jccgold Escreveu:fj201 Escreveu:- Ele fez exactamente o contrário do que prometeu. Tens problemas de memória muito graves: ele prometeu romper com a austeridade, e ganhou eleições e um referendo nessa base. Mesmo assim assinou um monumental plano de austeridade. E agora prepara-se para executá-lo.
Quem tem graves falhas de memória és tu. Exactamente porque não conseguiu implantar aquilo que queria, romper com a austeridade imposta de fora, é que marcou novas eleições. Não se agarrou ao poder. E voltou a conseguir a maioria que tinha.
E continuam a dizer que a Grécia não conseguiu o que queria. Conseguiu sim. Já tem a promessa de no fim do ano, serem revistos os juros da dívida. Se eu tiver uma dívida de 100 bilioes de euros mas me emprestarem dinheiro a juro 0% para ir fazendo roll-over à dívida, a dívida continua solvente. Esse é o ponto principal de dar tempo à Grécia e os gregos conseguiram-no.
No resto vão atacar a fuga ao fisco, cujos partidos anteriores não o fizeram com a conivencia do FMI basta ver o que foi o caso da lista "Lagarde"
Quer dizer eu ganho umas eleições para 4 anos, e tenho de mostrar que não estou agarrado ao poder passados 6 meses??? Que imbecilidade.
O que ele fez, e por isso torna-o pior que os outros políticos em geral, foi exactamente o mesmo que os outros - um monumental plano de austeridade - mas com 3 eleições pelo meio, e depois de ter puxado o país para a ponta do abismo, desgraçando a economia e o povo, para de seguida meter a viola no saco e cumprir com tudo o que a troika quer. Nem mudar o nome à troika conseguiu. Isto claramente torna-o pior político que a esmagadora maioria. Pior só se tivesse mesmo entrado em bancarrota como queria o amigo varoufakis da esquerda caviar.
Vão atacar a fuga ao fisco vão...olha já começou o "ataque":
Quando Alexis Tsipras se demitiu e lançou a Grécia nas segundas legislativas de 2015, apostou na reeleição e na conquista de um novo grupo parlamentar que, saído do Syriza e de um aliado, garantisse a maioria que garantisse a estabilidade.
O primeiro choque do renovado Tsipras com a realidade poderá ocorrer já na sexta-feira, quando regressar do encontro de chefes de estado e de governo em Bruxelas, relativo à crise de refugiados. Será então que se votará, no Parlamento grego, as medidas que o primeiro-ministro eleito e reeleito em 2015 deu a conhecer.
O documento inicial com as medidas propostas pelo Governo para assegurar a cedência à Grécia de mais 2.000 milhões de euros referentes ao terceiro resgate - assinado por Tsipras antes das eleições - foi discutido entre os deputados do Syriza e apresentado pelo Governo. Até à votação no parlamento na sexta-feira dará vários passos, começando já hoje a ser analisado pelos comités Económico, Social, Produção e Comércio. Na quarta-feira emitirão o seu relatório conjunto. Antes de os deputados apresentarem o seu voto, debaterão as medidas durante quinta e sexta-feira.
Conta o jornal Kathimerini que Nikos Nikolopoulos, um dos deputados do partido da coligação, Gregos Independentes, já anunciou um braço-de-ferro com o Governo. Será, à partida, menos um dos quatro deputados que o executivo leva de vantagem sobre toda a oposição.
Tal como aconteceu em Portugal durante a presença da ‘troika', e nos dois resgates gregos anteriores, o Governo terá de aprovar no parlamento legislação que conduza a reformas exigidas pelos credores. Para o pacote de 2.000 milhões de euros serão apresentadas medidas como o fim faseado das pensões antecipadas - até 2022, deverá entrar em vigor o limite mínimo de 67 anos -, uma das mexidas de fundo no sistema de pensões. Quem se tenha candidatado à reforma antes de 18 de Agosto estará isento das alterações. Contudo, aqueles que já estão aposentados e ainda não têm 67 anos terão 10% de corte no valor do seu cheque mensal.
Outras alterações surgirão no aumento de penalizações por evasão fiscal - pena de prisão até dois anos - e do imposto sobre rendas imobiliárias, de 11 para 15% para rendimentos até 12 mil euros e de 33 a 35% para valores superiores. E isto com efeito retroactivo a 1 de Janeiro. A cobrança será efectuada independentemente de receberem, ou não, o respectivo valor da renda dos inquilinos. Algo que, explica o Financial Times, poderá ser especialmente problemático em Atenas, onde o incumprimento é elevado. O Kathimerini escreve que a associação dos proprietários já as designou de "medidas brutais".
Outro grupo afectado será o dos agricultores, que além da possível perda de subsídios de combustível, poderão em breve ver o imposto sobre rendimento comercial ser duplicado para os 26% normais na Grécia. E, explica o Financial Times (FT), pagos à cabeça.
Além de decisões que tentam colocar as contas de 2015 em linha com a previsão, haverá medidas - ao todo, 50, segundo o FT - também vistas em Portugal, como a liberalização do mercado do gás. O aumento de IVA já foi feito de 13 para 23% em seis ilhas abastadas com elevado turismo, mas ainda se mantêm dúzias menos populares onde o imposto segue inalterado, talvez à espera de novos pacotes de medidas necessários, entre os quais o que previsivelmente no próximo mês será adoptados para justificar mais um cheque de 15 a 25 milhões de euros necessários para recapitalização dos quatro maiores bancos gregos - valores ainda em negociação com o BCE.
Para se juntarem às "vítimas" da austeridade, os deputados aceitaram, segundo anunciou o Governo, um corte de 10% nos seus vencimentos e a perda da isenção parcial de IRS. Também neste lado da Europa já se passou por este exemplo, quando, em 2010, Espanha e Portugal decidiram retirar aos deputados - além de outros funcionários ligados à máquina do Estado -exactamente 10% do seu vencimento.
Resumindo: Corte em ordenados em pensões; Aumento generalizado e brutal dos impostos.
VAI TSIPRAS!!! MOSTRA A TODOS COMO SE FAZ ANTI-AUSTERIDADE!!!!!!
(Os gregos e os portugueses merecem a vida que têm. Continuem a votar bem à esquerda que só traz felicidade)