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Caldeirão da Bolsa

Tiroteio em Paris

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Tiroteio em Paris

por Marco Martins » 15/7/2016 17:31

ativo Escreveu:
ricardmag Escreveu:É para que serve o maior mito da humanidade, a religião.

Com o pretexto religioso tem-se praticado muito Bem e muito Mal ...



Acho que a religião é apenas um meio a que as pessoas se "agarram" para fazer algo...

Hitler não seguiu nenhuma religião e fez o que fez.... todos os dias são feitos crimes e sem seguirem uma religião...

Mas é verdade, que muitas vezes a religião dá forças para que as massas se juntem para fazer algo pelo bem ou pelo mal... mas o maior problema não é aquilo que as religiões defendem, mas sim aquilo que as pessoas pensam e fazem...

Se formos ver o conteúdo de todas as religiões, o bem e o respeito pelo próximo está presente nelas... só que o Homem é que distorce sempre conforme os seus interesses...
 
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Re: Tiroteio em Paris

por ricardmag » 15/7/2016 17:01

:mrgreen: , os adereços do avatar refletem a minha postura nos mercados, a espingarda são as entradas (longas ou curtas) e a catana o corte das perdas.
A cara tapada reflete o meu anonimato junto dos outros intervenientes.

Quanto à religião é verdade que também fizeram bem mas acho que não chega aos calcanhares do que fizeram mal, desde o Egipto até agora passando pelas cruzadas.
Não é segredo nenhum que a religião é usada para desresponsabilizar os atos do homem e que todas as histórias e figuras da religião são na realidade os astros :-# :-$
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Re: Tiroteio em Paris

por Ativo » 15/7/2016 16:46

ativo Escreveu:
ricardmag Escreveu:É para que serve o maior mito da humanidade, a religião.

Com o pretexto religioso tem-se praticado muito Bem e muito Mal ...

"ricarmag", os "adereços" exibidos pelo teu "avatar", dão-te um ar "suspeito" ... :mrgreen:
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Re: Tiroteio em Paris

por Ativo » 15/7/2016 16:34

ricardmag Escreveu:É para que serve o maior mito da humanidade, a religião.

Com o pretexto religioso tem-se praticado muito Bem e muito Mal ...
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Re: Tiroteio em Paris

por ricardmag » 15/7/2016 16:18

É para que serve o maior mito da humanidade, a religião.
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Re: Tiroteio em Paris

por Marco Martins » 15/7/2016 16:10

ativo Escreveu:Já se atiraram aviões contra edifícios para se matarem pessoas. Ontem atirou-se um camião contra pessoas para as matar.

Tudo serve para matar outros seres humanos. Não há palavras suficientes para qualificar o comportamento dos autores dessas tragédias ... :twisted: :twisted: :twisted:



O problema do terrorismo é esse... não se visam alvos, mas sim vitimas
 
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Re: Tiroteio em Paris

por Ativo » 15/7/2016 16:07

Já se atiraram aviões contra edifícios para se matarem pessoas. Ontem atirou-se um camião contra pessoas para as matar.

Tudo serve para matar outros seres humanos. Não há palavras suficientes para qualificar o comportamento dos autores dessas tragédias ... :twisted: :twisted: :twisted:
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Re: Tiroteio em Paris

por Marco Martins » 15/7/2016 15:42

Por acaso os terroristas ainda não se lembraram de fazer estragos numa bolsa de negociações!!!

Isso, sim é que faria estragos, pois no mundo ocidental tudo se move à volta do dinheiro...
 
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Re: Tiroteio em Paris

por Marco Martins » 15/7/2016 13:32

Ulisses Pereira Escreveu:Infelizmente, os mercados nem reagem. Digo infelizmente não porque se deva mostrar medo ao terrorismo mas porque barbaridades como estas começam a tornar-se banais. São os dias que temos. E o mundo que temos.

