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Barroso: Governo com PCP e BE seria "muito negativo" para o país
"A menos que tenha havido uma conversão súbita de todos aqueles que até ontem eram contra a União Europeia, contra o Tratado Orçamental, princípios da União Europeia e da Zona Euro parece-me que um Governo que fosse constituído por forças anti-europeias e anti-Tratado Orçamental seria muito negativo, do ponto de vista da confiança no nosso país". É que, apesar de o país já ter saído da crise, "nada é irreversível".
A advertência é de Durão Barroso, ex-primeiro-ministro e presidente da Comissão Europeia, que, em entrevista ao Diário Económico, afirma ainda que o próprio eleitorado socialista não terá votado para ter PCP e BE no Governo. "Há uma coisa que sei: os eleitores socialistas não votaram no PS para um Governo com PCP e BE. Toda a gente sabe que não foi esse o sentido de voto dos eleitores socialistas". Solução? "Deve haver espaço para a negociação, para o acordo. Espero que a coligação, que está no poder, e o maior partido da oposição, encontrem pontos para chegar a um acordo. Porque saímos da crise, é verdade, ultrapassámos a fase mais difícil, mas nada é irreversível".
"Com certeza a coligação não tem uma maioria na Assembleia da República, por isso, deve negociar. O PS deve também negociar. O que me pareceria negativo, de um ponto de vista económico, até para a imagem do país, é que aqueles que não aceitam os compromissos internacionais de Portugal, aqueles que se opõem à União Europeia, ao Tratado Orçamental - que hoje em dia é uma obrigação do Estado português - venham para o Governo. É que nesse caso, do ponto de vista internacional, as pessoas começavam a dizer: que Governo é este? É um Governo que vai ou não cumprir as suas obrigações?", argumenta Barroso.
Continuo a vender as minhas accoes portuguesas o resto de ontem:::
"A menos que tenha havido uma conversão súbita de todos aqueles que até ontem eram contra a União Europeia, contra o Tratado Orçamental, princípios da União Europeia e da Zona Euro parece-me que um Governo que fosse constituído por forças anti-europeias e anti-Tratado Orçamental seria muito negativo, do ponto de vista da confiança no nosso país". É que, apesar de o país já ter saído da crise, "nada é irreversível".
A advertência é de Durão Barroso, ex-primeiro-ministro e presidente da Comissão Europeia, que, em entrevista ao Diário Económico, afirma ainda que o próprio eleitorado socialista não terá votado para ter PCP e BE no Governo. "Há uma coisa que sei: os eleitores socialistas não votaram no PS para um Governo com PCP e BE. Toda a gente sabe que não foi esse o sentido de voto dos eleitores socialistas". Solução? "Deve haver espaço para a negociação, para o acordo. Espero que a coligação, que está no poder, e o maior partido da oposição, encontrem pontos para chegar a um acordo. Porque saímos da crise, é verdade, ultrapassámos a fase mais difícil, mas nada é irreversível".
"Com certeza a coligação não tem uma maioria na Assembleia da República, por isso, deve negociar. O PS deve também negociar. O que me pareceria negativo, de um ponto de vista económico, até para a imagem do país, é que aqueles que não aceitam os compromissos internacionais de Portugal, aqueles que se opõem à União Europeia, ao Tratado Orçamental - que hoje em dia é uma obrigação do Estado português - venham para o Governo. É que nesse caso, do ponto de vista internacional, as pessoas começavam a dizer: que Governo é este? É um Governo que vai ou não cumprir as suas obrigações?", argumenta Barroso.
