Re: BPI faz cisão com BFA

Por norma nao costumo fazer comentarios em relacao a este tipo de noticias, muito menos de coisas que involvam o amigo Ulrich ( no qual nao revejo nenhum tipo expecial de empatia ) .
Mas, devido a gravidade da situacao, creio que seria interessante deixar aos restantes algumas linhas de pensamento para futura discussao:
Angola esta neste momento a realizar o maior aperto a comunidade expatriada, e em particular a comunidade portuguesa largamente apoiada em pequenas empresas e muito conectada com a construcao e a revenda de material importato de portugal. Ora vejamos:
- Foi publicado a alguns dias as novas tabelas aduaneiras para productos importados, onde as taxas duplicaram e algumas tripilicaram dos valores anteriores. Isto ou e reflectido no valor final dos productos ( que nao creio visto o custo dos productos importados e um disparate ) ou entao a amiga Isabel ja conseguiu criar um novo entrave a qualquer concorrente na distribuicao grossista ).
- A construcao em Angola esta parada. As empresas nacionais estao com os valores mais altos dos ultimos 14 anos de recebimentos em atraso. A situacao nao tende a melhorar.
- As novas obras estao paradas. Depois das eleicoes onde era tudo para ontem, a torneira fechou.
- As petroliferas estao a ameacar que com as taxas actuais e o custo actual de desenvolvimento, o petroleo em Angola esta condenado.
- A SONANGOL esta praticamente em falencia tecnica.
- Os novos emprestimos com a China ja sao feitos com condicoes bastante mais desfavoraveis para o governo Angolano do que no passado, e o amigo Brasileiro tambem ja tem problemas entre portas suficientes....
Mas assim mesmo, a elite Angolana continua em peso em Portugal, ora vejamos:
- EFACEC : Isabel dos Santos. Empresa referencia na electro mecanica nacional. Presta manutencao e servicos a grande parte das centrais hidroelecticas em portugal e a CCGT's mais "antigas"
- SONAE : esta historia da Sonae Angola so tem um caminho, sul... veremos como vai a NOS navegar entre a tempestade que se avizinha. A SONAE em retalho, e principalmente em controlo de stock / logistica e sem duvida lider mundial! TESCO e afins vem a Sonae comprar solucoes tecnologicas e productos inovadores desenvolvidos em Portugal.
- BPI / OPA / Fusao BCP / Cisao....
- MOTA ENGIl : ja comecaram a vender os ouros. A logistica era um income garantido para a mota, assim como as PPP's. A saida destes negocios torna a empresa totalmente vulneravel a variacao da carteira de encomendas na construcao, e estando centrada a actividade em paises de 3o mundo ( ANGOLA, Mocambique, outros paises sub-sarianos e America do SUl, nao augura grande sucesso futuro no curto tempo ).
A burgesia Portuguesa neste momento esta totalmente descapitalizada e as regras europeias nao permitem muito mais jogadas..... Uma ideia louca de reganhar algum controlo teria sempre de vir do estrangeiro, e de preferencia nao indo contra o poder instituido em Angola, sendo que qualquer tentativa de hostilidade tera piores consequencias:
- PHAROL / Unitel / OI
- NOVO BANCO / BESA / Recebimentos futuros.
- BCP / Sonangol
- BPI / BFA
- Galp e a actividade conjunta com a sonangol em Angola
seria combinar as negociacoes num bolo unico, sendo que do lado angolano, os accionistas sao sempre os mesmos.
A unitel e das empresas mais rentaveis do mundo em telecomunicacoes, sendo bastante cobicada pela Isabelinha e sua gente Os contractos tem restricoes a mudanca de titularidade da OI para os angolanos e aquando da fusao com a OI os problemas ja foram levantados.....
Eu proporia na loucura total e de forma totalmente irrealista :
A OI reverte a participacao na UNITEL para a PHAROL ( para a parte originaria ) para eliminar o problema do nao pagamento de dividendos e enconstar a SONANGOL a parede. A PHAROL cauciona mais uma parte da sua participacao e ganha uma unidade operacional que pagando os dividendos gera lucros que a OI nao esta a ver ( logo recompra + mais valia para compensar a avaliacao incial dos activos da PT ( Que eu acho que foram muito subestimados ).