Abraço,
Ulisses


Sim, tal como as pessoas, os mercados vão-se adaptando...
 
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Re: Tiroteio em Paris

por Ulisses Pereira » 15/7/2016 13:29

Infelizmente, os mercados nem reagem. Digo infelizmente não porque se deva mostrar medo ao terrorismo mas porque barbaridades como estas começam a tornar-se banais. São os dias que temos. E o mundo que temos.

Abraço,
Ulisses
"Acreditar é possuir antes de ter..."

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Re: Tiroteio em Paris

por Marco Martins » 15/7/2016 13:19

Agora não foi em Paris mas em Nice!!!

Tudo parece indicar que Le Pen crescerá em França... e que vai haver uma mudança grande na Europa...

Existem duas opções:
- uma mudança cultural grande com limitação a outras culturas, onde existem danos ao nível das liberdades e isolamento dos países
- uma tentativa de abertura a outras culturas onde se pode chegar a um ponto sem retorno onde a cultura francesa e europeia é absorvida por outras culturas..

Isto não é uma questão nova para o homem... a história tem n situações onde as culturas foram absorvidas por outras ou onde houve isolamentos para que não fossem absorvidos...
 
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Re: Tiroteio em Paris

por Carrancho_ » 17/1/2015 3:57

Conferência Muçulmana de paz na Noruega...




Um abraço,

Carrancho
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Re: Tiroteio em Paris

por Carrancho_ » 17/1/2015 3:34

A opinião de um muçulmano que em 30 minutos (ou quase por não entender os primeiros 1:20 :) ) de palestra, subscrevo quase na totalidade.




Em relação à liberdade de expressão, não consigo entender muito bem esse conceito de "defensores da liberdade de expressão com limites", se lhe aplicarem limites ao gosto de cada um deixa de ser liberdade de expressão. Este direito está consagrado na Constituição da República, fundamental em qualquer regime democrático.


Artigo 37.º

Liberdade de expressão e informação

1. Todos têm o direito de exprimir e divulgar livremente o seu pensamento pela palavra, pela imagem ou por qualquer outro meio, bem como o direito de informar, de se informar e de ser informados, sem impedimentos nem discriminações.

2. O exercício destes direitos não pode ser impedido ou limitado por qualquer tipo ou forma de censura.

3. As infracções cometidas no exercício destes direitos ficam submetidas aos princípios gerais de direito criminal ou do ilícito de mera ordenação social, sendo a sua apreciação respectivamente da competência dos tribunais judiciais ou de entidade administrativa independente, nos termos da lei.

4. A todas as pessoas, singulares ou colectivas, é assegurado, em condições de igualdade e eficácia, o direito de resposta e de rectificação, bem como o direito a indemnização pelos danos sofridos.




Artigo 38.º

Liberdade de imprensa e meios de comunicação social

1. É garantida a liberdade de imprensa.

2. A liberdade de imprensa implica:

a) A liberdade de expressão e criação dos jornalistas e colaboradores, bem como a intervenção dos primeiros na orientação editorial dos respectivos órgãos de comunicação social, salvo quando tiverem natureza doutrinária ou confessional;
b) O direito dos jornalistas, nos termos da lei, ao acesso às fontes de informação e à protecção da independência e do sigilo profissionais, bem como o direito de elegerem conselhos de redacção;
c) O direito de fundação de jornais e de quaisquer outras publicações, independentemente de autorização administrativa, caução ou habilitação prévias.

3. A lei assegura, com carácter genérico, a divulgação da titularidade e dos meios de financiamento dos órgãos de comunicação social.

4. O Estado assegura a liberdade e a independência dos órgãos de comunicação social perante o poder político e o poder económico, impondo o princípio da especialidade das empresas titulares de órgãos de informação geral, tratando-as e apoiando-as de forma não discriminatória e impedindo a sua concentração, designadamente através de participações múltiplas ou cruzadas.

