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Caldeirão da Bolsa

Políticas para Portugal

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Políticas para Portugal

por Marco Martins » 29/12/2021 0:28

PXYC Escreveu:
rg7803 Escreveu:
PXYC Escreveu:E nisto tudo, porque tem o valor absoluto da nossa dívida pública aumentado? Não sei. Não encontro essa resposta numa pesquisa Google. Não percebo se a dívida publica aumenta porque aumenta a despesa ou se porque desce a receita (provavelmente em anos Covid, ambas). Ou qual é o impacto das medidas Covid na dívida publica - as garantias bancarias que o estado deu para as moratórias vão directo a esta conta de dívida publica?
...
Se alguém souber responder (dispenso o ácido anti-socialista :| ), tenho interesse em saber. É lamentavel o governo não ser mais transparente, e talvez isto seja demasiado trabalho para a nossa comunicação social (por uma vez na vida podiam fazer mais do que um copy-paste de um gráfico do banco de portugal).


A divida publica aumenta por uma razão muito simples: em praticamente todos os anos (senão em todos no período democrático) o saldo anual das contas públicas é deficitário, i.e. os custos são superiores às receitas. E sempre que assim é a "receita" é emitir dívida pública, sob forma de obrigações de dívida soberana por exemplo.

O que se tem verificado é que tanto a despesa (despesa publica) como a receita (receita fiscal) têm crescido, contudo a despesa tem crescido mais rapidamente que a receita (apesar de ser já uma % significativa do PIB) pelo que continuamos a ter deficit. Ainda recentemente o orçamento para 2022, o tal que acabou chumbado no Parlamento, previa uma despesa pública superior a 100.000 milhoes €, pela primeira vez na nossa história.

Espero ter esclarecido.


obrigado pelo esclarecimento.
como diz o Marco Martins, Portugal está condenado ao fio da navalha. os eleitores não votam por redução de despesa pública em tempo de vacas gordas, e quando algum factor externo (ie. subida taxas juro) quebra o modelo outra vez, não só obriga a redução de despesa como também a aumento de receita fiscal através de medidas violentas para os eleitores, que nunca podem experimentar redução de despesa em tempo de vacas gordas, associando diminuição de despesa a anos de profundo mal estar económico, voltando assim ao inicio - os eleitores não votam por redução de despesa em tempo de vacas gordas. nunca veremos o poder político mandatado para quebrar este ciclo. :wink:
resta então aumentar o PIB por cima de outros países, mas isso é outra conversa.


Sim, resumindo é isso :)
Os eleitores não votam para redução da despesa pública nem tão pouco para verem cortes.

Curiosamente estq notícia, até é muito boa...

https://www.jornaldenegocios.pt/economia/financas-publicas/orcamento-do-estado/detalhe/defice-orcamental-melhora-para-6652-milhoes-de-euros-ate-novembro

.. mas no entanto, lá para o meio, vem este texto, que deita por terra o ganho que se teve:

....A restante receita também aumentou muito (23,3%), em grande medida devido "à antecipação de verbas no âmbito do instrumento de Assistência da Recuperação para a Coesão e os Territórios da Europa (REACT EU) e do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)...."


Não sei como é noutros países, mas isto do país ser dependente de apoios, parece um pouco a situação da pessoa que fica desempregada por a sua empresa ter muitos impostos sociais e não conseguir ser competitiva...
...no entanto como a pessoa vai para o desemprego, tem acesso a apoios sociais que são mantidos com a cobrança exagerada às empresas ... mas, como a pessoa desempregada teve um apoio social (importante), vai voltar a votar nos mesmos que irão manter os impostos altos para se conseguirem manter os desempregados que o proprio estado promoveu...

Isto é um ciclo vicioso que não é fácil parar/inverter independentemente do governo que esteja no poder!
A meu ver, só será possível mudar numa destas situações:
a) após muitos anos com uma negociação e orientação do que se quer fazer e mudar e conseguir ser transversal entre cores políticas
b) com uma crise brutal que obrigue a novas políticas disruptivas e penalizadoras para o povo (o que se passou em 2008 foi mau, mas não tão mau porque fomos protegidos pelo euro estável, pelo BCE e pela troika)
c) com um cenário de grande crescimento e condições muito favoráveis

Neste momento apenas acredito ser possível o a) e b) e dúvido muito que o a) seja viável....
 
