Futebol e Harvard
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Re: Futebol e Harvard
No caso das instituições portuguesas não sei qual é o panorama geral. Sei que a Nova de economia e a Católica tem tem tido algum credito lá fora.Não sei se é só fogo de vista.
Mas eu diria que hoje em dia, pelo menos nas áreas da engenharia, estamos parados no tempo. Ainda se está em 2006 e no pós Bolonha. cursos mais preocupados em dar formação geral do formação especifica, a qual quando abordada tende a ser muito teórica e pouco virada para a realidade das empresas. Existe uma grande diferença entre as universidades de engenharia e as empresas que fornecem serviços nessas áreas.
Os cortes orçamentais nas instituições superiores também é preocupante no sentido de que quando os professores mais antigos (e com mais experiência) se reformam não existe renovação do quadro. O mais preocupante é a perda de qualidade dos quadros à medida que os professores de referencia vão deixando a actividade e não existe ninguém do seu calibre para continuar o trabalho desenvolvido.
Mas eu diria que o maior problema do ensino superior hoje em dia é:
1º desfasamento do que é ensinado e da realidade e necessidades das empresas associadas à actividade,
2º promessas irreais em determinados cursos que apenas conduz a gastarem uma quantia significativa de dinheiro e um emprego numa área diferente do curso/desemprego. Como é que ainda não se mexeu no numero de vagas de arquitectura e direito? O mercado está completamente esmagado com 100 pessoas a 1 osso, o empregador pode oferecer condições de trabalho miseráveis e ainda ter dezenas de candidatos.
Atenção o problema não está em tirar uma formação superior, o problema está no desfasamento entre as vagas oferecidas e necessidade real da economia.
Mas eu diria que hoje em dia, pelo menos nas áreas da engenharia, estamos parados no tempo. Ainda se está em 2006 e no pós Bolonha. cursos mais preocupados em dar formação geral do formação especifica, a qual quando abordada tende a ser muito teórica e pouco virada para a realidade das empresas. Existe uma grande diferença entre as universidades de engenharia e as empresas que fornecem serviços nessas áreas.
Os cortes orçamentais nas instituições superiores também é preocupante no sentido de que quando os professores mais antigos (e com mais experiência) se reformam não existe renovação do quadro. O mais preocupante é a perda de qualidade dos quadros à medida que os professores de referencia vão deixando a actividade e não existe ninguém do seu calibre para continuar o trabalho desenvolvido.
Mas eu diria que o maior problema do ensino superior hoje em dia é:
1º desfasamento do que é ensinado e da realidade e necessidades das empresas associadas à actividade,
2º promessas irreais em determinados cursos que apenas conduz a gastarem uma quantia significativa de dinheiro e um emprego numa área diferente do curso/desemprego. Como é que ainda não se mexeu no numero de vagas de arquitectura e direito? O mercado está completamente esmagado com 100 pessoas a 1 osso, o empregador pode oferecer condições de trabalho miseráveis e ainda ter dezenas de candidatos.
Atenção o problema não está em tirar uma formação superior, o problema está no desfasamento entre as vagas oferecidas e necessidade real da economia.
Stilgar: Take my life Usul (Paul), it's the only way.
Paul: I'M POINTING THE WAY!
DUNE 2
Re: Futebol e Harvard
A excelência paga-se. Aliás, sempre se pagou. E ainda bem.
"Portugueses pagam 160 mil euros para serem os melhores"
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interi ... id=4611197
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"Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better." - Samuel Becket
Pára de dar crédito fácil ao que lês e ouves, escuta o que o preço está a fazer e olha para o que te rodeia. - O Alquimista
Pára de dar crédito fácil ao que lês e ouves, escuta o que o preço está a fazer e olha para o que te rodeia. - O Alquimista
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- Registado: 12/3/2014 0:58
Re: Futebol e Harvard
em relação um curso numa universidade da ivy league ou stanford é uma bagatela em termos relativos com o ensino privado ou politécnico nacional... os cursos ministrados nessas instituições até por 1 euro já eram caros... atendendo ao que por lá se ensina e ao fraco nível de exigência aplicado 

As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Re: Futebol e Harvard
Serra Lapa Escreveu:O conhecido gestor de fundos John Paulson deu a Harvard o maior donativo nos 379 anos de história da universidade: 400 milhões de dólares. A Bloomberg detalha a notícia.
Muito típico americano. Chama-se comprar um lugar na historia. A nova ala/biblioteca/centro de estudos Jonh Paulson. Penso também que, quem tem mesmo muitos milhões, não dá o mesmo valor ao dinheiro que a maioria das pessoas. Independentemente do sucesso, esforço e mérito para ganhar esse dinheiro, acaba-se por pensar que não se precisa de tanto dinheiro e que sem deixar de ser multimilionário, é possível devolver à sociedade parte desse dinheiro.
Não obstante, para mim a mundo universitário americano é uma bolha a rebentar. Dar 100 mil euros por uma formação... só tem rebentado famílias americanas nos últimos anos, porque a expectativa não corresponde à realidade. Alias, esse tema é abordado no Shark Tank e nos 60 min.
https://www.youtube.com/watch?v=ZAwBN2Q8L14
https://www.youtube.com/watch?v=E23x5zERF7E
http://www.dcclothesline.com/2014/12/28 ... ng-market/
https://www.youtube.com/watch?v=UgdNTzul27k
http://www.cbsnews.com/news/dropping-ou ... -the-cost/
Stilgar: Take my life Usul (Paul), it's the only way.
Paul: I'M POINTING THE WAY!
DUNE 2
Re: Futebol e Harvard
É uma tradição americana o pessoal doar uma parte do que ganhou durante a vida à universidade onde estudou (alma mater) como reconhecimento por ter sido um dos fatores do sucesso na vida, em especial quando se ganhou muito dinheiro.
Quanto ao futebol, não deixa de ser curioso que é precisamente o país do mundo que menos liga ao dito (para eles "soccer") que levanta o véu de corrupção que o cobre.
Quanto ao futebol, não deixa de ser curioso que é precisamente o país do mundo que menos liga ao dito (para eles "soccer") que levanta o véu de corrupção que o cobre.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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Futebol e Harvard
Não sou fã especial do sistema norte-americano. Nem no que se refere a algum tipo de pensamento, mas há diferenças abissais entre os vários países.
Enquanto não mudarmos as mentalidades seremos sempre pequeninos, tacanhos e discutimos à segunda-feira o jogo do anterior domingo.
Eu que até gosto de futebol, não deixo de criticar as inúmeras somas que este desporto envolve. Por esta jangada de pedra os mecenas apoiam uns chutos na bola, nos EUA fazem isto:
O conhecido gestor de fundos John Paulson deu a Harvard o maior donativo nos 379 anos de história da universidade: 400 milhões de dólares. A Bloomberg detalha a notícia.
Enquanto não mudarmos as mentalidades seremos sempre pequeninos, tacanhos e discutimos à segunda-feira o jogo do anterior domingo.
Eu que até gosto de futebol, não deixo de criticar as inúmeras somas que este desporto envolve. Por esta jangada de pedra os mecenas apoiam uns chutos na bola, nos EUA fazem isto:
O conhecido gestor de fundos John Paulson deu a Harvard o maior donativo nos 379 anos de história da universidade: 400 milhões de dólares. A Bloomberg detalha a notícia.
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