5. O Estado assegura a existência e o funcionamento de um serviço público de rádio e de televisão.

6. A estrutura e o funcionamento dos meios de comunicação social do sector público devem salvaguardar a sua independência perante o Governo, a Administração e os demais poderes públicos, bem como assegurar a possibilidade de expressão e confronto das diversas correntes de opinião.

7. As estações emissoras de radiodifusão e de radiotelevisão só podem funcionar mediante licença, a conferir por concurso público, nos termos da lei.



Artigo 39.º

Regulação da comunicação social

1. Cabe a uma entidade administrativa independente assegurar nos meios de comunicação social:

a) O direito à informação e a liberdade de imprensa;
b) A não concentração da titularidade dos meios de comunicação social;
c) A independência perante o poder político e o poder económico;
d) O respeito pelos direitos, liberdades e garantias pessoais;
e) O respeito pelas normas reguladoras das actividades de comunicação social;
f) A possibilidade de expressão e confronto das diversas correntes de opinião;
g) O exercício dos direitos de antena, de resposta e de réplica política.

2. A lei define a composição, as competências, a organização e o funcionamento da entidade referida no número anterior, bem como o estatuto dos respectivos membros, designados pela Assembleia da República e por cooptação destes.



Artigo 40.º

Direitos de antena, de resposta e de réplica política

1. Os partidos políticos e as organizações sindicais, profissionais e representativas das actividades económicas, bem como outras organizações sociais de âmbito nacional, têm direito, de acordo com a sua relevância e representatividade e segundo critérios objectivos a definir por lei, a tempos de antena no serviço público de rádio e de televisão.

2. Os partidos políticos representados na Assembleia da República, e que não façam parte do Governo, têm direito, nos termos da lei, a tempos de antena no serviço público de rádio e televisão, a ratear de acordo com a sua representatividade, bem como o direito de resposta ou de réplica política às declarações políticas do Governo, de duração e relevo iguais aos dos tempos de antena e das declarações do Governo, de iguais direitos gozando, no âmbito da respectiva região, os partidos representados nas Assembleias Legislativas das regiões autónomas.

3. Nos períodos eleitorais os concorrentes têm direito a tempos de antena, regulares e equitativos, nas estações emissoras de rádio e de televisão de âmbito nacional e regional, nos termos da lei.



Artigo 41.º

Liberdade de consciência, de religião e de culto

1. A liberdade de consciência, de religião e de culto é inviolável.

2. Ninguém pode ser perseguido, privado de direitos ou isento de obrigações ou deveres cívicos por causa das suas convicções ou prática religiosa.

3. Ninguém pode ser perguntado por qualquer autoridade acerca das suas convicções ou prática religiosa, salvo para recolha de dados estatísticos não individualmente identificáveis, nem ser prejudicado por se recusar a responder.

4. As igrejas e outras comunidades religiosas estão separadas do Estado e são livres na sua organização e no exercício das suas funções e do culto.

5. É garantida a liberdade de ensino de qualquer religião praticado no âmbito da respectiva confissão, bem como a utilização de meios de comunicação social próprios para o prosseguimento das suas actividades.

6. É garantido o direito à objecção de consciência, nos termos da lei.


Artigo 42.º

Liberdade de criação cultural

1. É livre a criação intelectual, artística e científica.

2. Esta liberdade compreende o direito à invenção, produção e divulgação da obra científica, literária ou artística, incluindo a protecção legal dos direitos de autor.


Qual a dúvida? Querem limitar exactamente o quê, não entendo, o problema é serem caricaturas, ser sátira, serem crenças religiosas, mau gosto, comédia !?! Ou será que apenas se deve limitar a liberdade de expressão quando esta não agrada a um qualquer grupo terrorista que nos ameaça de morte?
Sendo ateu compreendem que me possa sentir ofendido quando uma religião e suas escrituras sagradas defende que por ser infiel vou arder no inferno para a eternidade. Será isto suficiente para os censurar, ou terá de existir um grupo de ateus mais fundamentalistas a anunciar a morte para quem não aplique as regras deles?