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Re: Políticas para Portugal

por PXYC » 26/12/2021 15:03

rg7803 Escreveu:
PXYC Escreveu:E nisto tudo, porque tem o valor absoluto da nossa dívida pública aumentado? Não sei. Não encontro essa resposta numa pesquisa Google. Não percebo se a dívida publica aumenta porque aumenta a despesa ou se porque desce a receita (provavelmente em anos Covid, ambas). Ou qual é o impacto das medidas Covid na dívida publica - as garantias bancarias que o estado deu para as moratórias vão directo a esta conta de dívida publica?
...
Se alguém souber responder (dispenso o ácido anti-socialista :| ), tenho interesse em saber. É lamentavel o governo não ser mais transparente, e talvez isto seja demasiado trabalho para a nossa comunicação social (por uma vez na vida podiam fazer mais do que um copy-paste de um gráfico do banco de portugal).


A divida publica aumenta por uma razão muito simples: em praticamente todos os anos (senão em todos no período democrático) o saldo anual das contas públicas é deficitário, i.e. os custos são superiores às receitas. E sempre que assim é a "receita" é emitir dívida pública, sob forma de obrigações de dívida soberana por exemplo.

O que se tem verificado é que tanto a despesa (despesa publica) como a receita (receita fiscal) têm crescido, contudo a despesa tem crescido mais rapidamente que a receita (apesar de ser já uma % significativa do PIB) pelo que continuamos a ter deficit. Ainda recentemente o orçamento para 2022, o tal que acabou chumbado no Parlamento, previa uma despesa pública superior a 100.000 milhoes €, pela primeira vez na nossa história.

Espero ter esclarecido.


obrigado pelo esclarecimento.
como diz o Marco Martins, Portugal está condenado ao fio da navalha. os eleitores não votam por redução de despesa pública em tempo de vacas gordas, e quando algum factor externo (ie. subida taxas juro) quebra o modelo outra vez, não só obriga a redução de despesa como também a aumento de receita fiscal através de medidas violentas para os eleitores, que nunca podem experimentar redução de despesa em tempo de vacas gordas, associando diminuição de despesa a anos de profundo mal estar económico, voltando assim ao inicio - os eleitores não votam por redução de despesa em tempo de vacas gordas. nunca veremos o poder político mandatado para quebrar este ciclo. :wink:
resta então aumentar o PIB por cima de outros países, mas isso é outra conversa.
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Re: Políticas para Portugal

por Marco Martins » 26/12/2021 1:01

rg7803 Escreveu:
PXYC Escreveu:E nisto tudo, porque tem o valor absoluto da nossa dívida pública aumentado? Não sei. Não encontro essa resposta numa pesquisa Google. Não percebo se a dívida publica aumenta porque aumenta a despesa ou se porque desce a receita (provavelmente em anos Covid, ambas). Ou qual é o impacto das medidas Covid na dívida publica - as garantias bancarias que o estado deu para as moratórias vão directo a esta conta de dívida publica?
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A divida publica aumenta por uma razão muito simples: em praticamente todos os anos (senão em todos no período democrático) o saldo anual das contas públicas é deficitário, i.e. os custos são superiores às receitas. E sempre que assim é a "receita" é emitir dívida pública, sob forma de obrigações de dívida soberana por exemplo.

O que se tem verificado é que tanto a despesa (despesa publica) como a receita (receita fiscal) têm crescido, contudo a despesa tem crescido mais rapidamente que a receita (apesar de ser já uma % significativa do PIB) pelo que continuamos a ter deficit. Ainda recentemente o orçamento para 2022, o tal que acabou chumbado no Parlamento, previa uma despesa pública superior a 100.000 milhoes €, pela primeira vez na nossa história.

Espero ter esclarecido.


https://sicnoticias.pt/economia/2021-12-23-Portugal-foi-uma-das-economias-mais-lentas-do-mundo-nos-ultimos-20-anos-69e17bfb

https://expresso.pt/economia/2021-12-22-Portugal-ultrapassado-no-PIB-per-capita-por-11-paises-desde-1999-35c6e378

Creio que muitas das críticas que faço, não têm como o objectivo a crítica a uma cor política (neste caso socialista). Critíco, porque sinto que Portugal porque considero que não estaremos no caminho certo! (embora o caminho certo, seja sempre um pouco relativo dependendo daquio que utilizamos como factor de comparação)

O facto da dívida pública aumentar, só por si não é mau, se a receita e a produção de riqueza do país também aumentar... tal como uma empresa, se crescer e quiser crescer mais, a certa altura terá de se endividar mais... mas com o objectivo de posteriormente baixar essa dívida para valores aceitáveis.

