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Re: Políticas para Portugal

MensagemEnviado: 13/9/2016 2:33
por Ocioso
Juros

Re: Políticas para Portugal

MensagemEnviado: 13/9/2016 1:33
por BearManBull
Um artigo exímio que defende bem a minha proposição que carga fiscal é inversamente proporcional a liberdade de escolha, á flexibilidade económica a piores condições sociais.

Mais ainda define a falta de uma estratégia, e de qualquer visão de médio prazo, em que sucessivos governos andam ás cegas a apalpar terreno á espera que o próximo passo não seja para o abismo

http://observador.pt/opiniao/13-mil-milhoes-e-se-fosse-consigo/

13 mil milhões. E se fosse consigo?

Vamos supor que um governo português recebia o “bónus” fiscal de 13 mil milhões que Bruxelas quer obrigar a Apple a dar à Irlanda. Recusava, preocupado com a imagem no país? Ou gastava à tripa forra?

O mundo, por vezes, aparece-nos ao contrário, de cabeça virada para baixo. Pelo menos em relação aquilo a que nos acostumámos, ao “nosso mundo”. É o que está a acontecer na Europa por estes dias. Onde é que já se viu que um governo, qualquer governo, rejeite receber 13 mil milhões de euros de impostos de uma empresa, mesmo quando há outras autoridades a sentenciarem que aqueles tributos têm que ser pagos?

O caso Apple-Dublin-Bruxelas não surpreende pelo desfecho da decisão da Comissão Europeia. As matérias de concorrência — fiscal ou nos mercados de produtos e serviços — são aquelas em que Bruxelas mais investe e onde coloca a mão mais dura. Aquilo que nos surpreende, porque é o oposto do nosso lusitano dia-a-dia, é a frieza estratégica do governo irlandês perante uma receita que é ligeiramente superior a todo o IRS cobrado este ano em Portugal e está próxima do IVA que o fisco também cobra por cá. Para se ter uma ideia, os 13 mil milhões que Bruxelas quer obrigar a Apple a entregar ao fisco irlandês são quase 7,5% do PIB português e resolviam-nos o problema do défice durante três ou quatro anos. Fantástico, não era?

Esta posição do governo irlandês é absolutamente estratégica. Está totalmente focada no futuro do país e alinhada com o modelo de desenvolvimento e de competitividade que as autoridades de Dublin escolheram há três décadas e mantêm com estabilidade, governo após governo. A mensagem que o governo irlandês quer passar às empresas é clara: só por cima do nosso cadáver é que se alteram as regras fiscais que se aplicam às empresas e estas podem contar connosco na primeira linha da defesa das suas expectativas. Podem investir na Irlanda porque o enquadramento fiscal é estável.

Sim, é uma diferença do dia para a noite em relação ao que se passa em Portugal. Por cá, como sabemos, as alterações fiscais são quase diárias e acontecem dentro do mesmo governo. Pergunte-se a um qualquer empresário português, grande ou pequeno, se ele tem alguma segurança que lhe permita planear e fazer contas aos impostos que vai pagar no próximo ano ou daqui a dois anos e ouça-se a resposta. Só um louco aposta um prego no pão sobre a taxa de IRC que vai estar em vigor daqui a dois anos, por exemplo. Para não falar das mil e uma taxas e taxinhas que todos os dias são criadas e alteradas por governos, municípios e qualquer “guichet” com capacidade legal para isso.

O mais grave e recente foi o facto de o PS ter rasgado o acordo feito com o anterior governo que previa a descida gradual no IRC ao longo da década e dava às empresas uma expectativa fiscal pelo menos para meia dúzia de anos. Se a nossa palavra fiscal enquanto país não dura mais de meia dúzia de meses podemos ficar admirados que o investimento não chegue ou que aquele que pode ir embora vá mesmo? Aliás, é sintomático que a carga fiscal sobre os imóveis seja cada vez mais pesada. Só as casas é que não podem sair para outros países à procura de locais onde sejam mais bem tratadas pelo Estado.