Só pretendo lembrar que na actualidade estamos a ser ameaçados por grupos radicais islamitas que pretendem impor a lei islâmica (sharia) a todo o mundo, independentemente de credos, raças ou culturas. Não consigo acreditar que a alguém minimamente informado do que é a sharia a que estes grupos radicais nos querem subjugar passe pela cabeça que a melhor solução é fazer o que nos exigem.
Um abraço,

Carrancho
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Re: Tiroteio em Paris

por Skud » 16/1/2015 1:27

Gostaria só de deixar a definição de caricatura, pois parece ser a origem ou não de tais atos.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
1) Caricatura é um desenho de um personagem da vida real, tal como políticos e artistas. Porém, a caricatura enfatiza e exagera as características da pessoa de uma forma humorística, assim como em algumas circunstâncias acentua gestos, vícios e hábitos particulares em cada indivíduo. Ser caricato é ser objeto de comicidade, ironia ou ter algo peculiar na face ou no corpo, levados ao exagero, à sátira jocosa ou como crítica de costumes.

Historicamente a palavra caricatura vem do italiano caricare (carregar, no sentido de exagerar, aumentar algo em proporção).

A caricatura é a "mãe" do expressionismo, onde o artista desvenda as impressões que a índole e a alma deixaram na face da pessoa.

A distorção e o uso de poucos traços são comuns na caricatura. Diz-se que uma boa caricatura pode ainda captar aspectos da personalidade de uma pessoa através do jogo com as formas. É comum sua utilização nas sátiras políticas; às vezes, esse termo pode ainda ser usado como sinônimo de grotesco (a imaginação do artista é priorizada em relação aos aspectos naturais) ou burlesco.


Origem: CITI
2) Num sentido lato, a caricatura é a intencional e irónica deformação de pessoas ou objectos e situações, abrangendo a noção de origem francesa caricature(representação de pessoas) e a noção anglo-saxónica de cartoon (representação de situações).

Falar de caricatura é falar no exagero, na sátira, na ironia, na inversão da ordem e em todas as contradições que a realidade tende esconder e que o artista quer mostrar. «Aponta os defeitos com subtileza, exalta as qualidades com um sorriso.» (Manuel Ribeiro, 1931, pp.10)

Questionar as contradições da realidade é o principal objectivo da caricatura, trazendo a lume questões sérias a sorrir.

A caricatura é uma síntese, um esquema que simplifica a anatomia sem, contudo, descaracterizar o caricaturado, acentuando, pelo contrário, os seus traços distintivos. Pode dizer-se que é uma redução que amplia o grotesco. Uma representação que denota uma ideia e pensamento maiores. É uma sátira à vida que elege como seu principal alvo os actores políticos procurando alertar os leitores para os desequilíbrios e injustiças da actualidade.

Ao caricaturista não basta ser desenhador tem de ser investigador e procurar conhecer melhor o caricaturado: os seus tiques, atitudes, gestos pessoais. A caricatura deve reunir para além dos aspectos físicos, os aspectos psicológicos, a alma. «Vale o que não está lá mas usa-se o espírito.» António

Nas Considerações sobre a Arte da Caricatura, Manuel Ribeiro refere «É no traço mais extravagante e, por vezes, fora da verdade, que nós encontramos uma expressão verdadeira.» e Joaquim Vieira acrescenta «Se a caricatura é por definição a arte do exagero, nada mais natural que a ideia correspondente também o seja.»

Duas questões finais para reflexão:

Será que se eu disser que o Mundo é RETANGULAR e que Deus, Alá, Zeus, etc são inferiores a mim, mereço ser MORTO? (R: Não. Serei provavelmente parvo ou maluco).