Como vemos nos 2 links anteriores, Portugal por mais justificações que tenha para a sua dívida, está lento e a ser ultrapassado por outros países e claro está que isso não é bom... Tal como uma empresa que está no meio da concorrência, quando começa a ser ultrapassada a certa altura perde a pedalada e vai de vela....
Embora um país seja algo que continue por gerações, não pode cair num cenário de manutenção de dívida e andar constantemente no fio da navalha, preocupado se os juros sobem ou os impostos sobem, etc...

Também não sou a favor que sejamos todos escravos e trabalhemos a custo zero!!! Não tem nada a ver com isso... mas tenho a certeza que temos de melhorar muitas coisas... há tantas que são simples, e certamente reduziriam os gastos do estado sem penalizar ninguém... e apenas gerindo melhor os seus recursos!!
 
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Re: Políticas para Portugal

por rg7803 » 25/12/2021 17:30

repetido
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Re: Políticas para Portugal

por rg7803 » 25/12/2021 17:30

PXYC Escreveu:E nisto tudo, porque tem o valor absoluto da nossa dívida pública aumentado? Não sei. Não encontro essa resposta numa pesquisa Google. Não percebo se a dívida publica aumenta porque aumenta a despesa ou se porque desce a receita (provavelmente em anos Covid, ambas). Ou qual é o impacto das medidas Covid na dívida publica - as garantias bancarias que o estado deu para as moratórias vão directo a esta conta de dívida publica?
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A divida publica aumenta por uma razão muito simples: em praticamente todos os anos (senão em todos no período democrático) o saldo anual das contas públicas é deficitário, i.e. os custos são superiores às receitas. E sempre que assim é a "receita" é emitir dívida pública, sob forma de obrigações de dívida soberana por exemplo.

O que se tem verificado é que tanto a despesa (despesa publica) como a receita (receita fiscal) têm crescido, contudo a despesa tem crescido mais rapidamente que a receita (apesar de ser já uma % significativa do PIB) pelo que continuamos a ter deficit. Ainda recentemente o orçamento para 2022, o tal que acabou chumbado no Parlamento, previa uma despesa pública superior a 100.000 milhoes €, pela primeira vez na nossa história.

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Re: Políticas para Portugal

por PXYC » 24/12/2021 21:19

E nisto tudo, porque tem o valor absoluto da nossa dívida pública aumentado? Não sei. Não encontro essa resposta numa pesquisa Google. Não percebo se a dívida publica aumenta porque aumenta a despesa ou se porque desce a receita (provavelmente em anos Covid, ambas). Ou qual é o impacto das medidas Covid na dívida publica - as garantias bancarias que o estado deu para as moratórias vão directo a esta conta de dívida publica?
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Re: Políticas para Portugal

por Masterchief » 23/12/2021 16:56

Nas palavras de um "famoso" socialista tuga, "as dividas não são para pagar.".
Já o famoso Socrates (não o filósofo, o outro) dizia "Para pequenos países como Portugal e Espanha, pagar a dívida é uma ideia de criança."

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Re: Políticas para Portugal

por Marco Martins » 23/12/2021 13:57

https://www.jornaldenegocios.pt/economia/financas-publicas/detalhe/endividamento-da-economia-aumenta-11-mil-milhoes-de-euros-em-outubro

Por sua vez, o endividamento do setor público aumentou "marginalmente" 0,1 mil milhões de euros, para 345,3 mil milhões.

"Esta subida resultou, sobretudo, do crescimento do endividamento perante o setor financeiro e as próprias administrações públicas (1,9 e 0,3 mil milhões de euros, respetivamente), que foi compensado pela diminuição do endividamento junto do exterior (2,2 mil milhões de euros)", indica o Banco de Portugal.

A dívida da economia encontrava-se assim dividida no final de outubro: 345,3 mil milhões de euros respeitavam ao setor público e 420,3 mil milhões de euros ao setor privado.


Será que estamos no bom caminho?
Após vários anos com juros baixos a dívida pública continua a aumentar, então como será nos próximos anos com a previsão de que os juros irão aumentar?