O NOVO BANCO e o BCP, via a participacao que tem na PHAROL como accionistas de referencia, entalam a SONANGOL e servem de moeda de troca entre o BPI e a Isabel (UNITEL).
UNITEL e vendida a SONANGOL e dividendos + venda revertem para retomar o controlo na OI e cobrir parte do buraco com a RioForte.
Os espanhois nao aceitam a venda a Isabel da participacao do BFA mas aceitam a separacao da actividade angolana. Apos a separacao lancam OPA ao BPI ( e passam a operar algo a semelhanca do SANTANDER )
A sonae, via SONAECOM que ainda possui 2.14% do capital da NOS ( logo tem os 25% com a Isabel + 2.5% na sonaecom ) ( e o BPI Com mais 4.56% ) lancam operacao de bloqueio a Isabel via OPA num novo veiculo ( em linha com os espanhois ) e consequente diminuicao do free float.
O millennium faz incorporacao dos COCOS e o estado Portugues passa a ter 20 e tal % ( logo diluicao completa da SONANGOL deixando de ser forca de bloqueio). BCP via pre acordo com os espanhois compra a % da operacao do BPI africana + dos pequenos accionistas para manter posicao de controlo para resolver a questao dos racios e dos grandes riscos e deixa a ISABEL com as calcas na mao e efectua fusao das actividades em MZ e em Angola.
BCP torna-se no maior banco a operar quer em MZ quer em ANGOLA
BPI integra o la caixa
PHAROL recupera grande parte do investimento
NOS passa para o controlo portugues ( logo parceria La Caixa / Sonae com racios distintos e acordo de compra no tempo se do interesse do La Caixa ).
Isabelina fica com a UNITEL e perde o sistema financeiro Angolano ( isto sim, uma jogada de risco brutal ), assim como o BPI e o BCP via SONANGOL e a NOS.
O estado portugues com tempo, e ao estilo dos Ingleses, faz depois vendas em mercado ( para ambos BCP e NOVO BANCO ).
Um abraco
Mas, devido a gravidade da situacao, creio que seria interessante deixar aos restantes algumas linhas de pensamento para futura discussao:
Angola esta neste momento a realizar o maior aperto a comunidade expatriada, e em particular a comunidade portuguesa largamente apoiada em pequenas empresas e muito conectada com a construcao e a revenda de material importato de portugal. Ora vejamos:
- Foi publicado a alguns dias as novas tabelas aduaneiras para productos importados, onde as taxas duplicaram e algumas tripilicaram dos valores anteriores. Isto ou e reflectido no valor final dos productos ( que nao creio visto o custo dos productos importados e um disparate ) ou entao a amiga Isabel ja conseguiu criar um novo entrave a qualquer concorrente na distribuicao grossista ).
- A construcao em Angola esta parada. As empresas nacionais estao com os valores mais altos dos ultimos 14 anos de recebimentos em atraso. A situacao nao tende a melhorar.
- As novas obras estao paradas. Depois das eleicoes onde era tudo para ontem, a torneira fechou.
- As petroliferas estao a ameacar que com as taxas actuais e o custo actual de desenvolvimento, o petroleo em Angola esta condenado.
- A SONANGOL esta praticamente em falencia tecnica.
- Os novos emprestimos com a China ja sao feitos com condicoes bastante mais desfavoraveis para o governo Angolano do que no passado, e o amigo Brasileiro tambem ja tem problemas entre portas suficientes....
Mas assim mesmo, a elite Angolana continua em peso em Portugal, ora vejamos:
- EFACEC : Isabel dos Santos. Empresa referencia na electro mecanica nacional. Presta manutencao e servicos a grande parte das centrais hidroelecticas em portugal e a CCGT's mais "antigas"
- SONAE : esta historia da Sonae Angola so tem um caminho, sul... veremos como vai a NOS navegar entre a tempestade que se avizinha. A SONAE em retalho, e principalmente em controlo de stock / logistica e sem duvida lider mundial! TESCO e afins vem a Sonae comprar solucoes tecnologicas e productos inovadores desenvolvidos em Portugal.