Vamos supor então que um qualquer governo português recebia este bónus fiscal de 13 mil milhões de imposto por Bruxelas. Recusava-o, preocupado com a imagem no país perante os investidores e a pensar sobretudo nas próximas gerações? Ou aproveitava para aumentar ainda mais a despesa pública e gastar à tripa forra porque há clientelas para alimentar e eleições para ganhar? Sim, as questões estão já feitas de forma a induzir uma resposta porque, até pelo acima exposto, sabemos qual é o padrão a que os sucessivos governos sempre nos habituaram. Num país que adoptou o regime económico da ditadura fiscal, como o nosso, nenhum governo abriria mão de um cêntimo que fosse para alimentar o “monstro” e para os foguetórios habituais.

O nosso Estado não só tributa cada vez mais tudo o que mexe — agora vem aí o acesso automático às contas bancárias com saldos a partir de 50 mil euros — como tem um comportamento absolutamente canalha: persegue o mais pobre cidadão que deva um cêntimo mas demora anos a pagar aos seus fornecedores sem que alguém, alguma vez, seja penalizado ou pague sequer juros pelo atraso. Se isto não é uma ditadura, é o quê?

Aliás, não foi por acaso que as Finanças foram a correr verificar se também podiam ir cobrar alguma coisinha à Apple depois da decisão de Bruxelas. Então Dublin não quer receber e a nós não nos calha nada?

A competitividade dos países não acontece por acaso e a sua maior ou menor prosperidade também não. Além de um rigor estratégico que sobrevive às mudanças de governo, a Irlanda criou condições para poder recusar o jackpot fiscal em nome da sua reputação.

Vamos comparar só alguns números (todos citados da Ameco, a base de dados económicos da União Europeia. A escolha de 1995 como comparação é porque é aí que começa a generalidade das séries para o nosso país).

Em 1995, a receita (fiscal e contribuições sociais) cobrada pelo Estado português era de 36,2% do PIB. Este ano está estimada em 43% do PIB. Na Irlanda, no mesmo período, caiu de 36,0% para 31,1%. A despesa total do Estado português em 1995 era de 42,6%. Este ano prevê-se 46,6%. Os números comparáveis para a Irlanda são 40,8% e 32,4%. E a dívida pública? Em Portugal, era de 58,3% em 1995 — que saudades… — e agora está nos 126%. Na Irlanda também subiu, de 78,5% para 89,1%. Nós tivemos a troika. Eles também e já estão a baixar fortemente a dívida desde o máximo de 120% há quatro anos.

Ou seja, de pontos de partida relativamente semelhantes há 30 anos, os dois países seguiram direcções opostas. Sim, o modelo irlandês não pode ser replicado directamente em Portugal nem é isso que está em causa. A diferença é que a Irlanda definiu um caminho há várias décadas e aplica-o com estabilidade, transmitindo confiança aos agentes económicos. Reduziu o peso do Estado e compara muito melhor do que Portugal na generalidade dos indicadores sociais e de bem estar. Por isso, pode ter uma carga fiscal baixa, atrair empresas, criar emprego e gerar riqueza. Por isso, pode prescindir de 13 mil milhões de receita fiscal porque sabe que a sua reputação de estabilidade vai trazer-lhe no futuro benefícios muito superiores a essa soma. Mas isto não é, de facto, para todos.

Re: Políticas para Portugal

MensagemEnviado: 11/9/2016 18:48
por Texano Bill
Tonirai, os nossos juros implícitos a 20 anos são mais do dobro dos espanhóis, e 10x mais que os alemães. E ainda devem estar assim na próxima 4a feira. Não há aqui confusão nenhuma.

Cumprimentos. :wink:

Re: Políticas para Portugal

MensagemEnviado: 11/9/2016 17:28
por Ocioso

Re: Políticas para Portugal

MensagemEnviado: 10/9/2016 23:37
por tonirai
Deixa ver se recapitulo...o que queres dizer é que o cupão escolhido tem em linha de conta o yield actual que as equivalentes têm, que no caso das portuguesas é de cerca de 4%... É isso?

E que, se os espanhóis emitissem novas agora, emitiriam com cupão abaixo de 2%, certo?

A mim só me confundes por te referires às novas emissões como tendo um yield de X, quando o que estamos verdadeiramente a querer referir é o cupão das mesmas.

Re: Políticas para Portugal

MensagemEnviado: 10/9/2016 23:26
por tonirai
Texano Bill Escreveu:Vou deixar isto aqui. :wink:

Explica o que estás a querer provar pois estou um pouco perdido...