O sector privado até pode ter uma dívida maior, mas quando tiver problemas simplesmente fecha (e claro que afecta muita gente)... mas o sector público quando tiver problemas, não fecha!! Simplesmente vai buscar mais aos contribuintes e ao sector privado, criando maior pressão nesses!!!

Isto não é a história do bicho papão, no entanto gostava de tentar perceber melhor qual é o rumo que se pretende para o país!!!
Talvez fosse mais simples para todos se entendermos o que é feito com o nosso dinheiro e impostos... (é claro que o sector público é importante, nem coloco isso em questão..) ... a gestão que fazemos do mesmo e o pesso que queremos que ele tenha é que me levanta questões).

E isto deveria ser uma preocupação de todos os partidos... como fazer para melhorar a nossa economia e o sector público...
 
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Re: Políticas para Portugal

por Marco Martins » 23/12/2021 13:46

Spfgg Escreveu:
Marco Martins Escreveu:Vão ficar com metade dos slots, por isso pode ser que comecem a distribuir mais os voos pelo país...

Vão ficar com cerca de 95% dos slots.

https://eco.sapo.pt/2021/12/21/tap-entr ... edimentos/


Obrigado pela clarificação ;)
 
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Re: Políticas para Portugal

por Spfgg » 22/12/2021 20:21

Marco Martins Escreveu:Vão ficar com metade dos slots, por isso pode ser que comecem a distribuir mais os voos pelo país...

Vão ficar com cerca de 95% dos slots.

https://eco.sapo.pt/2021/12/21/tap-entr ... edimentos/
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Re: Políticas para Portugal

por Marco Martins » 22/12/2021 19:31

rg7803 Escreveu:Mais 3200 M€ para o bueiro da TAP.

https://cnnportugal.iol.pt/pedro-nuno-s ... 47f0a09611


Vão ficar com metade dos slots, por isso pode ser que comecem a distribuir mais os voos pelo país...

Só acho estranho não quererem reduzir o tamanho da empresa no número de aviões... será que até agora todos os voos estavam cheios, ou o problema de prejuízos da TAP ao longo dos anos seria por outros motivos?

Se o problema da TAP nos ultimos anos, eram as 3 empresas que tem de vender, porque motivo não foram vendidas antes?!?!
 
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Re: Políticas para Portugal

por rg7803 » 21/12/2021 21:01

Mais 3200 M€ para o bueiro da TAP.

https://cnnportugal.iol.pt/pedro-nuno-s ... 47f0a09611
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Re: Políticas para Portugal

por Caramelo » 20/12/2021 23:02

Com a Estrelinha como número 2, lá vamos todos ficar a "Saber Escrever Saber Falar" :mrgreen:

EE.jpg


https://portadaloja.blogspot.com/2021/1 ... gunda.html
 
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Re: Políticas para Portugal

por Marco Martins » 17/12/2021 12:56

https://www.jornaldenegocios.pt/economia/conjuntura/detalhe/banco-de-portugal-reve-em-alta-projecao-do-pib-de-2022-vai-subir-58


"A trajetória de crescimento é suportada pela manutenção de condições financeiras favoráveis e pela aplicação de fundos da União Europeia", explica o banco central


Quando no meio de tantos números bonitos, o BdP diz isto, o que podemos concluir no nosso rumo?!?!

Isto só transparece que o nosso crescimento económico está sustentado num castelo de cartas!!!

Se calhar deveriam corrigir para "condições financeiras favoráveis PARA A aplicação de fundos da União Europeia" !!!
A UE foi a única coisa especificada que contribuiu para os números!!!
 
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Re: Políticas para Portugal

por Marco Martins » 13/12/2021 14:01

MarcoAntonio Escreveu:Acho tudo isto mais lamentável e preocupante do que estranho. Infelizmente, foi preciso acontecer um acidente trágico para que se prestasse alguma atenção ao uso e abuso do excesso de velocidade por parte dos políticos.


O problema acho que vai continuar a existir, pois a preocupação do povo em geral é saber se o ministro que não é da sua cor partidaria será demitido ou não!!!
A meu ver "Cabritas, há muitos"!!
A preocupação das pessoas deveria ser que a lei fosse corrigida para evitar abusos dos políticos (seja nesta situação, seja noutras onde fazem as maiores ilegalidades com acompanhamento policial, quando o povo tem de esperar nas filas ordeiramente)!!!!

