Re: EUR/USD

Euro atinge mínimo de quase nove anos abaixo de 1,20 dólares.
Nesta entrevista, o italiano Mario Draghi admitiu ainda que "o risco de não cumprirmos o nosso mandato de estabilidade de preços é hoje maior do que era há seis meses".
"As razões para vender o euro ficaram muito claras neste fim-de-semana: Draghi deu mais um passo para avançar para o ‘quantitative easing’ e aumentaram os receios sobre a situação política na Grécia", comentou à Bloomberg um economista do Westpac Banking, Sean Callow, assinalando que o euro "estava tão perto de quebrar a barreira dos 1,20 dólares que não são precisas mais notícias para motivar a forte queda da moeda".
Depois de ter valorizado 13% em 2014 face ao euro, a moeda norte-americana reforça assim o ganho. Num mundo a dois ritmos, em que os EUA lideram a recuperação e a Europa ainda luta para dar os primeiros passos rumo à retoma, a política monetária foi determinante para a evolução cambial. Enquanto o Banco Central Europeu colocou a sua taxa directora próxima de zero, em 0,05%, a Reserva Federal dos EUA está a preparar os mercados para a normalização das taxas de juro na maior economia do mundo.
É também esta perspectiva de subida de juros nos EUA que está a impulsionar o dólar, que no arranque da primeira sessão da semana está a ganhar terreno face a todas as 10 principais divisas mundiais.
Situação política na Grécia assusta
A contribuir para a debilidade do euro está também a situação política na Grécia, num fim-de-semana em que foi notícia a disponibilidade da Alemanha para o país do Sul da Europa abandonar o euro.
O parlamento grego anunciou na quarta-feira a sua dissolução e confirmou a realização a 25 de Janeiro de eleições legislativas antecipadas, para as quais o partido de esquerda radical Syriza surge como favorito nas sondagens.
As sondagens mais recentes, citadas pela Reuters, dão vantagem ao Syriza com 30,4% contra os 27,3% do partido Nova Democracia, de Samaras. A sondagem é da Rass e foi realizada para o jornal Eleftheros Typos, tendo sido conduzida a 29 e 30 de Dezembro, já depois de se saber que iria haver eleições antecipadas.
A edição online da revista Spiegel noticiou este fim-de-semana que Angela Merkel e o seu ministro das Finanças, Wolfgang Schäuble, mudaram de opinião e agora "consideram sustentável uma saída do país da moeda única, devido a progressos feitos pela zona euro desde o auge da crise, em 2012".
Georg Streiter, porta-voz do Governo germânico, disse este domingo à France Presse que a Alemanha está confiante de que a Grécia vai honrar os seus compromissos com o programa de resgate da União Europeia (UE). "A Grécia cumpriu as suas obrigações no passado. O Governo assume que a Grécia vai continuar a cumprir os seus compromissos contratuais" com os seus credores, afirmou.
Obs:
Bom dia, alguém têm um graficozinho actualizado com os suporte e resistências para este par cambial?... Obrigado.
No médio prazo numa entrevista que vi uma vez ao eur/usd por parte do Luís Corrêa Tavares este apontava para a paridade num prazo 2 anos...
Cumprimentos!
Nesta entrevista, o italiano Mario Draghi admitiu ainda que "o risco de não cumprirmos o nosso mandato de estabilidade de preços é hoje maior do que era há seis meses".
"As razões para vender o euro ficaram muito claras neste fim-de-semana: Draghi deu mais um passo para avançar para o ‘quantitative easing’ e aumentaram os receios sobre a situação política na Grécia", comentou à Bloomberg um economista do Westpac Banking, Sean Callow, assinalando que o euro "estava tão perto de quebrar a barreira dos 1,20 dólares que não são precisas mais notícias para motivar a forte queda da moeda".
Depois de ter valorizado 13% em 2014 face ao euro, a moeda norte-americana reforça assim o ganho. Num mundo a dois ritmos, em que os EUA lideram a recuperação e a Europa ainda luta para dar os primeiros passos rumo à retoma, a política monetária foi determinante para a evolução cambial. Enquanto o Banco Central Europeu colocou a sua taxa directora próxima de zero, em 0,05%, a Reserva Federal dos EUA está a preparar os mercados para a normalização das taxas de juro na maior economia do mundo.
É também esta perspectiva de subida de juros nos EUA que está a impulsionar o dólar, que no arranque da primeira sessão da semana está a ganhar terreno face a todas as 10 principais divisas mundiais.
Situação política na Grécia assusta
A contribuir para a debilidade do euro está também a situação política na Grécia, num fim-de-semana em que foi notícia a disponibilidade da Alemanha para o país do Sul da Europa abandonar o euro.
O parlamento grego anunciou na quarta-feira a sua dissolução e confirmou a realização a 25 de Janeiro de eleições legislativas antecipadas, para as quais o partido de esquerda radical Syriza surge como favorito nas sondagens.
As sondagens mais recentes, citadas pela Reuters, dão vantagem ao Syriza com 30,4% contra os 27,3% do partido Nova Democracia, de Samaras. A sondagem é da Rass e foi realizada para o jornal Eleftheros Typos, tendo sido conduzida a 29 e 30 de Dezembro, já depois de se saber que iria haver eleições antecipadas.
A edição online da revista Spiegel noticiou este fim-de-semana que Angela Merkel e o seu ministro das Finanças, Wolfgang Schäuble, mudaram de opinião e agora "consideram sustentável uma saída do país da moeda única, devido a progressos feitos pela zona euro desde o auge da crise, em 2012".
Georg Streiter, porta-voz do Governo germânico, disse este domingo à France Presse que a Alemanha está confiante de que a Grécia vai honrar os seus compromissos com o programa de resgate da União Europeia (UE). "A Grécia cumpriu as suas obrigações no passado. O Governo assume que a Grécia vai continuar a cumprir os seus compromissos contratuais" com os seus credores, afirmou.
Obs:
Bom dia, alguém têm um graficozinho actualizado com os suporte e resistências para este par cambial?... Obrigado.
No médio prazo numa entrevista que vi uma vez ao eur/usd por parte do Luís Corrêa Tavares este apontava para a paridade num prazo 2 anos...
Cumprimentos!