Re: Pharol - Topico geral
Enviado: 21/12/2020 16:24
Fórum dedicado à discussão sobre os Mercados Financeiros - Bolsas de Valores
http://teste.caldeiraodebolsa.jornaldenegocios.pt/
http://teste.caldeiraodebolsa.jornaldenegocios.pt/viewtopic.php?f=3&t=84402
fosgass2020 Escreveu:box Escreveu:
fosgass2020,
A parte que menciona dos 5.000 milhões de prejuízo fiscal, é uma componente pouco valorizada no mercado ( no link que indicou, menciona que pode ser usado durante 8 anos e não 5 conforme menciona ).
No entanto, gostaria de deixar uma reflexão sobre o tema. Antes de mais, quero mencionar que sou um leigo no que se refere a fiscalidade, mas gostaria de deixar a seguinte ideia :
Vamos supor que a empresa "XPTO" têm uma elevada carga fiscal anual, com o negocio de vento em poupa e utiliza toda e qualquer estratégia fiscal para reduzir a mesma mas não consegue. Adquirir uma empresa com este tipo de prejuizo fiscal ( que irá consolidar na empresa mãe), não seria uma boa alternativa para obter uma maximização de valor para o accionista?
Exemplo:
Empresa Mãe : IRC média anual : 50 Milhões€
50 milhões x 8 anos = 400 Milhões€
Vamos supor que apresenta uma OPA sobre 51% do capital a 0.25 € = Aprox. 115 milhões€
Beneficio = 400 milhões€ ( componente fiscal ) - 115 milhões€ ( custo da OPA) = 285 milhões€
Este raciocínio é totalmente descabido ?
Agradecia comentários !
box,
Para quem é um leigo na fiscalidade, tiro-lhe o chapéu.
Concordo consigo que ninguém liga nenhuma ao componente fiscal da PHA, sendo esse o seu maior activo de momento.
O raciocínio tem lógica e deve haver gente por aqui que saiba responder, eu não.
Saberia, se me tivesse saído o euromilhões no outro dia, não aconteceu. Infelizmente!
A SONAE é que deve ter-se prometido a si própria depois da OPA que nunca mais olharia para a PT. Mas não deve haver muitos negócios deles que deem 285 milhões de euros em 8 anos, fora o que virá do outro lado do atlântico via participação de 5% na Oi... deve andar tudo a dormir!
box Escreveu:
fosgass2020,
A parte que menciona dos 5.000 milhões de prejuízo fiscal, é uma componente pouco valorizada no mercado ( no link que indicou, menciona que pode ser usado durante 8 anos e não 5 conforme menciona ).
No entanto, gostaria de deixar uma reflexão sobre o tema. Antes de mais, quero mencionar que sou um leigo no que se refere a fiscalidade, mas gostaria de deixar a seguinte ideia :
Vamos supor que a empresa "XPTO" têm uma elevada carga fiscal anual, com o negocio de vento em poupa e utiliza toda e qualquer estratégia fiscal para reduzir a mesma mas não consegue. Adquirir uma empresa com este tipo de prejuizo fiscal ( que irá consolidar na empresa mãe), não seria uma boa alternativa para obter uma maximização de valor para o accionista?
Exemplo:
Empresa Mãe : IRC média anual : 50 Milhões€
50 milhões x 8 anos = 400 Milhões€
Vamos supor que apresenta uma OPA sobre 51% do capital a 0.25 € = Aprox. 115 milhões€
Beneficio = 400 milhões€ ( componente fiscal ) - 115 milhões€ ( custo da OPA) = 285 milhões€
Este raciocínio é totalmente descabido ?
Agradecia comentários !
fosgass2020 Escreveu:Sigaaa!
Entretanto, nas notícias "com letra pequena", a PHA terá mesmo que pagar 1mio€ à Concorrência, mas a coima fica suspensa agora por 3 anos:
https://eco.sapo.pt/2020/12/09/tribunal ... res-da-pt/
Não muda nada, uma vez que já estava reflectido nas contas.
Para quem não viu a última apresentação, aqui vai:
https://conteudos.pharol.pt/Documents/P ... OV2020.pdf
Está lá tudo, resumido, inclusivé os 5.000 milhões de prejuízo fiscal que podem ser usados nos próximos 5 anos. Pelo menos sabemos que nos próximos 5 anos a PHA vai ter uma carga fiscal reduzida.