Ser político é uma profissão que deve ser valorizada e respeitada, mas também tem de ter as mesmas regras como as outras profissões todas!!
 
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Re: Políticas para Portugal

por Caramelo » 13/12/2021 11:45

O que nos vale é que até 30 de janeiro a nossa bi-ministra vai resolver todos os problemas que afectam a nossa justiça e administração interna :-k

https://portadaloja.blogspot.com/2021/1 ... el-de.html
Anexos
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Re: Políticas para Portugal

por MarcoAntonio » 11/12/2021 23:24

Eu entendi, mas isso é apenas mais um episódio e um dos aspectos de toda esta história (daí eu ter dito "tudo isto").
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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Re: Políticas para Portugal

por Lusitanus » 11/12/2021 23:09

MarcoAntonio Escreveu:Acho tudo isto mais lamentável e preocupante do que estranho. Infelizmente, foi preciso acontecer um acidente trágico para que se prestasse alguma atenção ao uso e abuso do excesso de velocidade por parte dos políticos.

O que eu acho estranho é o alegado erro da Procuradora ...
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Re: Políticas para Portugal

por MarcoAntonio » 11/12/2021 21:30

Acho tudo isto mais lamentável e preocupante do que estranho. Infelizmente, foi preciso acontecer um acidente trágico para que se prestasse alguma atenção ao uso e abuso do excesso de velocidade por parte dos políticos.
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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Re: Políticas para Portugal

por Lusitanus » 11/12/2021 20:47

Cabrita salvo por erro do MP

Erro da procuradora coloca elemento do Corpo de Segurança da PSP no carro do ex-ministro, quando o polícia seguia no carro de trás a pedido do governante. Na sua ausência, era Eduardo Cabrita quem dava as ordens, mas este garantiu não ter dado qualquer indicação sobre a velocidade a adotar.

Todas as testemunhas ouvidas no inquérito ao acidente do carro do ex-ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, afirmaram que a viatura em que este seguia, e que acabou por atropelar mortalmente um trabalhador que se encontrava na A6, apenas levava quatro pessoas, continuando sem se perceber como é que a procuradora do Ministério Público que deduziu a acusação chegou à conclusão de que seriam cinco, incluindo abusivamente um elemento do Corpo de Segurança da PSP, que é citado para ilibar o antigo governante.

Questionada sobre este erro, detetado pelo Inevitável na passada segunda-feira, a procuradora-geral da República, Lucília Gago, permanece em silêncio, sendo que desta falsa interpretação dos factos pode resultar responsabilidade disciplinar ou mesmo criminal para a magistrada que elaborou a acusação de homicídio por negligência ao motorista que conduzia o carro, se os advogados das partes entenderem que o erro cometido na acusação foi intencional. O erro poderá ainda ser corrigido na fase instrutória, se assim for requerido.

MP alinhou factos que agravam acusação ao motorista

O despacho redigido por Catarina Silva, que o Nascer do SOL consultou, refere que no carro do ministro seguiam o motorista mais quatro ocupantes, conclusão que a procuradora atribui à declaração em sede de inquérito do condutor Marco Pontes, mas que todos os depoimentos das testemunhas do processo contrariam. Todos referem que no carro do ministro estava o condutor e mais três ocupantes: no ‘lugar do morto’, ia o oficial de ligação da GNR no MAI, e, atrás, ia Eduardo Cabrita e um dos seus assessores de imprensa. O próprio Marco Pontes, nas declarações que prestou, refere isso mesmo, pelo que só poderá ser um erro intencional ou involuntário do despacho de acusação.

Já o elemento da PSP, Rogério Meleiro – que a procuradora refere como sendo a quinta testemunha que seguia na viatura –, ia, por decisão e ordem do próprio ministro, num outro carro atrás, acompanhado por mais dois colegas.
Segundo o Inevitável apurou junto de fontes da PSP, o protocolo do Corpo de Segurança desta força policial estabelece que o segurança do ministro deve acompanhá-lo sempre na viatura em que segue, porque «é ele quem deve controlar tudo o que se passa e analisar qualquer perigo que possa surgir». Além do mais, «é o único que tem legitimidade para exigir que se ande mais depressa ou mais devagar, que pode ligar ou desligar os sinais de emergência, ligar ou não as sirenes, mudar a trajetória, enfim, dar o corpo às balas».

