Re: Políticas para Portugal
Enviado: 9/9/2016 16:57
Ocioso, parabéns pelos gráficos que colocas
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Bom fim de semana
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Ocioso Escreveu:JohnyRobaz Escreveu:O que precisamos é de criação de empresas e novos empregos.
Exacto! Deve-se tentar atrair o investimento de empresários estrangeiros, para que criem a empresa em Portugal, com mão-de-obra portuguesa e, como o nosso mercado é pequeno, que exportem daqui para o mundo. Mas não se chega lá com palavras, os governantes têm de criar um ambiente atractivo ao investimento.
JohnyRobaz Escreveu:"Mantendo-se a sua existência, os eleitos do PCP têm procedido de acordo com a orientação acima referida, ou seja não prescindir desse direito, não dar a outros a gestão dessa verba e requerendo-a não é usada em benefício próprio, é entregue ao PCP e posta ao serviço da defesa dos direitos e interesses dos trabalhadores e do povo", justificam os comunistas.
JohnyRobaz Escreveu:"Mantendo-se a sua existência, os eleitos do PCP têm procedido de acordo com a orientação acima referida, ou seja não prescindir desse direito, não dar a outros a gestão dessa verba e requerendo-a não é usada em benefício próprio, é entregue ao PCP e posta ao serviço da defesa dos direitos e interesses dos trabalhadores e do povo", justificam os comunistas.
JohnyRobaz Escreveu:De qualquer forma aprecio que seja esse o foco em vez das privatizações ou vendas de empresas já instaladas.
Ocioso Escreveu:JohnyRobaz Escreveu:O que precisamos é de criação de empresas e novos empregos.
Exacto! Deve-se tentar atrair o investimento de empresários estrangeiros, para que criem a empresa em Portugal, com mão-de-obra portuguesa e, como o nosso mercado é pequeno, que exportem daqui para o mundo. Mas não se chega lá com palavras, os governantes têm de criar um ambiente atractivo ao investimento.
JohnyRobaz Escreveu:O que precisamos é de criação de empresas e novos empregos.
Ocioso Escreveu:O meu destaque, aos anos mais recentes, serve para realçar a estagnação do país. Sem poupança, com acesso a crédito limitado pela enorme dívida existente, se não atraírem investimento directo, seguir-se-á o declínio.
JohnyRobaz Escreveu:Era interessante ver um gráfico com a evolução dos salários reais, mas por esses dois gráficos parece perceber-se que não houve uma redução tão acentuada da evolução.
JohnyRobaz Escreveu:Ocioso, esses são os salários reais (já com a inflação descontada) ou não?
lfhm83 Escreveu:JohnyRobaz Escreveu: Acho que pagar certos impostos para garantir escola e saúde pública, estradas, tribunais e outro tipo de coisas necessárias ao funcionamento de um país em comunidade não retira liberdade a ninguém nem representa para mim nenhum controlo da economia.
Deixo algumas consequências do aumento de tamanho do estado.
IgualdadeSão os agregados familiares com rendimentos brutos entre os 13 500 euros e os 50 mil euros (valores correspondentes ao que se chama de classe média) que pagam a maior percentagem de IRS: quase 47%. É hás famílias incluídas neste intervalo – maioritariamente trabalhadores por conta de outrem e pensionistas – no próximo ano.
Segundo os dados estatísticos sobre o Imposto do Rendimento 2012-2014,” em 2014, para cerca de 47,32% dos agregados não foi apurado qualquer valor de IRS.”
http://expresso.sapo.pt/revista-de-imprensa/2016-09-08-Fisco.-Quase-50-das-familias-portuguesas-nao-pagam-IRS
LiberdadeGoverno aprova lei que obriga a comunicar ao Fisco contas acima de 50 mil euros
http://economico.sapo.pt/noticias/governo-aprova-lei-que-obriga-a-comunicar-ao-fisco-contas-acima-de-50-mil-euros_256646.html
FraternidadeJerónimo dá subvenção vitalícia ao PCP
http://sol.sapo.pt/artigo/522767/jeronimo-da-subvencao-vitalicia-ao-pcp
Dr Tretas Escreveu:lfhm83 Escreveu:
Puseste a questão interessante da inflação, segundo entendo é maior arma para por os "ricos" em cheque mate e redistribuir a riqueza se imprimes muito papel obriga os capitais a fluir ou acabam por perder. Claro que é uma questão interessante, como impedir que os ricos se tornem sempre mais ricos? Acho que a solução é mais tornar os "pobres" mais competitivos vs tirar o dinheiro dos ricos para re-distribuir pelos pobres, que na realidade acaba por ser re-distribuido por "investimentos" estatais.
Os ricos podem safar-se bem em ambiente inflacionário, a sua riqueza não existe sob a forma de notas guardadas debaixo do colchão ou numa conta bancária, mas sim como activos resistentes à inflação como imobiliário e acções de empresas. Quem se lixa é quem vive do ordenado, os exemplos são mais que muitos: a inflação desvaloriza mais o trabalho que o capital.
Portanto desconfiem de quem quer "redistribuir riqueza" com inflação
JohnyRobaz Escreveu: Acho que pagar certos impostos para garantir escola e saúde pública, estradas, tribunais e outro tipo de coisas necessárias ao funcionamento de um país em comunidade não retira liberdade a ninguém nem representa para mim nenhum controlo da economia.
São os agregados familiares com rendimentos brutos entre os 13 500 euros e os 50 mil euros (valores correspondentes ao que se chama de classe média) que pagam a maior percentagem de IRS: quase 47%. É hás famílias incluídas neste intervalo – maioritariamente trabalhadores por conta de outrem e pensionistas – no próximo ano.