E se o faço sobre a forma de CARICATURA (R: Não. Mas já não sou provavelmente parvo ou maluco, pois os objetivos são outros e diversos tal como foi sublinhado nas definições).

Abraço
Skud
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Re: Tiroteio em Paris

por Valetes » 15/1/2015 18:26

Muçulmanos moderados?

Mas o que é isto de moderados? Tipo: beba com moderação? Enfim, como nunca ouvi tal termo aplicado a outras religiões, e como nunca nenhum se apresentou como tal, estou curioso.

Mas bom era encontrar, um que não seja moderado, mas sim radical. Radical ao ponto de deixar a mulher sair à rua com os cabelos ao vento.
 
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Re: Tiroteio em Paris

por ricardmag » 15/1/2015 10:14

centropoly, estou a ver que és daqueles utilizadores que gosta que respondam ás tuas questões mas depois quando é confrontado ou não tem resposta ignora, enfim!

Não sei porque estás a bater na questão das mortes, toda a gente que escreveu neste tópico repudia essa questão, seja em França ou na Nigéria.
A questão que se está a debater é a questão da liberdade de expressão. Já apresentaste alguns argumentos que defendes, outros utilizadores também, mas a tua contra-argumentação em relação ás questões que te colocaram é que não estou a ver. O atomez colocou algumas que também gostava de ver respondidas.

Faz uma forcinha e não sejas rato, não fujas às questões. Se não sabes responder diz que não sabes, fica bem melhor...

Cumprimentos
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Re: Tiroteio em Paris

por centropoly » 15/1/2015 3:41

O MAIOR CEGO É O QUE NÃO QUER VER
Para quem a leitura é complicada, não se pode exigir que a interpretem


Hoje, felizmente já não existem tantos analfabetos, mas Infelizmente ainda existem muitas pessoas para as quais a simples leitura é muito complicada... é por isso impensável esperar delas uma interpretação correcta da leitura.

Deixo portanto umas ilustrações visuais
Anexos
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Re: Tiroteio em Paris

por tncm » 14/1/2015 14:57

bogos Escreveu:
tncm Escreveu:Uma coisa é certa, toda a gente no charlie hebdo sabia que ao publicar certos cartoons estavam a ofender os islamitas.


É um pouco como fazer a acção sem saber a consequência....

A liberdade de expressão no seu limite desemboca na anarquia, que de todo pode não ser mau, se essa anarquia for organizada!!! Mas como pode uma anarquia ser organizada se é anarquia, o vale tudo?

De facto parece-me que os jornalistas do Charlie sabiam o que estavam a fazer e sabiam os riscos que estavam a correr. Mas estariam preparados para isto conscientemente?

A lei diz.....matar dá cadeia. Mas é isso impeditivo para a concretização do ato?

A liberdade de expressão tem muito que se lhe diga, mas eu opto pelo ser Charlie, pois tenho capacidade de encaixe na caixa para aceitar até aquilo que falem mal de mim. Mas tenho que aceitar que nem toda a gente pode escorrer da caixa e não ficar escandalizado com certas atitudes!!!

Cumprimentos



Ora aí está! Toda a gente é diferente e o que para mim é infame, para outro é normal... e vice versa. Para os islamitas radicais qualquer representação pictórica do profeta é punida com a morte, lá no país deles. Mas se no estrangeiro repetidamente provocam com as ditas representações acompanhadas de sátiras mordazes ao seu modo de vida (atenção que eu oponho-me veementemente a tipo de radicalismo, no tempo das cruzadas o radicalismo partiu dos cristãos, lembram-se?) este tipo de ações era mais ou menos previsível.
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Re: Tiroteio em Paris

por bogos » 14/1/2015 14:27

tncm Escreveu:Uma coisa é certa, toda a gente no charlie hebdo sabia que ao publicar certos cartoons estavam a ofender os islamitas.


É um pouco como fazer a acção sem saber a consequência....