Também de acordo com as normas protocolares, na ausência do elemento de segurança pessoal dentro do carro, quem manda na viatura é o ministro.

Assim, este erro factual da acusação contribui para retirar responsabilidades ao ministro. Isto porque, como se pode ler no despacho, Rogério Meleiro é uma das três testemunhas – juntamente com o oficial de ligação da GNR e o assessor do governante – que corroboram que Cabrita não deu qualquer indicação ao motorista sobre a velocidade a que devia circular: «A testemunha ocupava o lado direito da viatura conduzida por Marco Pontes. Desconhece a que velocidade circulava a viatura, confirma o posicionamento dos elementos que compunham a comitiva e afirma que o senhor ministro da Administração Interna não deu qualquer indicação quanto à velocidade a que devia de seguir a viatura, nem nunca foi estipulada qualquer velocidade de deslocação pelo Corpo de Segurança Pessoal».

Aliás, se Rogério Meleiro não estava dentro do carro, não poderia dar qualquer indicação ao condutor. Mas também não poderia afirmar que o ministro não deu qualquer indicação.

Contudo, nas declarações que o ex-governante prestou em sede de inquérito, a que o Nascer do SOL teve acesso, o próprio garante: «Não dei nenhuma indicação quanto à velocidade a adotar nem qualquer indicação sobre a urgência em chegar ao destino».

MP desvaloriza protocolo e retira responsabilidade a MAI

O grau de ameaça atribuído pelos Serviços de Informações de Segurança (SIS) a Eduardo Cabrita era de grau 3, ou seja, elevado, dadas as polémicas em que esteve envolvido. Por essa razão, o ex-ministro andava geralmente com uma equipa composta por 3 a 4 seguranças.

Estes elementos da Polícia, formados no Instituto Superior de Ciências Políticas e Segurança Interna, são treinados para reconhecer o perigo à distância – e uma das estratégias seguidas na deslocação de uma ‘entidade’ (que é como são referidos os elementos do Governo a quem dão protecção) é levar na viatura da ‘entidade’, ao lado do condutor, o seu ‘protetor direto’, que é o homem que serve de escudo à ‘entidade’ se houver um atentado. Rogério Moleiro, que estava incumbido dessa missão naquele dia, foi mandado pelo ministro para a viatura de trás, onde seguiam os restantes seguranças.

Nunca se saberá se, caso não tivesse abandonado o seu posto, o acidente teria ocorrido – e, em última análise, isso é apenas da responsabilidade do ministro.

Outro dos argumentos que serviu para incriminar o motorista foi o facto de este circular pela esquerda. Apesar de ter justificado que eram ordens do Corpo de Segurança Pessoal – e os elementos desta Polícia terem referido que ele ia na posição correta – a magistrada não aceitou o argumento.

Nuno Mendes, chefe de segurança da Alta Entidade, questionado pela GNR sobre pormenores do Protocolo de Segurança, disse não poder falar de matérias confidenciais, e que essas questões deveriam ser remetidas ao Diretor Nacional da PSP.

«Nós não podemos entregar o manual de práticas de segurança e colocar os nossos procedimentos na esfera pública. Seria a total perda de eficácia dos métodos. Mas a PSP podia responder a questões especificas sobre matérias em causa», adiantou fonte da PSP ao Nascer do SOL.

Catarina Silva podia ter feito uma diligência junto daquela Polícia para esclarecer estes procedimentos que atenuariam a responsabilidade do motorista, mas não tomou essa iniciativa.

Na estrada, o Corpo de Segurança toma a decisão de como devem seguir as viaturas. Naquele caso, seguiram-se as normas de quando se está numa autoestrada (ou há duas faixas): os carros vão desenquadrados, sendo que o carro do ministro segue à esquerda e o da segurança, que faz de escudo, à direita.

O Ministério Público considerou, ainda, que Marco Pontes conduzia em excesso de velocidade no momento de embate (a cerca de 163km/h, conforme a peritagem de especialistas da Universidade do Minho), alegando que o motorista «violou as regras de circulação rodoviária, sendo que não circulava em serviço de urgência de interesse público». Também, segundo a acusação, a comitiva «não fazia uso da sinalização legalmente imposta para o efeito».

Contudo, o manual de Segurança refere que, «quando o ministro se desloca em trabalho é sempre em serviço urgente de serviço público» e «não havendo viaturas para ultrapassar não há necessidade de as luzes irem ligadas».

