo, comprar benfica não me impede de querer que percam.
Uma coisa é o que quero, outra é o que o mercado faz ...

Uma questão de ordem ética bastante interessante... E neste caso nem é tão óbvia como comprar acções de fabricantes de armas, por exemplo. Ou seja, neste caso lucra-se do lado "bom", dos que vendem soluções para contrariar a evolução ou consequências do vírus. Quando se compra acções de fabricantes de armas, o interesse é o lado "mau", o incremento da conflitualidade e guerras (ainda que uma linha de defesa possa ser a argumentação de que a militarização produz efeitos preventivos das guerras, do género "guerra fria" em que ninguém ataca perante o poderio dos outros). E ainda podem surgir outros exemplos, como por exemplo empresas construtoras depois de catástrofes ou as tabaqueiras.

A posição de um investidor particular não terá qualquer influência na evolução futura da cotação, por isso o problema coloca-se até a priori.

Creio que o critério ético fundamental deverá ser a ausência de lucro à custa de um prejuízo directo ou indirecto, actual ou potencial, de outrem. E nesse sentido, não vejo como pode ser eticamente incorrecto comprar acções de construtoras depois de catástrofes ou mesmo de farmacêuticas no âmbito da resolução de um problema de saúde pública. Nunca existiria a questão se alguém detivesse acções dessas entidades há muito tempo e de repente lucrasse "à custa" dos tais eventos (mas não de outra(s) pessoa(s)). A única "imoralidade" que se pode discutir é o eventual excesso de oportunismo no aproveitamento do movimento, dando prioridade ao investimento e não à solução do problema/preocupação com os afectados. Mas lucrar "à custa" de um evento não é o mesmo que lucrar "à custa" de outrem.

Por outro lado, comprar acções de fabricantes de armas ou tabaqueiras parecem-me claramente excluídas do critério ético anterior, ainda que quanto às tabaqueiras se possa alegar que existe uma espécie de consentimento dos lesados/compradores de tabaco, hoje em dia bastante bem informados, que "desculparia" o investidor...

Enfim...

Supostamente o capitalismo dá-nos a oportunidade de votar também com os bolsos.

Já agora parece que existe evidência de que os vírus parecem estar envolvidos na destruição de células cancerígenas e entre eles o da gripe.

DC, tens toda a razão em por em causa a ética deste tipo de alarmismos e de oportunismos à volta das doenças. Por questões profissionais não posso entrar em grandes pormenores... mas lembro-me que a gripe A deu dinheiro indecente a muita gente e o depedimento de uma senhora responsável por um departamento oficial de saúde na Lapónia que disse que o rei ia nú e que arranjou problemas profissionais fortes por tê-lo feito. Em desespero de causa, os casos notíciados já não são validados pelos profissionais, validam-se publicitando-se. Uma vergonha.

Um abraço,
Raposo Tavares

There were 3 million total live births in Brazil in 2014 and 147 reported cases of microcephaly, so 0.005% of live births.
This number is laughably low and suggests widespread under-diagnosis of this condition prior to Zika arriving in Brazil
3,500 cases of microcephaly have been reported so far in Brazil in the last few months per CNN. That suggests an incidence rate of 0.12%, which is actually pretty close to the normal incidence of microcephaly in the general population if you go by the 3 standard deviation definition.

Então vamos todos entrar curto para acabar com a propagação

Eu separo bem as coisas, por exemplo, comprar benfica não me impede de querer que percam.
Uma coisa é o que quero, outra é o que o mercado faz ...

"Quem ganha com isto? Eu também quero ... "

O tipo de trade que nunca iria realizar porque estaria associado a inumeras razões para mim imorais, como "desejar" que se propague blablabla.
Mas isto sou apenas eu e como existem tantas oprtunidades não vejo necessidade para tal.

De qualquer forma para não tomares isto como um "ataque" mas sim um conselho, deixo uma hint:
Conheces os saquinhos de teste de estupefacientes que os policias pelo mundo usam? Analisa empresas relacionadas porque tem uma margem bastante interessante.
E mais "nichos" como esse existem para quem investe em empresas, o que hoje em dia já não se adequa ao meu perfil, mas não deixa de ser uma forma interessante de negociar.

Business | Fri Jan 29, 2016 4:47pm EST

Zika virus spread may draw stock market investor attention

As the Zika virus spreads from Brazil through the Americas, so too may investor attention spread to U.S. companies developing treatments, vaccines or other products tied to the mosquito-borne disease. But resulting share price improvements may be fleeting.

With no vaccines or treatments for Zika, which has been linked to a surge in babies born with unusually small heads, a scramble is on to find ways to quell the threat.

Shares of Inovio Pharmaceuticals Inc (INO.O) appear to be benefiting.

https://www.google.com/finance?q=NASDAQ ... OUUMXDutgD

The company is collaborating on a vaccine that could be ready for emergency use this year, one of the product's lead developers said on Thursday. Inovio's chief executive, Joseph Kim, told Reuters he believed the company was "ahead of the pack" in the race for a vaccine.

The company's shares have risen 24 percent over the past two days, in strong trading volume.

Also in the Zika spotlight is Intrexon Corp (XON.N), which recently acquired a company with a genetically modified mosquito and has touted it as a tool to combat the virus, including at an investor conference earlier this month.

https://www.google.com/finance?q=INTREX ... y1Pni4ewBg

Intrexon shares are down 3.4 percent so far this year, though they have held up better than the Nasdaq Biotechnology index .NBI, which is down 21 percent.

Intrexon shares jumped 10 percent in strong volume on Thursday, when the World Health Organization warned the Zika virus was "spreading explosively" and could infect as many as 4 million people in the Americas.

The investment reaction is reminiscent of the deadly Ebola virus outbreak that began in 2014 and spread to the United States before being contained. Shares of some small companies that were developing Ebola treatments and related products soared during the frenzy over the disease, though some of the gains were short lived.

For example, shares of Tekmira Pharmaceuticals, the developer of an Ebola therapy that has since changed its name to Arbutus Biopharma Corp (ABUS.O), soared 40 percent to nearly $30 in the days after the first U.S. patient was diagnosed with Ebola on Sept 30, 2014.

But Arbutus' shares have not risen to such heights since then. Last July, when the company announced plans to change its name, it said it would focus on a cure for hepatitis B.

Shares of Lakeland Industries (LAKE.O), which increased production for its protective suits, saw its shares quadruple in the fall of 2014 to as much as nearly $30 a share. Soon after the shares receded; they now trade at about $12.

(Reporting by Lewis Krauskopf in New York; Editing by Leslie Adler)

http://www.reuters.com/article/us-healt ... SKCN0V72NK