A liberdade de expressão no seu limite desemboca na anarquia, que de todo pode não ser mau, se essa anarquia for organizada!!! Mas como pode uma anarquia ser organizada se é anarquia, o vale tudo?

De facto parece-me que os jornalistas do Charlie sabiam o que estavam a fazer e sabiam os riscos que estavam a correr. Mas estariam preparados para isto conscientemente?

A lei diz.....matar dá cadeia. Mas é isso impeditivo para a concretização do ato?

A liberdade de expressão tem muito que se lhe diga, mas eu opto pelo ser Charlie, pois tenho capacidade de encaixe na caixa para aceitar até aquilo que falem mal de mim. Mas tenho que aceitar que nem toda a gente pode escorrer da caixa e não ficar escandalizado com certas atitudes!!!

Cumprimentos
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Re: Tiroteio em Paris

por tncm » 14/1/2015 14:12

Uma coisa é certa, toda a gente no charlie hebdo sabia que ao publicar certos cartoons estavam a ofender os islamitas.
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Re: Tiroteio em Paris

por Krupper » 14/1/2015 14:06

centropoly Escreveu:TODOS NÓS antes de emitir uma opinião acerca deste assunto, primeiro acho que devíamos responder às quatro perguntas seguintes que eu próprio vou responder antes de emitir a mina opinião:

1º Concorda com a liberdade de expressão? SIM concordo.
2º Concorda com o terrorismo? NÃO, não concordo.
3º Acha que o respeito deve estar presente nas nossas vidas? SIM, sempre, o respeito é IMPRESCINDÍVEL.
4º O acto de ofender é censurável? SIM, é.

O "terrorismo", no sentido lato da palavra, é condenável, penso que não há duvidas, mas para quem não sabe o que as palavras "liberdade", "respeito" e "ofender" querem exactamente dizer, aqui fica o seu significado:

LIBERDADE:
li•ber•da•de
(latim libertas, -atis)
substantivo feminino
1. Direito de proceder conforme nos pareça, contanto que esse direito não vá contra o direito de outrem.

RESPEITO:
res·pei·to
(latim respectus, -us, acção de olhar para trás, espectáculo, atenção)
substantivo masculino
1. Sentimento que nos impede de fazer ou dizer coisas desagradáveis a alguém.

OFENDER:
o·fen·der |ê| - Conjugar
(latim offendo, -dere)
verbo transitivo
1. Fazer mal a (outrem por actos ou palavras).
2. Magoar; injuriar, doestar; escandalizar.

Assim sendo, acho SIMPLESMENTE RIDÍCULOS alguns dos comentários que pude aqui ler quando defendem a liberdade de expressão usada pelo charlie hebdo no caso em concreto... comentários esses que espelham bem a mentalidade deficiente, retrograda e leiga de um povo de tal forma submisso ao poder cego de algumas elites, ao ponto de ficarem sem capacidade própria para raciocinar, ficando de tal forma bloqueados e impedidos de serem honestos para fazerem uma análise imparcial do verdadeiro problema, motivados ainda pelo VERGONHOSO movimento em massa de governantes e populações a favor das práticas extremistas de liberdade do charlie hebdo, que tanto ofendeu e desrespeitou deliberadamente um culto. A liberdade de expressão NÃO É ISSO, usar da liberdade de expressão, não significa ter o direito ou legitimidade para ofender e desrespeitar seja quem for, para tudo há limites e regras. Seja em que contexto for, quando não há limites nem regras, o caos instala-se, e os efeitos de um caos são imprevisíveis.

Um acto terrorista é sem duvida lamentável, mas tanto ou mais lamentável é quem se acha intocável e não tem o mínimo respeito pelos outros.

Termino dizendo que o problema deste assunto e de muitos outros pelo mundo fora devem-se à falta de respeito entre os homens, e depois claro, gera-se o efeito "bola de neve"...