Em relação ao excesso de velocidade, também há uma exceção no Código da Estrada que estabelece que a prática de uma contraordenação do género não dá lugar à instauração de procedimento quando se trata de «agentes das forças e serviços de segurança e órgãos de polícia criminal», ou «condutores de veículos em missão urgente de prestação de socorro ou em serviço urgente de interesse público».

O despacho também não manifesta dúvidas sobre os equipamentos de sinalização dos trabalhadores: «Envergavam botas de proteção (com biqueira de aço) e vestuário de alta visibilidade (colete refletor e calças com faixas refletoras)». Além de acrescentar que «a atividade em causa estava devidamente sinalizada por veículo de proteção que, no taipal de trás, dispunha do sinal de trabalhos na estrada, como complemento dispunha do sinal de obrigação de contornar obstáculos à esquerda e duas luzes rotativas, a qual se encontrava a cerca de 100m/150m do local de realização dos trabalhos».

A falta de sinalização foi sempre referida pelo ex-ministro e todos os membros da comitiva que o acompanhavam afirmam que a carrinha de sinalização de obra estava à frente do local do embate. E, por isso, poderá ser verdade que no percurso até ao embate não tenha sido possível ver qualquer sinalização, que não existiria. O próprio condutor da carrinha de sinalização explica no seu depoimento que o embate terá ocorrido a cerca de três metros do local onde estava parada a viatura – e que terá ido nessa mesma carrinha avisar os colegas que estavam mais à frente, tendo depois feito marcha-atrás para voltar ao local do acidente.


https://sol.sapo.pt/artigo/755619/cabri ... rro-do-mp-

Muuuuuuito estranho, e mais não digo ... :-#
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 11/12/2021 2:23

MarcoAntonio Escreveu: Alegar genericamente que os cuidados intensivos sao uma espécie de eutanasia prolongada é um nonsense


A referencia era a cuidados paliativos em pacientes que seriam potenciais candidatos a eutanásia. No final é de certa forma encaminhar o paciente de uma forma digna e com o menor sufrimento possível ao mesmo destino.

Não tinha qualquer sentido falar em paliativos fora desse contexto nem entendo qual é a dúvida.


Postei aqui sobre este tema por um simples motivo: não acredito minimamente, nem competencia, nem na boa vontade dos seres que povoam cargos de poder. As leis são elaboradas por gente sem formação, nem educaçãoo, nem ética, nem um requisicio de humanidade e desenhadas para favorer ideologias e interesses partidários. Esta será mais uma e no final o dinheiro que se poupe em cuidados paliativos será investido em comissões de ética e gabinetes de assessoria e afins. Num país imaturo como Portugal ninguém sabe ao certo as consequèncias de uma lei desse tipo e não é preto no branco como se pinta aqui que é tudo rosas. Portanto um debate limpo e claro era o mínimo que se podia exigir e envolvimento de especialistas tem de ser altamente proactivo. O facto de muitos estarem felizes com a mingua massa intlectual que povoa a AR não quer dizer que o resto tenha de comer e ficar calado (na prática sim infelizmente).

Tanto é que foram barradas pelo TC, instituição que ainda vai tendo alguma reputação e competencia para intervir mas cujo dever não é impedir loucuras ideologicas e nem sequer tem o poder de o fazer desde que respeitem o premiditado na contituição. Mas que também não podem deixar passar leis que são incoerentes e inconsistentes como foi o caso desta e como deve ser em tantas leis de especialidade que a carga burocrática é tão excessiva que as torna impractiveis.


I suggested to Pleiter that the insurance companies must prefer to pay a one-off fee for euthanising someone to spending a vast sum in order to keep that person, needy and unproductive, alive in a nursing home.

Pleiter’s pained expression suggested that I had introduced a note of cynicism into a discussion that should be conducted on a more elevated plane. “There’s not an atom in my body that is in sympathy with what you are describing,” he replied. “This isn’t about money … it’s about empathy, ethics, compassion.” And he restated the credo that animates right-to-die movements everywhere: ‘I strongly believe there is no need for suffering.’


The more I learned about it, the more it seemed that euthanasia, while assigning commendable value to the end of life, might simultaneously cheapen life itself. Another factor I hadn’t appreciated was the possibility of collateral damage. In an event as delicately contractual as euthanasia, there are different varieties of suffering.


it isn’t uncommon for depressives or lonely people to emphasise a physical ailment in order to get their euthanasia request approved.