- BPI / OPA / Fusao BCP / Cisao....
- MOTA ENGIl : ja comecaram a vender os ouros. A logistica era um income garantido para a mota, assim como as PPP's. A saida destes negocios torna a empresa totalmente vulneravel a variacao da carteira de encomendas na construcao, e estando centrada a actividade em paises de 3o mundo ( ANGOLA, Mocambique, outros paises sub-sarianos e America do SUl, nao augura grande sucesso futuro no curto tempo ).
A burgesia Portuguesa neste momento esta totalmente descapitalizada e as regras europeias nao permitem muito mais jogadas..... Uma ideia louca de reganhar algum controlo teria sempre de vir do estrangeiro, e de preferencia nao indo contra o poder instituido em Angola, sendo que qualquer tentativa de hostilidade tera piores consequencias:
- PHAROL / Unitel / OI
- NOVO BANCO / BESA / Recebimentos futuros.
- BCP / Sonangol
- BPI / BFA
- Galp e a actividade conjunta com a sonangol em Angola
seria combinar as negociacoes num bolo unico, sendo que do lado angolano, os accionistas sao sempre os mesmos.
A unitel e das empresas mais rentaveis do mundo em telecomunicacoes, sendo bastante cobicada pela Isabelinha e sua gente Os contractos tem restricoes a mudanca de titularidade da OI para os angolanos e aquando da fusao com a OI os problemas ja foram levantados.....
Eu proporia na loucura total e de forma totalmente irrealista :
A OI reverte a participacao na UNITEL para a PHAROL ( para a parte originaria ) para eliminar o problema do nao pagamento de dividendos e enconstar a SONANGOL a parede. A PHAROL cauciona mais uma parte da sua participacao e ganha uma unidade operacional que pagando os dividendos gera lucros que a OI nao esta a ver ( logo recompra + mais valia para compensar a avaliacao incial dos activos da PT ( Que eu acho que foram muito subestimados ).
O NOVO BANCO e o BCP, via a participacao que tem na PHAROL como accionistas de referencia, entalam a SONANGOL e servem de moeda de troca entre o BPI e a Isabel (UNITEL).
UNITEL e vendida a SONANGOL e dividendos + venda revertem para retomar o controlo na OI e cobrir parte do buraco com a RioForte.
Os espanhois nao aceitam a venda a Isabel da participacao do BFA mas aceitam a separacao da actividade angolana. Apos a separacao lancam OPA ao BPI ( e passam a operar algo a semelhanca do SANTANDER )
A sonae, via SONAECOM que ainda possui 2.14% do capital da NOS ( logo tem os 25% com a Isabel + 2.5% na sonaecom ) ( e o BPI Com mais 4.56% ) lancam operacao de bloqueio a Isabel via OPA num novo veiculo ( em linha com os espanhois ) e consequente diminuicao do free float.
O millennium faz incorporacao dos COCOS e o estado Portugues passa a ter 20 e tal % ( logo diluicao completa da SONANGOL deixando de ser forca de bloqueio). BCP via pre acordo com os espanhois compra a % da operacao do BPI africana + dos pequenos accionistas para manter posicao de controlo para resolver a questao dos racios e dos grandes riscos e deixa a ISABEL com as calcas na mao e efectua fusao das actividades em MZ e em Angola.
BCP torna-se no maior banco a operar quer em MZ quer em ANGOLA
BPI integra o la caixa
PHAROL recupera grande parte do investimento
NOS passa para o controlo portugues ( logo parceria La Caixa / Sonae com racios distintos e acordo de compra no tempo se do interesse do La Caixa ).
Isabelina fica com a UNITEL e perde o sistema financeiro Angolano ( isto sim, uma jogada de risco brutal ), assim como o BPI e o BCP via SONANGOL e a NOS.
O estado portugues com tempo, e ao estilo dos Ingleses, faz depois vendas em mercado ( para ambos BCP e NOVO BANCO ).
Um abraco