Já agora e em jeito de "remate", deixo alguns dos muitos e velhos ditados populares para meditarem:

-"A tua liberdade termina onde a minha começa"
-"Muito riso, pouco siso"
-"Isto não é a República das bananas"
-"Com coisas sérias não se brinca"
-"À vontade não é à vontadinha"
-"Quando se declara a guerra, o Diabo alarga o Inferno"
-"Quando é de morte o mal, não há médico para curar tal"


Penso que me fiz entender,
Sou a favor da liberdade de expressão e contra o terrorismo, mas...


:shame: EU NÃO SOU CHARLIE :shame:


Ainda vivemos num estado de direito. Se alguém se sente ofendido com alguma coisa tem meios legais para contestar essa eventual ofensa. Enfim, não vou entrar em mais detalhes relativamente ao que escreves porque nem vale a pena.
 
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Re: Tiroteio em Paris

por ricardmag » 14/1/2015 11:23

centropoly Escreveu:...comentários esses que espelham bem a mentalidade deficiente, retrograda e leiga de um povo de tal forma submisso ao poder cego de algumas elites, ao ponto de ficarem sem capacidade própria para raciocinar...


Estás em contraditório, falas em ofensa e respeito e depois dizes isto? A tua sorte é que ainda existe liberdade de expressão. Muitos podem se achar ofendidos e desrespeitados, achas que seria motivo para um atentado à tua casa?

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Re: Tiroteio em Paris

por atomez » 14/1/2015 3:15

centropoly Escreveu:... usar da liberdade de expressão, não significa ter o direito ou legitimidade para ofender e desrespeitar seja quem for, para tudo há limites e regras. Seja em que contexto for, quando não há limites nem regras, o caos instala-se, e os efeitos de um caos são imprevisíveis

Muito bem, uma posição muito sensata.

Mas há ali um pequeno problema que agradecia que me explicasse como se resolve.

Como é que se define objetivamente o que é uma ofensa ou um desrespeito?

Sublinho o objetivamente no sentido de algo que seja verificável igualmente por todos e igualmente compreensível por todos.

Como é que uma pessoa sabe ou pode saber o que é que para outra é uma ofensa?

Basta que o outro diga que certa coisa é uma ofensa? Só que isso é uma opinião pessoal, totalmente subjetiva, depende de cada um de nós. Aquilo que para uma pessoa é uma ofensa para outra pode ser hilariante e para muitas outras nem uma coisa nem outra. Além de que, como muito bem observou o Dr. House, as pessoas mentem. Como é que se pode verificar se realmente a pessoa fica ofendida ou se está só a dizer que fica ofendida com outra intenção qualquer?

Um dos nossos princípios civilizacionais é que todos nós seres humanos somos iguais perante a lei, portanto a lei tem que ser igual para todos e igualmente compreensível por todos. Como seria possível definir legalmente o que é uma ofensa?

E vendo bem, no meio de cerca de 7 biliões (ou milhares de milhões, como queiram) é muito provável que se encontre sempre alguém em algum lugar para quem algo seja uma ofensa. Quer dizer, nunca nada poderia ser dito porque potencialmente isso poderia ofender alguém! Ou seja, liberdade de expressão = zero.

Se ofendi alguém, prefiro pedir desculpa do que limitar a liberdade de expressão.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
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Re: Tiroteio em Paris

por centropoly » 14/1/2015 1:28

TODOS NÓS antes de emitir uma opinião acerca deste assunto, primeiro acho que devíamos responder às quatro perguntas seguintes que eu próprio vou responder antes de emitir a mina opinião:

1º Concorda com a liberdade de expressão? SIM concordo.
2º Concorda com o terrorismo? NÃO, não concordo.
3º Acha que o respeito deve estar presente nas nossas vidas? SIM, sempre, o respeito é IMPRESCINDÍVEL.
4º O acto de ofender é censurável? SIM, é.