Tu acima disseste:
A yield da nossa emissão deverá rondar os 4%

Ora, no lançamento da emissão, se emitidas ao par, a yield é igual ao valor do cupão, passando a variar a partir do momento que o valor delas varia no mercado secundário.

O que vês no teu link é uma emissão espanhola que paga cupão (juro) de 4,2%, em linha com a portuguesa do meu link (4,1%);

A espanhola tem uma yield de apenas 1,840%, versus 3,847% da portuguesa, simplesmente porque a espanhola valorizou para quase 140%, enquanto a portuguesa valorizou apenas para 103%.

Isso reflete a percepção de risco actual, que no caso da portuguesa é, digamos, neutra, enquanto que na espanhola é considerada seguríssima.

Mas a espanhola, quando foi emitida, foi emitida com cupão (e yield naquele momento) de 4,2. Como a nossa.

Re: Políticas para Portugal

MensagemEnviado: 10/9/2016 22:31
por Ocioso

Re: Políticas para Portugal

MensagemEnviado: 10/9/2016 21:49
por Texano Bill

Re: Políticas para Portugal

MensagemEnviado: 10/9/2016 11:38
por rg7803
Exacto, ia responder ao Texano mas já o fizeste por mim, gracias Tonirai. Pelo raciocínio inicial a série com a maturidade a 7 anos (2023) teria uma yield actual próxima dos 5% (4.95%) quando na verdade deve andar abaixo dos 3%.

Re: Políticas para Portugal

MensagemEnviado: 10/9/2016 11:16
por tonirai
Texano Bill Escreveu:
rg7803 Escreveu:Texano, estarás a comparar coisas comparáveis?

Os valores da séries portuguesas referem-se, creio eu, aos valores dos cupões propostos, para essas emissões.
Os valores que sugeres nas séries abaixo (vários países a 20 anos) não são referentes a "yields"?


Os cupões propostos são baseados nas yields de mercado. A yield da nossa emissão deverá rondar os 4% (o último valor foi quase 3.9 a 20Y), o que é mais do dobro do que Espanha ou Itália.

Texano, acho que estás a comparar alhos com bugalhos.

Não é a yield da nossa emissão que deverá rondar os 4%, mas sim o nosso cupão.

O cupão é o valor fixo e constante que as obrigações vão pagar "de juros" - a yield é o total que elas rendem compradas no mercado secundário a partir de determinado momento.
Esse valor sobe quando compradas a desconto, e desce quando compradas acima do par (acima de 100%).

Numa buscar no Google por "spain 20Y bond", encontro isto:
http://m.investing.com/rates-bonds/spai ... bond-yield

Onde podes ver o valor e gráfico da yield (1,840%), e abaixo na descrição vês o valor do seu cupão (4,1%).
Portanto, cupão em linha com o nosso.

Re: Políticas para Portugal

MensagemEnviado: 10/9/2016 9:00
por Texano Bill
rg7803 Escreveu:
Texano Bill Escreveu:Portugal vai vender dívida para reembolsar dentro de 21 anos

"O IGCP, E.P.E. vai realizar no próximo dia 14 de Setembro pelas 10:30 horas dois leilões das linhas de OT com maturidade em Outubro de 2023 (OT 4,95% 25out2023) e em Abril de 2037 (OT 4,1% 15abr2037), com um montante indicativo global entre EUR 750 milhões e EUR 1000 milhões", assinala a nota enviada pela entidade presidida por Cristina Casalinho.

http://www.jornaldenegocios.pt/mercados ... _anos.html

Comparação:

Germany 20Y = 0.394
Austria 20Y = 0.657
Belgium 20Y = 0.737
France 20Y = 0.917
Italy 20Y = 1.837
Spain 20Y = 1.842



Texano, estarás a comparar coisas comparáveis?

Os valores da séries portuguesas referem-se, creio eu, aos valores dos cupões propostos, para essas emissões.
Os valores que sugeres nas séries abaixo (vários países a 20 anos) não são referentes a "yields"?


Os cupões propostos são baseados nas yields de mercado. A yield da nossa emissão deverá rondar os 4% (o último valor foi quase 3.9 a 20Y), o que é mais do dobro do que Espanha ou Itália.