...when Marie-Louise returned from holidays she found out that this colleague had euthanised her patient.


When I visited Marie-Louise several months after the event, she remained bewildered by what had happened. As with Marc, guilt was a factor; if she hadn’t gone away, would her patient still be alive? Now she was making plans to leave the practice, but hadn’t yet made an announcement for fear of unsettling her other patients. “How can I stay here?” she said. “I am a doctor and yet I can’t guarantee the safety of my most vulnerable patients.”


Two years ago the Netherlands’ health and justice ministers issued a joint proposal for a “completed life” pill that would give anyone over 70 years of age the right to receive a lethal poison, cutting the doctor out of the equation completely. In the event, the fragmented nature of Dutch coalition politics stopped the proposal in its tracks, but doctors and end-of-life specialists I spoke to expect legislation to introduce such a completed-life bill to come before parliament in due course.


The question for any country contemplating euthanasia legislation is whether the practice must inevitably expand
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Re: Políticas para Portugal

por MarcoAntonio » 9/12/2021 17:26

Cuidados paliativos actualmente é muito abrangente e aplica-se a pacientes em diversos contextos, inclui pacientes no domicilio por exemplo e não apenas internados, não é estritamente mutuamente exclusivo com receber outro tipo de tratamentos - embora se assuma que não serão para curar por não existir cura, não estar disponível ou não ser viável no paciente. Embora as pessoas tendam possivelmente a ligar cuidados paliativos a pacientes em estado/fase terminal, os cuidados paliativos também enquadram pacientes com doença crónica progressiva e incurável como doentes oncológicos com cancros avançados/metastizados ou doenças degenerativas, nomeadamente. Estes pacientes podem viver anos e com excelente qualidade de vida comparado com o que era possivel há anos atrás, ainda que não seja possível cura-los. Alegar genericamente que os cuidados intensivos sao uma espécie de eutanasia prolongada é um nonsense (já quanto a casos específicos, teria de ouvir mais detalhes - condição, alternativas, expectativas, etc - antes sequer de arriscar uma opinião pessoal).
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
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Re: Políticas para Portugal

por Marco Martins » 9/12/2021 16:30

BearManBull Escreveu:
MarcoAntonio Escreveu:
BearManBull Escreveu:Já agora vejo os cuidados paliativos como uma espécie de eutanásia prolingada.

O que é que entendes por cuidados paliativos e podes justificar porque é que é uma espécie de eutanásia prolongada?


Respondendo aos dois.

Nos paliativos muitas vezes as pessoas estáo sedadas de tal forma que jà nem sei bem se ainda se podem considerar como estando conscientes. Nao sera em todos os casos, mas a partir de determinado ponto è algo desse genero.


A sua visão do que se passa nos cuidados paliativos é um pouco limitada.
Espero que nunca tenha de ter algum familiar lá ou ter sequer de visitar alguém lá, pois ver]a que o sofrimento de quem lá está não se compara a nenhum outro.
Se pudesse ir perguntar a quem lá está, se preferiam estar lúcido e sem sedação ou se preferia esperar 10 anos por uma cura, certamente as respostas o ilucidassem sobre a dor dessas pessoas, nos ]ultimos momentos da sua vida, que por vezes se podem prolongar por meses...

Em tudo, podemos encontrar falcatruas sobre qualquer lei, e sobre a eutanasia também poderão haver... mas nao poderemos penalizar milhares apenas por cause de umas unidades!!
 
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 7/12/2021 16:26

MarcoAntonio Escreveu:
BearManBull Escreveu:Já agora vejo os cuidados paliativos como uma espécie de eutanásia prolingada.

O que é que entendes por cuidados paliativos e podes justificar porque é que é uma espécie de eutanásia prolongada?


Respondendo aos dois.

Nos paliativos muitas vezes as pessoas estáo sedadas de tal forma que jà nem sei bem se ainda se podem considerar como estando conscientes. Nao sera em todos os casos, mas a partir de determinado ponto è algo desse genero.
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
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Re: Políticas para Portugal

por Pata-Hari » 5/12/2021 17:18

também não entendo o que podem os cuidados paliativos ter a ver com este tema. Sabes o que são cuidados paliativos...?
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