E, já agora, a última apresentação da Oi, porque a PHA é, fundamentalmente, os 5,51% da Oi:
ri.oi.com.br/Oi2012/web/download_arquivos.asp?id_arquivo=BFC24489-8EAC-49C7-B4C4-CB98EA6547E5
Penso que a "piada" da PHAROL é que é uma empresa pequena, com as contas praticamente limpas e cujos activos têm um potencial gigantesco. Só de pensar, por exemplo, no valor que a Oi vai ter quando acabar o procedimento de recuperação judicial, até me dá a volta à cabeça. Há que ter paciência!
HOPE01 Escreveu:Bom dia,
Relativamente a dois aspectos referidos nos 2 últimos comentários:
1) ao contrário do Leilão do Móvel (que já estava "encaminhado", por falta de interessados), o Leilão da InfraCO (Rede Fibra Óptica) está condenado a ser um sucesso, uma vez que os interessados que se perfilam são mais que muitos. E o vencedor com a melhor proposta será um parceiro estratégico da OI, sendo a InfraCO um player neutro (a OI terá 49%) e, tendo a OI mais recursos, significa que a actual e belíssima capacidade de expansão da rede de Fibra Óptica (e dos Clientes Consumidores) será ainda melhor.
2) a partir do momento (2º semestre de 2021) em que a OI saia oficialmente do estado de Recuperação Judicial, dezenas de Fundos irão adquirir posição na OI, comprando milhões de ações, de um sector/negócio nevrálgico e com futuro, o que irá alavancar o preço das ações.
Cumprimentos
RogerR Escreveu:https://www.linkedin.com/posts/rodrigo-m-abreu_nysefloortalk-activity-6744384482897395712-ioTp
Muito interessante
VBFonseca Escreveu:Confirmação do negócio da venda da Oi móvel: https://www.infomoney.com.br/mercados/o ... -do-tempo/
Oi S.A. – Em Recuperação Judicial
CNPJ/ME no 76.535.764/0001-43 NIRE 33.3.0029520-8 Companhia Aberta
COMUNICADO AO MERCADO
Celebração de Contrato de Compra e Venda da UPI Data Center
Oi S.A. – Em Recuperação Judicial (“Oi” ou “Companhia”) comunica aos seus acionistas e ao mercado em geral que, em continuidade ao informado por ocasião da divulgação dos Fatos Relevantes de 15 de junho de 2020 e 26 de novembro de 2020, a Companhia, a Telemar Norte Leste S.A. – Em Recuperação Judicial e a Oi Móvel S.A. – Em Recuperação Judicial celebraram, em 11 de dezembro de 2020, junto à Titan Venture Capital e Investimentos Ltda. (“Titan”), o Contrato de Compra e Venda de Ações Através de UPI e Outras Avenças (“Contrato”), tendo por objeto a venda da UPI Data Center à Titan, vencedora do procedimento competitivo realizado em 26 de novembro de 2020 (“Operação”), em conformidade com o Aditamento ao Plano de Recuperação Judicial homologado pelo Juízo da 7a Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro em 5 de outubro de 2020.
Concluída a Operação, a Titan pagará pela aquisição da UPI Data Center o montante de R$ 325.000.000,00, da seguinte forma: (i) uma parcela à vista em dinheiro no montante de R$ 250.000.000,00; e (ii) o valor remanescente, de R$ 75.000.000,00, em parcelas a serem pagas na forma e prazo previstos no Contrato.
A efetiva conclusão da Operação, com a transferência das ações relativas à UPI Data Center para a Titan, está sujeita ao cumprimento de condições precedentes usuais para operações dessa natureza, previstas no Contrato.
A Companhia manterá seus acionistas e o mercado informados sobre o desenvolvimento dos assuntos objeto deste Comunicado.
Rio de Janeiro, 14 de dezembro de 2020.
Oi S.A. – Em Recuperação Judicial Camille Loyo Faria
Diretora de Finanças e Relações com Investidores
RogerR Escreveu:Boa tarde,
porque razão queremos sempre mais do que temos? Mesmo que não existam outras propostas para o leilão do móvel não significa que a situação seja excelente? O plano de recuperação não está a ser cumprido e mesmo acima das expectativas que existiam há algum tempo atrás?
No final da recuperação, a ocorrer antes do inicialmente planeado, a OI terá uma dívida muito reduzida e estará focada num negócio do futuro - a fibra e o 5G. E convém não esquecer que estamos a falar de um país com população de 213 milhões!
Acredito que a OI continuará a valorizar-se e que quando a processo de recuperação judicial terminar, o valor da empresa em bolsa aumentará significativamente. É impressionante a recuperação de credibilidade que esta empresa conseguiu - finalmente uma Administração profissional e competente.