Re: Políticas para Portugal

MensagemEnviado: 10/9/2016 0:49
por Ocioso
Segurança Social

Re: Políticas para Portugal

MensagemEnviado: 10/9/2016 0:24
por rg7803
Texano Bill Escreveu:Portugal vai vender dívida para reembolsar dentro de 21 anos

"O IGCP, E.P.E. vai realizar no próximo dia 14 de Setembro pelas 10:30 horas dois leilões das linhas de OT com maturidade em Outubro de 2023 (OT 4,95% 25out2023) e em Abril de 2037 (OT 4,1% 15abr2037), com um montante indicativo global entre EUR 750 milhões e EUR 1000 milhões", assinala a nota enviada pela entidade presidida por Cristina Casalinho.

http://www.jornaldenegocios.pt/mercados ... _anos.html

Comparação:

Germany 20Y = 0.394
Austria 20Y = 0.657
Belgium 20Y = 0.737
France 20Y = 0.917
Italy 20Y = 1.837
Spain 20Y = 1.842



Texano, estarás a comparar coisas comparáveis?

Os valores da séries portuguesas referem-se, creio eu, aos valores dos cupões propostos, para essas emissões.
Os valores que sugeres nas séries abaixo (vários países a 20 anos) não são referentes a "yields"?

Re: Políticas para Portugal

MensagemEnviado: 10/9/2016 0:17
por Ocioso
soso Escreveu:Ocioso, parabéns pelos gráficos que colocas

:wink:
________________________________________________________


Re: Políticas para Portugal

MensagemEnviado: 9/9/2016 17:49
por Dr Tretas
JohnyRobaz Escreveu:Era interessante ver um gráfico com a evolução dos salários reais, mas por esses dois gráficos parece perceber-se que não houve uma redução tão acentuada da evolução.


Às vezes temos que ser nós próprios a criar os gráficos. Felizmente eu tenho muito tempo livre :-" e sei usar folhas de cálculo...

Vou explicar a metodologia, para o caso de haver erros, que a minha especialidade não é analisar dados macro-económicos. Para a inflação, utilizei o deflator do PIB (especificamente o deflator "Consumo Privado", suponho que seja o que interessa):
http://www.pordata.pt/Portugal/Deflatores+(base+2011)-502

Para calcular o ordenado médio, utilizei:
RENDIMENTO DOS PARTICULARES - REMUNERAÇÕES DO TRABALHO

e dividi pela população empregada, isso dará, suponho, o ordenado médio:
http://www.pordata.pt/Portugal/Popula%c3%a7%c3%a3o+empregada+total+e+a+tempo+completo+e+parcial+-356

Obtém-se o seguinte gráfico:
rend_bruto.png
rend_bruto.png (7.29 KiB) Visualizado 9471 vezes


JohnyRobaz Escreveu:DrTretas, interessante sobrepor este gráfico a esses teus. 8-) (e se calhar não tem nada a ver, mas..)


Ou na volta até tem, mas o quê? A dívida pública foi utilizada para alimentar o sector financeiro? Está ao serviço do capital? Pois, é bem possível... a correlação existe...

Re: Políticas para Portugal

MensagemEnviado: 9/9/2016 17:29
por Texano Bill
Portugal vai vender dívida para reembolsar dentro de 21 anos

"O IGCP, E.P.E. vai realizar no próximo dia 14 de Setembro pelas 10:30 horas dois leilões das linhas de OT com maturidade em Outubro de 2023 (OT 4,95% 25out2023) e em Abril de 2037 (OT 4,1% 15abr2037), com um montante indicativo global entre EUR 750 milhões e EUR 1000 milhões", assinala a nota enviada pela entidade presidida por Cristina Casalinho.

http://www.jornaldenegocios.pt/mercados ... _anos.html

Comparação:

Germany 20Y = 0.394
Austria 20Y = 0.657
Belgium 20Y = 0.737
France 20Y = 0.917
Italy 20Y = 1.837
Spain 20Y = 1.842

Re: Políticas para Portugal

MensagemEnviado: 9/9/2016 17:26
por JohnyRobaz
DrTretas, interessante sobrepor este gráfico a esses teus. 8-) (e se calhar não tem nada a ver, mas..)