Segundo os dados estatísticos sobre o Imposto do Rendimento 2012-2014,” em 2014, para cerca de 47,32% dos agregados não foi apurado qualquer valor de IRS.”
Governo aprova lei que obriga a comunicar ao Fisco contas acima de 50 mil euros
Jerónimo dá subvenção vitalícia ao PCP
lfhm83 Escreveu:
Puseste a questão interessante da inflação, segundo entendo é maior arma para por os "ricos" em cheque mate e redistribuir a riqueza se imprimes muito papel obriga os capitais a fluir ou acabam por perder. Claro que é uma questão interessante, como impedir que os ricos se tornem sempre mais ricos? Acho que a solução é mais tornar os "pobres" mais competitivos vs tirar o dinheiro dos ricos para re-distribuir pelos pobres, que na realidade acaba por ser re-distribuido por "investimentos" estatais.
Worf Escreveu:Antes de mais tenho que dizer que na área da economia sou apenas um curioso. Gosto dessa discussão mais que não seja para saber em que zona se situa a minha ideologia no panorama político/económico seja nacional ou internacional.
Neste momento da minha vida tenho dificuldade em compreender um governo totalitário de direita, na medida que considero o anarquismo capitalista a verdadeira extrema-direita do espectro político. Mas admito que possa estar completamente errado.
Worf Escreveu:Até concordo contigo, mas…, existe sempre um mas, quando dizes que o estado controla de 0-30 % a economia é liberal/libertário. Temos que estar conscientes que 30% é muito diferente de 0%.
Um estado em que esteja a 0% na economia é um estado anarca no sentido económico do termo, daí o termo anarcocapitalismo. https://pt.wikipedia.org/wiki/Anarcocapitalismo
Já um estado que controla 30 % da economia pode ser considerado liberalismo e está na linha que separa a social-democracia ao liberalismo.
Muito sinceramente não sei como se deve chamar àquela facção situada entre o liberalismo clássico e a anarquia. Talvez libertários? Hum… Não sei.
Worf Escreveu:Já nos USA a conversa é outra, o termo liberal é usualmente no sentido lato de liberdade
“Liberalism in the United States is a broad political philosophy centered on the unalienable rights of the individual. The fundamental liberal ideals of freedom of speech, freedom of the press, freedom of religion for all belief systems, and theseparation of church and state, right to due process, and equality under the law are widely accepted as a common foundation across the spectrum of liberal thought. “(wikipédia)
Worf Escreveu:Quanto ao Stiglitz, Pikety ou o Krugman para mim são economistas ao serviço da política externa dos EUA que recomendam o socialismo aos outros, mas eles não o praticam. Dividem para reinar!
Worf Escreveu:
Já nos USA a conversa é outra, o termo liberal é usualmente no sentido lato de liberdade
“Liberalism in the United States is a broad political philosophy centered on the unalienable rights of the individual. The fundamental liberal ideals of freedom of speech, freedom of the press, freedom of religion for all belief systems, and theseparation of church and state, right to due process, and equality under the law are widely accepted as a common foundation across the spectrum of liberal thought. “(wikipédia)
https://en.wikipedia.org/wiki/Liberalis ... ted_States
O candidato Bernie Sanders que enfrentou Hillary Clinton nas primárias era um verdadeiro socialista à “moda europeia”, ouvi uma reportagem na TSF sobre os comícios dele, diziam eles na reportagem, que se a mensagem a passar tivesse a palavra socialismo as pessoas já não estavam dispostas a ouvir mais conversa, viravam costas. Este é o problema dos Socialistas nos EUA. Até no partido democrata existem mais sociais-democratas do que “socialistas à la Hollande”. Daí que os EUA seja um país completamente virado à direita. Mesmo o Obama, que visto de portugal pode ser considerado socialista na verdade é muito mais à direita que o Robaz (por exemplo).(tem calma robaz )
Portanto julgo que os Socialistas à portuguesa/europeia (que se identificam com os países nórdicos, com os EUA, etc…) mais não fazem do que colarem-se aos países bem-sucedidos no que concerne ao bem-estar social para defenderem as suas teorias e se perpetuarem no poder.
Quanto ao Stiglitz, Pikety ou o Krugman para mim são economistas ao serviço da política externa dos EUA que recomendam o socialismo aos outros, mas eles não o praticam. Dividem para reinar!
lfhm83 Escreveu:
Um país onde o estado controla 90% da economia é comunista, de 40% a 60% é socialista, de 30% a 40% é social democrata (não no sentido Portuguès), liberal/libertário é menos de 30%.
Quanto mais se avança da direita para a esquerda aumenta o estado e reduz-se a liberdade por isso ser de esquerda e liberal é para mim um paradoxo.
Quando vejo o Stiglitz, o Pikety ou o Krugman dizerem que são anti austeridade, fico sempre com a sensação de que não passam de falsos liberais como tanto defendem, ou então não passa de campanha populista para terem um bom status públicos nas comunidades que não gostam deles, porque são uns completos adeptos dos mercados livres deviam saber que o aumento dos gastos do estado reduz sempre a liberdade no mercado.
Claro que existe um caminho para ser liberal expansionista, que é o caminho da dívida o problema é que não dura muito tempo e no final paga-se bem as consequências com um custo para a liberdade que inclui a soberania do próprio estado, como foi/é o nosso caso.
Para o verdadeiro liberal tem um único objectivo para o estado: "a principal tarefa do estado é criar uma moldura legal para garantir a competição livre, em benefício de todos os cidadãos.”