O "terrorismo", no sentido lato da palavra, é condenável, penso que não há duvidas, mas para quem não sabe o que as palavras "liberdade", "respeito" e "ofender" querem exactamente dizer, aqui fica o seu significado:

LIBERDADE:
li•ber•da•de
(latim libertas, -atis)
substantivo feminino
1. Direito de proceder conforme nos pareça, contanto que esse direito não vá contra o direito de outrem.

RESPEITO:
res·pei·to
(latim respectus, -us, acção de olhar para trás, espectáculo, atenção)
substantivo masculino
1. Sentimento que nos impede de fazer ou dizer coisas desagradáveis a alguém.

OFENDER:
o·fen·der |ê| - Conjugar
(latim offendo, -dere)
verbo transitivo
1. Fazer mal a (outrem por actos ou palavras).
2. Magoar; injuriar, doestar; escandalizar.

Assim sendo, acho SIMPLESMENTE RIDÍCULOS alguns dos comentários que pude aqui ler quando defendem a liberdade de expressão usada pelo charlie hebdo no caso em concreto... comentários esses que espelham bem a mentalidade deficiente, retrograda e leiga de um povo de tal forma submisso ao poder cego de algumas elites, ao ponto de ficarem sem capacidade própria para raciocinar, ficando de tal forma bloqueados e impedidos de serem honestos para fazerem uma análise imparcial do verdadeiro problema, motivados ainda pelo VERGONHOSO movimento em massa de governantes e populações a favor das práticas extremistas de liberdade do charlie hebdo, que tanto ofendeu e desrespeitou deliberadamente um culto. A liberdade de expressão NÃO É ISSO, usar da liberdade de expressão, não significa ter o direito ou legitimidade para ofender e desrespeitar seja quem for, para tudo há limites e regras. Seja em que contexto for, quando não há limites nem regras, o caos instala-se, e os efeitos de um caos são imprevisíveis.

Um acto terrorista é sem duvida lamentável, mas tanto ou mais lamentável é quem se acha intocável e não tem o mínimo respeito pelos outros.

Termino dizendo que o problema deste assunto e de muitos outros pelo mundo fora devem-se à falta de respeito entre os homens, e depois claro, gera-se o efeito "bola de neve"...

Já agora e em jeito de "remate", deixo alguns dos muitos e velhos ditados populares para meditarem:

-"A tua liberdade termina onde a minha começa"
-"Muito riso, pouco siso"
-"Isto não é a República das bananas"
-"Com coisas sérias não se brinca"
-"À vontade não é à vontadinha"
-"Quando se declara a guerra, o Diabo alarga o Inferno"
-"Quando é de morte o mal, não há médico para curar tal"


Penso que me fiz entender,
Sou a favor da liberdade de expressão e contra o terrorismo, mas...


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Re: Tiroteio em Paris

por pmpcpinto » 13/1/2015 10:42

Provavelmente só há um pais do mundo com capacidade para fazer frente ao terrorismo, pois basicamente diz-lhes "Se atacares Israel, não tens onde te esconder", exemplo Operação Entebbe, Operação Ira de Deus ...., aliado a uns serviços secretos e forças militares do melhor que há.

Os EUA e a França começaram a perder esta guerra quando em 1983, fizeram o opostos em Beirute, ao sair do Libano, após o atentado do Hezbollah. Em 1993, o EUA voltaram a fazer o mesmo, ao sair da Somália após a batalha de Mogadiscio. Passando uma mensagem, se nos atacarem recuamos.

Recentemente, foram mexer em paises como o Iraque, Líbia, Síra, Egipto, que por muito que possam ser criticados, eram tampões ao alastramento de movimentos radicais.

Por exemplo, a Líbia de Kadafi era provavelmente a maior aliado da Europa, na luta contra os extremistas. Hoje, está fora de controlo.

Falta ao EUA e à Europa um rumo para ganhar esta guerra, que difcilmente terão, pois a politica externa dos EUA muda muito, consonte a "cor" da sua administração.


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