Re: Políticas para Portugal

MensagemEnviado: 9/9/2016 16:57
por soso
Ocioso, parabéns pelos gráficos que colocas :clap: :clap: :clap: :clap:

1 imagem vale 1000 palavras :idea:

Bom fim de semana 8-)

Re: Políticas para Portugal

MensagemEnviado: 9/9/2016 16:26
por Dr Tretas
Gráfico aleatório do dia: Rendimento dos particulares, capital vs. trabalho (em percentagem do total)

fonte: http://www.bportugal.pt/Mobile/BPStat/DominiosEstatisticos.aspx?IndID=723447&SW=1349 (dados processados por mim para fazer o gráfico)

capital_vs_trabalho.png
capital_vs_trabalho.png (6.6 KiB) Visualizado 9571 vezes


Detalhe, notem inflexões perto do momento de adesão à CEE e ao Euro. O que significará :?: Quem sabe... :-k

capital_vs_trabalho_detalhe.png
capital_vs_trabalho_detalhe.png (7.5 KiB) Visualizado 9566 vezes

Re: Políticas para Portugal

MensagemEnviado: 9/9/2016 9:19
por JoaquimDias
Ocioso Escreveu:
JohnyRobaz Escreveu:O que precisamos é de criação de empresas e novos empregos.

Exacto! Deve-se tentar atrair o investimento de empresários estrangeiros, para que criem a empresa em Portugal, com mão-de-obra portuguesa e, como o nosso mercado é pequeno, que exportem daqui para o mundo. Mas não se chega lá com palavras, os governantes têm de criar um ambiente atractivo ao investimento.


os governantes socialistas estão mais interessados em dar ordenados gigantescos aos funcionários públicos e pensionistas.

e em dividir os fundos europeus por empresas de amigos que daqui a 5 anos estão falidas.

Re: Políticas para Portugal

MensagemEnviado: 9/9/2016 1:46
por JohnyRobaz
Eheh bom, ao menos não mete ao bolso, partilha com os camaradas. :mrgreen:

Vocês desprezam a parte relevante, que é o TC não deixar acabar com a coisa, e os conflitos que houve no parlamento entre a malta do bloco central que gosta de sugar o Estado (PS e PSD), já nem me lembrava disso. Mas enfim... 8-) Peço desculpa, e reafirmando que se há partido em Portugal no qual é impossível que venha algum dia a votar, é o PCP, neste aspecto, não há muito por onde se lhes apontar o dedo...

Re: Políticas para Portugal

MensagemEnviado: 9/9/2016 1:39
por Ocioso
JohnyRobaz Escreveu:"Mantendo-se a sua existência, os eleitos do PCP têm procedido de acordo com a orientação acima referida, ou seja não prescindir desse direito, não dar a outros a gestão dessa verba e requerendo-a não é usada em benefício próprio, é entregue ao PCP e posta ao serviço da defesa dos direitos e interesses dos trabalhadores e do povo", justificam os comunistas.


Re: Políticas para Portugal

MensagemEnviado: 9/9/2016 1:33
por BearManBull
JohnyRobaz Escreveu:"Mantendo-se a sua existência, os eleitos do PCP têm procedido de acordo com a orientação acima referida, ou seja não prescindir desse direito, não dar a outros a gestão dessa verba e requerendo-a não é usada em benefício próprio, é entregue ao PCP e posta ao serviço da defesa dos direitos e interesses dos trabalhadores e do povo", justificam os comunistas.

:mrgreen:

Re: Políticas para Portugal

MensagemEnviado: 9/9/2016 1:30
por Ocioso
JohnyRobaz Escreveu:De qualquer forma aprecio que seja esse o foco em vez das privatizações ou vendas de empresas já instaladas.

Re: Políticas para Portugal

MensagemEnviado: 9/9/2016 1:08
por JohnyRobaz
Ocioso Escreveu:
JohnyRobaz Escreveu:O que precisamos é de criação de empresas e novos empregos.

Exacto! Deve-se tentar atrair o investimento de empresários estrangeiros, para que criem a empresa em Portugal, com mão-de-obra portuguesa e, como o nosso mercado é pequeno, que exportem daqui para o mundo. Mas não se chega lá com palavras, os governantes têm de criar um ambiente atractivo ao investimento.


Segundo ele houve já alguns exemplos a investir, como a Continental, empresas de componentes automóveis, investimentos industriais, ficou-me isto na cabeça, mas sim, também espero que tudo isso se torne de facto relevante. De qualquer forma aprecio que seja esse o foco em vez das privatizações ou vendas de empresas já instaladas.